segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

DEPOIS DE 10 ANOS ASSISTO A UM CONCURSO DE SALTOS NO BRASIL.

DEPOIS DE 10 ANOS ASSISTO A UM CONCURSO DE SALTOS NO BRASIL. Foi com grande alegria que revi alguns amigos, todos os cumprimentos foram muito bem recebidos. Duas alegrias foram de grande importância. A primeira rever uma das melhores pistas de grama do mundo, com certeza a melhor das Américas, a pista que deveria ter o nome de Cel. Renyldo Ferreira (não me recordo se já recebeu este nome). Ela estava linda na Sexta feira, suas cores do verão fazem dela um deleite para todos aqueles que gostam de belas imagens. O segunda satisfação a qual guardei para mim e pela primeira vez falo dela é ter visto em pista diversos filhos do garanhão Diapason de Gaves. De certo este é o melhor garanhão já importado para nosso país da raça Anglo Árabe. Tenho a certeza que poucos sabem a história deste. Ele foi escolhido na França por um criador da região de Leme SP, para o qual trabalhava na oportunidade com a minha ajuda. Este chegou ao Brasil faz aproximadamente 15 anos, depois de longa espera na França. Chegou com os quatro cascos podres, como tivesse vivido num chiqueiro antes do embarque. Quando desceu do caminhão, não era um cavalo, era uma coisa magra, grande, mas com ângulos absolutamente brilhantes e um conjunto de formas dos melhores. Intratável, mordedor, dava coices na sombra, etc. As pessoas que ali trabalhavam, pouca ou nenhuma experiência tinham com cavalos de grande porte, o que fez sobrar para mim o primeiro contato com a fera. No segundo dia, o soltamos num piquete de gado nelore, o qual tinha uma cerca de dois metros de altura. Foi soltar, esperar dois minutos e vê-lo saltar praticamente ao trote e disparar, todo dolorido devido aos cascos podres ao encontro do piquete das éguas. Ali reparei que tratava-se de um individuo diferenciado. Logo depois foi vendido para o Haras Transwaal e voltei a vê-lo num leilão deste Haras no Parque da Água Branca SP, saltando em liberdade. Foi a última vez que o vi, nem sei se ainda está vivo. Hoje anos depois, tenho a certeza que ele era o caminho, tinha o “turbo”, tinha uma finura em sua pele que refletia na sua refrigeração muscular e um enorme potencial de movimentação nas três fases do Salto. Enfim um belo garanhão. Outra grande alegria foi ver os “forever Young” Vitor Alves Teixeira e Caio Sergio José de Carvalho saltando, mais o Caio, com um belo cavalo tordilho "importado" do Haras Cooper. Já Teixeira e seu jeito particular de montar, está inalterável. Ambos têm uma história única, mas minha memória não pode deixar de lembrar de um lugar aonde foram produzidos grandes cavaleiros, o HORSE CENTER do amigo Marcelo Malzoni. Como São Paulo precisa de um lugar igual a aquele, um lugar aonde o “povo” possa entrar sem constrangimentos numa competição eqüestre, numa localização privilegiada. Se posso fazer uma critica, ela recai na questão que os dirigentes do Hipismo paulista fazem em não “popularizar os eventos eqüestres”, propondo indiretamente a manutenção da elite eqüestre em seus refúgios seguros, as duas Hípicas da Cidade de São Paulo. A situação agrava-se, quando a entrada é livre e cobra-se R$15.00 reais para estacionar o automóvel, piora ainda mais quando as pessoas não podem entrar livremente pelas portas que dão acesso ao concurso, no caso a entrada da Rua Vitorino de Freitas, entrada da Hípica Santo Amaro alternativa para quem usa transportes públicos. No meu caso especifico, o taxi o qual usei deixou-me nesta portaria e fui proibido de entrar pelo chefe de segurança do CHSA, tendo de dar uma volta de quase um km. a pé até a portaria da Visconde de Taunay. Chegando a esta portaria procurei o “chefe” da segurança, um tal de “Beto”. Como eu haviam ali várias pessoas e disseram-me para pagar a senha para reclamação. Entre os reclamantes tinha o Dr. Renato Macedo, responsável pela OVERMED, empresa contratada pelo concurso, o qual reclamou de maus tratos por parte da segurança deste Clube tradicional. Sobre o concurso, fora raros conjuntos de beleza, o “Show” ficou deficitário. O som do concurso realmente não funcionava e mal entendia-se os nomes dos conjuntos na pista de grama (uma pena pois tinha o melhor Speaker do país ao microfone), quando estes eram anunciados. Uma falta grave e gritante. Acostumado a concursos internacionais mundo a fora, sei da importância no “Show” de boa transmissão das informações para o publico e por outro lado como entretenimento deste, com uma programação musical de bom gosto e plugada com o cavalo, criando-se o clima. Entendo que todos os jornalistas existentes “mamam” da teta da CHB ou FPH, ser independente torna-se certamente um alvo e sendo alvo é indesejado e de certo receberá retaliações, mesmo que as intenções sejam o melhor para o “Show Jumping” e em conseqüência para o espetáculo, tendo como resultado final mais publico e conseqüentemente favorecer a industria do cavalo diretamente e os inexistentes patrocinadores num país aonde tudo está bombando, até Campeonato de Pinbolim. A proposta racional é o exemplo que tive semana passada em Wellington FL. Vc pára o seu automóvel, logo passa um carrinho elétrico e leva-o ao evento. Quando vc chega na entrada do Concurso duas recepcionistas te dão gentilmente toda a programação do dia de forma simpática e atenciosa, ainda brincam com vc, perguntam de que país vc é, etc. Substituir os seguranças brutalizados do CHSA por recepcionistas do Concurso, já daria uma nova cara e demonstraria que existe uma preocupação em receber os visitantes da melhor forma possível(no entender dos sócios nós somos os invasores!!), além de ser elegante como a elite assim pretende ser. O Outro problema gritante, que ressalta aos olhos de qualquer um, com o mínimo de cultura eqüestre é a mediocre equitação praticada em todas as categorias, agravando-se nas menores, fora raras exceções, pela falta de culto ao “estilo”. Eu, no meu caso gosto de beleza, de conjuntos montando com classe, seja em que série eles estiverem, faz parte da Educação e Cultura Eqüestre preservar o belo e induzir este gosto aos mais novos, não só em suas vestimentas, quase sempre Pikeur, mas a todos os detalhes que envolvem um esporte nobre. A ausência dela danifica a estética e de certo coloca em risco os novos participantes, os quais visam apenas os resultados, (num claro engano,que começa nas boleteiras) tendo ausente por completo a palavra conjunto, tratando os cavalos como bicicletas se tratassem, instrumentos de acesso à “fotografia” e de prazer egocentrico. Não teremos um esporte com acesso à mídia, tendo sempre na nossa sombra o ranço de um passado recente, aonde um Presidente da Republica afirmou preferir o cheiro do cavalo ao cheiro do povo. Libertar-se das elites, assim como da burguesia e seus redutos seguros é “sinequanon” para que todos tomem gosto pelo belo, pois se ele é para mim, certamente será para outros tantos, nesta