tag:blogger.com,1999:blog-69305943379356704552024-03-12T16:23:34.786-07:00MONTABRASILUm Blog sobre o cavalo Puro Sangue Lusitano criado no Brasil, o cavalo de esporte nacional e a Boa Equitação.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.comBlogger99125tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-84662385690109104722011-07-01T14:27:00.000-07:002011-07-01T15:37:11.424-07:00CAMPEONATO BRASILEIRO DE SENIORES TOP (Uma luta de Titãs)O filme da pista - https://mail.google.com/mail/?shva=1#inbox/130e6dde179029a6<br /><br />O texto do Superior Tribunal Esportivo - http://www.cbh.org.br/admin/arquivos/conteudo/stjd/yuri_impugnacaodepartida-20110624-085633.pdf<br /><br />É lastimável o que vêm ocorrendo com o resultado do Campeonato Brasileiro de Saltos de Obstáculos Sênior TOP no Brasil. No dia de ontem tive a oportunidade de ver o filme da prova em alta resolução, com a disponibilização de todos os recursos possíveis de analise, “still” e “slow motion”, além dos texto publicado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Hipismo Brasileiro, explicações do cavaleiro envolvido Sr. Yuri Mansur Guerios e uma conversa via telefone com o Secretário Executivo da CBH Sr. Luís Rocco. <br /><br />Deixo claro também ser amigo pessoal do cavaleiro “Cezinha” de longa data e reconheço o talento do cavaleiro patrocinado pelo Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Brasileiro de Hipismo, assim como do Presidente da CBH e seu Secretário Executivo de longa data. Minha pauta é a analise dos fatos e buscar uma resposta para este evento que de certo denigre a imagem do NOSSO esporte, pela simples razão de existir a duvida, numa falta aonde tudo indica ser de características indiretas, pois o obstáculo RIO é o único que depende de uma analise visual do ser humano e o único que pode ser manipulado, já que as outras faltas são muito claras, derrubou caiu, refugou (o cavalo perde o seu movimento para diante ou pára diante do obstáculo) também é falta e o restante da pontuação é proveniente do cronometro, o qual quase sempre é visto por todos na pista.<br /><br />Vamos aos fatos:<br /><br />1) O mais importante na minha ótica, o cavaleiro termina o percurso e a bandeira do juiz de do RIO não levanta a bandeira. Ela é levantada depois do termino do percurso. Quando existe uma falta no RIO, esta bandeira é levantada de imediato e computado imediatamente pelo juiz da prova no resultado final logo em seguida, procedimento normal. <br />2) Quando questionado, não foi apresentada a marca dos membros do cavalo na gel da madeira a qual delimita a largura do obstáculo. Outro fato comprovativo o qual define a falta irrefutavelmente.<br />3) O juiz em causa não ter a classificação para sua função nem estar seu nome descrito no programa da competição. Juíz de RIO, obrigatoriamente tem de ter qualificação para esta função.<br /><br />Estes três fatos coligados nos levam a uma forte impressão de manipulação de resultado.<br /><br />Imprensa especializada – Pesquisei nos sites: Por Fora das Pistas, Hipismo Br e Camera Hipismo e nenhum deles manifesta-se sobre o tema em questão, já que o mesmo é publico o que caracteriza mais uma vez uma imprensa subserviente e dependente, com ausência absoluta do papel mais importante do jornalismo, a busca pela verdade, tratando-se do Campeonato Brasileiro de Seniores TOP aonde estava em jogo uma vaga para os Pan de Guadalajara MX. De certo deixou-me ainda mais incrédulo e triste.<br />Como agravante, sabendo estes do “problema grave” e da IMPUGNAÇÃO DA PARTIDA por parte do Superior Tribunal, estes mesmos sites acrescidos do da CBH continuam afirmando que o vencedor da prova e subseqüente vaga é o cavaleiro Cesar Almeida e a égua Vanity Império Egípcio. Visando explicar estes triste fatos temos de analisar o passado e o movimento brasileiro relativo ao comércio e interesses relativos à Industria do cavalo nacional, principalmente no cavalo de esporte e histórico vertiginoso deste atleta, devido a sua extrema competência como cavaleiro e empresário do ramo.<br /><br />O Sr. Yuri Mansur Guerios, é proprietário da empresa Quality Horses, esta empresa hoje no mercado nacional e internacional é a maior vendedora de cavalos de salto de obstáculos em nosso país, grande sucesso este adquirido através da expertise pessoal do jovem empresário e atleta de reconhecimento mundial. O cerne do problema reside também neste fato.<br /><br />Esta empresa através único e excepcional trabalho de marketing, inovadora e criativa em algumas questões relativas a divulgação do seu produto, descobriu uma formula de utilização em performance de seus cavalos, os identificando pela "casaca abobora" de seus cavaleiros, hoje uma logo marca internacional. Casaca Abobora é igual a cavalos Quality Horse em todo o território nacional aonde esta empresa patrocina cavaleiros forneçendo o que este mais precisam, cavalos de qualidade. Esta ação é única no mundo, nunca antes utilizada, a não ser por países na identificação de suas cores, como a holanda. Solução genial para um problema crônico dos esportes eqüestres, como identificar os patrocínios quando estes estão em performance e têm acesso à mídia gratuita.<br /><br />Alcançando este atleta números expressivos no comercio de cavalo, quase todos de origem européia, foi aberta a temporada de caça. Como? Em primeiro lugar foi retirada deste as ajudas de custo nos eventos internacionais, mesmo este tendo sido qualificado para uma Copa do Mundo 2009 por mérito. Foram criadas dificuldades de inscrição nos principais concursos preparatórios do conjunto para este que é o maior desafio da modalidade no mundo. A pressão foi tanta, as arrelias de logística imensas que já este conjunto na Europa, a dias de sua estréia nesta que seria na oportunidade o ponto alto de sua carreira seu cavalo vêm a falecer.<br /><br />No ano seguinte, este cavaleiro, volta a despontar nas principais colocações dos concursos nacionais com dois novos cavalos, inexperientes para os desafios, volta a classificar dois animais para esta competição máxima do hipismo mundial.<br /><br />Proveniente da classe média paulista, com características psicológicas únicas, as quais apenas encontramos em atletas de elite, como perseverança, não se abater com as derrotas, perfeccionista, inteligente e criativo e de grande visão empresarial, o coloca junto de nomes imortais do esporte nacional e de certo é um exemplo de conduta, o qual poderá servir de espelho para milhares de atletas que lutam pela vitória em nosso país em ás vésperas de uma Olímpiada.<br />No meu entender, o este triste episodio vai além do ganhar ou perder uma vaga para os jogos pan-americanos, trata-se de um ícone nacional do esporte e um exemplo que deve ser protegido, incentivado e porque não venerado por todos.<br /><br />Todos sabemos que a parte mais frágil de um cavaleiro como em qualquer atleta de alta performance mundial é o equilíbrio psicológico o qual depende de sossego, estabilidade financeira para execução da logística esportiva e apoio incondicional dos órgãos competentes do país, Ministério dos Esportes e Confederação Brasileira de Hipismo, na logística e facilitação na execução das incursões internacionais em competições e treinamentos. No caso, o cavaleiro não conta, nem nunca contou com uma ajuda clara para este fim, colocando-o muitas vezes frente a frente de uma forma desagradável com CBH.<br /><br />Por outro lado, sua carreira internacional é congratulada com aplausos por onde passa, principalmente por aqueles os quais são seus concorrentes e foi adotado recentemente pelo ícone do esporte mundial Sr. Nelson Pessoa o qual o preparou para o último desafio na Europa de forma gratuita (fato este inédito quando se trata de Nelson Pessoa). Não é possível um cavaleiro desta categoria, dormir em caminhões de transporte de cavalos em temperaturas perto do zero graus, quando participa dos maiores desafios possíveis no esporte carregando o estandarte nacional, desafios estes de alto risco à própria integridade física. O meu “grito” é que estes dirigentes cuidem com carinho do que nós brasileiros temos de melhor e indivíduos que dentro deles carregam o nosso espírito de luta e vitória o que nos enche de orgulho. No dia de ontem o cavaleiro concordou em falar comigo e marcou um encontro no Parque do Ibirapuera às 7 horas da manhã, quando lá cheguei encontrei-o treinando com o preparador físico de renome internacional Sr. Nuno Cobra. Uma visão de “deja vu” apoderou-se de minha pessoa, 15 anos antes havia visto o amigo Airton Senna recebendo o mesmo tipo de treinamento na Cidade Universitária em São Paulo com o mesmo homem. Como jornalista, não podia fugir e não enfrentar o desafio de escrever sobre o tema.<br /><br />O que se trata nesta questão é de competências, um confronto direto entre a indústria européia de produção de cavalos e a produção nacional de cavalos de esporte, a qual no decorrer de sua existência não conseguiu produzir numero suficiente de cavalos de qualidade, permitindo que cavaleiros como o Sr. Yuri para alcançarem o sucesso desejado tiveram obrigatoriamente que recorrer a cavalos produzidos na Europa. Dentro desta ótica, culpo também a CBH de não ter tido a sensibilidade de perceber que o esporte eqüestre nacional estava muito centralizado nos grandes centros metropolitanos e que este sempre teve essências rurais (principal diferença entre a Europa e o Brasil) e que demoraram muito para padronizar o ensino em todo o território nacional, não qualificando os seus professores. Agrega-se a isso também, as alterações nas questão de importação de cavalos de performance para o nosso país, aonde foi permitido à CBH dar o crivo de legalidade à importação de X ou Y cavalo, sobrepondo-se às Associações de raça, sendo hoje o melhor caminho e mais fácil para importar cavalos, desde que se pague por cada um a quantia de R$2.800 mil reais para a CBH. Estamos falando de aproximadamente 1000 cavalos ano, entre Quarto de Milha, Lusitanos e de Esporte.<br /><br />Estes são os conflitos que envolvem esta decisão e não se o Sr. Yuri merece ou não participar de um Pan-americano. Do outro lado da competição, vimos uma Associação de Raça com fortes interesses estratégicos e uma marca ligada às instituições financeiras nacionais de nome Bradesco. De certo é uma luta de Sansão e Golias, a qual depende integralmente da boa justiça praticada no nosso país e rezamos para que ela seja justa perante os fatos ocorridos naquele fatídico domingo de junho de 2011, fazendo com que a CBH entenda que o papel dela também é a ajuda a atletas de elite, fazendo destes ídolos nacionais, os quais moram país e aqui nasceram.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-41407566368064417732011-06-26T09:51:00.000-07:002011-06-26T09:53:07.161-07:00TALENTO WR - O CAVALO MAIS VALORIZADO DA RAÇA PSL ATÉ OS DIAS DE HOJE NO MUNDO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit5FwivKIu8lnb8qpydHQY2GX5VPfAcfAhuHcZsF1zU9xcKeuqYLnun4PYLjCjVtmoBkDR-J9cX4bEa7kEQYJcy4dSAPVjkTDHKW4BsYZiazTH_7MoEDFBZHvg53h6hsVhqCFQ8_UZMZs/s1600/photo_%25282%2529.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 213px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit5FwivKIu8lnb8qpydHQY2GX5VPfAcfAhuHcZsF1zU9xcKeuqYLnun4PYLjCjVtmoBkDR-J9cX4bEa7kEQYJcy4dSAPVjkTDHKW4BsYZiazTH_7MoEDFBZHvg53h6hsVhqCFQ8_UZMZs/s320/photo_%25282%2529.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622572347667730306" /></a>Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-61989725728128728772011-06-26T09:34:00.000-07:002011-06-26T20:43:27.980-07:00A VANGUARDA NO PRESENTEVenho recebendo muitos e-mail’s reclamando minha ausência da web, principalmente de meu blog. <br />Este ano defini ser mais positivo, depois de rever as criticas sofridas no decorrer dos tempos e rever os meus conceitos, este é um ano de construir, mesmo porque de tanto falarem-me que a vida começa aos 50, acho que incorporei a frase.<br />Ser construtivo e realizar. Percebi que a cidade de São Paulo, esta mega cidade que tanto me seduzia quando jovem não mais tem este poder, aliás, depois que o proletário tomou o poder e as pessoas se equalizaram por baixo, tudo perdeu a graça e a falta de estética ficou uma constante. Chegou a hora de partir, descobrir novos horizontes e fazer novos amigos. Aqui, as pessoas estão fechadas em nichos dentro de seus carros com vidros negros, muitas vezes blindados. De certo quero andar pela nova cidade de vidros abertos e recebendo o vento em minha face.<br />Entre muitas pesquisas nestes últimos seis meses, Wellington, Boca, Londrina, Sorocaba, decidi pela última. Ele é a cidade do "momento" e permitirá finalmente ter duas cocheiras no jardim e um monte de bichos.<br />É nesta mudança que desenvolvi o Projeto Capacitação e Alta Performance, sendo algo de vanguarda mundial em realidade presentes. O ponto estratégico o qual deu origem a tudo é sermos país sede dos JO em 2016 e o Hipismo ser um provedor de medalhas para o Brasil desde 1996. Por outro lado também comecei a dialogar com a ABPSL através do Sr. Eusébio e Sr. Marcelo e venho sentido que são duas pessoas honestas, interessadas no melhor, sem esconder nunca os seus interesses. Isso deixa-me mais tranqüilo, sei que estou lidando com pessoas do bem.<br />A ABPSL consolidou a sua campanha de marketing descobrindo os caminhos de desenvolvimento nesta área, a qual está intimadamente ligada ao fomento. Tornando-se uma marca forte LUSITANO CRIADO NO BRASIL, todos irão querer ficar perto e prestigiá-la. Quem não o fizer estará fora do “jogo” e não saíra na foto. A “foto” é a moeda de troca. Ampliar o poder da “FOTO” de tal forma que atrairá o interesse dos mais cético a unir-se ao grupo. (Muitos Haras importantes ficaram fora da Exposição Internacional em maio), entre eles Haras Iannoni, Haras Modelo, Fazendas Santana, entre outros. Tenho a certeza que nas próximas edições estarão presentes, principalmente se as exposições regionais forem seletivas para a Internacional.<br />O que precisa ser revisto é toda a campanha editorial nas diversas frentes (Site/Web/Revista) e ter como objetivo prestigiar quem nos prestigia. <br />Por outro lado tive o privilégio de estar no lugar certo na hora certa faz duas semanas atrás e vi que o mercado é infinito, que hoje vendemos cavalos LUSITANO CRIADOS NO BRASIL por 600 mil euros e que o nosso cavalo vende muito bem, que as pessoas quando o montam se apaixonam imediatamente.<br />O segredo reside EM FAZER AS PESSOAS MONTAREM UM BOM CAVALO PSL. Esta é o centro da questão. Para isso precisamos fazer as pessoas montarem mais esta raça ímpar no mundo, objetivo nº 1 e o Objetivo nº 2 é fazer-se entender que o CAVALO VALE O QUE FAZ. Nossa cavalo, mesmo com a campanha muito bem realizada de internacionalização, a qual deu inicio com o Mestre Nuno de Oliveira, seguido dos JO de Barcelona, a ajuda dos espanhóis e mais recentemente com a cara e a coragem de iniciativas “home made” nos JO de Beijing e Kentucky, tudo caminha para solidificar a marca na alta performance, mas o segredo reside nas bases, esta formação das bases, nos dois segmentos acima definidos é da maior importância para dar consistência a uma raça. O Sr. Eusébio, que cria também cavalos Quarto de Milha, sabe dos caminhos trilhados por esta raça no Brasil e no mundo, a qual consolidou-se no mercado através do uso e de premiações fortes em competições.<br />Formar uma Escola Nacional de capacitação e alta performance, com bons pisos, boas cocheiras, bons cavalos de ensino e maquinário de tecnologia de ponta, como esteiras ergométricas dentro de lençol de água, fora aparelhos de os quais premiarão os nossos bons veterinários de uma analise mais detalhada de nossos atletas, fará deste local um Centro de difusão da técnica eqüestre e venderá o Know How para todo o Brasil, formando uma grande roda interligada em rede, na qual o link é a informação rápida e instrução daqueles aficionados, cavaleiros, criadores, competidores, proprietários e investidores.<br />Devido a isso, lutamos por apresentar a todos os verdade, nossas virtudes e nossos defeitos, pois não somos perfeitos e cometemos no decorrer dos 30 anos acertos e desacertos.<br />A hora é de fazer, sem ter medo de errar, pois só erra quem faz. A hora é de utilizar na máquina de marketing e criar o dialogo e paulatinamente ir adequando- a aos nossos interesses como propulsora associativa numa ação de massa de cunho individual. Ex:<br />Como pode existir um criador de cavalos PSL no Brasil com mais de 200 éguas com apenas 10% de seu plantel registrado. Saibam que existe este individuo. Ele para mim é o grande exemplo do desafio a ser percorrido. A questão é perguntarmos a nós mesmos a razão deste “absurdo” e quais os erros que cometemos. Desta forma, através de “mio culpa”, buscar o dialogo com tal pessoa e reverter o quadro, negociando!<br />Outro exemplo: - Ontem mesmo, buscando resolver alguns problemas de transferências de cavalos de um amigo do estrangeiro, tive contato que este amigo deve na ABPSL, 22 mil reais de taxas associativas não pagas. Como chegamos a esta situação? Claro que este amigo não irá pagar este absurdo, já que nem criador ele é no Brasil. Sem querer culpar ninguém, resolver os problemas da melhor forma e a melhor forma é ter esta gente feliz, confiante de que está-se fazendo o melhor serviço possível e isso eu senti de nosso Presidente Sr. Eusébio, em todos os seus diálogos, sempre.<br />Outro assunto importante é RESGATAR A NOSSA HISTÓRIA. Eu, que convivo com o cavalo PSL há mais de 30 anos no Brasil, sei que ela é rica demais e terá de ser exposta a todos (Dois livros foram produzidos nos últimos 12 anos e nenhum deles traduziu a grandeza da raça em nosso país. Para isso precisamos dar o primeiro passo, recuperar o acervo, catalogá-lo, digitalizá-lo e armazená-lo de forma a perpetuá-lo para a eternidade. Só poderemos progredir como corpo associativo se soubermos claramente a nossa história, principalmente reconheçer que já foram executados trabalhos de grande valia e erros os quais servirão como exemplo, sem uma história verdadeira, jamais poderemos utilizar destes aprendizado. Sem história não iremos a lugar algum e se o formos os objetivos sempre serão turvos e de fácil manipulação. Não se pode permitir que isso venha a acontecer.<br />Na minha Ótica, a montagem de um Centro de Capacitação e Alta Performance, unirá todas as frentes num só lugar. O desenvolvimento das modalidade menos prestigiadas pela mídia, como ET, Atrelagem, Adestramento, CCE ( o cavalo PSL é um bom cavalo de CCE, eu mesmo na Europa fiz CCE com um meio sangue de muita categoria a galopador de primeira). Formar uma Escola de equitação em termos modernos (bons cavalos, boas selas e ótimos professores) , criar o espaço para difundir via web as técnicas variadas e infinitas da BOA EQUITAÇÃO, comercializar cavalos como fonte de recursos principal, através de participações percentuais nas negociações e no final, mostrando-se poder, força na liquidez do produto, ninguém vai querer ficar fora.<br />Este é o foco, foi discutido com o amigo Luíz Roberto Giugni, Ilustre Presidente da CBH e Sr. Eusébio. Vai dar certo ou não, nem sei. Foram apresentados dois locais de grande qualidade, aonde cabe um projeto desta magnitude, mas infelizmente uma andorinha não faz um verão.<br />Em seguida coloco o trabalho encaminhado para estes dois líderes:<br /><br />Venho através desta, dar prosseguimento ao estudo sobre o Centro de Capacitação e Alta Performance, o qual acredito ser um dos pontos vitais para a progressão dos esportes eqüestres em todo o território nacional. <br />Depois de dialogar com as diversas frente nacionais, tanto na questão técnica, como também relativa à Eqüinocultura, tendo a oportunidade de conviver estreitamente durante décadas com grandes cavaleiros nas diversas modalidades em outros países, espero minimizar os meus erros de analise e apresentar para verificação e estudo alguns pontos os quais irei expor aqui.<br />O crescimento dos esportes nacionais dependem de uma ação conjunta, entre Associações de raças, Confederação e Federações de Estado, a hora é perfeita, o país prepara-se para ser sede de uma Olimpíada e existe dinheiro para ser investido por parte do governo para este fim nas leis de incentivo ao esporte.<br />A informação - uma parte na venda dos eventos, o que já é feito de forma satisfatória, a exemplo da FPH e sua TV na Web, aonde proporciona a transmissão online de eventos organizados por esta Federação, visando dar um maior respaldo a seus patrocinadores. Esta ação, terá de ser ampliada para todas as Federações de Estado quando possível, com programas nos mesmos moldes, devido a seu baixo custo de produção e retorno garantido dos investimentos e visibilidade dos patrocinadores. Ex: - http://www.usefnetwork.com/ <br />Os outros 50% da informação é referente à parte técnica, estes sim são deficitários. Como exemplo, coloco a Equitação Fundamental no Estado de São Paulo. Segundo li, depois de quase 20 anos chegamos ao que julgo ser o ideal, o julgamento subjetivo de performances de Salto de Obstáculos, igual ao já executado nos EUA na modalidade de Hunter Seat à mais de 20 anos, aonde o precursor foi o Sr. George Morris. Exemplificar o ideal através de imagens, com textos que facilitem o aprendizado através da imagem (já que todos sabemos que crianças mal lêem os livros de Escola, quando mais de Equitação). Através da Internet poderemos rapidamente chegar a todos os pontos de interesse no território nacional e solidificar esta realidade, comparando e mostrando.<br />O mesmo pode ser aplicado no Adestramento (base de todas as disciplinas), a exemplo de um programa de grande sucesso no mundo, ex: www.dressageclinic.com <br />Nos mesmos moldes apresentados desenvolver todas as outras modalidades, como Atrelagem, Concurso Completo de Equitação, Rédeas e Equitação de Trabalho.<br />Para desenvolvermos harmoniosamente todo este aspecto técnico, precisa-se de um Centro Eqüestre de Capacitação e Alta Performance. Lá teremos num só lugar a possibilidade de unir o conhecimento geral, nos seguintes aspectos: Biblioteca (buscar ter presente obras didáticas sobre diversos temas e modalidades) Esta seria a primeira biblioteca eqüestre do Brasil, recuperando a história do esporte, lançamentos internacionais, trabalhos importantes e públicos das diversas faculdades nacionais de zootecnia e veterinária em acervo digital. A idéia de Biblioteca é fazer deste espaço um lugar de consulta técnica ampla e variada.<br />O mesmo pensamos em termos de videoteca. Como sabemos a equitação a informação é vasta e hoje impossível de ser acompanhada em sua plenitude pela grande variante de modalidades e interesses. Clipmyhorse.com e FEI TV, nos deliniam a trilha a ser seguida. Por outro lado temos todos os grandes mestres traduzidos em DVD’S publicados mundo a fora nas últimas três décadas.<br />Este ambiente dará corpo à pratica, buscará respostas e irá plugar aquele que nos procura com a modernidade e atualidade, na especialização que procura, mas acima de tudo seduzirá o mais jovem e este é o foco primário e permitirá ganhar o tempo, buscando nas experiências de outros países e solução e viabilização de nossos desafios. Numa terceira fase teremos um banco de imagens de grande qualidade, buscando formar o acervo nacional das competições anuais, num acordo a ser firmado entre as empresas que filmam e usam as competições de forma comercial a favor da entidade CBH, se esta competição tiver a chancela desta entidade maior. <br />Cavalos – Terá de existir um programa de desenvolvimento de cavalos novos em todas as modalidades. Só esta iniciativa garantirá a competitividade entre os países e a recuperação do mercado perdido. A criação nacional sofre hoje o maior desafio de sua existência, a competição direta com coorporações internacionais e a importação de cavalos de origem européia para servirem de montaria para classes nacionais e de formação, papel o qual deve ser garantido ao cavalo de esporte nascido no Brasil. Por outro lado, cavalos de alta performance, este sim terão de continuar a serem importados e até incentivados (dependendo do interesse e crivo técnico) e no setor reprodutivo éguas e sêmen livremente, como era executado no passado.<br />Verificamos hoje um ponto de fuga, quase 80% dos animais para esporte de alta performance, são importados através da CBH, mediante pagamento de taxa a esta entidade. Este benefício terá de voltar em forma de incentivo às classes formadoras e de base. Esta irregularidade atual terá de ser o centro do debate.<br />De certo é um ponto delicado e a solução é a ajuda estratégica a ser fornecida pela “maquina de marketing a ser montada” no sentido de elevar o nome do cavalo nacional, utilizando-se do Centro Eqüestre, como local de preparação avançado de performance e conseqüentemente comercialização pelo sistema implantado, no qual o mesmo seria beneficiado financeiramente com X percentual no caso de vendas de produtos, sendo este valor reaplicado na valorização do cavalo de esporte nacional em formas de incentivo e programa de capacitação de cavaleiros, os quais transportarão para seus Estados o “Know How” adquirido em sua passagem por este Centro. Assim formaremos uma mão dupla, uma inércia cíclica, com explicita focalização no desenvolvimento dos nossos cavalos atletas potenciais, os quais de certo sempre terão a vantagem de não pagar frete aéreo e taxa mínima de imposto de 38% (nos dias de hoje), inclusive na busca de investidores no setor, garantindo a lucratividade destes.<br />Sem atitudes radicais contra um sistema já implantado, o qual iria frontalmente contra os interesses de “formadores de opinião/cavaleiros” e gente de poder no meio. Quase todos os cavaleiros de ponta nacionais estão envolvidos com compra de cavalos provenientes da Europa, tanto no Salto como no Adestramento.<br />Cavaleiros – Não existe capacitação de cavaleiros em um final de semana, como não existe analise de futuros garanhões em algumas horas. A formação de cavaleiros obrigatoriamente teria de ser ampliada e testes, práticos e teóricos mais exigentes. O Centro de Capacitação em sua credibilidade técnica irá beneficiar aquele profissional com um documento (Passaporte Eqüestre) que o habilitará a ministrar aulas em todo o território nacional. Em poucos anos esta exigência será lei e todos aqueles que pretenderem ter uma Escola de Equitação em território nacional, terão em seus quadros de funcionários, um professor habilitado para administrar aulas e credenciado pela CBH; EX – (anexo 01).<br />Analise de futuros garanhões – Sendo estes BH, PSL ou qualquer outra raça específica, executar-se um exame padrão, aonde temperamento, montabilidade, comportamento e aptidões especificas estarão em julgamento. Esta atitude garante a qualidade do produto, permite ao produtor um relatório de especialistas, mais especificado de seu reprodutor e a utilização de cada Associação desta analise para certificação do produto. Desta forma iremos com o tempo minimizar os erros da produção e orientar (nossa função), deixando ao mercado o resultado e o desafio de cada um.<br />Cursos para produtores/criadores de cavalos – Promover e incentivar o convívio de criadores no Centro, através de dias de campo, seminários ou mesmo reuniões aonde os temas serão especificamente sobre o os diversos tema da produção. Utilizar-se da maior experiência de uns a favor dos outros. Poder-se mostrar a diversas variantes em analise, comparar, etc. Hoje, não existe este lugar no Brasil.<br />Escola Regular de Equitação – Visa desenvolver a região e criar maiores adeptos do esporte, assim como treinar futuros professores. Permitirá mais uma fonte de renda ao empreendimento e criará um mercado próprio. O sistema de ensino é o preconizado pela CBH. No caso de Sorocaba, não existe nenhuma Escola com grau médio de qualidade.<br />Produtora de vídeo e fotos – Engloba no mesmo lugar uma produtora que permita a execução do programa de marketing e chegar através da Internet a todos os lugares. Ela dará apoio à formação da notícia eqüestre nacional, cobrirá eventos internacionais e executará o projeto técnico de ensino de cavaleiros e cavalos online. O custo de montagem de uma produtora para este fim não supera os US$15.000, utilizando tecnologia de ponta.<br />Selaria – A melhor selaria da América do Sul é a Argentina. Neste país serão selecionados os nossos parceiros comerciais neste setor. Este material selecionado receberá o crivo Oficial da CBH (recomendado). O Centro fará a venda deste material para todo o Brasil online em seu site. Desta forma, a lucratividade do negócio reverterá em benefícios diretos na compra de material para o Centro Eqüestre.<br />Eventos – Organizar e administrar eventos de todas as modalidades eqüestres em seu recinto.<br />Centro Eqüestre de Capacitação e Alta Performance <br />Apresentação:<br />O Brasil precisa desesperadamente de um Centro Eqüestre nesta configuração no qual desenvolva-se a Equitação GLOBAL e possa-se ramificar os trabalhos técnicos para todos os Estados Brasileiros. Esta será independe de raças ou modalidades, privilegiando as modalidades de menor visibilidade, como Adestramento, Concurso Completo de Equitação e Atrelagem.<br />Algumas frentes podem ser desenvolvidas simultaneamente: Escola Regular de Equitação (regulamentada na CBH) , entreposto de cavalos para comércio, Estabulação para proprietários de cavalos e seu acompanhamento técnico, clínicas específicas, formação de profissionais nos diversos setores de atividade eqüestre, local para eventos e competições nas diversas modalidades Eqüestres. <br />Em paralelo construir-se um programa de ensino da Equitação à distância (uma produtora de vídeo), aonde em paralelo serão produzidos vídeos educacionais dos inúmeros temas em debate, assim como clinicas executadas no local por profissionais de renome, privilegiando nesta parceria de produção a CBH e a ABPSL, juntamente com outras raças de cavalos de esporte do país. No mesmo endereço será colocado todo o programa internacional e nacional de cavalos à venda.<br />Também associado filosofia GLOBAL, executar acordo com a ABPSL de ser este Centro Eqüestre o representante oficial desta Associação de raça, para desenvolvimento atlético, vinculação ao mercado (Leilões, Eventos para estrangeiros e vendas diretas), propondo aos novos criadores, pequenos, médios ou mesmo grandes a tarefa de Performance e Marketing especializado. Desta forma preenche-se uma lacuna há muito necessária, o criador cria e nós treinamos e comercializando, poupando este de investimentos em estrutura de treinamento e conseqüentemente a lida com profissionais envolvidos.<br />A Cidade de Sorocaba, a terceira maior cidade de nosso Estado, verifica-se um crescimento nunca registrado em sua existência, a expansão imobiliária, industrial e do comércio tomam percentuais nunca antes registrados no Estado de São Paulo, sendo esta cidade interligada com São Paulo pela Distância de 85 Km. Ou menos de 50 min. de viagem pelas melhores Rodovias do Estado.<br />DESCRIÇÃO:<br />1) EQUITAÇÃO GLOBAL – Ela não se prende a raças ou modalidades. O que irá distinguir o publico é a apresentação do Centro Eqüestre, seu regulamento interno e sua proposta, primando sempre pela excelência, educação e desenvolvimento de atletas. Distinguir-se dos outros locais de cavalos da região é “sinequanon” para a busca da liderança regional, estadual e nacional. Como base de ensino utilizaremos a BOA EQUITAÇÃO, preconizada pelos mestres universais, tendo como sedimento e doutrina destes ensinamentos o livro “Apontamentos Eqüestres”, aonde este será utilizado também como base dos temas a serem desenvolvidos no programa de vídeo na web.<br /><br />2) ESCOLA REGULAR DE EQUITAÇÃO – Nos dias de hoje, uma Escola que busca a diferenciação ela tem de apresentar as três bases de ensino em equilíbrio, elas são:<br />2.1 – Cavalos – O cavalo mais valioso que existe no mercado é o cavalo professor. Suas qualidades terão obrigatoriamente ser: ótimo temperamento, voluntariedade para o trabalho, conforto nos 3 andamentos e facilidade nas ajudas, o que de certo nos irá predispor a uma maior segurança nos trabalhos.<br />2.2 – Arreiamento – Um dos fatores que fazem a diferença numa Escola é a qualidade das selas (*1), embocaduras apropriadas para cada cavalo e cabeçadas especificas também. Sem esta qualidade, não poderemos alcançar um publico de elite, seja adulto ou infanto-juvenil. Um bom material, colabora muito para a solidez do aluno e conseqüentemente no aspecto segurança nos trabalhos.<br />2.3 – Educação de Qualidade - O foco primário, de certo não é formar campeões, não é a rigidez do ensino da Equitação, mas sim formar cidadões os quais pela vida a fora poderão ter dentro deles um elo forte entre eles e o cavalo, são sementes as quais serão plantadas uma a uma e de certo no decorrer dos tempos grandes potenciais esportivos serão desenvolvidos. A Educação Eqüestre tem um papel fundamental e essencial na formação do jovem e será este o grande foco. Hoje também poderemos afirmar que a Equitação tem a função de criar um equilíbrio corporal essencial nos empresários e naqueles que trabalham menos fisicamente e mais intelectualmente. Estudos científicos comprovam os resultados. Para a mulher, é uma forma de exercício, de paixão e de certo sempre serão a grande maioria das aficionadas que nos procurarão.<br />2.3.1 – Professoras – Estatísticas nos mostram no mundo que 80% dos praticantes amadores das modalidades eqüestre são do sexo feminino, 70% dos compradores de cavalos para consumo, também o são. Nossa Escola utilizará em seu quadro de professores apenas mulheres, mais sensíveis, mais educadas, mais finas no trato e de certo poderão imprimir um padrão mais elegante ao sistema Global de ensino. Estes profissionais podem ser encontrados no Brasil (minoria), em Portugal, devido à facilidade da língua, ou em qualquer parte do mundo em especial na Suécia ou EUA.<br /><br />3) ENTREPOSTO DE CAVALOS PARA COMÉRCIO – Uma grande lacuna no mercado. Uma falta absoluta de qualidade no setor já ativo, devido especificamente à falta de mão de obra especializada no setor. Criador de cavalos, não precisa na criação moderna de cavalos fazer todas as fases de desenvolvimento de um cavalo até este chegar ao mercado. No mundo a exemplo de muitos Centros na Holanda, Alemanha e EUA, são empresas especializadas no setor de treinamento, performance e marketing que prestam este serviço aos criadores. Reverter esta filosofia retrograda, do criador multifuncional é um dos focos do empreendimento. ELE CRIA E NÓS VENDEMOS.<br />3.1 – Todas as EQUITADORAS serão do sexo feminino, pelos mesmos motivos já esclarecidos acima, somando-se a isso a maior facilidade comercial de cavalos produzidos por mulheres detentoras do conhecimento e “Know How” de produção de um bom cavalo. Estas profissionais, poderão ser selecionadas diretamente ou através de acordos com Escolas Profissionais de formação no estrangeiro. Este padrão de mão de obra, certamente significará um avanço imensurável na comercialização de cavalos, no Brasil e no mundo.