cidade, neste país. O Brasil mudou e a burguesia equestre nacional, aquela que é passada de pai para filhos, a qual é visível nas pistas, inclusive nos “estilos” de cada nome, terá de entender de uma vez por todas, que o mercado é infinito e que restringindo um esporte caro por natureza, como é executado nos dias de hoje é um grande erro estratégico, mesmo para estas famílias dominantes. O grande exemplo disso é um dos maiores concursos do mundo ter deixado a cidade de São Paulo e ter-se transferido para a Cidade maravilhosa, sendo que o esporte eqüestre em São Paulo, tem quatro vezes mais praticantes e um publico efetivo e cativo mais numeroso, o que de certo beneficiaria os patrocinadores do evento. Como explicar isso em seus detalhes de certo seria uma ótima reportagem. Na minha ótica, deve-se a esta elite, os sócios das sociedades hípicas paulistas, redutos de poderosos que constroem e destroem coisas belas. A educação continua sendo a chave de toda esta história, vencer as barreiras da informação restrita e popularizá-la, torna-se a grande fronteira, a ponte entre o passado e o futuro num país de características socialista, com um crescimento agrário sustentável dos maiores do mundo, tornando o cavalo um ícone desta sustentabilidade e do elo entre o homem e a natureza e porque não das próprias relações entre o homem e outros seres vivos, com estética, estilo, beleza, refinamento, cultura e esportividade com representação mundial, num culto permanente ao conhecimento. É neste conhecimento que poderemos tatuar para a vida toda amazonas e cavaleiros, fazendo com que estes, mesmo depois de deixar as suas atividades esportivas, mantenham-se junto do esporte, como espectadores. Verificamos uma renovação grande, mas ao mesmo tempo não verificamos uma manutenção deste publico ou cavaleiros no decorrer dos anos. Outro aspecto de grande visibilidade é o enorme percentual de cavalos importados, nas séries de maior altura de chamada, beirando cerca de 70% das inscrições. Esta sem duvida é a grande diferença da década passada. A reflexão nos leva a imaginar o quanto deve ser cruel criar cavalos de Salto de Obstáculos no Brasil, diante deste desequilíbrio imenso entre exportações e importações, diante das centenas de cavalos que chegam a nosso país todos os meses. Restrições a estas importações terão de ser impostas de imediato, como aliás eram executadas no passado e muito bem. Minha preocupação não são os milionários que criam cavalos no Brasil, mas sim os 900 mil empregos diretos e mais de 1.200 mil empregos indiretos provenientes desta industria do agro-negócio. O Ministério da Agricultura do Brasil e Receita federal terá de restringir estas importações, as quais facilmente poderão ser rastreadas e controladas, através da obrigatoriedade do uso de chip de identificação obrigatório (não existirá a mínima chance de gato passar por lebre), limitando aos aeroportos do Galeão RJ e Viracopos SP a entrada de cavalos no país, fora de nossas fronteiras terrestres ou marítimas. No momento temos dois problemas, a entrada exagerada de cavalos importados e os “jogos de cambio” provenientes deste negócio aonde ninguém pode dar um valor exato, mas de certo poderemos dar um valor aproximado e desta forma tornar esta atividade um “caso de policia”. Esta abordagem unindo a Receita Federal do Brasil e as restrições alfandegárias de certo daria uma ótima estratégia na preservação do mercado nacional brasileiro de cavalos de esporte. Alguns entendidos já afirmam existir no circuito nacional de Saltos de Obstáculos mais de cinco cavalos que superam o valor de um milhão de euros cada um. Será que estes cavalos entraram no país por este valor, o qual foi pago no estrangeiro?Será que este valor foi declarado e pago o imposto obrigatório como define a lei brasileira? Tudo isto é de fácil rastreamento, falta apenas uma vontade política para a sua execução. De certo seria um escândalo muito superior à da Daslu, com nomes de peso nacional envolvidos na maracutaia. Existe uma lei e ela terá de ser praticada, cabe cobrar isso das agencias da Receita Federal e seguir estes cavalos importados e dar o flagrante. Cavalos de 1.20m. vale de 30 a 50 mil euros, 130m. a 1.40m. vale de 100 a 150 mil euros, de 1.40m. a 1.50m. de 150 a 250 mil euros e acima de 1.50 meio milhão de euros ou mais. O importador terá de pagar 60% do preço do cavalo de imposto sobre a importação, todos os cavalos são chipados, basta ir numa secretaria de concurso e pagar estes números de chip no passaporte de restrito animal/ais e fazer-se a avaliação destes perante a prova a qual está inscrito. Não bateu com o valor da importação, abre-se uma sindicância e limita o importador de novas importações até ter-se um resultado através de verificações documentais na receita federal, só o bafafa já traria resultados enormes. Para isso, temos de ter pessoas que entendam de cavalos e do comércio destes nos quadros dos agentes da Receita Federal, que saibam das entrelinhas. Tendo os documentos de importação, tendo o tipo de prova, tendo a confirmação do chip, basta fazer-se as averiguações cabíveis, simples não? Assim acabamos com esta história a qual danifica a criação nacional, taxando as importações. Este imposto recolhido, o qual de certo será muito dinheiro, poderá servir para um programa de ensino de cavaleiros e cavalos produzidos no Brasil e sua divulgação nos mercados mundiais, assim como ajudar os concursos nacionais como patrocinador através do Banco do Brasil diretamente à CBH (de certo seria lindo!!inacreditável). Isso sim, estaríamos lidando com um país evoluído e democrático, preocupado com o esporte. Em contrapartida temos a grande deficiência de escolas de equitação ou mesmo Escolas de Formação de Profissionais para produzirem estes cavalos. Os europeus estão a anos luz na nossa frente (só a Suécia tem 157 Escolas de Formação de cavaleiros). Esta é outra questão a ser debatida no seio da CBH, Federações, Criadores e cavaleiros. Por fim, temos o “Show Jumping” que alguns afirmam ter-se beneficiado com a inclusão dos “importados”. Pura balela, história para boi dormir, uma afirmação mentirosa historicamente. Ela é produzida para enganar e defender os interesses de uma pequena minoria formadora de opinião (quase todos cavaleiros) os quais não estão nem ai com a criação de cavalos de esporte do Brasil, também culpa dos criadores históricamente. Aqueles que não conhecem a potencialidade de nosso solo, nossos técnicos e a capacidade de nossa produção, não tem o conhecimento especifico requerido. Hoje com a grande quantidade e qualidade de informação, só erra na genética quem quer, devido a existir diversas fontes de consulta de livre acesso e profissionais comprometidos com a criação nacional de cavalos de esporte para assessorar. Vamos esperar a próxima etapa do circuito e lá estarei novamente, filmando e produzindo um texto ilustrativo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

TORNEIO DE VERÃO 2010 – 10 ANOS DEPOIS.

Fazia 10 anos que não dirigia-me à Hípica Santo Amaro para ver um torneio de verão, depois de ter participado das primeiras edições deste famoso concurso de São Paulo. Tudo parecia igual numa primeira impressão, apenas os cabelos brancos e os jurássicos estavam diferente.
Logo encontrei um amigo de longa data, inclusive meu advogado no passado e com ele fiquei por tratar-se de alguém que poderia tecer comentário sem preocupar-me com o que ele pensaria sobre os mesmo, acabamos dando boas risadas e nos colocamos uptoday com as informações dos bastidores.
Fui na hípica a convite do amigo e bom cavaleiro, Yuri Mansur para ver o inúmeros cavalos de sua propriedade saltando naquela competição a qual vim saber depois que é o Pré-Verão, mas tudo bem, pistas são pistas e performances são performances.
Legal que o dia começou em casa mesmo com a Gran Prix TV, uma iniciativa da FPH a qual gostei bastante, algo de vanguarda com a preocupação de popularizar o esporte e ir ao encontro de quem gosta de cavalos e competições eqüestres.
Quando lá cheguei, estava correndo na pista de areia uma prova de um metro, a qual durou 4 horas e meia e na grama proprietários amadores prova nº 18, tabela A, 1.30m. 10 anos depois nada mudou, os cavaleiros em sua grande maioria eram os mesmos e fora raras exceções como a da Ana Elisa Aguiar, a equitação havia regredido. Nesta prova gostei bastante da montada da Amazona, segura, limpa, num ritmo muito atraente, mesmo apresentando-se como atleta acima do peso, mas o hipismo além de ser um esporte cada vez mais feminino, não olha muito para a balança. O Tordilho SL Stylos Império Egípcio foi disparado o melhor conjunto, diria até clássico, já que conheço Ana Eliza desde sua juventude, dos tempos de “So Suiter” e o fantástico My Way (talvez o melhor PSI da história nas últimas duas décadas). Como torcedor e apreciador do esporte e da boa equitação, Ana Elisa impressionou-me por sua “leveza” a cavalo. Já Stylos, criação do saudoso amigo Roberto Souza Leão, o mais excêntrico criador Brasileiro de cavalos de esporte de todos os tempos, que DEUS o tenha em boas mãos, é um cavalo com uma ótima movimentação, fácil condução e “pata”, inclusive para alturas maiores.
Entre uma prova e outra, sentei na arquibancada de madeira da pista de areia, um lugar estranho e muito abafado com um pano verde ridículo a menos de dois metros de minha cabeça, algo de muito mal gosto. Falando em mal gosto a cerquinha do restaurante da hípica tirou a beleza do mezanino, mas as explicações dadas é que muitos ali bebiam e depois saim andando sem pagar, principalmente nos dias de prova. Enfim espero que seja uma cerca removível, pois de certo estragou muito aquele local.
Voltando aos cavalos, mais precisamente à pista de areia, tive a oportunidade de ver os mini mirins em pista. UMA VERDADEIRA AGONIA!! Aqui entre nós, um dos motivos de ter deixado a modalidade de Saltos foi a morte de 3 crianças na minha frente no decorrer destes 35 anos. Devido a este trauma, meu inconsciente em 40 min. que ali fiquei disparou 4 vezes e minha pulsação veio na boca, ficando com o gosto de DMSO na língua, um horror. Realmente não consigo mais conviver com este tipo de situação e para pagar os meus pecados, estou com um filho que ama cavalos em casa, quanto mais o ordeno jogar tennis, mais ele quer montar a cavalos. De certo farei da forma certa, não da forma que ali observei, um choque cultural com a beleza do esporte e a vida. Achei tudo uma tremenda temeridade, com professores inconseqüentes e pais lunáticos.
Para quem chegou a semana passada de Welington FL, este choque cultural eqüestre é marcante, principalmente quando vc sabe que existe outro caminho, muito mais seguro e bem mais técnico, com pôneis e Hunter seat, realmente a grande revolução histórica da equitação de obstáculos norte americana a qual tive a grande satisfação de ver surgir há mais de 3 décadas atrás. O que vimos na formação de nossos futuros cavaleiros é um massacre de jovens, os quais poucos chegarão a algum lugar na escala de crescimento e desenvolvimento eqüestre. Enfim...!! com os dirigentes atuais, o que poderíamos esperar?
Às 14 horas chegou a hora de ver a prova a qual me fez dirigir por uma hora para chegar na CHSA, com uma breve passagem para ver a Felicia Garcia a qual havia nascido um dia antes na maternidade São Luiz. Prova nº19 uma tabela A com desempate de nome Mini Grande Prémio.Uma das coisas que gosto nos concursos é a voz do meu amigo Monzon nos microfones, bem especial.
O meu amigo Yuri prometeu-me ganhar a prova em minha homenagem (mas isso não veio a concretizar-se). Vi atentamente todos os conjuntos, rodeado de dois amigos, aonde intercalávamos conversas “picantes” sobre tudo e todos, além de alguns temas da política eqüestre nacional.Tive a satisfação de ver na Internet agora enquanto escrevia que dois cavalos de sua propriedade classifiram no desempate o qual não assisti.
Dois cavalos impressionaram e alguns cavaleiros também. Para começar gostei muito da amazona carioca, filha do amigo Alegria Simões e da clássica amazona brasileira Lucia Faria, Carolina de Faria Alegria Simões, a qual montou o cavalo QH Ratina Z (estou meio confuso agora, pois a Ratina Z que conheço a vi ao vivo em Atlanta 96, a qual morreu recentemente no México. Enfim, não tive uma boa impressão de sua montada, além da boa performance de sua amazona. Não a conhecia em pista e gostei bastante.
Outro cavalo o qual gostei muito foi o QH Clinten Z com Yuri Mansur. O cavaleiro impôs um ritmo forte e o cavalo correspondeu com saltos volumosos de grande categoria, transpondo todas as dificuldades com bastante facilidade. Deu um desvio numa linha, desvio este devido a um problema de traçado, um salto forte numa paralela seguida de seis lances, aonde o cavaleiro puxou para sete e acredito devido à embocadura ter tido uma ação forte demais, perdendo a impulsão para seguir a diante, mas isso acontece e não tirou o brilho do cavalo. Fazia uns 8 anos que não via o Yuri em pista e gostei de sua precisão e ritmo.
Já o melhor cavalo da competição disparado, o único que eu compraria de olhos fechados foi QH Caro De Laubry Z sob a sela de André de Miranda. Um castanho de muita pata, de ótima coluna e bela movimentação. Agora vendo o desempate na Grand Prix TV - http://www.horseshowbrasil.com.br/video/228/mini-gp-torneio-de-verão-desempate-com-vitória-de-andrea-muniz, fiquei mais impressionado ainda.
Vi a primeira passagem e nem fiquei para o desempate, depois de 10 anos, já estava com overdose de cavalos saltando e nem mesmo observando estava no final dos 60 conjuntos. Como primeira experiência depois de 10 anos, estava ótimo.
Outro motivo que me levou à CHSA foi entender o que acontece no mercado de cavalos de salto no Brasil, o conflito entre os importados e os BH, para que possa solidificar a minha idéia e quem sabe um dia escrever com artigo com bases reais. Cresceu também uma grande vontade de dar vozes aos cavaleiros. São estes que terão de tomar do poder no meu entender na CBH e na FPH e a partir daí o Brasil inteiro. Depor os atuais dirigentes, os ditos “cartolas” é uma necessidade absoluta, pessoas as quais nunca vi a cavalo, nem mesmo tém algum histórico com o cavalo relevante.
Numa breve analise, o que sinto no momento é o seguinte; os cavaleiros que se rebelam contra o sistema, são postos de lado e são cortados de seleções nacionais. Diante desta realidade de retaliações objetivas estes se calam. Criar esta voz e “sinequanon” para a tomada do poder por parte daqueles que fazem o “show”. Como toda a classe desunida, a função dos adversários é que permaneça assim e desta forma a torna de maior controle.
Outro detalhe reparei na analise da ordem de entrada. 32 cavalos são importados e 28 cavalos são BH ou linhagens nacionais, tipo MC ou SL.
Este desajuste de percentuais significa definitivamente um grande problema para a comercialização dos cavalos de salto produzidos no Brasil e de certo um atrofiamento desta atividade agropastoril nacional. Como defensor do Cavalo Nacional, seja ele PSL ou de esporte, algo precisa ser revisto e com bastante urgência. O que reparei na minha breve incursão é a total falta de cuidado por parte dos criadores nas questões sanitárias de seus produtos, mais precisamente a piroplasmose. Este cuidado primário terá de ser efetivado e com urgência absoluta.
Outro problema, o qual está claro em todas as categorias que observei é a não tão boa equitação aplicada. Quase todos montando “A LA DALTINHO”, com cavalos com ausência de beleza, muitas vezes devido a ginetiarem seus cavalos sem a minima preocupação com o estilo e com a movimentação do cavalo sobre o salto, interessando apenas o resultado de que forma seja. Eu como expectador, busco beleza e arrojo, aonde incontrei nas duas pistas do André Miranda.
Para terminar o meu dia feliz, vi pela primeira vez ao vivo a Aida, uma baiana muito especial, linda demais, montando o seu tordilho. Cena muito engraçada e certamente prazeirosa. Reparei depois de tantos anos abservando o "movimentos dos barcos" que não existe lugar melhor para mulheres bonitas e especiais que no meio hipico. A supremacia masculina é maior.