<br />3.2 – Operacional – Receber de Criadores cavalos selecionados para programa de vendas GLOBAL. Este animal terá de suportar as exigências mínimas do mercado. Todos os cavalos em programa de vendas terão de portar radiografias digitais (24 poses) e exame de Eliza C, assim como hemograma e AIE. O proprietário pagará uma estabulação BASE, acrescido da alimentação,serragem, ferrageamento e medicamentos necessários para o bom desenvolvimento do produto na fase aonde este se encontrar de ensino. Sempre daremos preferência a cavalos em principio do ensino elementar, por acreditar através da vasta experiência que esta é a forma mais rápida e correta de progressão do produto, visando o comércio. Cada amazona monta 8 cavalos dia e cada tratador cuida de grupo de 12 cavalos. Este é o numero ideal e correto. <br />3.3 – Vendas e Comissões – O preço do cavalo quem coloca é o proprietário. Este preço é a base de partida de sua cotação no programa de vendas, mensalmente ele sofrerá um ajuste devido a seus gastos de treinamento no balanço financeiro mensal. De seis em seis meses é executada uma avaliação do grupo de produção envolvendo Equitador Chefe, Amazona do cavalo, associados do programa e proprietário ou seu representante legal, referente ao equilíbrio dos investimentos em relação à posição do individuo no mercado, associando-se uma analise técnica deste e o delineamento de sua projeção no próximo período. Toda a avaliação é executada por escrito e enviada a seu proprietário/responsável e relatada nos diversos filmes do período de desenvolvimento do produto em DVD. A Comissão é de 15%, sendo 5% da Amazona designada para o desenvolvimento do produto e 10% para o Programa de Vendas. Não existe no sistema “over price”. Comissões de profissionais vinculados ao comprador são pagas e pré-definidadas com este e de seu absoluto conhecimento, seja em Leilões (5%) ou vendas diretas (ao gosto do freguês). Toda esta mecânica de vendas do produto será de total conhecimento do proprietário do produto e seu comprador. CREDIBILIDADE É A PALAVRA DE ORDEM NESTE SEGMENTO DE ATIVIDADE.<br />3.4 – Todo o material utilizado no trabalho diário dos produtos em treinamento será de propriedade do Centro Eqüestre, visando unificação do padrão, tanto de selas, como cabeçadas e embocaduras, assim como proteções idéias para o trabalho. A BUSCA DO PADRÃO SERÁ UMA OBCESSÃO CONSTANTE.<br /><br />4) ESTABULAÇÃO DE CAVALO DE TERCEIROS E SEU ACOMPANHAMENTO TÉCNICO – Criando-se um padrão, um regulamento interno e uma organização que permita atender satisfatoriamente a cada cliente, receber cavalos de terceiros para estabulação e pratica eqüestre utilizando da estrutura montada, só irá agregar. O foco de atenção recairá sobre a qualidade dos animais a serem estabulados. Os cuidados a serem executados são apenas administrativos e contratuais, deixando claro que qualquer atraso na estabulação o cavalo fica de caução. Caso este falta de pagamento persista por mais de três meses o cavalo é colocado em oferta publica, judicialmente. Cabe ao Centro fornecer, estábulo, cama, 5 kg. de feno e tratador. Todos os gastos suplementares serão cobrados à parte. O Centro não responsabiliza-se por acidentes de qualquer gênero, ficando apenas sob sua responsabilidade as atitudes de primeiros socorros e atitudes estabelecidos claramente no Regulamento Interno vigente e de conhecimento do proprietário do cavalo estabulado sob nossa responsabilidade.<br />4.1) Manutenção física dos cavalos – O Tratador ficará responsável pela manutenção elementar; soltar no piquete ou guia. Para trabalhos montados, o proprietário terá OBRIGATORIAMENTE de usar um profissional do Centro Eqüestre com preços padrão e pré-estabelecidos entre as partes. Toda a manutenção do produto terá supervisão direta do Equitador Chefe.<br /><br />5) CLINICAS ESPECIFICAS – O Centro Eqüestre abrangerá as modalidades de: Adestramento, Equitação de Trabalho (modalidade formadora de alunos), Salto de Obstáculos, Atrelagem, Concurso Completo de Equitação e Rédeas. Executarem-se clinicas nestas áreas de atividade será um dos focos primários do empreendimento. Teremos também dias de Campo, aonde promoveremos o desenvolvimento da Eqüinocultura Nacional, nos seus múltiplos temas de abordagem, associando-se a isso toda a gama de informação adquirida mensalmente mundo a fora. O pólo de radiação da Cultura Eqüestre mundial no Brasil, assim como poderá em pouco tempo formar biblioteca e videoteca ímpar em nosso país sobre, Equitação, Competições Mundiais e Equinocultura.<br /><br />6) FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EQUESTRES – Outra área altamente deficitária em nosso país, de tratadores a cavaleiros especialistas nas diversas modalidades. Montarem-se cursos avançados de Equitação é um programa a ser desenvolvido, dando o acompanhamento físico do preconizado no programa de vídeo na WEB. Buscaremos parcerias com a CBH e Federações de Estado, para a formação destes profissionais, diplomando-os.<br /><br />7) EVENTOS – Exposições de raça, leilões e competições, continuarão a serem desenvolvidos no local. No nosso entender um agrega ao outro segmento sendo uma forte arma de marketing. Devemos priorizar eventos em conjunto com a ABHIR/ABPSL buscando nestas Associações o apoio necessário para a realização destes. Criando-se esta estrutura, buscar o mesmo entendimento junto à FPH e CBH. Promover competições abertas de um ou dois dias nos moldes europeus.<br /><br />8) ENSINO DE EQUITAÇÃO E EQUINOCULTURA À DISTÂNCIA – Produção de programas práticos sobre técnicas de produção de cavalos, Equitação Específica e entrevistas com formadores de opinião nos diversos setores de atividade do mundo do cavalo em vídeo utilizando-se da melhor tecnologia de imagens e transmissão via Internet, visando alcançar todo o país, ajudando no desenvolvimento de cavaleiros e Escolas de Equitação. Formando-se neste Centro de Capacitação uma central de produção aonde poderão ser produzidos todos os filmes de teor técnico, clínicas, entrevistas. Esta transmissão de conhecimento diferencia-se dos demais já existentes pois ela tratará exclusivamente de temas técnicos, não abrangendo especificamente, deixando este papel para outros.<br /><br />9) PRODUTORA DE FOTOS E VIDEO - Versatilidade na produção de material para publicação em redes sociais, no programa de ensino à distância, na produção de cavalos para venda, leilões, etc. O cavalo está fortemente ligado à qualidade da imagem, seja parada ou em movimento. Utilizar este “PLUS” é sinônimo de qualidade e de versatilidade, fornecendo aos parceiros comerciais (anunciantes) e Proprietários maior segurança e objetividade nos programas de vendas. Por outro lado uma boa qualidade de imagem poderá com facilidade ser aliada a produtos de qualidade em geral, o que ajuda bastante na obtenção de patrocinadores, formando uma “ação em rede” e interligada buscando em todos os segmentos resultados financeiros que permitam investimentos futuros nas múltiplas áreas de ação. <br /><br />10) ABPSL – Como Associação de Raça e parceira, terá neste projeto uma participação ativa, nas modalidades de base (formação de cavaleiros), desenvolvimento da Equitação de Trabalho (modalidade de base) e desenvolvimento de produtos e sua vinculação ao mercado. Utilizará desta estrutura para desenvolver seus programas de fomento em seus programas na web, focalizando-o com mais precisão no segmento de eqüinocultura, através de produções específicas e nominais.<br /><br />11) CBH – Aproveitando da estrutura de produção de cavalos de Elite e de cavaleiros, difundir as técnicas da “Boa Equitação” e retransmitir para todo o Brasil o Know How desenvolvido neste Centro de Excelência, na formação de cavaleiros, de cavalos e desenvolvimento das modalidades prioritárias.<br /><br />11.1 – Buscando-se a excelência de piso, estábulos com padrões internacionais, transformar este Centro em local para preparação de alta performance para todas as equipes Brasileiras das diversas modalidades. <br /><br />11.2 – Só a CBH terá o poder de conseguir junto ao Ministério dos Esportes e Secretarias o investimento na modernização e aparelhamento necessários para tornar deste o maior centro de capacitação atlética do país e centro de referencia nacional, através da ajuda governamental para este fim, visto que o HIPISMO é uma modalidade que permite ao Brasil sempre ser medalhista nesta modalidade, não só em termos continentais, como mundiais. <br /><br />12) OUTRAS RAÇAS – Conforme indicado, estar sempre aberto a raças esportivas criadas no Brasil a sua participação em todo o sistema, tanto de preparação atlética, comercial e no setor de marketing/fomento na utilização da produtora de imagens e programas em vídeo. De certo os interesses serão mútuos e as parcerias serão sempre positivas, visando o engrandecimento do Cavalo produzido no Brasil e sua subseqüente ajuda na comercialização.<br /><br />13) DESENVOLVIMENTO DO HIPISMO E A EQUINOCULTURA NACIONAL – Fortalecer a qualidade do cavalo de esporte criado no Brasil nos dias de hoje, significa a sobrevivência do esporte nas próximas décadas, sem cavalos de qualidade, jamais teremos um performance de qualidade, a não ser importando cavalos dos grandes centros de produção do mundo, especificamente da Europa. Tudo indica que estas importações serão seriamente afetadas numa ação protecionista do Governo do Brasil nos próximos meses, designando para o Cavalo criado no Brasil o papel que a ele lhe pertence, fornecer cavalos de qualidade para as bases de formação nacionais. Cavalos de alta performance, assim como sêmen e éguas sempre serão bem vindos ao Brasil. Outro papel importante deste Centro será focalizada na seleção de garanhões das diversas raças, permitindo-se o estudo destes indivíduos com maior detalhamento (principalmente no cavalos PSL e BH), aproximando este julgamento do já efetuado nos países desenvolvidos faz décadas. O sucesso das próximas décadas depende de uma AÇÃO EM CONJUNTO. Tudo está interligado a exemplo de grandes Centros Eqüestres como a USET no Estado de Virginia nos EUA.<br /><br /><br />14) – Nuno Coelho Vicente – Durante 15 anos vêm buscando desenvolver no país uma Escola Nacional de Equitação. Numa primeira fase, junto ao Instituto de Zootecnia de São Paulo e Parque da Água Branca, deste projeto nasceu a parceria entre a Policia do Estado de São Paulo e o IZ o qual até hoje fornece os cavalos para este instituição de segurança do Estado. Na Etapas seguintes desenvolveu o seu livro com foco na preparação de professores e cavaleiros, devido a sua formação e reconhecimento como professor qualificado em nível máximo pela FEI, como também jornalista da AIEJ. Terminando-o continuo prosseguindo o seu objetivo referente à ENE junto ao Governo do Estado de São Paulo no Parque da Água Branca, numa ação visando privilegiar mais de 600 mil crianças desta região metropolitana, solicitando junto à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo uma concorrência publica sobre a utilização do espaço para o fim defendido. A licitação quando veio a realizar-se, não permitia a exploração do espaço em termos comerciais aceitáveis, restringindo as 120 Estabulos de alvenaria existência ao uso de apenas 18. Desta forma deu-se como encerrados os trabalhos relativos ao Parque da Água. Não nos demos por vencidos e continuamos procurando um lugar ideal para o projeto na cidade de São Paulo, aonde nos deparamos com área pertencente aos Armazéns do estado de São Paulo, atualmente ocupada pela Policia Federal aonde esta guarda veículos de luxo apreendidos. Filmamos e enviamos este estudo preliminar para a CBH e ABPSL, propondo um estudo maior sobre o local, o que está em andamento. De certo gostaria de proteger os meus interesses como resultado de uma luta de duas décadas, propondo ser parte integrante do gerenciamento deste projeto, o qual acredito ser de sucesso absoluto se e somente se, as partes se unirem para um trabalho com um mesmo foco e em conjunto de forças, já que os interesses são os mesmos, criando-se desta forma a viabilização comercial de um Centro Eqüestre desta magnitude, unindo-se recursos de todas as proveniências possíveis, principalmente da comercialização de cavalos de Elite para fins esportivos. A idéia é moderna e é apresentada no “timing” correto, devido à aproximação de uma Olimpíada no Brasil e o sucesso registrado pelas equipes nacionais recentemente “world wide”.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-45866686390928460552011-05-22T07:58:00.000-07:002011-05-22T08:12:46.461-07:00ANALISE DOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS DO PSL NO BRASILDeixo claro aqui que esta impressão escrita no Blog é de caráter pessoal e que apenas a minha pessoa é responsável. Nenhum parceiro comercial deve ser relacionado com esta. Aliás, TODOS os meus parceiros e amigos são contrários à minha permanência em qualquer tipo de informativo, seja este pessoal ou de grupo, impresso ou virtual, visto que estes não compartilham dos mesmos ideais e temem por integridade física (visto os últimos acontecimentos). Este Blog é estritamente pessoal. Ninguém tem o direito de amordaçar a minha voz e o meu pensamento, a não ser DEUS em seu julgamento final.<br /><br />Estive ontem no evento que dá inicio à semana do cavalo PSL no Brasil, aonde encontrei bons e velhos amigos os quais os vejo apenas nesta época do ano, de certo o que de mais alegria me dá. O Leilão Luso Brasileiro é realizado já tradicionalmente quatro dias antes do primeiro potro entrar em pista na Internacional de São Paulo, o que o caracteriza como um evento nacional e não internacional. <br />Em modos gerais, nenhuma mudança dos outros anos foi registrada, a tal qualidade tão apregoada na mídia especifica não aconteceu e raros foram os lotes que mereciam uma atenção maior, fora as duas estrelas do leilão as quais voltaram às origens, Zircônia LS e Quieto (mais uma vez o Haras Modelo é recorde de preço deste evento).<br />Como já é tradicional, quando adentro ao Leilão e respeitosamente comprimento o seu promotor, este me ameaça com a tradicional frase : - Não vá falar mal do meu leilão, para que eu não fique correndo atrás de vc na Exposição. Uma atitude patética e sem sentido algum. Se existe a critica, ela sempre é construtiva. Na realidade, o que mais me chocou foi o desleixo que este "promotor" tratou aqueles que acreditaram em seu evento, principalmente dirigindo-se aos presidentes da CBH e FPH de forma pouco educada e polida (inadmissível!), induzindo a todos, o já verificado por aqueles que vivem no meio, o total controle do "promotor" deste evento sobre estes em todos o níveis dos termos, de certo os piores, com a frase literal dita na apresentação dos mesmos: - Porra, levanta ai! Esta frase traduz tudo o que existe de pior na CBH e na subjugação desta a certos poderes ocultos, inclusive impõe a esta uma certa culpa, induzindo-nos a pensamentos do pior tipo o qual não acreditamos existir e não queremos que exista na nossa sociedade eqüestre, a qual a imparcialidade e a distinção deveriam ser as palavras a serem preservadas religiosamente. Cabe a mim como o único jornalista INDEPENDENTE equestre no Brasil, denunciar abertamente, sem medo de represálias.<br />Mesmo sendo o leilão uma aula de marketing, o qual me atrai mais pela busca e identificação das “armadilhas expostas” e o eterno poder de perpetuação de um evento aonde o cavalo não é o principal resultado comercial, mas sim a venda de espaços comerciais e produtos (umas 10 marcas fortes aproximadamente), o que proporciona ser o cavalo e seus seguidores, criadores e pessoas amigas, o link para um resultado financeiro de boas proporções, fato este que a ABPSL se nega a usar por falta de competência e usufruir de um orcamento de bom volume financeiro. A grande aula nos fornecida pelo promotor do evento é como utilizar de todo o sistema que envolve o cavalo para vender produtos os quais já os trabalha profissionalmente em suas empresas de promoção, fazendo deste um evento de baixa qualidade em matéria de cavalos e de alta qualidade em matéria de marketing institucional. Realmente uma ação de “mestre”, e nisso temos de tirar o chapéu, o sujeito é formidável, o melhor do Brasil no setor especifico. Cabe à ABPSL se apoderar deste “know how” que lhe pertence e usá-lo em proveito de toda a comunidade.<br />Tivemos contato também com o “movimento do barcos”, aonde mais uma vez verificamos que o atual Presidente da ABPSL navega a favor da correnteza, uma correnteza que já se perpetua por mais de 30 anos a qual terá de ser quebrada numa ação cirurgica e profunda no meio. Tenho plena certeza, 5 meses depois da pose da nova diretoria que tudo está igual e permanecerá assim até o final de 2012, ocultando informações e proferindo mentiras. Nosso Presidente está cercado de oportunistas e profissionais os quais o maior interesse são os seus interesses pessoais e depois o cavalo como instrumento de promoção individual e pior, profissional, a mesma filosofia empregada na promoção deste leilão.