Entrevista Neco Pessoa

OS PISOS da HÍPICA

Temos hoje a “José de Verda “ e o “ Eloy Menezes” com o piso Tubin & Clèment, aprovados pelos cavaleiros e amazonas que saltaram no Athina e, também, por todos que os têm usado até hoje. Mas a antiga e boa receita da “areia de fundo de rio lavada” talvez acrescida de um ou outro material novo, me parece a mais indicada e econômica.

O QUE FALTA É PREPARAÇÃO!

Como é essa sua relação de vir de vez em quando ao Brasil? Sempre fiz e gostei de fazer clinicas. Fiz bastante aqui no Brasil, no passado, mas atualmente não vinha fazendo muito por falta de ter uma pessoa que organizasse, fazendo os contatos, o local e tudo mais. Agora venho tendo uma relação muito grande com o Sergio Stock, que tem ido montar conosco na Europa e se interessou em desenvolver isso. Como faço muitas clinicas por ano nos Estados Unidos e Europa, vir ao Brasil foi uma coisa boa, porque aqui revejo meus amigos, é a minha língua e posso passar experiência e esse ensinamento àqueles que querem.

Por que a opção de morar na Europa? Hoje em dia, a equitação no Brasil, digamos profissional, está bem evoluída e tem uma atividade bastante grande. Mas 40 anos atrás não tinha nada. O esporte era diletante. Aqui no clube (Hípica Santo Amaro) tinha meia dúzia de cavaleiros, outros poucos na Hípica Paulista, na do Rio de Janeiro etc. Nos anos 60, não se podia permitir viver dos cavalos. Aliás, o profissional não tinha acesso ao clube. O cavaleiro profissional nem sequer tinha acesso às instalações sociais do clube. Então você vê que era impeditivo. Hoje não, esse conceito terminou com os jogos olímpicos lá nos anos 80; hoje é mais profissional.

Podemos apontar que a falta preparo do cavalo no Brasil é o principal obstáculos? Sim, nós temos, bastantes, mas os cavalos que nós expomos no País não estão no nível ainda dos grandes cavalos mundiais. Não há duvida nenhuma, não tem ninguém que discute isso.


Qual a sua avaliação do cavalo Brasileiro de Hipismo, por exemplo? Temos uma criação que estáregular, de boa qualidade. São cavalos de uma origem, mesmo sem serem a top internacional. Mas está faltando alguma coisa na preparação dos cavalos. Tem algum caminho que não está funcionando bem, porque há muitos cavalos nascido aquí que foram para o estrangeiro e se desenvolveram; os cavalos que ficam não se desenvolvem. Tem cavalos que foram para Colômbia, Venezuela, México, Europa e se saíram bastante bem. Agora todas as nossas equipes não são compostas por nenhum cavalo nascido, criado e treinado aqui.

Poderia apontar um problema, aqui no Brasil, na questão da preparação dos cavalos? De forma geral, é um pouco a aceleração, muito apurado o desenvolvimento do cavalo. Há muita competição e isso submete o cavalo a um esforço prematuro.

Pelo que o senhor diz, os cavalos estão entrando em competições muito precocemente, sem antes ter uma experiência. Isso é um problema do Brasil? Não tanto a competição, mas treinamento excessivo para o cavalo. O cavalo de cinco, seis anos, basta ele treinar pela altura que ele compete, 1m20, 1m30, mas aqui vejo as pessoas puxando os cavalos demais. Isso é uma observação geral e todo mundo concorda com isso. Agora cada um faz com o seu cavalo que quer. Não posso proibir de treinar o seu cavalo demais, não podemos.


Falta então, de forma geral, treinadores qualificados no pais? Eu diria isso. Todo mundo diz isso, é um fato reconhecido, mas ninguém superou ainda essa barreira. O que se poderia fazer eu não sei. Proibir o cavalo de saltar muito, proibir o cavalo de saltar alto? Não sei, porque, afinal cada um age com o seu cavalo da forma que quer. Mas é uma pena, porque seguramente está se perdendo muitos cavalos.

O senhor também já criticou a falta de qualificação na formação de professores? Bom, aqui no Brasil todo mundo dá aula. Tem mais professores do que alunos. Como resolver isso? Os responsáveis têm que sentar em torno de uma mesa, confirmar esse diagnóstico e tomar uma iniciativa. Nós não temos nenhum professor que tenha uma formação, uma experiência. Não sei, eu não conheço todos os professores daqui, mas se perguntar: aprendeu com quem? Com ninguém! De onde veio? Do Mato Grosso, da selva ...... Ah, senhor é índio? Não, professor de equitação. Muito bem (risos). Na Europa, tem escola para isso. Tinha que ter mínimo um critério, da pessoa apresentar um currículo. Mas aqui não precisa nada disso.

Quer dizer que qualquer uma pode dar aula? Sim, e digo isso mesmo para as crianças, que é ainda mais perigoso. Temos visto no passado casos de acidentes fatais com crianças, porque falta prudência, falta escola.

O senhor foi formado na escola dos militares. Faz falta isso hoje? Faz, claro! Há 50 anos dizia que equitação praticada aqui era, em geral, melhor do que hoje em dia. Para cinco cavaleiros daquela época, hoje existem 500. O numero cresceu muito. Entretanto, entre os anos 50 e 60, nós fomos para Europa e tivemos resultados internacionais com cavalos nascidos e criados aqui, o que não acontece hoje. Os cavalos nascidos e criados no Brasil, se vão para Europa não conseguem resultado nenhum. Nos anos 50, o General Eloy, o Coronel Renildo, foram 4º lugar na Olimpíada; ganhamos a Copa da Nações com quatro cavalos brasileiros nascidos, criados e treinados aqui. Hoje em dia isso poderá acontecer porque temos todos cavaleiros criados e formados na Europa, com cavalos europeus também formados na Europa.

A Europa evolui ou nós que regredimos? Creio que os dois.


A questão econômica não é uma grande dificuldade para os cavaleiros se manterem aqui? A baixa premiação, por exemplo? Ok! A baixa premiação é sempre a mesma. Na Europa as pessoas também reclamam da baixa premiação; a premiação pode ser sempre maior. Agora, a premiação maior ajudaria no treinamento dos cavalos também? O que iria modificar? Ao contrario, iria prejudicar, porque iriam forçar os cavalos mais ainda. Não acho que isso é explicação, não. A baixa premiação é lamentável sobre todos os aspectos, mas ela não ia fazer o nível dos cavalos aqui aumentar.

O que falta é conhecimento técnicos? O que falta é preparar mais os cavalos e não forçá-los tanto.

É uma questão cultural? No fim do ano passado pessoas daqui mesmo reclamaram. O Carlos Johannpeter escreveu um artigo criticando a maneira de preparação dos cavalos para os campeonatos de cavalo jovem. É uma coisa notória, não sou eu quem está dizendo; minha participação apenas é uma a mais.

Essa dificuldade em preparar os cavalos é particularmente nos cavalos de Salto e hipismo ou em outras modalidades também? Não posso dar muita opinião nas outras modalidades, mas no salto, sim. Agora, no Concurso Completo nosso cavalo ainda está muito fraco. É uma modalidade na qual o ensinamento é mais importante que o Salto, e daí eles sofrem demais e vão muito mal. Vimos nas ultimas quatro olimpíadas as mesmas coisas: saem em últimos lugar no adestramento, fazem zero falta na prova de salto, mas é muito tarde e não conseguem recuperar mais.


Quer dizer que precisamos melhorar no adestramento? Vamos citar um exemplo: eu não tive a opção de levar muitos cavalos para a Europa, mas levei um potro daqui de dois anos e meio, filho do Baloubet, nascido aqui. Ele está agora com seis para sete anos e é um dos cavalos mais proeminentes que existem lá. Se estivesse aqui já estaria competindo, Lá está se adestrando, se formando fisicamente e se tornando um atleta. Se estivesse aqui acredito que já tivesse feito 50 provas e não teria chance. Acho que ele vai ser um cavalo do nível do Baloubet. Mas isso leva tempo. Rodrigo o montou uma vez no ano passado. Agora está sendo montado por jovens cavaleiros que trabalham comigo, feito provas da direita, esquerda, até atingir a idade de sete/oito anos.

Essa ansiedade se faz pela necessidade de se fazer os investimento virar lucro? É falta de cultura. É falta de as pessoas sentirem que isso faz mal aos cavalos. Estão fazendo uma coisa que está prejudicando a eles mesmos e aos cavalos. Os juízes dizem a mesma coisa, mas ninguém toma as providências que devem ser tomadas.

Como deve ocorrer a integração entre cavalos e cavaleiros? A integração deve ser feita entre os quatro e oito anos e de forma tranqüila, deixando o cavalo se formar por ele mesmo, e não forçá-lo à atingir níveis, não existe isso. Vamos transportar para outro meio. Se você pegar um juvenil de 14 anos, medicá-lo para ganhar musculatura e empurrá-lo para a divisão superior, vai arrebentar o atleta. O mesmo exemplo para qualquer outro esporte. Agora, em qualquer outro esporte, essa formação é feita por técnicos e aqui são feitas pelo dono do cavalo, ou pelo cavaleiro do cavalo.

Como for a sua formação? Quando iniciei, para começo de conversa, tínhamos muito respeito pelo instrutor e pelo seu superior, coisa que não existe mais hoje. Depois fui para a Europa. Hoje crio cavalos. Um dos melhores cavalos que o Rodrigo tem nasceu na nossa casa; hoje tenho cerca de 10 cavalos criados em casa.


Percebemos na sua clinica que o senhor enfatiza muito condução. Nota-se, também, que a grande dificuldade não é saltar, mas conduzir o cavalo... É um esporte que são dois, um animal vivo entre as pernas e um cavaleiro. Um tem que comandar o outro; o cavaleiro tem que comandar o cavalo, então, para isso, tem que se acreditar nisso e trabalhar esse ponto para desenvolver essa parte. É a parte, digamos, menos agradável do esporte que é esse plano de preparação, mas extremamente importante. Aqui as pessoas só gostam de saltar. Você olha para os picadeiros e estão todos vazios, porque não tem assistência. Chega aqui, aqui a pista cheia de gente saltando.

Como avalia o desempenho dos cavalos Lusitanos no Adestramento das Olimpíadas? Acho um grande esforço dos criadores. Eles criam por uma grande paixão a esse tipo de cavalo, mas é uma disciplina na qual estão longe de chegar a emparelhar com os cavalos holandeses e alemães. Isso vai ser uma missão muito dura.

Para finalizar, qual a grande lição que o senhor aprendeu desse convívio com os cavalos durante tanto tempo? O cavalo ensina a você muita coisa. O cavalo é o melhor professor de modéstia a humildade. Você está contando com o cavalo, mas chega na competição e ele mostra a você que não é bem aquilo, que você não está no ponto. É preciso paciência.. paciência.. Você tem sempre que aprender algo a mais, para poder compreendê-lo entendê-lo. Os cavalos falam, escutam, se manifestam.. Cavalo é uma criança e faz uma atividade para a qual não feito para isso. Não foi para carregar um homem e saltar obstáculo. O cavalo é um grande mistério, eterno segredo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vulção dos Pinhais - E-mail Yahoo grupo

Este final de semana estive na commpanhia das bases revendo as imagens de minha recente viagem aos EUA. Andei bastante e falei com um monte de pessoas de todas a frente e de certo o tempo mais significativo foi o na Companhia de Paulo Santana da Santana Stables e Nelson Pessoa. Vi um grupo de mais de 30 braisleiros unidos e com grandes resultados esportivos, mesmocom interesses variados, quando chega a hora do aperto, todos estão na arquibancada torcendo uns pelos outros. Faz tempo que não via nada igual, que sirva de exemplo.

Vi também que o cavalo PSL hoje no mercado norte americano compete com a raça Frision. na prova a qual assisti de Dressage, não registrei a presença de um só PSL em pista. outros anos que por lá passei sempre via um ou dois cavalos, principalmente o querido QUE BA HM com a inesquecivel amiga Ingrid Pollack, este ano nada.

Vi também a razão desta divisão que todos falam por aqui. Um parceiro comercial, talvez o maior exportador pessoa física de cavalos PSL do Brasil, telefonou para a organização do leilão INTERAGRO/VOUGA para comprar os ingressos para ir ao mesmo, por tratar-se de uma festa de cavalos PSL e a venda dos ingressos lhe foi negada. Este tipo de ação reflete com exatidão a ação nefasta destes criadores em relação ao mercado globalizado. Primeiramente é uma falta de educação tremenda e depois, provoca em todos os envolvidos uma revolta a qual será impossível superar, agregando-se a esta o já ocorrido no passado. Se alguém fala em UNIÃO, esta nesta raça torna-se impossível com atitudes desta natureza por parte de alguns. pessoalmente não quero acreditar que este impedimento tenha partido de um sujeito do bem como é a Manuel Tavares de Almeida, muto dificil de crer. Certamente nem sei o que escrever.