<br />Quem acompanha o meu blog, sabe bem que não sou contra este leilão propriamente dito, como nenhum outro, acredito que o mercado é de todos e para todos, mas sou explicitamente contra a venda da "qualidade" mentirosa e irreal. A exposição de frases as quais são mentirosas e iludem os incautos, de certo este tipo de atitude deixa-me arrepiado, pois sei que estas serão responsáveis pelos desajustes do amanhã e inibe definitivamente a evolução individual de cada individuo.<br />Depois de ter assistido a todos os leilões Luso Brasileiro já produzidos, assim como todos os Seis Estrelas, sinto que este modelo está completamente ultrapassado, que caiu na desgraça da descrença e da falta de interesse da comunidade. TENHO PLENA CERTEZA QUE DEVEMOS MUDAR. Não se pode mais vender ilusões as quais não são verdadeiras e que perpetuam a desgraça da criação nacional do cavalo PSL e inibe o crescimento geral.<br />A ABPSL terá de tomar as rédeas do negócio de forma inteligente, como já foi defendido por todos os grandes “pensadores” e fazer um leilão de ABSOLUTA QUALIDADE NO SABADO NA EXPOSIÇÃO aonde esta se realizar, não só com estrelas as quais se apresentaram na quinta de na sexta feira anteriormente como produtos que tiveram uma criteriosa seleção no decorrer do ano por seu valor e não por sua marca ou poder financeiro de seu proprietário. Coisa de gente grande, com o único intuito de recuperar a credibilidade perante o mercado de muitos anos de mentiras grosseiras.<br />Não por isso iremos eliminar os eventos particulares, como os promovidos pela IGS, Retiro, Ilha Verde e muitos outros. Estes serão “engolidos” sistematicamente pela nova formula e pela credibilidade com base na verdade, doa a quem doer.<br />Hoje mesmo pela manhã acordei mais cedo para ler as duas revistas (Estilo Lusitano e Isto é Lusitano), as quais deveriam ser uma só. As li buscando não ser tendencioso e partidário, mas não consegui terminá-las desta forma. Ambas não promovem o cavalo como deveria e depõem contra o cavalo PSL produzido no Brasil e o mesmo comentário irei tecer ao programa produzido pela Tribuna do Zé, a TV da ABPSL (o qual não é TV e sim um programa comum de internet).<br />Para ser curto e direto:<br />1) As fotos de ambas as revistas em nenhuma oportunidade favorecem os cavalos, todos os fotógrafos hoje em atividade no país são péssimos fotógrafos de cavalos (a melhor foto é a do Tulum na contracapa da Isto é tirada por fotografo do Rio de Janeiro, não sendo este especializado em cavalos). Nenhum deles sabe o que é um cavalo, seus defeitos e que partes do corpo deva prestigiar, fora isso não têm o mínimo conhecimento de andamentos e timing de fotos de cavalos e por final, falta arte e sensibilidade. A capa da Estilo Lusitano por exemplo evidencia a “criancinha loirinha” em detrimento do cavalo o qual está em superexposição, deixando de evidenciar a estrela maior do PSL do Brasil do momento, o cavalo Signos dos Pinhais, já qualificado para as Olimpíadas de Londres em 2012, independentemente ao resultado dos pan-americanos. Sendo uma revista OFICIAL, esta deveria ser a capa, coisa de gente grande, e prestigiar realmente quem faz a diferença, a Coudelaria Alegria dos Pinhais e o cavalo de seu ferro Signo dos Pinhais.<br />2) Monty Roberts – Evidencia-se um senhor o qual nada tem a haver com a nossa raça, o cavalo PSL. Para mim um grande charlatão o qual encontrou na “não violência” um filão de marketing para fazer fortuna mundo a fora. Suas técnicas em nada podem acrescentar ao cavalo PSL, elas são ultrapassadas. De certo já superamos esta fase. Deixo claro aqui que conheço o trabalho deste homem há mais de 25 anos, inclusive tive contato com o mesmo nos EUA faz muitos anos atrás.<br />3) Nota-se na “Estilo” uma tremenda falta de estilo, na diagramação, como nos textos, sendo uma cópia de mau gosto da revista Cavalos ou mesmo da Isto é Lusitano, uma cópia grosseira aonde por diversas vezes o diretor de marketing da ABPSL se evidencia mais que o próprio Presidente da entidade, um diretor de marketing ao qual diz ser criador, mas na realidade é comprador de cavalos de baixo custo e distribuidor destes no mercado. Um “no sense total”.<br />4) Vende a cultura portuguesa em demasiado, da Coudelaria de Alter (moda do momento), linha genética a qual historicamente sempre foi rejeitada pelos criadores brasileiros, sem interesse algum para a produção do moderno cavalo PSL. Vimos artigo sobre bolos portugueses e fado, “coisas” que pouco importam para a nossa cultura.<br />5) Nos artigos técnicos, temos o texto de transferência de embrião o qual vende o Centro de reprodução do veterinário que assina o texto. Outro artigo sobre suplementação alimentar, o qual vende assessoria veterinária do autor do texto. Outro artigo o qual poderia ser interessante sobre a nova geração de criadores, reflete uma falta de foco destes e a falta de informação generalizada, sendo que um deles hoje cria cavalos Warmblood também. Diferente dos grupo de novos criadores portugueses que hoje tomaram o poder em Portugal e estão fazendo paulatinamente a revolução do cavalos PSL em Portugal, estes sim merecedores de artigo de grande qualidade. Por final um artigo com a pergunta: O que está acontecendo com o cavalo PSL? Artigo este escrito pelo terceiro mosqueteiro aonde abusa do “eu”, aonde busca a cooperação do cavalo, um tema ligado ao romantismo de quem nada entende de cavalos e responsável pelo desajuste atual e falta de foco da criação nacional. Todo o artigo dever-se-ia resumir a uma frase e ai pouparíamos papel para o bem da humanidade (aliás papel de ótima qualidade), cavalo que não coopera é “penco” e “penco” terá de puxar carroça. Pais trabalhadores , nos dão filhos trabalhadores. O autor deste artigo no meu entender é um dos responsáveis pela agonia do PSL vivida no Brasil atualmente.<br />Enfim, artigos os quais irrelevantes ao estágio atual do cavalo PSL do Brasil.<br />6) Por final, adoraria saber com exatidão o resultado desta revista comercialmente, se ela deu algum tipo de lucro financeiro para a ABPSL. Cabe à ABPSL e honestidade de apresentar o relatório verdadeiro e prestação de contas a seus associados, já que temos a Isto é Lusitano de caráter particular a qual trata do mesmo tema. Sinto um “odor a revanche” nesta publicação, o que de certo é contrária às palavras proferidas por seu dirigente máximo, demonstrando a fragilidade do mesmo perante a comunidade a qual analisa os detalhes do “movimento dos barcos” e traça um perfil, ou melhor, dá nome aos bois.<br />7) Nestas duas edições deve evidenciar um nome de “qualidade absoluta” em sua campanha de marketing, para o qual tiro o meu chapéu, o HARAS JULIANA. Na contracapa da isto é Lusitano coloca uma foto impecável do cavalo Tulum Comando SN, com os dizeres UM GUERREIRO A CAMINHO DO PAN, utilizando a mídia para fortalecer a formação de opinião da “galera” a favor da seleção do cavalo de sua propriedade, fato este não executado por nenhum outro conjunto em particular. Só por esta astucia de marketing deveria ser selecionada!!agregando-se que o cavalo é um representante do novo cavalo PSL de Dressage, de certo ainda não o ideal, mas a caminho disso. Na Estilo o HARAS JULIANA coloca as filhas deste garanhão à venda e ganhadoras das séries de cavalos novos do CDI*** último. O HARAS JULIANA nos dá uma aula da verdade indiscutível, a da vitória. Tulum é um cavalo que aprendi a respeitar e hoje orgulho-me de ter revisto os meus conceitos. ISTO É UMA FOTO DE UM CAVALO (pena que não tem o nome do artista).<br />8) Já a revista ISTO É LUSITANO vêm com melhores fotos e diagramação e notamos em ambas diferentes anunciantes o que promove a minha idéia de fazer-se uma única revista com projeção INTERNACIONAL do nosso cavalo, viabilizando assim uma campanha mais ampla com maior numero de unidades impressas. Cabendo à ABPSL, apenas um informativo administrativo e resultados VERDAEIROS dos eventos da raça, de forma barata, numa edição tipo jornal e P&B, fazendo com que o dinheiro seja direcionado ao fomento, utilizando melhor dos meios virtuais para vender o seu produto de forma mais acessível a todos. O mau uso da Internet e o gasto nesta revista ESTILO LUSITANO, mostra claramente a falta de conhecimento em termos gerais do mercado de cavalos no mundo.<br />TV da ABPSL – Ontem mesmo tive o privilégio de dizer pessoalmente o que penso deste projeto que já nasce MORTO se mantiver os mesmos moldes impostos pela Tribuna do Zé que na realidade é a Tribuna da SASA e do atual Presidente da ABPSL. Sem o apoio da SASA de certo esta iniciativa já estaria falida. O adjetivo encontrado é HORROSOSO e tiveram a habilidade de encontrar uma péssima apresentadora sem a mínima identificação com a raça e o cavalo Puro Sangue Lusitano. Algo andrógeno sem sentido. De certo levará nos próximas edições as linhas editoriais aplicadas à revista Estilo Lusitano o que forçará a uma oposição gradual e cada vez mais ativa a soluções de marketing que depõem contra a raça e o cavalo PSL produzido no Brasil mostrando uma realidade deturpada e de ficção. Vamos esperar as próximas edições, mas de certo este projeto deveria ser apresentado pela ABPSL e não por empresa particular a qual usa indevidamente o nome de uma Associação de raça, mostrando a manipulação do nome a favor de X ou Y criador ou grupo.<br />Fica claro que minha voz não pode calar, fica claro que ela permanecerá perseguindo dias melhores para TODOS, analisando permanentemente a manipulação que este corpo diretivo faz de uma marca que é de todos nós, O CAVALO PURO SANGUE LUSITANO.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-32819600219433638232011-05-13T18:18:00.000-07:002011-05-13T18:20:04.096-07:00UM DIA HISTÓRICO PARA O ADESTRAMENTO DO BRASIL29 conjuntos inscreveram-se no CDI*** na FEI Prix St. George no dia 13 de Maio de 2011, sendo vencedor desta seletiva para os Jogos de Guadalajara 2011 na modalidade, o cavaleiro Leandro Aparecido da Silva com o cavalo VDL L’Acteur de propriedade do empresário Paulo Cesar Antunes Salles.<br />Além do record de inscrições, verificamos pela primeira vez em anos a vitória de um cavalo de origem européia nesta competição e também nas seletivas realizadas no Brasil. L’Acteur foi seguido do Veleiro do Top (PSL), Tulum Comando SN (PSL) e Xaparro do Top (PSL). Outra diferença de outros concursos é quem ficou nas primeiras colocações se chamam; da Silva, dos Santos, Pereira Junior, Senhorine o que mostra que o Dressage praticado no Brasil têm todos os ingredientes para ser um esporte popular. Apenas não o é devido a uma ação deliberada e protecionista da CBH em manter este esporte trancado a sete chames dentro de Hípicas, ou melhor 3 Hípicas no Brasil.<br />Notou-se também uma grande discrepância de notas entre os juízes, no caso mais gritante do animal Xaparro do Top, montado pelo Sr. Senhorine com uma diferença percentual de 7 pontos entre o Juíz em M, Sr. Salim Nigri (BRA) 65.526% e a Juíza em E Marietta Almasy (FRA) de 72.237%. Este tipo de atitude “quebra o caboclo no meio”, um cavaleiro que merecia vencer é vencido, será que é porque tem o sobrenome Senhorine? Acredito que não seja mesmo, acredito que seja devido ao seu animal hoje estar inspirado e o Sr. Juiz do Brasil o conhecer de outras “paradas” sem que o mesmo estivesse tão inspirado assim. Por acaso este Juiz também é o Diretor da CBH, será que existe alguma composição no meu pensamento? Outro problema do Sr. Senhorine é o seguinte: Com um cavalo complicado, ganhou de todos os outros elementos de sua equipe, nada mais, nada menos que os proprietários da Coudelaria VOUGA, Luísa, Manuel e Pedro Tavares, todos eles montando cavalos PSL importados de origem européia. Engraçado não!!!<br />Vamos às coisas boas, vimos o retorno do fantástico XAMA dos Pinhais, o melhor cavalos de Adestramento do país da raça PSL (ele o é porque já teve ofertas internacionais acima de US$350 mil dólares), depois de 6 meses de recuperação de um acidente de trabalho cobrindo uma égua no haras. Como todo o recomeço é difícil, mas já verificamos a razão de ser o cavalo mais cotado para estar na equipe do Brasil em Guadalajara fazendo uma prova regular com os cinco juízos mais equilibrados em suas notas, marcando os ótimos 67.211%. Desta vez quem penalizou o XAMA foi a Juíza nacional Claudia Mesquita dando um 66% contra os 68% dos juízes estrangeiros. Meu parecer nisto tudo de “juizada” é ter a certeza que ninguém faz por mal, ou visando prestigiar um em detrimento de outro, acho mesmo que é falta de conhecimento, ambos os juízes brasileiros foram no passado cavaleiros medíocres, já diferente da Sra. Almancy a qual participou do mundial eqüestre de Roma em 99, eu vi estava lá. Francamente precisamos em concursos CDI*** desabilitar os juízes do Brasil e apenas ter juízes estrangeiros e com uma rotação absoluta, de preferência escolhidos pela FEI e não pela CBH. <br />Pior ficaram as categorias de cavalos novos, o coração do negócio, aonde os cavalos são julgados por pessoas que nunca fizeram um cavalo na vida, nunca venderam um cavalo e não sabem distinguir o que é uma coluna suple de uma menos suple, não sabem a diferença entre um andamento “swingado” e um andamento marchado, porque nunca tiveram a experiência necessária para aprofundar este conhecimento, este é o maior absurdo de todos. Tudo isto originou a debandada dos criadores destas categorias por não se sujeitarem a serem julgados por este “tipo” de juiz, o qual tem obrigatoriamente de ser conhecedor de cavalos novos e tudo o que os rodeia. Hoje mesmo ouvi um dos poucos proprietários presentes afirmando que não mais viria competir. Para informação, um país como o Brasil teve no maior concurso de Adestramento do ano, uma inscrição nos 5 anos e 3 inscrições nos 4 anos cavalos novos, digam-me se isso é possível? Este numero demonstra o total desinteresse dos criadores de exporem os seus produtos, como é o desinteresse da CBH em fomentar o Adestramento num país de nome Brasil (continental). Por outro lado têm todo o interesse em receber as taxas de importação de cavalos europeus a 2.800 reais cada um que entra no país. A pergunta é: para onde vão estes milhões de reais arrecadados, aonde está a prestação de contas de tudo isto.<br />Na minha cabeça só vem a imagem de uma foice cortando o trigo, talvez este pensamento pretenda significar alguma coisa. Certamente o martelo servirá para construir um novo amanhã no país dos Silvas, dos Santos e dos Juniores.<br />Infelizmente uma andorinha não faz nenhum verão e assim permanecerá igual, pois a mídia está absolutamente dependente da CBH e por ela escravizada, pelo menos a de São Paulo e se vc é valente e expõe os seus pensamentos, ai vc é fichado, julgado e a sentença quase sempre é fazer o sujeito passar fome para ver se ele “amança” um pouco.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-15584260103287631482011-05-13T15:39:00.000-07:002011-05-13T15:43:44.282-07:00COMO FAZER UMA PRODUÇÃO DE CAVALOS PROVER LUCROS.Como ganhar dinheiro criando cavalo?<br /><br />É uma pergunta fluente em meu ser. Meu amigo já falecido João Oliveira me dizia que criar cavalos era o jeito feliz de gastar grande fortunas. Devo descordar desta afirmação, pelo menos lutei contra ela toda a minha vida.<br />Hoje o cavalo no mundo representa o elo entre o homem e a Natureza, com outra premissa de grande importância e o único esporte olímpico aonde a sexo feminino compete em igualdade de esforços com o sexo masculino e aqui entre nós, em plena vantagem, pela dedicação e tempo para dispor, o que é muito comum no hemisfério norte, mulheres na “melhor idade”, com filhos já criados, o cavalo torna-se um grande companheiro, favorecendo todos os aspectos hoje importantes na mulher, a saúde, o corpo e sua textura muscular, a vida sexual. Recentemente ouvi uma palestra de uma psicólogo “nada a haver” com cavalos a qual indicava atividades físicas para empresários que trabalhassem a área pélvica do corpo para equilibrar as energias.<br />Mas o que isso tem a haver com cavalos? Resultados financeiros? Tudo a meu ver. O Brasil está crescendo, o interior agrícola mais que as cidades já estabelecidas, aonde seus habitantes lutam contra o tempo e esquecem-se de viver ou encolhem-se em nichos urbanos, aonde o verde, a terra e a natureza cada vez ficam mais longe e caro.<br />Primeiro e mais importante fator na criação de cavalos é agregar a família, seja no esporte ou na produção. Isso de certo tem um valor, mas não é deste valor que tento aqui defrontar-me. <br />Vamos supor por exemplo que o Senhor X procurou-me para iniciar uma criação. Qual a minha primeira atitude? Terra, qual a qualidade desta, o seu equilíbrio e qualidade para a produção de feno. Qual feno? Coast Cross, amplamente divulgado e de fácil manejo em quase todo o território nacional de bom teor protéico e de ótima palatização pelo cavalos em todas as suas fases de crescimento.<br />Viajo muito atrás de cavalos, 30 anos “no stop” e por isso vejo muito os erros e os acertos por ai.<br />Uma coisa tenho a certeza, ter dinheiro não significa sucesso nesta empreitada. De certo colabora com uma fração caso ele chegue um dia. O grande segredo é a informação e o “filling”, a facilidade em observar o movimento e seus detalhes, sem perder o bom gosto, uma noção ímpar da estética do movimento, como o ballet.<br />Vejo muitos lugares “over” em tudo o que o dinheiro pode dar, belíssimos picadeiros, áreas muito cuidadas, belos jardins até belos pastos, mas ao mesmo tempo, vejo péssimos pisos de picadeiros e ausência de boas éguas no pasto, o que reflete em tudo.