Vasco Freire mandou-me um vídeo ontem de uma estrela que nasçe definitivamente no circuito mundial de cavalos de Dressage, VULÇÃO DOS PINHAIS. Adorei ver o cavalo e de certo fiquei orgulhoso de ter lutado com unhas e dentes para manter este cavalos no Brasil, mas na oportunidade nenhum criador ter a visão deste grande HOMEM DE CAVALOS, não é Geraldo Lefosse? ontem mesmo vi uns filhos deste letra D de grande qualidade. Aqui vai o link - http://www.youtube.com/watch?v=8Nf0M5uirls .

Amigos, existe sim uma luz no fundo do tunel, não podemos é permitir que "mentirosos" de plantão e uma midia vendida a interesses particulares possa ser a formadora de opinião. Hoje no mundo existem poucos criadores de cavalos PSL plugados com a modernidade, eles são o Dressage Plus (Vasco Freire) e o Haras Modelo (Cal Garcia) no Brasil. O resto é resto absoluto, jamais conseguirão sair da lama aonde se encontram.

Para sobreviver, só existe um caminho, competir diretamente com quem está ganahndo as competições de Dressage aonde for. para isso teremos de ser competentes em todas as fases de desenvolvimento do produto e da equitação. Caso contrário, continuaremos trocando 6 por meia duzia e muitas vezes nem isso.

Ver um video como o do Vulção sempre dá uma oxigênio extra e nos mostra que é sim possível reverter jogo e partir para as cabeças.

um forte abraço,
nuno

SANTANA STABLES - E-mail enviado ao site POR FORA DAS PISTAS

Ao pessoal do Por Fora das Pistas,

Acabo de retornar da Florida aonde tive o previlégio de estar por dois dias na companhia do amigo Paulo Santana e outros quase três dezenas de Brasileiros em Wellington.

Tenho a certeza absoluta que não existe nenhum movimento do cavalo igual ao registrado nos dias de hoje na Florida. A União é muito grande, Paulo faz um trabalho incrivel, tanto técnico como de anfitrião, sob a coordenação direta do MELHOR TÉCNICO DO MUNDO DE SALTO DE OBSTÁCULOS, Nelson Pessoa. Aliás "Neco", o qual já o conheço faz mais de duas décadas, nunca teve tão acessível, tão simpático, tão sábio.

Recomendo a todos que prestem bastante atenção a esta parceria da Santana Stables e Nelson Pessoa, algo que não via já faz muitos anos no hipismo nacional, fora o ambiente espetácular entre todos que lá se encontram.

Tenho de parabenizar este site por ser o único a dar relevo a este "movimento" nas terras do tio sam, o qual definirá o curso dos acontecimentos internacionais nos próximos anos. A energia é aparente e forte, os resultados nunca foram tão claros e positivos e o ambiente de total cooperação mutua entre todos, formando-se, independente aos interesses, uma força só, a força de um Brasil sempre crescente na modalidade de Salto de Obstáculos mundial. Fica aqui registrada a minha homenagem a estes dois HOMENS DO CAVALOS, Paulo Santana e Nelson Pessoa.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

24 horas depois de Wellington FL

Amigos, demorou para este programa fazer uma entrevista decente (segunda parte da entrevista do Vasco Freire). Depois desta, acho até que deveria repeti-la todas as semanas, até que todos pudessem refletir sobre as PRIMOROSAS PALAVRAS proferidas por este HOMEM DE CAVALOS. Vasco Freire foi é e será a personagem mais importante do mundo do cavalo lusitano. Igual a ele conheço poucos, como Nelson Pessoa ou os irmãos Schockemohle ou mesmo Kasselmann. Trata-se de um homem plugado no mundo com uma visão DURA mas universal, seja para o cavalo PSL ou para qualquer outra raça de esporte.
Credibilizar as palavras deste MESTRE e deste formador de opinião é o correto e tem mais, quem não virar o CHIP está definitivamente fora do mercado, realmente não terá retorno, nem satisfação.
Acabo de chegar do maior mercado de cavalos do mundo. Todos os dias neste mercado são vendidos cavalos de meio milhão de dólares, seja de salto ou de dressage e o que vi foi o principio do fim do cavalo PSL.
Nunca o cavalo PSL esteve em tão baixo patamar como está no dia de hoje. Leilões estão definitivamente acabando com tudo, estão transferindo a "merda" que não tém mercado nem no Brasil para os EUA, acabando com os poucos vendedores de cavalos de sucesso que existiam naquele país, já que as "madames" não sabem diferenciar entre um burro e um cavalo. Com a morte de nossa amiga Ingrid, perdemos os palcos e ninguém tém a coragem de enfrentá-los com dignidade e coragem. Se nada nos próximos 6 meses vier a acontecer, darei como encerrada a minha participação nesta raça de cavalos. Tudo indica que está indo para o fundo do poço sem possibilidade alguma de retorno, pelo menos nos próximos 10 a 15 anos.
Tudo está muito errado e de certo, como bem diz o Sr. Freire a culpa não é dos cavalos, mas sim dos criadores e Associações de raça do cavalo PSL pelo mundo que não tém a coragem e não acreditarem no produto - CAVALO PURO SANGUE LUSITANO.
Precisamente hoje, é o dia de dar o pulo ou cair fora. A história está ridícula e muito, mas muito perigosa mesmo, não temos mercado interno e de certo estamos a passos largos acabando com o mercado que restava, o norte americano. nosso cavalos hoje naquele país compete com frisians (puxadores de carroças). A mídia nunca esteve tão mentirosa e começo a acreditar que ela deixou de ser mal informada e passou a ser duvidosa em termos de caráter.
Existe uma luz no fundo do túnel ainda piscando, remota mas existe. Homens como Vasco Freire entre muitos outros podem ser a esperança, pois eu nesta semana fiquei envergonhado do que vi, do que ouvi e de tudo o que senti. Tanto foi que nem coragem tive de afirmar que trabalhava com cavalos PSL.
Desculpem estar negativo, é vergonha mesmo e um pouco de remorso de ter dedicado quase 10 anos de minha vida direto a esta raça e ver tantos incompetentes juntos, entre eles eu mesmo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

ENTREVISTA VASCO FREIRE NA TRIBUNA

Um ano para chegar ao Sr. Vasco Freire demorou a Tribuna. Talvez o maior pensador do cavalo PSL do mundo. Parabéns para este Senhor pela clareza em que resumiu a criação de cavalos e ter-nos ofertados a todos com suas palavras sábias. De certo este Homem é o líder que o nosso cavalo precisa em seu berço, Portugal.

Já que usou uma palavra minha – montabilidade – peço permissão para usar uma dele – MULTIPLICADOR DE CAVALOS . Sobre este tema, podemos desenvolver muitos textos, mas de certo a nenhum lugar chegaremos. O despreendimento e a seleção (descarte) na criação moderna de qualquer raça de cavalos comercial é fator sinequanon entre o sucesso e a profunda desilusão, aonde nos transportará impreterivelmente para a manutenção da mentira e pior depois de tanto mentir, acreditar nela.