<br />Como começar? Já falamos de pastos, com algum dinheiro podemos os produzir, tendo em mente que terão de descansar, por isso, computar um alqueire de terra por égua não é um número absurdo numa produção comercial.<br />Caso não tenha dinheiro para investir em “galinhas dos ovos de ouro”, aquelas éguas que seguram a bronca com qualquer garanhão, sairia à procura de potras de boas famílias, família trabalhadoras, linhagens de cavalos que fizeram alguma coisa na vida. Nem todo o mundo sabe olhar uma potra e por isso as chances de acertar no “milhar” aumentam e os preços são muito atrativos. <br />Andamentos é o foco primário, mas associado a estes, teremos de colocar na balança um bom passo, um trote sossegado e um galope amplo. Potras é éguas é comum terem pescoços para o curto, este tipo de animal deve ser evitado, a beleza absoluta nasce de um bom pescoço e suas ligações. A coluna deve ser felina ou transmitir felinidade, com bom trabalho na área do rim e aprumos impecáveis (no legs no horse).<br />Este é o segredo maior, mas ainda teremos um problema maior, como sustentar o negócio até os produtos destas éguas não entrem no mercado, quase cinco anos.<br />Na minha ótica temos de investir em produtos em fase de crescimento ou melhor investir na recria, comprar no mercado potros de um , dois e três anos, os quais serão específicos para venda e igualar as contas no final do ano. O segredo aqui é o pé na estrada...visitar, procurar e tomar cuidado com o que se compra, tendo como foco primário que uma venda nasce de uma ótima compra.Estes potros terão de ser comprados aos pares, para que possam-se amadrinhar durante o crescimento.<br />Recomendo sempre que o melhor negócio na eqüinocultura é vender a barriga da égua, mas hoje temos empresas que precisam de bons cavalos para fornecer a seus clientes criados no decorrer dos anos, trabalhar com estas empresas, pode não ser o melhor negócio do mundo, mas sempre é um bom negócio.<br />Ter paciência em não “crescer o olho”, ter os pés no chão a pagar as contas do empreendimento, sabendo que o nome cresce no mercado apenas com QUALIDADE e todos estão atrás dela, mas poucos conseguem a ver, nas mutações do crescimento de um jovem potro ou jovem cavalo. Este observar é fruto de muita experiência e adequação do olho. Para mim é a maior dificuldade sempre, quando vejo muitos “pencos”, a minha bitola fica menor, começo a achar que o que estou vendo é bom e depois revendo-o no vídeo e comparando com outros animais, noto que estou errado. Muitas vezes tenho de recorrer às bases reais, ao meu “porto seguro” para renovar o meu olhar. É uma combinação de arte e técnica e é a partir desta combinação que nasce a fascinação, a qual no meu caso passou todos os limites da sanidade, mas lembrando alguns que já se foram; só podemos ser bons no que pretendemos fazer se nos dedicamos.<br />Voltando aos pastos, as cercas certamente serão elétricas, hoje temos ofertas no mercado as quais fazem a diferença, no aspecto segurança e investimento a longo prazo.<br />Ai entramos no grande dilema, um leque vastíssimo de informações e animais, GARANHÕES. Minha primeira opção é garanhões trabalhadores, aqueles que fizeram alguma coisa na vida e que preencham as bases zootécnicas em absoluto, sem taras e sem problemas de radiografias e fragilidades. Saber da história de cada garanhão a escolher é fundamental. Muitos suicídios acontecem neste item, uns porque acreditam demais nos papeis, o mais fácil, pois é só ir na cantiga dos outros ou no modismo do tempo, até que este modismo vire a verdade e a carapuça se desmanche e outro tome o seu lugar. <br />Garanhão deve ser sob medida para cada égua. Aquela história de “jogar” o garanhão às éguas é primitiva. Cada égua deverá ser selecionada para X garanhão, esta é a arte. Bem que temos garanhões “globalizados”, o desejo de consumo de qualquer criador, no warmoblood, poucos no PSL.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-31576690009255069862011-05-03T05:33:00.000-07:002011-05-03T05:34:26.087-07:00PENSAMENTO E HISTÓRIAS IIA busca pela constante seleção do plantel e descoberta de novos potenciais genéticos, fazem desta atividade, algo ímpar nos dias de hoje. Um mix de hobby, beleza estética, conhecimento e amor à natureza em sua forma mais plena, a renovação da vida.<br />Não existe o ideal na inteligência, como não existem pessoas plenamente inteligentes em todos os sentidos desta, mas existem sim pessoas mais aplicadas e por isso com maior informação e desta forma com maior facilidade na utilização de sua perspicácia aonde poderemos traduzir em inteligência especifica para esta atividade.<br />Fora a filosofia que uma arte nos permite. No meu entender criar cavalos é uma arte em constante movimento e evolução, aonde um dia irá encontrar-se com a clonagem, fazendo com que a diferenciação resuma-se apenas ao ventre, ao ambiente de crescimento do produto, ao equilíbrio alimentar e por fim ao equitador e por fim ao piloto.<br />Enquanto estes tempos não chegam, à que imaginar o cavalo ideal e segui-lo. Francamente nunca o vi, mas o tenho em minha mente com perfeição e aqui entre nós 80% é um cavalo Puro Sangue Lusitano, aonde deposito a maior fatia deste ideal ao tal espírito “sofredor” e depois a sua beleza única de linhas e ângulos.<br />Todos concordamos que devemos a isso a seleção para a guerra e para as touradas, esta é a base. O cavalo moderno requer mais que isso, requer um cavalo com grande capacidade aeróbica, traduzindo em miúdos, que durante o esforço para começar a queimar as células e que estas sejam trabalhadas para não afetar os tecidos. Jack Le Goof já nos mostrou isso na prática há 30 anos atrás. Durante este período, de 1976 até os dias de hoje a raça PSL ficou adormecida neste detalhes, o qual parece surgir agora com os novos pensadores, através da retirada do domínio retrogrado da burguesia que dirigia a raça no mundo a favor de técnicos e uma nova geração plugada com a lucratividade e a competição, nada mais saudável.<br />Só nos falta o ICEP entender que o melhor produto que Portugal tém é o cavalo Puro sangue Lusitano, ele representa os marcos dos colonizadores deixados mundo a fora, com uma diferença, eles podem-se apresentar em qualquer terreno estrangeiro, do Canadá à nova Zelândia, da China ao Sul da Argentina.<br />Na minha ótica particular falta-se entender que o cavalo PSL é do mundo e que o dono da raça são os portugueses. Falta aos portugueses a humildade de ouvir os outros países e plugarem-se no que de melhor existe em pesquisa, tecnologia, informação e marketing, garantindo assim bons negócios para todos. É devido a este detalhe o qual precisamos renovar as pessoas.<br />Hoje considero a pessoa mais importante da raça o Sr. Vasco Freire, pelo simples fato de conhecer o mundo, de ter vivido as últimas décadas atrás do cavalo ideal na idéia dele, com um detalhe importante, nunca ter sido cavaleiro, mas com uma sensibilidade fora do comum pelo conjunto da obra. Olhar para o Sr. Freire e para Schockemöhle hoje é uma obrigatoriedade para quem gosta desta arte de criar cavalos. <br />De certo precisamos de ajustes, questionar sempre o que nos é apresentado numa bandeja, refletir e comparar. A simples cópia não nos trás a diferenciação e pior, não nos dá o risco de tentar evoluir, façanha a qual só é permitida a quem atinge uma plenitude de conhecimento interior o qual permite a analise dos mínimos detalhes tendo sempre como norte as bases, aliás ensinamento proveniente do cavalo. Sem bases sólidas não existe a progressão do ensino e se eventualmente ela bier a acontecer, não será permanente, em algum estágio a coisa irá andar mal. No cavalo PSL, esta solidez das bases, uma maior preocupação com a longevidade atlética nesta fase se faz absolutamente necessária, sendo que uma vez atingida, a progressão é rápida e segura, sendo que esta raça nos mente muito devido ao tal “espírito de sofredor”, ela nos dá sempre mais do que pedimos e esta é a característica fundamental que diferencia este cavalo dos outros e que infelizmente tornou-se a própria armadilha. Se me perguntassem por onde começaria a seleção deste cavalo, diria que seria por este aspecto, o qual jamais poderemos olhar para ele, mas sim apenas o podemos sentir e pior, só alguns o poderão sentir.<br />Para darmos um tiro direto na mosca, devemos com urgência absoluta mudar as formas de julgamento dos reprodutores. Cavalos com Taras, fora. Irregularidade de Aprumos fora, radiografias com problemas fora (infelizmente sabemos que nem todos os cavalos estes problemas são provenientes de aspectos genéticos), mas é um risco grande não o fazer.<br />Depois desta seleção aonde 60% dos cavalos serão afastados, estes terão de ficar em isolamento e serem testados em suas funções aeróbicas, mas acima de tudo em sua MONTABILIDADE. Isso só conseguiremos com precisão com a experimentação dos animais por grupo de pessoas de extrema experiência e bons cavaleiros, aonde o “assiette” seja a favor do movimento. Esta seleção no Brasil por exemplo, nos fecha num leque de no máximo cinco cavaleiros em todo o país. A seleção é simples destes cavaleiros, é filmá-los e vê-los quais destes montam a favor do movimento e quais aqueles que montam contra o movimento do cavalo. <br />Coloca-se os futuros garanhões por um mês em um local seguro e estudamos cada individuo. Estes passando nesta fase, estarão habilitados a reproduzir com cotas pequenas, aonde será assegurado apenas cotas maiores quando e somente seus filhos começarem a aparecer nas exposições até os 4 anos e depois nas competições. Este gráfico percentual será o guia para permitir-se ou não esta progressão de cotas de coberturas superiores. ESTE É O CAMINHO, qualquer caminho fora desta filosofia é tapar-se o sol com a peneira.<br />Ai entra a política, um congresso mundial de líderes da raça (primeiro a identificação destes mundo a fora), aonde Portugal fará o seu papel de regência disto tudo e lá serão aprovadas as normas as quais colocarão o cavalo PSL na vanguarda das raças esportivas do mundo, pois terá a seu favor os trabalhos já realizados em outros países com sucesso com ligeiros ajustes de adequação, sem tanto ao mar, nem tanto á terra.<br />Se eu fosse o dono da raça, faria deste jeito.<br />Outro aspecto importante é catalogar todos os animais existentes de grande potencialidade na raça vivos, éguas e cavalos. para isso alguém terá de viajar e filmá-los para julgamento. Serão centenas de animais, um trabalho que incluirá diversos países, entre eles a França, Brasil, México, EUA, Espanha e Portugal, os principais países.<br />No caso específico do Brasil, já que em Portugal a prática Eqüestre tem outro relevo, fazer com as pessoas montem mais a cavalo. Fazerem-se centros de desenvolvimento da Equitação em grandes centros e viciar as pessoas. Falo viciar porque um dia o qual tivermos a felicidade de “centaurizar” num cavalo, jamais perderemos esta impressão na vida. Sabemos que para “centaurizar” demora, mas se não começarmos a plantar esta semente, jamais chegaremos lá. São Paulo é uma cidade de 20 milhões de pessoas, quase a população de Portugal e não tém nela um centro eqüestre independente de qualidade a não ser as duas hípicas elitistas e de difícil acesso, sendo hoje o Brasil um país emergente, com um palmares nos esportes eqüestres invejável, assim como o segundo maior produtor de raças eqüinas registradas em Stud Books no mundo.<br />Para agregara a tudo isto, temos uma Olimpíada na porta e o Hipismo sempre foi responsável por medalhas, o que facilitaria a ajuda do Estado para a formação de uma Escola Nacional de Equitação, sendo que esta ficaria encarregada de implementar em outros estados o mesmo projeto, de forma sustentável. Serão estas escolas que irão receber os cavalo medianos. Só para se ter idéia numa breve pesquisa feita por minha pessoa em 5 bairros da cidade de São Paulo, existem mais de 500 mil crianças matriculadas em Escolas particulares, os números são enormes, sendo que este final de semana fui num concerto no maior parque da cidade da orquestra filarmônica de Berlin e os 3 primeiros patrocinadores deste espetáculo gratuito para o povo são marcas aonde os seus proprietários tém vínculos estreitos com o Cavalo e todos criam cavalos, Mantecorp, Votorantim, Bradesco. Francamente, falta apenas querer fazer, mas para isso precisa-se de um grupo de pessoas empenhadas.<br />Com isso obteremos a seleção e a pratica, uma não anda sem a outra, pelo fato que precisa-se de “grana” e grana provém para o criador através da venda de produtos.<br />Outro ponto importante em termos de vendas de cavalos é a ABPSL. Lembro-me que no passado esta fazia leilões, etc, existia um movimento, hoje nada existe. O programa de venda de cavalos na ABPSL é mascarado e investe contra a raça, ele é medíocre na sua essência, péssimas fotos, sem vídeos, sem garantias de nenhuma forma. Alguém terá de ser responsável por este programa de vendas e não deixá-lo ao acaso apenas ao mercado. Caso exista um programa bacana de venda de cavalos, sim poderemos faturar até 10% em cada Vanda, revertendo este valor para a ABPSL e seus projetos de fomento. <br />Assessoria de imprensa é imprescindível. Ela terá de criar a notícia e colocá-la nos meus de comunicação, através de contatos e não por dinheiro. O que temos hoje não funciona a não ser para alguns. Nos últimos dias ando pesquisando sobre um tema interessante o qual surgiu de uma palestra para empresários o qual tive o privilégio de ouvir. A sexualidade e o cavalo (calma!!) . Explicarei: - Quando solteiro, escolhia minhas namoradas (quase todas amazonas) pelo jeito que estas montavam a cavalo, como elas centaurizavam, seu “assiette” e sua descontração em relação ao ritmo proveniente do cavalo. Outro dia o tal palestrante falou-me sobre a divisão de energias dos empresários e a razão ela qual alguns são ruins sexualmente e explicou que era devido a estas energias concentrarem-se demais na região superior do corpo e que estas pessoas deveriam procurar trabalhar a parte inferior de seu corpo, mais especificamente a região pélvica para terem uma vida saudável. Este exemplo que vos dou aqui terá acesso direto a todas as revistas de sustentabilidade e saúde do país, fazendo o cavalo o centro das atenções. Outro artigo dentro da mesma linha são os benefícios na mulher nas questões relativas a sua manutenção da forma física, principalmente mulheres com mais de 40 anos. ISTO É TRABALHO DE JORNALISMO, isto é criar artifícios reais para ter acesso à mídia, tendo o cavalo como tema central, sem falar nos temas família e seus benefícios, ampliando-se para a técnica específica de eqüinocultura. <br />Precisa-se de um programa via internet que fale especificamente de temas técnicos, que aborde todos os temas, de genética a pastagens, de doma a alta competição. Esse programa hoje é de baixo custo comprado a 10 anos atrás, uma pessoa o faz sozinho praticamente, apenas precisa-se do conhecimento e de não matar este profissional de fome. O problema de certo será mostrar-se os caminhos e “furar os olhos” dos malandros. Eles não aceitariam pois estão no poder e o seu interesse é manter os outros “burros” para que possam furar os olhos dos outros com mais facilidade, através das eternas mentiras.<br />Só estas 3 atitudes as quais desenvolvi aqui já fariam a revolução.<br />Fui....há que trabalhar.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-88320514918074174242011-05-01T11:53:00.000-07:002011-05-01T11:54:30.143-07:00HISTÓRIAS E PENSAMENTOSJá havia decidido no principio deste ano mudar o meu foco para textos técnicos, os quais busquem o dialogo e algumas respostas. Faz muitos anos que ando nesta vida de cavalos, como cavaleiro internacional, jornalista especializado filiado à IAEJ e International Group For Qualifications In Training Horse and Rider em seu nível máximo, formado na Escola Militar de Mafra nos anos 80 e ter produzido cavalos de nível internacional, assim como cavaleiro, nas 3 modalidades olímpicas. Olho para os lados e não vejo no meu país ninguém com o meu palmares a não ser um “monte de paraquedistas”. Comecei a seguir as Competições internacionais “in loco”, nos Jogos pan-americanos de Caracas em 1983, sendo no total 5 PAN’s (Havana, Mar Del Plata, Winnipeg, Santo Domingo Rio e 3 mundiais (Estocolmo, Haia, Roma) e 4 Olímpiadas (Los Angeles,Seul, Barcelona e Atlanta) sendo que hoje assino a FEI TV e Clipmyhorse.de, o que de melhor existe para quem busca a informação verdadeira, a da vitória. Neste meio tempo escrevi o “melhor livro de Equitação do Brasil”, apenas comparado aos antigos do Sr. Furtado (Equitação Prática). Francamente, muitos condenam-me por ser humilde demais em minhas considerações. Um sujeito que montou com Nuno de Oliveira, Reiner Klimke, Nelson Pessoa, Renildo Ferreira, Michael Matz, Virginia Leng, algo não está certo. Já vendi mais de 800 cavalos em vendas diretas (jamais em leilões), sendo 300 aproximadamente feitos por minha pessoa. Amo vender cavalos pelo simples fato de levar a felicidade para alguém, ver na pessoa um sorriso, principalmente amo vender cavalos para crianças e adolescentes, pois sei que fazendo a venda correta, transformarei a personalidade destes e exemplos não me faltam. No meu entender o esporte eqüestre é o melhor e mais completo no mundo para a formação do individuo, ele o regula, os hiperativos entram no ritmo sem remédios e os mais “lerdos” aprendem através da auto confiança a adequarem-se ao mesmo ritmo. Conviver com as poucas vitórias e muitas derrotas de certo é uma grande lição.<br />Alguns afirmam que sou uma pessoa difícil. Dentro desta ênfase fiz um desafio publico já faz quase 4 anos para quem souber de alguma falta de conduta de minha parte, comprovadamente, tenho uma poupança esperando por ele, pelos rendimentos deve estar por volta de US$2.700 dólares. Não conheço nenhum “louco” que tenha feito algo parecido no mundo. Nunca ninguém apareceu para resgatar este montante financeiro. A minha palavra de ordem é INTOCÁVEL, o que de certo me enche de orgulho e por mais “tiros” que queiram me dar (literalmente), nenhum me acertou até hoje.<br />Abracei o cavalo Puro Sangue Lusitano pela raízes e pela história. Desde muito jovem, falo de 6 ou 7 anos de idade, meu motorista na Lourenço Marques em Moçambique, levava-me para ver touradas, ele era quem fazia a bandarilhas utilizadas nas corridas, o Sr. Pinheiro, a última vez que o vi fazia o mesmo serviço no Campo Pequeno em Lisboa. Como jovem, fora as touradas, gostava mesmo era de andar a cavalo em Lourenço Marques e uma das minhas mais doces lembranças é galopar entre as palhotas em direção à praia pelos caminhos de terra, aonde passava o meu dia na companhia de meu cavalo. Isso tudo devo a minha mãe, senhora esta respeitada em toda a comunidade local, o que tornava-me intocável, era ela que cuidava dos postos de saúde daquela região e mesmo sendo uma senhora de bastantes poder financeiro, tratava das feridas dos mais necessitados, nunca tornei a ter contato com alguém igual a esta Senhora que por sorte era minha mãe. Até hoje nunca soube de história parecida, de uma enfermeira paraquedista, esta sim bem mais “louca” que eu, a qual despediu-se de Moçambique, da cadeia direto para o aeroporto (experiência a qual lembro ter contado ser de grande valia por ter conhecido lá mulheres de grande valor), deixando tudo para trás, nunca mais retornou a África. Impossível não ter “bronca” de Portugal, Sr. Almeida Santos (depois ministro em Portugal) era o advogado de minha família durante anos em Moçambique. O Otelo Saraiva de Carvalho foi colega de Liceu de meu pai. De certo foi a pior descolonização que o mundo já viu. Anos mais tarde, um professor o qual adorava de paixão, Cel. Vasconcelos Porto e outro grande mestre Cel. Marinho Falção, convidam-me para fazer o curso de instrutores em Mafra. Conheço o Cel. Jorge Mathias, já amigo de minha família de Moçambique. Foram momentos os quais jamais sairão de minha memória, a tapada de Mafra, as noites na companhia do João Oliveira, a Ericeira e as sapateiras, as noites de queijos e vinhos na sala dos Oficiais e a “overdose” de cavalos, nunca vi nada tão duro como Mafra em 87 no curso de Instrutores, dos 6 alunos do curso, apenas eu e o hoje Cel. Cruz Silva terminamos e recebemos o diploma * (foto ilustrativa).<br />Em 1992 algo de novo acontece, já montava cavalos de uma proprietária na Hípica Santo Amaro da Sr. Maria Besenbach, esta Sr. foi responsável pela produção de quase todos os cavaleiros de cavalos PSL na atualidade no Brasil, sendo para mim mais importante do que o renomado Tony Pereira, que na realidade era um vendedor de carros que descobriu que comprar cavalos em Portugal por mil contos e os vender no Brasil por fortunas, era um ótimo negócio, já a Sra. Besenbach fazia a roda girar no Brasil, comprando cavalos “made in Brasil”.<br />1992, Aldo Araújo Pinto, uma personalidade o qual no meu entender fabricou o mito Vasco Freire. Ele era um péssimo criador de cavalos mangalarga e certo dia a convite do hoje renomado diretor de cinema Jaime Monjardim viaja a Portugal e o Sr. Vasco Freire faz o mesmo que o Sr. carvalho Nunes vez por ano a fio, o leva para comprar cavalos PSL, é desta iniciativa que o Sr. Freire, já amigo do grande pensador Eng. Alfredo Batista, um dos maiores pensadores do cavalo Lusitano do mundo, com um livro pronto o qual ninguém consegue editar. É desta parceria Aldo (multimilionário) e Vasco a qual proporciona a maior revolução na raça até os dias de hoje, o tal Veiga /Andrade, um F1 o qual ganha tudo ou quase na década de 90 em Portugal, fomentando a exportação de centenas de cavalos para o Brasil e para o mundo. Uma destas vitória é o garanhão de nome DISTINTO de ferro Coimbra, até hoje o único Campeão dos campeões por unanimidade na Internacional de Lisboa. Quando este garanhão chega ao Brasil, quem o monta sou eu, mas sempre sofrendo muitas criticas do Sr. Freire e eu louco para passar do Hunter Seat, minha especialidade por anos para o Adestramento, aonde já vinha com bastantes bases de Mafra,mas ainda com fortes ligações à Equitação Esportiva, começando a diluir tudo o que havia visto e aprendido no final da década de 80 em Portugal. De certo esta parceria herda o já iniciado por Tony Pereira e amplia com mais profissionalismo comercial, com um Sr. Aldo A. Pinto, o dono do dinheiro e Sr. Freire com a expertise e estes fazem a festa. Nesta década viajo a Portugal muito para acompanhar a Internacional de Lisboa como jornalista e de certo sempre foram momentos ímpares e nestas viagens conheço uma pessoa muito importante hoje para mim, o Lic. Juan Del Valle Alvarado do México, o qual me abre as portas do mercado mexicano.<br />Em 2000 conheço o meu grande amigo dos dias de hoje, José Carlos Garcia, orgulho-me de nunca ter trabalhado para este diretamente, mantendo sempre um relacionamento de amigos os quais fazem negócios juntos o que tornou tudo sempre muito salutar e equilibrado.<br />Nunca me esquecerei da primeira frase que este jogou na minha cara no primeiro dia que visitei o Haras Modelo. – Nuno, tu deves ser muito bom ou muito ruim para trabalhares há tantos anos com o Aldo A. Pinto. 11 anos depois acho que a resposta era a primeira alternativa. Foi ele também que fez o primeiro desafio de tentar saber o que ocorria com tanta perseguição a meu nome no PSL já naquela altura e de certo brinca até hoje dizendo que nada encontrou. Juntos criamos o melhor e mais eficiente programa de venda de cavalos PSL do mundo, são mais de 250 cavalos vendidos para todo o mundo, desde Nostradamus do Top, Vulção dos Pinhais entre muitos que se perderam mundo a fora, uma grande dor que tenho hoje, todos os cavalos vendidos para madames, em exceto do Que Ba HM, perderam-se na mãos de amadores, nunca tiveram acesso à foto, falo em mais de 200 cavalos PSL, entre eles Quatrilho HM e Solar HM. Ontem (literalmente) pela primeira vez por unanimidade escolhemos um potro que não têm preço de ferro HM de nome maravilhoso DINAMICO HM (Portugal em Dinâmica Itapua), o qual já nasce com uma história ímpar. Dinâmica sua mãe no passado foi uma égua montada, uma das primeiras no Brasil, veio a morrer e nada de significativo havia criado, sempre cavalos regulares com diversos garanhões. Já velha, letra “D” nos dá o Dinâmico HM, seu último potro nascido.<br />Fazendo um pequeno adendo aqui, referente a éguas de idade, não concordo com a postura de alguns em afirmarem que estas depois dos 20 anos nada mais produzem. No Brasil temos a famosa Cenoura, produziu bons cavalos depois do 20 anos, inclusive o melhor cavalo do Brasil atualmente, Xama dos Pinhais. Temos de rever este conceito em épocas de transferência de embrião com urgência. No meu entender o ditado popular, panela velha é que faz a melhor comida, no caso das éguas está valendo e boas éguas amigos são aqueles que seguram a “bronca” com qualquer garanhão, coloca-se um “Penco” nela e ela joga no chão um cavalo comercial. Todas estas éguas no mundo terão de ser identificadas, este é o mais importante trabalho a ser executado na raça, formar o livro das éguas BALUDAS. Estas éguas terão de ser selecionadas já, elas são a segurança de manter a raça num padrão desejável no futuro, sem esta pesquisa estamos invariavelmente mortos em 15 anos. A dura competição vai nos achatar e jogar no mar, ficaremos sempre dependentes de expoentes do caso.<br />Em 1997, estava eu na companhia do amigo de décadas o Eng. Énio Monte, aquele mesmo que juntamente com o Dr. José Monteiro fazem o primeiro embarque de cavalo Lusitanos para o Brasil logo depois da Revolução dos Cravos e decidimos em conjunto pela formação do ANDALUZ BRASILEIRO, o que era nada mais que dizimar no mercado dos cavalos SRD e raças tradicionais regionais do Brasil o sangue criado pelo ferro Itapuã referente ao cavalo Ibérico, nada mais que uma sacada comercial brilhante. Por sorte, através de meu intermédio na mesma oportunidade todos os cavalos do Brasil do Eng. Aldo A. Pinto estavam estabulados no Haras Itapuã e com o uso de Hippus, Distinto, Emir entre outros o Haras Itapuã sofre uma grande renovação de sangues, mas como tudo que nasce de uma “pobreza genética” acaba por não ter longevidade e o projeto então aceitável vira uma “pedra no sapato” quando o Sr. Gavião do Interagro não aceita unir na ABPSL o Andaluz Brasileiro o qual iria substituir o hoje dito cruzado Lusitano. O Andaluz Brasileiro, hoje uma raça brasileira a qual permite formar-se cavalos puro por cruza cai em falência e notamos que comercialmente esta nova geração de cavalos meio sangues pós Andaluz Brasileiro são registrados como ½ sangue lusitanos, agregando-se ao papel a filiação de seus pais ou mães, sendo que jamais serão puros, como previa o Andaluz Brasileiro em seu acordo genético registrado no Ministério da Agricultura do Brasil. No final do ano passado, existe um debate interno, antes da assinatura do protocolo de mudança de nome do meio sangue para Lusitano de Esporte, pura jogada de marketing, mas que também não tem até os dias de hoje nenhuma solução, pois alguns fizeram a pergunta: - Se o meio sangue é de esporte, o que é o puro? Quem realmente colocou uma pedra em cima da questão foi José Carlos Garcia (8 anos Presidente da ABPSL). Eu , ainda ando por aqui remoendo os beiços, pois sei que o mercado internacional, principalmente o de Wellington USA não quer nem olhar para o papel dos cavalos, eles apenas querem saber de colocar o cavalo no picadeiro e o mesmo cumprir as suas funções de performance. 50% dos clientes para os quais vendo cavalos para os EUA jamais pediram a transferência de propriedade de um cavalo, eu é que faço para que retire do nome dos criadores os cavalos, poupando alguns reais da conta mensal expedida pela ABPSL. <br />Minha esperança mais imediatista é o meio sangue e atrelar a este o Puro, principalmente no mercado nos USA. Como os potros são novos ainda, filhos de éguas Gribaldi, Ferro, Socrates, De Niro, Sandro Hit, United, etc é muito nova a coisa, mas a minha projeção é bastante positiva.<br />Dentro de outro foco trabalho desesperadamente a pesquisa do mercado CHINÊS. Sei que os portugueses já andaram por lá, mas quem faz a festa são os espanhóis. Recentemente o Brasil fechou um acordo para exportação de carne suína, aonde abriu a porta para a exportação direta de cavalos. Esta abertura pode ser decisiva para fornecer à burguesia chinesa (quem diria!!) todos os cavalos que eles comeram no passado, agora para servirem de status para as madames chinesas em ascensão social e tudo o que elas querem é serem inglesas, há que aproveitar a situação e colocar algumas “empadinhas” na festa no Sr. Schockemöhle. Para isso algum louco terá de pegar um avião de cavalos e despejá-los na China, entre cavalos de Salto e Adestramento. Pela pesquisa, para nós do Brasil só um avião inteiro serve, via Amsterdam ou Frankfurt inviabiliza o negócio. O vôo é Campinas, Santiago e Beijing com 32 cavalos a bordo pela ABSA Air Cargo. <br />Porque a China? Aqui entre nós, o Brasil não tem mercado para o cavalos de Adestramento, investiram num segmento o qual 50 gaiatos praticam, mal e porcamente, tudo na base do suborno comprovado (a Sra. Withages) que o diga. Estamos à beira de nossa primeira grande derrota, Guadalajara 2011 , aonde o Brasil perderá para os donos da casa o México a medalha de bronze, ficando fora das Olimpíadas de Londres por equipe, voltando nas Olimpíadas do RIO, porque é em casa, mas até lá confio que tenhamos revertido a história. É impossível algum país ser julgado por juízes nacionais e alguns internacionais os quais nunca fizeram um cavalo (simplesmente não entendo), depois os Internacionais vêem a nosso país e são induzidos aos pontos, + 2 + 3 pontos percentuais do que realmente os conjuntos merecem. O Adestramento do Brasil hoje não está sob o comando da CBH mas sim de particulares, ou melhor famílias. A CBH hoje tem sua renda proveniente em parte do Ministério dos Esportes e outra por parte da taxa de importação de cavalos provenientes do estrangeiro a qual ela cobra R$3.000 reais por cada cavalo (US$2.100 dólares). Esta bárbara ação comercial em poucos anos definhará a criação nacional de cavalos de esporte a qual deveria ter o seu mercado intermediário garantido por lei ou fortes taxas de importação de cavalos, nada diferente do que importar um veículo automotivo. Esta história é muito perigosa, envolve grandes e poderosos empresários, precisa-se trabalhar com bastante cuidado, mas sem desviar o foco e atingir estes importadores em seu coração, alguns com a cadeia e outros colocando seus nomes no ministério da fazenda e fazer da CBH um órgão que protege o cavaleiro e a Industria nacional do cavalo, entidade que não faz uma nem outra coisa, pensando exclusivamente em concursos, aonde os cartolas podem faturar e deles.<br />Voltando ao tema. Atrevo-me a tocar neste tema porque já perdi tudo o que tinha com cavalos, tudo mesmo, a ponto de ter de ir ao Banco fazer empréstimo para não ver meus cavalos morrerem de fome e foi este dia que terminei com tudo (no Brasil, cavalos sempre serão um apêndice de algum outro negócio mais forte financeiramente. João Oliveira já afirmava ser uma forma alegre de perder dinheiro). Saibam que começar é fácil, terminar é um drama, principalmente se tem amor para com aquilo pelo qual é responsável por criar e trazer a este mundo, tendo caído a ficha sobre este detalhe depois que tive os meus filhos com clareza absoluta. A dor foi traumatizante, a ponto de ter em meu contrato matrimonial uma clausula que não me permite mais ter cavalos de minha propriedade, clausula esta que minha esposa faz questão de seguir à risca.<br />O que quero dizer com isso é que já sofri, já vi outros sofrerem e de certo tenho 100% de certeza que não vale nos dias de hoje criarem-se cavalos que não possam proporcionar alegria e lucros, para que outros possam ser sustentados e o negócio ser ampliado. Neste aspecto sou radical, chegar num criador, com 400 cavalos, gastando uma tonelada de ração por mês e só ver “pencos”, tudo o que penso é quantas crianças carentes poderia sustentar com aquele dinheiro todo e saibam que nosso país precisa muito deste tipo de investimento. Se hoje tenho todo o respeito deste mundo pelo Sr. Aldo A. Pinto é que o mesmo, quando bem de saúde, tinha muitos “pencos”, mas parte de seu dinheiro era destinado para programas junto ao Hospital de Oncologia de crianças para compra de aparelhos de última geração e projeto Itamar ( um dos projetos mais sérios deste país de preservação ambiental), sendo ele o responsável por alimentar durante 4 anos todos os cavalos de rua recolhidos pelo Centro de Zoonoses da Cidade de São Paulo, de certo uma pessoa especial.<br />Neste grupo de criadores, não incluo aqueles que gastam fortunas por mês e nem estão ai com rentabilidade e são estes que cuidam naturalmente através do “poder da grana que constrói de destrói coisas belas”. Esta talvez seja a principal questão a ser combatida, o coração do negócio. Não se pode ter na direção ou Presidência de nada pessoas as quais não têm um compromisso com a rentabilidade do negócio “Cavalos Puro Sangue Lusitano”. Este exemplo já o tive no México com Jorge Hank, aonde seus “erros de criação” dava literalmente para o leões, aqui manda-se para o Estado do Mato Grosso tocar gado (um pouco melhor). <br />A coisa está tão alterada eu dou aqui um exemplo cruel do que é a anti informação: - Antes da Exposição Internacional de São Paulo é feito uma venda de coberturas doadas por criadores. A festa deste ano foi mascarada, as fotos mostravam uma coisa e os textos outros. No final da história, muitas coberturas não tiveram lance, traduzindo em miúdos, não existiam interessados, as pessoas não querem mais criar, estão inseguras em decidir qual o caminho a seguir. Todos os plugados na informação pedimos o resultado real, mesmo para ter idéia dos rumos e podermos analisar etc, até hoje a ABPSL não soltou o relatório de preços, coberturas vendidas e coberturas as quais não tiveram lance, inibindo por total de seus associados a informação e a pesquisa, doa a quem doer, perpetuando assim a defesa do errado, do sistema da “calada da noite”. Este exemplo reflete o pensamento de quem dirige a nossa Associação de raça.<br />O que sinto é que não se preocupa com o rentabilidade, mas sim com a propaganda em si, não que não se necessário, mas nos preocupando apenas com a propaganda (se ele for boa , o que não é o caso), podemos vincular a esta com mais facilidade os nossos interesses pessoais, uma estratégia já conhecida de longa data. Então amigos, para termos Criadores Profissionais precisamos de uma Associação profissional, comprometida com a rentabilidade e cobrança de seus associados de qualidade e criarmos mecanismos que primam aqueles por um bom trabalho, dando a este a apenas a este a possibilidade de uso da máquina administrativa para os evidenciar, mas se nem eles sabem quem são os bons, está tudo perdido. Resta-nos entender que o bom, que o caminho a seguir é o deles.