Criar cavalos pode ser uma paixão, mas se ela não se transformar numa ciência exata a “vaca vai para o brejo”.

A abordagem sobre as exposições da raça foi perfeita e dita por alguém que não ganhou mais títulos, foi porque não o quis. Tudo o que havia para ganhar na década de 90 em Portugal ele ganhou.

Para ser ainda mais direto, exposições é a forma que aqueles multiplicadores de cavalos encontraram para perpetuar a mentira e para isso vale tudo. Os fatos estão todos ai e os cavalos também, os quais não me permitem mentir.

Sobre o tal programa, é uma grande falta de respeito quando um Homem de cavalos fala como o Sr. Vasco Freire, colocar uma musica de fundo grega e no final colocar uma musica que nos remete ao filme Godfather ( o padrinho), francamente uma brincadeira de mau gosto. Para piorar o som estava agudo demais e o entrevistador entre a câmara e a luz, enfim, não souberam aproveitar uma oportunidade única convenientemente.

De certo o que valeu mesmo e cabe aqui transcrever para que fique claro foi cada palavra proferida por este MESTRE da criação de cavalos mundo, igual a Kesselmann ou Schockemöhle.

Espero o dia em que teremos uma raça mundial dirigida pelo Sr. Vasco Freire em Portugal e o Sr. José Carlos Garcia no Brasil. Tenho a certeza que este dia vai acontecer.

Enquanto isso vamos aturando os MULTIPLICADORES DE CAVALOS e suas mentiras.

A PERMANENTE BUSCA DA IDENTIDADE NA CRIAÇÃO DO PSL

Esta é uma questão que deve nascer anteriormente ao surgimento do “sonho” de criar o melhor cavalo do mundo, o Puro Sangue Lusitano.
Esta raça é a melhor nos dias de hoje devido ao seu custo/benefício e a abertura dos mercados internacionais, permitindo produzir um cavalo “globalizado” e reafirmo isso com mais veemência, 6 anos depois de termino do livro “Apontamentos Eqüestres aonde afirmei: “Considero o PSL o cavalo do século XXI, em virtude de suas características ímpares, tanto como cavalo de sela quanto de Toureio. Os cruzamentos de Cavalos Lusitanos com outras raças, como o PSI ou cavalos de origem alemã, resultam em excelentes cavalos de esporte. No Brasil, incontestavelmente, o cruzamento do rebanho nacional com o cavalo PSL irá reverter a situação de falência zootécnica de algumas raças e possibilitar a melhora de um enorme rebanho sem registro, dito SRD – bem mais que 50% do rebanho nacional – ou mesmo o cruzamento com cavalos mestiços de outras raças – com registros em Stud Book’s – originadas do cavalo português. Este será o cavalo comercial para a grande maioria dos cavaleiros e amazonas do Brasil e do mundo neste novo século, em virtude de sua características ímpares” Aproveito e uso também aqui para realçar o pensamento, palavras de um dos maiores pensadores e criadores da raça Fernando Sommer d’ Andrade, numa carta escrita em 1977 – “ Nos cruzamentos, basta uma pitada de sangue Lusitano para conferir uma boa cabeça (psique) – a morfologia e o tamanho virão de cruzamentos judiciosos com cavalos ingleses ou alemães”. Por outro lado na mesma carta, ele afirma: “ trabalhar sem titubeios para a unificação do tipo. Sem uma raça definida, não conseguiremos nos afirmar no mercado internacional” . Claramente temos aqui os dois caminhos a seguir.

O cavalo PSL obrigatoriamente terá de ter um tipo. Sabemos que existem os sub- tipos, como Veiga, Andrade, CN, Alter, Quinas. Na década de 90 o sucesso obtido por alguns criadores foi devido ao F1, Veiga/Andrade, o que trouxe bons cavalos de função, naquele tempo, inclusive ganhando múltiplas exposições seguidas. Nesta década assistimos ao surgimento do tipo “Dressage”, um cavalo apenas comercial, sem maiores vínculos com a raça, podendo este mesmo produto ser um animal de características “warmbloob”, quer dizer, sem finura. O que se nota entretanto é o surgimentos de cavalos de maior porte, com registros no PSL e “carroceiros por natureza” por ter-se selecionado animais para chegar a este estágio, sem maiores virtudes (apenas por altura), utilizando-se de algumas matrizes aonde não conhecemos a sua procedência depois da terceira geração, o que para uma raça dita “pura” é muito pouco tempo. Certo é que o livro do PSL foi fechado já tem três décadas e precisaremos de mais outras para consolidar o tipo, no mínimo mais 50 gerações.

Recentemente fui forçado a rever os meus conceitos; minha origem foi no cavalo de esporte, criei cavalos BH nos anos 80 e 90, muitas vezes acreditava ser os cavalos maiores os melhores, mas quando os montava, gostava mesmo era dos de menor porte. Esta experiência a vivi na Coudelaria do Castanheiro. Montar um garanhão como o Distinto (MAC) e depois montar outro como o Hippus (AD), estava montando duas raças distintas de cavalos. Reparem que falo de dois ícones da raça e dois tipos distintos. Certamente não falarei de Malmequer (BN) (esse um cavalo com uma história muito grande, que em nosso país não teve a sorte nos cruzamentos), mas como cavalo, deu-me a sensação e a percepção do que seria chegar perto de um cavalo com todas as características de um bom Lusitano e sua limitações. Outro cavalo importante, foi Parágrafo do Top, como cavalo e garanhão, reafirmando a grande participação no criatório nacional de Afiançado de Flandes e mais recentemente o Portugal, Quieto, Luar e Quilate, todos intimamente interligado em sua projeção como garanhões. Existe no Brasil hoje uma diversidade, baseada na qualidade desta raça, faltando apenas a expertise da utilização destas variantes genéticas.

Este é um exemplo do que precisamos unificar, a superação física e a energia dos Branco Núncios (tipo Malmequer) , a estrutura morfológica de um Hippus, um Andrade (um cavalo belo, mas muito carroceiro, por ter pelos em demasiado nos boletos, garupa dividida e crinas espanholadas), a nobreza absoluta de um Distinto “Veiga Coimbra” (não conheci cavalo mais nobre e doce em minha vida) e Parágrafo do Top por sua docilidade, mobilidade e montabilidade, entre outro, a finura de linhas e a flexibilidade de um Quieto (MAC), os andamentos cadenciados de um Portugal, a força de um Luar e seu poder de explosão, a solidez aliada a um poder atlético de um Quilate, a espetacular vontade de trabalhar de todos os filhos do Urque, a rusticidade de um Afiançado, entre outros tantos. Este conjunto, é o cavalo PSL e tudo isto terá de ser preservado, unindo-se outros fatores puramente zootécnicos, como estrutura de membros e aprumos, fator este importante para a longevidade de qualquer cavalo, detalhe este a ser perseguido constantemente para que não danifiquemos a credibilidade zootécnica de uma raça em busca de sua identidade globalizada.