<br />Como cobrar qualidade de seus associados? Exemplo fácil, copiar o que é feito na Alemanha. Leilões de Elite (aquele de vinte lotes a realizar na Exposição Internacional do Cavalo Lusitano no Sábado na Hípica Santo Amaro, com ampla divulgação usando-se a máquina da Associação, seriam apenas cavalos selecionados até Dezembro do ano anterior, cavalos e éguas de elite propagados mundo a fora.<br />Outra forma de cobrar qualidade é informar. A pesquisa, doa a quem doer, é necessária para que estes dados sejam expostos sem políticas ou proteções individuais. Para ir mais além, com os pés na realidade, precisamos que um “caboclo” que fale inglês e espanhol, que conheça o mundo, que tenha a versatilidade de se virar em situações adversas, mas acima de tudo que tenha interesse exclusivo pela raça e não por X ou Y criador, possa visitar todas as Exposições de cavalos Lusitano no mundo com 3 funções básicas:<br />1) Distribuir folder’s informativos sobre sua associação e vender produtos expostos no programa de vendas de sua Associação através do seu IPAD.<br />2) Filmar toda a exposição de “cabo a rabo” e trazer esta informação “Up Today” para todos os associados em reunião mensal em algum lugar na Cidade de São Paulo, ou enviá-la posteriormente em Blu Ray ou DVD para cada associado interessado. Melhor, este “caboclo” poderia fazer entrevistas com pessoas influentes pelo mundo afora, colher pensamentos, impressões gerais e expô-las no site da Associação.<br />3) Receber em seu país, estes tantos “amigos” para a exposição Internacional de São Paulo, num programa de 10 dias. Este período vai de Sexta-feira anterior ao Leilão Luso Brasileiro ao Domingo da Exposição Internacional. Será ele o responsável pela logística e possíveis comercializações de cavalos (sendo estes cavalos inclusos no programa de vendas da Associação).<br />A primeira pergunta é: Como pagar os deslocamentos deste profissional? A resposta é simples e já colocada em prática por minha pessoa por muitos anos como jornalista, fazer permutas com empresas. A primeira a ABSA, empresa ligada ao Grupo lan Chile e responsável pelo transporte de 98% dos cavalos exportados, através de permutas de passagem sujeitos a espaço no avião. O “caboclo “ só embarca se existe espaço no vôo. Permuta simples. Fora isso fazemos propaganda da mesma em todos os eventos (plaquinha simples), nome de obstáculo de ET, etc, “jabá” para inglês ver, pois todos sabemos que o retorno é nulo.<br />Outra fonte de renda, a qual permita o “caboclo” comer, andar e dormir será pago pelo percentual da Associação (normalmente de 10%, sendo 5% do “caboclo profissional” e 5% da própria Associação). Pela experiência de anos, um “caboclo” precisa de 200 a 250 dólares por dia para viver em terras estrangeiras, para comer, andar e dormir. De certo o problema será começar, depois a conta paga-se com facilidade e roda por si mesma.<br />Voltando aos 10 dias de estrangeiros no Brasil – <br />Sexta feira refresco, água de coco e watermelon à vontade. Uma breve visita à Ilha Verde, normalmente o Zé Vitor dá o jantar de boas vindas.<br />Sábado – teste dos cavalos do leilão Luso Brasileiro e leilão.<br />Domingo – Visita a dois Haras da Região; TOP e Vouga, por exemplo. Quem tiver cavalos para apresentar (desde que estes estejam inscritos no programa de vendas da Associação) poderão participar. Todos com raio X, Eliza e preço na mão do “caboclo”.<br />Segunda-feira – Visita aos Haras Iannoni, Pinhais, pernoite ainda em Sorocaba. Todos eles no mesmo caminho.<br />Terça-feira – Visita ao Villa do Retiro e Modelo, pernoite em Sorocaba.<br />Quarta-feira – malas vão para São Paulo, hotel da exposição e as pessoas para o Mangueiras e Interagro. Nas Mangueiras, poderá apresentar-se cavalos associados inscritos no programa de vendas da Associação. Depois do Interagro as pessoas voltarão para São Paulo para pernoite. Tudo no hotel estará tratado e malas de cada um no quarto.<br />Quinta-feira – Exposição.<br />Sexta feira – Exposição e Happy Hour<br />Sábado – Exposição e leilão de 20 lotes selecionados durante o ano anterior. Nome: Leilão Internacional Oficial da Associação (só cavalos escolhido pelo grupo selecionador entre todos os criadores nacionais), leilão simples, rápido e sem maiores custos na pista da exposição. O que será relevante é a QUALIDADE e não o enredo. Todo o mundo já conhecerá os lotes.<br />Domingo – Exposição e finalizando com uma escola de samba e algumas mulatas, em alto astral para acalmar os ânimos e não ficar aquela tristeza (de quem comeu e não gostou) registrada nos últimos anos.<br />Depois das 18 horas a programação aeroporto e sua logística. Caso fique alguém para trás, este receberá toda a atenção nos dias seguintes, sempre acompanhado pelo “caboclo” para garantir a comissão da Associação.<br />Cansei por hoje, vou ver o meu Corinthians vencer do Palmeiras.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-63479585769656732902011-04-08T17:10:00.000-07:002011-04-08T17:16:09.537-07:00Analise das Coberturas ofertadas para leilão pela ABPSLA linha moderna de criar cavalo PSL é buscar esportividade, cavalos com força, passo, trote e galope amplos, com linha de dorso suple, com leveza nos movimento.<br />A segunda analise são garanhões que tenham comprovado através de sua produção valerem o investimento, tendo em conta que a compra da cobertura é o menor destes custos.<br />Ter-se em nossos pastos éguas que combinem geneticamente com a compra das coberturas.<br />Entendo que a seleção provida pela ABPSL é de caráter duvidoso e de desconhecimento total da raça PSL e da fase a qual estamos atravessando no mercado brasileiro e mundial.<br />Propor o uso de alguns garanhões aqui selecionados é acabar com os novos criadores, quase sempre aqueles que vão atrás de ofertas. Cavalos bons não existem ofertas, que saiba terá de ser bom com bom, ou não crie cavalos, seja um usuário que terá muito mais prazer.<br />Sabemos que teremos de passar o chapéu para produzir-se uma Internacional, mas também sei que não deve ser através da desgraça dos outros, aqueles que mais precisam de atenção, os novos criadores.<br />Devido a isso afirmo existir fortes indícios de um caráter duvidoso na seleção desde grupo ou um desconhecimento anacrônico de toda a equipe técnica responsável por esta seleção.<br />Vamos aos lotes:<br /><br />- <strong>Almansor da Broa </strong>– Quem é Almansor da Broa? Fui nas provas não vi nenhum filho, nem ele mesmo. Consta 3 filhos nascidos no Stud Book. Para piorar seu pai é um meio sangue PRE, pelo menos é o que diz o papel na ABPSL. Eu julgo ser no mínimo estranho. <br /><br />- <strong>Athus Comando SN </strong>– Já vi o filme do cavalo (enviado por um amigo), dois em um, mesmo sendo o pai dele a grande revelação de 2011 no Adestramento Nacional. Mas existe um detalhe importante, a atrelagem está bobando!!<br /><br />- <strong>Autentico do Mito </strong>– Sem levar em conta que o sufixo é DO MITO, este garanhão não tem filhos registrados na ABPSL, muito estranho! Se não serve para o Criatório o qual ele presta serviços, servirá para vc?<br /><br />- <strong>Baluarte LS </strong>– Um filho de Peralta, o conheci quando servia a éguas HI. O analisei detalhadamente. “No legs no horse” e este é um grande exemplo desta frase. Cavalos grandes que não se sustentam, corram!! Desculpe o novo comprador do cavalo, reclame com o vendedor e de certo irá!!<br /><br />- <strong>Barbaro da SASA JE </strong>– Outro garanhão tipo “enganador”. Lindo quando potro, tanto que quase ganha uma Internacional. Cresceu não se sustenta, acho até que na última Internacional foi cerca. Cavalo sem força, o vi no último leilão do Villa e não acreditei. Enfim, sempre revendo os nossos conceitos!!Mas, se quer um preto, fique com o pai dele.<br /><br />- <strong>Ciro da SASA JE </strong>– Sem filhos Registrados. Certamente se não serve para o criatório aonde serve, servirá para vc? Certamente é um tiro no pé. Mas por outro lado é um filho do Afiançado, poderá ser um bom cavalo para ET (apenas!!). Neste caso acho que é falta de conhecimento e não má fé.<br /><br />- <strong>Dardo II IV </strong>– Bom garanhão, tudo o que produz vende bem. Toda a base do RETIRO foi feita em cima dele. Há que escolher éguas de bom tamanho, aquelas éguas da moda atual de sufixo SN, meio pesadonas que precisam de finura. Continua sendo o segundo melhor Veiga do país.<br /><br />- <strong>Faraó</strong> – Ótimo garanhão, pena que pouco usado. Se fosse meu o colocaria em todas as éguas. Até hoje não entendo a razão de não ser utilizado no criatório aonde presta serviços, eles apenas tem 5 produtos destes letra G. Faraó é o melhor filho do Dragão já nascido.<br /><br />- <strong>Luar</strong> – Cavalos de GP, pai de Relâmpago do Retiro e Vulcão dos Pinhais, precisa tecer mais? Serve no melhor e mais conceituado Haras produtor de cavalos PSL do País. Quem comprar vai correr para o abraço. È um garanhão que coloca “turbo” na sua progênie.<br /><br />- <strong>Oceano do Top </strong>– Garanhão dois em um. Ótimo exemplar esportivo, nada mais.<br /><br />- <strong>Pantanal</strong> – Nem esportivo conseguiu ser!!Já cobriu bastante e teve um percentual pequeno de cavalos valorizados no mercado. Corra se vc é pequeno criador.<br /><br />-<strong>Peralta</strong> – Pessoalmente não gosto, mas tem quem goste. O segredo aqui é o marketing, existe um grupo de formadores de opinião que jamais permitirão este garanhão perder o status em que se encontra, inclusive minhas apostas são que ele virá servir no Brasil de novo ao vivo e a cores, tudo se molda para isso e Até sei aonde!!Devemos salientar e prestigiar a doação do Sr. Vasco Freire, criador português.<br /><br />- <strong>PORTUGAL</strong> – Melhor cavalos de Adestramento do Brasil no ano de 2010, com filhos melhores cavalos 4 anos também no Adestramento 2010. Tudo o que produz exporta, uma máquina de fazer dinheiro. Se conseguir leve uma cobertura deste. Preste atenção nas linhas de cima das éguas, o resto ele coloca.<br /><br />- <strong>Saloio</strong> – Garanhão dois em um, mas bonito e negro. Produz uns filhos muito perto de chão, antagônico ao cavalo moderno exigido pelos mercados mundiais, os quais tem o Totilas como pick. Garanhão muito difícil de combinar com as éguas.<br /><br />- <strong>Sargento do Top </strong>– Mesmo sendo o primeiro nas seletivas do Pan Guadalajara, nunca vi nenhuma produção que fosse relevante, aliás teve uma égua a qual não me lembro o nome na última internacional filha deste interessante. Fico muito aflito quando o vejo em prova com seus aprumos “tipo remador”. De certo se vc for um novo criador passava longe.<br /><br />- <strong>Sol VO </strong>– Sol é Sol, o proprietário dele se falar o que penso corre para me bater, por isso deixa como está, um preto bonito.<br /><br />- <strong>Solar dos Pinhais </strong>– Bom Garanhão, hoje que conheço sua produção posso adiantar que não é o que o marketing especializado diz, mas não deixe de ser um bom garanhão para quem começa a criar cavalos PSL de Adestramento, dá uns filhos grandes, vistosos. Vamos esperar mais um ano para colocar a sela neles, acho que 24 deles.<br /><br />- <strong>Toleirão da Broa </strong>– Aquele andamento dele me atrapalha, até hoje não sei se gosto ou não. Vi o Pedro Almeida montá-lo bem, mas a espádua estrangulada não imagino em produzir um cavalo de grande frente, enfim um “veiguinha”, aliás sempre o foi.<br /><br />- <strong>Tulum Comando SN </strong>– Opa, agora sim, um cavalo o qual vi duas filhas dele fazendo Adestramento de muita categoria. Ele mesmo andando bem. Se fosse um pequeno criador ou novo apostaria minhas fichas neste garanhão, mesmos sendo um filho do tal FAMOSO.<br /> <br />- <strong>Ultramar da Broa </strong>– Gosto do Ultramar, um garanhão com 4 filhos registrados, sendo um deles Citron do Vouga o cavalo revelação da internacional de 2010. Um MV com uma morfologia equilibrada e atraente, o conheci logo que chegou de Portugal ainda jovem.<br /><br />-<strong> Único </strong>– Recente importação de Portugal. O único contato que tive com este garanhão foi no filme do vendedor o qual não gostei, muito pesado, sem leveza, mas toda a analise é feita em cima de imagens de vídeo e algumas filhas também deste mesmo filme. Não compraria uma cobertura, aguardaria a história definir-se e observar sua progênie a qual deve aparecer no mercado em 2012 e nas exposições 2013. Como é um cavalo que está no Marketing, no disse que me disse, tem um lobby forte em cima, de certo vai ser cara a cobertura.<br /><br />- <strong>Unicórnio do Retiro </strong>– Este garanhão já mostrou a sua cara, muito conhecido com uma produção pouco conhecida, acho que isso basta. Um forte risco.<br /><br />- <strong>Vaidoso LS –</strong> Um garanhão o qual não conheço a sua produção. Andou nas provas de Adestramento, mas também não o observei. De certo quem escolher este garanhão teria de conhecer a sua produção na Coudelaria do Sol.<br /><br />- <strong>Violino do Retiro </strong>– O conheço da exposição que participou, inclusive ganhou. Sua produção é vasta no Villa do Retiro. Normalmente não me atraem os filhos do Nobel, todos meio durinhos na linha de cima. Olhando a sua progênie no stud Book verifiquei que o mesmo dá muita cor, muitos baios e negros, pode ser uma boa opção.<br /><br /><strong>Violino SS </strong>– Este eu corro!<br /><br /><strong>Vulcano</strong> – Herodes em Invulgar. Herodes eu conheci ao vivo, um filho do Distinto típico. Já o Invulgar sempre foi um bom garanhão. Para conhecer sua produção teria que visitar o Haras LS. Sangues de Distinto certamente não me atraem, são cavalos normalmente que lhes faltam força, 98%.<br /><br /><strong>Xamã do TOP </strong>– Todos conhecem este cavalos e sua produção, não tem como apostar neste garanhão, já fez a sua história.<br /><br />Como todo o ano faço esta observação sobre as coberturas ofertadas pela ABPSL, não poderia deixar de a fazer no dia de hoje. Certo que esta observação sempre é polêmica e conflituosa, continuo pensando em preservar o pequeno criador e investir nos meus interesses absolutos, ter no futuro bons cavalos para comercializá-los, sejam eles de quem forem.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-71841544226441891682011-04-04T10:12:00.000-07:002011-04-04T10:13:36.937-07:00Grupo de marketing da ABPSLMARKETING DA ABPSL<br /><br />Hoje foi lançado o grupo de Marketing o qual cuidará dos interesses de todos os criadores referente a este setor altamente deficitário nesta Associação.<br />Para começar a analise, não podemos de descrever os quatro integrantes destes Grupo. <br />1) Sr. Carrano, filhote da marca TOP, nunca ganhou ou fez alguém ganhar alguma coisa em qualquer tipo de atividade eqüestre nos vinte e tantos anos de trabalho na ABPSL, foi sob a orientação que diversos criadores pararam de criar cavalos PSL, entre eles Paulo Salles, o qual esteve muito envolvido. Depois disso, montou o seu centro de treinamento particular e mantém uma parceria com a “equitação de pantufas” do Dominic Barbier, o qual ano após ano compra menos cavalos no Brasil, preferindo atualmente fazer suas compras em Portugal.<br />2) Cecília Gonzaga – Herdeira da marca Interagro é responsável diretamente pelos fatos ocorridos nos EUA neste principio de ano, aonde cavalos (20) de ferro Interagro foram “jogados no mercado” a preços entre 15 e 20 mil dólares, já colocados nos EUA. Responsável também por ter negado a entrada no recinto do Leilão do maior comprador de cavalos PSL do Brasil, Sr. Vitor Silva. Ano a ano esta marca perde o seu valor no mercado nacional e internacional, visto os últimos resultados dos leilões recentes. Desde Forth Worth Texas que esta marca faz um trabalho não dignificante ao cavalo PSL criado no Brasil, mesmo intitulando-se o maior criador do mundo de cavalos PSL.<br />3) Sr. Vagner – Um criador medíocre, sem nome no mercado, nem mesmo representatividade alguma. Ao meu ver um oportunista de plantão. Apenas contarei um causo: - Foi doado um cavalo por X haras a seu pedreiro, como forma de agradecer os serviços prestados. Esta cavalo foi comprado por este “criador” e revendido na internet a preço de banana. Isso é fazer marketing positivo ou destruir uma raça? Perante este fato e o registrado na campanha eleitoral o qual pertencia a uma chapa e depois foi para a outra devido a doação de uma cobertura, não merece a nossa consideração. De certo precisa rever os seus conceitos.<br />4) Por último o Sr. Passos – Não o conheço pessoalmente a não ser por uma entrevista do tribuna do Zé o qual utilizou informações desenvolvidas por outros. Pseudo conhecedor de pelagens, nunca participou de nenhuma exposição nem de competições de tão inexpressivo criador que é. A última notícia que tive desde foi na Florida o qual teria levado alguns cavalos de baixa qualidade para comercializá-los naquele mercado seletivo, colocando cada vez mais o nome do bom cavalo PSL ladeira a baixo. Entendo que seja uma pessoa sem histórico na raça.<br />De certos todos aqui relacionados tem ótimos propósitos de utilizarem-se da máquina para proveito próprio. Quem permite este tipo de coisa torna-se cúmplice e o nome dele é o atual presidente da ABPSL, pessoa a qual acredito ser apenas um paraquedista o qual foi colocado num posto sem o suficiente preparação, já que o mesmo não conhece pessoalmente a maioria dos criatórios nacionais. Mais uma vez nota-se claramente a formação de uma “formação de quadrilha” o qual terá de ser derrotado nas próximas eleições da ABPSL.