Para evitar problemas, sempre busco cavalos já falecidos, mas perante o “modismo” do momento, a qual não acredito ser correta conduta, está-se buscando cavalos sem finura, focalizando nos andamentos exclusivamente o trote (todos nós sabemos que o trote é o único andamento que podemos fabricar num cavalo, se ele tiver uma boa conexão de rim e corvilhões que suportem o esforço) o tal do “Peralta dos Pinhais”, filho de Hipólito, cavalo que inclusive tive a oportunidade de o comercializar, preferindo na altura outro cavalo, quando o mesmo tinha 4 anos, antes de ser exportado para Portugal. Este é o cavalo que irá fazer um estrago enorme na criação do PSL, porque ele está fora dos padrões da raça e falta-lhe o principal, finura. Incansavelmente venho perseguindo seus filhos no Brasil na busca de reverter o meu julgamento, mas ainda não tive a felicidade de o fazer, como o tive com os filhos do Quilate e ele mesmo. Quanto ao Peralta, afirmo estas observações porque lembro-me dele potro quando o montei, quando o mesmo galopava o chão tremia, era pesado, não era um cavalo airoso, leve, flexível, depois já montado na Europa esta imagem mudou, mas só DEUS sabe o que fizeram com o cavalo. Enfim, mais uma vez o trago à baila por ser um cavalo Brasileiro de renome internacional, um modelo atraente de cavalo, uma base interessante para formação de éguas, as quais permita-se colocar nelas mais finura. Um cavalo deste gênero e tipo, em qualquer exposição terá obrigatoriamente de ser “cerca”, aliás como sempre foram todos os animais pertencentes ã família do mesmo, tanto de Hipólito quanto de Cenoura. Deixo claro que semana passada, defendendo um filho deste garanhão quase fui fuzilado, muitas vezes faço o papel do advogado do diabo, visando entender o outro lado.

Chagamos ao ponto, temos de preservar o cavalo Puro Sangue Lusitano na sua essência, nas definições colocadas muito “superficiais” no Stud Book da raça, igualando-o a outras raças. Não falo do cavalo “barroco”, mas sim de um cavalo bonito, com conexões perfeitas, cabeça típica, com uma tamanho de dorso que permita a colocação de uma sela e permaneça flexível e que a mesma não lhe cubra os rins, uma garupa longa e profunda que tenha suas linhas inserindo sobre dois corvilhões fortes e bem plantados e ligeiramente fechados, quando em movimento não mostrem vacilações laterais de modo algum, boletos bem divididos e secos mas fortes com quartelas de comprimento médio, com cascos bem delineados. Já a sua frente, terá obrigatoriamente de ser alta e leve. Depois de tantos anos, o pescoço do garanhão Distinto ainda é o meu modelo de pescoço ideal (prestem bem atenção, falo em Distinto porque foi na história do cavalo PSL o único garanhão a ganhar em Lisboa em 1992 o prêmio de Campeão dos Campeões por unanimidade), e a frente dele certamente é um modelo a ser reverenciado. Este cavalo descrito acima, será responsável por chegar ao mercado para preencher 80% dos pedidos de bons cavalos desta raça para servirem de montaria para amadores mundo a fora. Os outros 20%, serão cavalos de Toureio (2%) e de Dressage (18%).

No nosso ver é bem mais fácil, chegar ao mercado de “Dressage” buscando-se através do cruzado, que tentar mudar uma raça milenar. Muitos estragos já foram feitos e não podemos permitir que isso venha a acontecer. De certo na perseguição da perfeição no PSL chegaremos ao bom cavalo de Dressage, mas este será um achado, pelo menos nos próximos 10 anos. O meio sangue é o cavalo que abrirá as portas da alta competição, falo provas acima de St. Jorge, aonde precisa-se do trote e suas variantes, aonde o Piaffe não poderá matar a passo e as passagem aproximadas ao galope precisarão de cadência e retitude, sendo assim um bom galope é indispensável.

Os caminhos estão claros, há que ter coragem e conhecimento para persegui-los e buscar através do bom trabalho com base nas quatro fases da produção de cavalos, genética/manejo/performance/marketing os resultados individuais.

Outro grave problema em nosso país é a equitação aplicada aos produtos de elite. Um verdadeiro tormento, um problema sem solução se continuarmos trazendo para este país quem não interessa. Temos de ter claro o que é marketing e o que é verdade. Pelo tamanho da ignorância generalizada no meio e a falta de vivência, nossa analise está ficando turva. Temos de estar seguros no que interesse e de certo a influência nefasta da equitação ibérica não mais interessa como base de uma escola, mas sim parte dela.

Tive um mestre que me ensinou a ver todas as escolas, ele chama-se Nelson Pessoa. Ensinou-me que a base de tudo é a Escola Francesa e ai criaremos nuance, do western à rigidez alemã. Certo tipo de cavaleiros não interessam, principalmente os portugueses e os espanhóis, uma verdadeira perda de dinheiro e tempo. É nesta questão que digo existir a mentira deslavada e por sentir a dor quando ando por ai e nada poder falar, solto os cachorros aqui. Digam-me com franqueza, para que serve um Juan Manuel Monoz, com todo o respeito a seus feitos no WEG, o que este pode-nos dar de eficiente, já que seu cavalo, além de brilhante nos ares artísticos, nas bases e morfologicamente, o tal do Fuego, não funcionou. Não podemos mentir para nós mesmo, esta é pior da mentira.

Para piorar, anuncia-se a clinica do amigo Paulo Caetano para Abril de 2011, pessoa a qual tenho um grande respeito como criador e cavaleiro de touros. O que este nobre homem poderá nos trazer de novo, a experiência de seu cavalo Útil, realmente um conjunto interessante com sua filha, mas fruto de largo investimento.

Precisamos sim unificar o tipo, mas o tipo de tudo, tanto de cavalos como de cavaleiros. Outro dia falei com um grande investidor de cavalos de Dressage e criador de nada mais do que Solar, Xama e Peralta dos Pinhais, por acaso todos com a mesma mãe e lhe pedi para seguir esta linha preconizada e defendida. No meu pouco conhecimento tenho dois nomes os quais acredito serem de grande valor em termos globais, a Kira e um jovem cavaleiro de nome Stefan Wolff, este último residente na Califórnia e aluno por mais de 15 anos do renomado Klaus Balkenhol. Este cavaleiro recebeu a herança de Nuno de Oliveira através de seu filho João, ele monta cavalos PSL da forma exata, sabe respeitar as deficiências d a raça, tanto físicos como de andamentos e tem a eficiência da equitação alemã competitiva, inclusive participa ativamente do livro de Balkenhol – The Man and his Methods. Porquê um nome como este é importante? É jovem, numa carreira crescente, com fortes ligações com o mundo esportivo, de incrível sucesso na região aonde atua e que de certo poderá definir uma linha de ação num trabalho periódico a custos menos pesados para o sistema.

Clinicas de final de semana, está comprovado que em nada ajudam, pelo contrário, investem contra a criação do método e destroem o conceito. Criando uma regularidade de trabalho e definindo-se O TÉCNICO, será a única forma de termos alguma chance de sucesso nos anos que se apresentam na nossa frente. Como todos sabemos em nosso país, tudo o que nos falta é o conhecimento, mas acima de tudo o conhecimento focalizado nas nossas dificuldades e projeções focalizadas na modernidade das competições Pós Totilas.