<br />Existem pessoas boas no meio, vimos no decorrer dos anos, qual a razão de se manter no poder as laranjas podres?Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-26855465968649877262011-03-28T19:55:00.001-07:002011-03-29T09:54:29.065-07:00O CAVALO DE ESPORTE CRIADO NO BRASILAcabei de ler a entrevista do Cel Nigre (Diretor de Adestramento da CBH) e do Técnico Eric Latte no Camera Hipismo? No caso do Cel. Nigre, acredito pelo tipo de escrita, que tenha sido feita com uma prévia preparação ou mesmo enviada, sem o calor do “ao vivo”.<br /> <br /><strong>http://www.porforadaspistas.com.br/vitrine/2011/592.asp </strong>.<br /> <br />Toda ela muito correta (para inglês ver), mas o que vimos neste final de semana na Hípica Paulista não correspondeu à realidade, não existe a presença do aficionado, aquele que se dirige ao local para assistir ao Show, aqueles que lá vão, tem uma ligação ou com os cavalos, família ou estão trabalhando.<br /><br /><strong>http://camerahipismo.uol.com.br/pag.php?id=1268 </strong> <br /><br />A segunda entrevista com Eric Latter (selecionador brasileiro), esta não vai no foco do problema; como este grande conhecedor do Adestramento poderá ajudar a nossa Equipe? Qual o programa a ser introduzido, qual a estratégia a ser aplicada. O "quinto sentido" nos diz que ele está ai para proteger a cavaleira Rabello mais uma vez (amazona esta que deveria estar competindo em igualdade de julgamentos no Brasil), ou vender-lhe mais um cavalo novo ( o que aconteçeu antes do Pan Rio), quando este afirma ter viajado pela a Europa para a ajudar e observar. A entrevista dá a nítida impressão de que o selecionador não confia na medalha de bronze em Guadalajara e evidência-o como uma carta de apresentação, do já conhecido mestre de todos nós AFICIONADOS. Na realidade queria saber mesmo era a impressão deste sobre o Tulum Comando SN, sobre os sucessivos erros da amazona Luíza, das vitórias incontestáveis de Marcelo da Silva Alexandre com o seu maravilhoso cavalo Signo dos Pinhais (única alternativa real de participação nas Olimpíadas de Londres). Acho que os “formadores de opinião” de nada sabem sobre as entrelinhas, dos bastidores e a luta de interesses agregado neste disputa, este são os pontos a serem abordados com veemência, sem rodeios. Qual o papel deste técnico nisso? O que ele sabe sobre a saúde dos animais a serem selecionados? Quem irá fornecer para este estes relatórios, este histórico. O que ele achou do cavalo Pastor? O que ele acha do Sargento do Top ser o primeiro classificado? Um cavalo com graves problemas de aprumos, os quais comprometem a performance e são visualmente constrangedores para todos (principalmente os criadores de cavalos PSL). O que ele achou de Bravíssimo? Enfim, tudo foi muito genérico no país dos genéricos, o que permite várias avaliações, mas a que permite mesmo é a de colocar a poeira para de baixo do tapete, falando-se em curtos prazos de treinamento.Aqui para mim, estamos na "roça", na mãos de uma midia comprometida e dependente da boa vontade de CBH, a qual a domina por completo.<br /><br /><strong>A primeira analise</strong> – 4 cavalos participaram da categoria cavalos 4 anos apenas. Significa que não existe interesse nem incentivo para que os produtores da cavalos inscrevam os seus cavalos no Adestramento. Se não temos renovação de cavalos, seremos sempre reféns dos cavalos IMPORTADOS. Isso a médio prazo destruirá a evolução registrada na raça PSL e não permitirá o surgimento de investimentos no BH, pelo fato de sabermos que os europeus mandam cavalos para nosso país em consignação, formando uma concorrência desleal, provocando a falta de investimentos na produção do segmento. Uma politica d incentivo terá de ser criada e logo. Para mim é muito claro, cavalo novo tem de ter uma diminuição no pagamento das taxas, FPH, CBH, etc.<br /><br /><strong>Segunda Analise</strong> – Nosso dirigente máximo da modalidade "Adestramento" afirma: “Outro segmento importante são os patrocinadores que acreditam e viabilizam os eventos através do apoio financeiro. “ – O que verificamos foi a total ausência de patrocinadores. Aqueles que fizeram-se presentes (apenas 3) tém vínculos diretos com a competição e todos tém cavalos ou familiares buscando uma vaga em Guadalajara 2011, o não é correto. Empresas ou cavaleiros envolvidos na competição não devem ser patrocinadores. Para quem é de fora não cai bem e este erro já é cometido faz muitos anos. Quem patrocina não pode estar pleitiando uma vaga na equipe. Terá de existir um programa de venda de espaços publicitários no Adestramento, esta é a solução. Organizem-se e façam aconteçer. Não existe diretor de marketing na FPH.<br /><br /><strong>Terceira analise</strong> – Pelo o que vi em Wellington (FL) em Fevereiro e o que observei este final semana, as chances de medalha no Pan são remotas (só um milagre). Sabemos que primeiro está os EUA, segundo o Canadá (é impossível vencermos destes países) e iremos competir diretamente com o México (dono do evento), com a Colômbia com forte esquadra competindo na Florida todo o inverno e a Argentina (com um nó na garganta do Pan Rio). O que observamos no evento, mesmo com todo o esforço, estamos em apuros. A renovação do grupo não existiu no percentual desejado, Sargento do Top já está no seu máximo, o recém importado da França Pastor, montaria de Luíza de Almeida, não tém passo e nunca terá, além de ter uma boa presença, como todos sabemos, o passo na reprise São Jorge é fundamental. A pontuação recebida pelo cavalo Pastor, foi acima do merecido, nas duas apresentações. O cavalo revelação do grupo Tulum Comando SN é um animal irregular fisicamente e todos sabemos que "vetcheck" é o primeiro desafio real de competições internacionais. É bom lembrar fatos recentes, Nilo VO em Hong Kong e Portugal no WEG.cavalos não sólidos chegam no final da corrida bem sentidos, principalmente aqueles que já apresentam problemas.<br /><br />Outro cavalo interessante, o Hanoveriano Bravíssimo (Bretano II em Wie Blanche) recentemente importado por uma Coudelaria tradicional e criadora de cavalos PSL, encheu os meus olhos na primeira impressão, mas logo depois verifiquei não estar apto para o desafio, apresentado problemas na reprise Intermediária de difícil solução a curto prazo, acrescentando a inexperiência de nosso melhor cavaleiro com este "TIPO" de cavalo. Por algumas vezes o cavalo o surpreendeu em pista. Ainda permaneço com esperanças neste conjunto, tudo dependerá da próxima apresentação e sua evolução, já que o filmei e tenho uma idéia precisa do ocorrido. Caso o cavaleiro e sua equipe tenham a capacidade de resolver os problemas, teremos um cavalo para chegar acima dos 68% em Guadalajara. No momento é um cavalo irregular, não transmite segurança alguma e pior, na sexta feira olhou a pista e empinou e virou para trás, deixando o cavaleiro sem ação (esta é a pior reação que um cavalo pode ter)comum neste tipo de raça. No Sábado já entrou em pista “mastigado e oprimido” mas na piruetas ao passo e ao galope, voltou a demonstrar uma falta de vontade de andar para a frente. Foi um balde de água fria, pois via nele o primeiro conjunto da possível com qualidade indiscutíveis, mas sempre temos de duvidar dos europeus quando vendem um cavalo bacana, a primeira pergunta é saber a razão pela qual venderam um cavalo deste tipo? Agora eu sei, já que se trata de um cavalo de 8 anos.<br /><br />Duas revelações foram-me muito gratas neste final de semana. A primeira o jovem cavaleiro Pedro Tavares de Almeida montando o cavalo Toleirão da Broa. Um cavaleiro de rara sensibilidade, adaptou-se ao ritmo do cavalo com facilidade. A segunda boa impressão, aliás muito boa mesmo, foi o conjunto Sergio Castany de Fiori, um cavaleiro já conhecido, que pela primeira vez o vi brilhar, montando o BH Don Enrico AMM, um filho de Toy Boy em Olimpia Método de criação da Sra. Anna Maria Mantegazza, principal criadora de cavalos de Adestramento BH do Brasil. A apresentação deste conjunto foi a melhor possível e nos mostrou que temos sim chances de produzir bons cavalos no Brasil e equitá-los também, falta apenas incentivo para isso (sobre este detalhe escreverei no final desta matéria). Entre os PSL’s a boa revelação foi o filho da Orquestra HM, única égua a produzir no Brasil 3 cavalos de Adestramento confirmados e de qualidade superior, ABSOLUTO DOS DIAMANTES, sob a sela do bom cavaleiro Ricardo Nardy.<br /><br /><strong>Quarta analise</strong> – Participação de outros estados e novos aficionados pelo Adestramento. Este é um tema longo o qual é a chave do dilema.<br /><br />a) <strong>A CBH precisa organizar clínicas gratuitas </strong>de Adestramento nos Estados para introdução da modalidade - A SOLUÇÃO. Tudo muito simples, apenas dar o inicio e ter um ponto em mente na escolha do profissional. Este terá de ser uma pessoa comprometida com o Adestramento e não com a venda de cavalos. Terá de ser uma pessoa reconhecida pela FEI para tal função, terá de ser uma pessoa com vasto conhecimento geral, com o dom de ensinar e passar o conhecimento. È um projeto simples e barato, para ser executado em conjunto com as Federações de Estado, começando pelo norte e Nordeste. Tenho a certeza que teremos investidores para este empreitada, necessitando-se apenas dos contatos políticos para este fim junto aos dirigentes de cada estado. O Adestramento tem uma qualidade entre todas as outras modalidades eqüestres, ela pode ser praticada esportivamente dos 8 aos 80 anos, sendo esta a modalidade que coloca menos em risco os cavaleiros, fomentando a cultura eqüestre como um todo, começando pelo cavalo desta modalidade, o mais completo de todos (mas isso é a página nº15). Todo o dinheiro investido num programa deste “tipo” e filosofia, já é vitorioso, pois o que se sente é que as pessoas estão ávidas por aprender, por progredir. Mais uma coisa importante, quem administrar este programa, não pode ser PSL ou BH, ele terá de ser do Adestramento nacional.No Brasil formam-se professores de equitação num final de semana, tudo é muito incrivel, na Suécia demoram quatro anos.<br /><br />b) <strong>Novos aficionados </strong>– Eu tenho uma solução para ontem. Investir-se numa Escola de Equitação fora das Hípicas que tenha fortes ligações com o Estado de São Paulo, Comissão Nacional do Cavalo em Brasília e projetos da Prefeitura da Cidade de São Paulo. O cavalo é uma Industria, ela fornece em nosso país 1.2 milhões de empregos diretos e não existe mão de obra especializada. A Prefeitura da cidade de São Paulo tem um projeto de nome água Branca - http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/infraestrutura/emurb/operacoes_urbanas/agua_branca/index.php?p=7983. <br /><br />Para ser preciso existe nesta região um conjunto de 6 enormes armazéns (antigos armazéns gerais do Estado) pertencente ao Governo Federal e tombados pelo condefaat os quais estão totalmente ocupados por automóveis apreendidos pela Polícia Federal. Segundo consta no Projeto, esta área seria destinada a desenvolvimento esportivo e lazer de nossa cidade, mas já faz dois anos e tudo permanece igual, assim como o projeto Água Branca, o qual depende integralmente do projeto imobiliário da empresa Gafisa na região no antigo terreno da Telesp, aonde pretende construir um bairro com 16 torres comerciais e residenciais (o maior terreno da cidade, aonde a ex. Prefeita Marta Suplicy pretendia construir a cidade Olímpica de nossa cidade. Este espaço encontra-se em uma das mais valorizadas regiões da cidade de São Paulo, aonde a área construída está perto dos 8 mil reais o m/2.<br />Uma ação global e organizada, junto á Secretaria de Esportes da Prefeitura e do Estado, com o apoio irrestrito de todas as associações, assim como da FPH e CBH, poderia em curto espaço de tempo reverter este abandono da área e fazer-se ali o grande centro de formação de cavaleiros e quem sabe um show permanente de cavalos para nossa cidade utilizando as leis de incentivo à cultura, como aliás existe em quase todas as grandes cidades do mundo. Para dar o sustento, uma Escola de Equitação que terá como foco as 600 mil crianças matriculadas em escolas particulares na região, sendo que a próxima Estação de Metrô será a Água Branca, a menos de 50 metros da entrada deste grupo armazéns emormes do Estado. Pessoalmente acredito que tudo na vida teremos de nos antecipar aos fatos e este já está correndo. O projeto da Escola Nacional de Equitação existe, é só me procurarem para falarmos a respeito, agregando-se a isso o nunca visto sucesso do Hipismo em nosso país devido a suas sucessivas medalhas nos últimos 10 anos e pré qualificação para os JO de Londres, vitórias estes que devemos à família PESSOA, Neco e Rodrigo em sua maioria.<br /><br />c) Como repararam, estive nos <strong>dois concursos neste ano no Brasil e em Welligton FL</strong>, observei e colhi informações, tentei ser racional e equilibrado e não vejo outra solução a não ser IR AO ENCONTRO DO POVO. Este é o meu foco, esta é a minha luta no não de 2011. Os concursos terão de sair das hípicas e irem para parques publicos como a Vila Lobos, Ibirapuera. As hipicas oprimem a evolução do esporte e esporte sem povo não tem acesso a patrocínios, sem patrocínios não tem premiação, nem aplausos, sem aplausos não existe motivação, sem “price money” não existe investimentos em cavalos (a não ser em proveito próprio para utilização da máquina esportiva), fora isso, os sócios das hipicas não gostam do povo, tem medo dele, fruto dos sindromas de segurança e inseguranças provocadas pelas metropolis brasileiras. Mesmo tendo no Brasil o Forum Eqüestre Mundial, estamos fracos internamente e isso reflete em tudo, principalmente no patrocinador. Por favor dirigentes, formadores de opinião, PRESTEM ATENÇÃO, existe sim uma luz no fim do túnel, o país está “bombando” é a bola da vez segundo o Presidente Obama, vamos trabalhar sério. O marketing esportivo está ai, temos grandes profissionais na área, só falta o interesse.<br /><br /><strong>Quinta analise</strong> – CAVALOS IMPORTADOS. Para mim é um "tumor" que precisa ser combatido, mas não extirpado. Muita gente poderosa está ganhando muito dinheiro com a baderna instituída, alguns deles cavaleiros de ponta. <br /><br />a) Existem Leis e elas terão de ser cumpridas e melhoradas.<br /><br />b) Todos sabemos das dificuldades enfrentadas pelas economias européias, até a forte Alemanha está com problemas graves, Portugal não tem para onde correr, todos se viram para os países da vez, China, índia e Brasil. A invasão está ai, 60% dos cavalos apresentados no CDI*** deste final de semana são importados, 75% dos cavalos apresentados no CSN Verão são importados. A criação nacional no Adestramento está sem mercado, no salto idem. Logo entraremos em colapso e quem irá pagar a conta não será o cavaleiro com “Paitrocinador”, mas sim a classe trabalhadora, nas fazendas, nos haras, nas Hípicas, etc. <strong>Limitar JÁ a importação de cavalos é tão importante quanto produzir cavaleiros.</strong><br /><br />c) Ontem à noite tive a fotografia a qual será o nosso fim daqui a 2 anos, o $500.000 FTI Consulting Finali Gran Prix CSI5* em Wellington, 98% haviam nascido na Europa. Por favor, só não vê quem não quer ou está "mamando da teta". Temos de dar um basta na invasão européia, utilizando o que eles tem de bom com expertise, cavalos de GP, sêmen, éguas de elite,garanhões comprovados na origem, o resto aplicar a lei e acima de tudo, conferir as guias de importação no ministério da Agricultura e Ministério da Fazenda e colocar um ou dois na CADEIA. No merci, pode ser quem for, a dona do Bradesco ou cavaleiro representante do Brasil no mundial de salto, a lei terá de ser aplicada para todos, mas acima de tudo ter um “expert” percorrendo os concursos nacionais em busca de desvios de conduta conferindo os passaportes, inscrições de prova e DNA, trabalho simples, como informante especialista contratado pela Receita Federal, porque só ela pode prender para averiguações (imaginaram o estrago?). Este é o jogo ou estamos mortinhos. Vc que investe o seu dinheiro em criar cavalos no Brasil, estará em grandes apuros para comercializar os seus produtos em menos de 2 anos (PSL então, está morto!). Eles, europeus estão mandando cavalos em consignação, tem cavalos importados ( há menos de um ano) saltando 1 metro de altura. Temos de defender o CAVALO DE ESPORTE NACIONAL com unhas e dentes, doa a quem doer.não sinto uma mobilização para este fim concretamente.<br /><br />d) O outro lado da moeda: Não somos bobos e sabemos que os cavalos deles são melhores hoje, precisamos deles para representações internacionais e melhora genética (quem recebeu o DVD do Paul Schockemöhle 2011 sabe disso. O exemplo que dou aqui é o querido Atack Z, importado pelo saudoso titular do Haras St. Juliana em Minas Gerais, cavalo Olímpico e montaria do não menos importante Sr. Teixeira. Este cavalo é o exemplo que gostaria de dar, foi importado respeitando a lei e depois foi pai de importantes cavalos internacionais no Brasil. Um sucesso comercial e no esporte. Cavalos deste tipo sim, terão de ser importados e com todas as facilidades possíveis, devem receber incentivos até. Agora trás um cavalinho “patudo”, comprado na “boca do açougue na Bélgica” para saltar 1.30m., vai pagar o que diz a lei. Por isso aumentava ainda mais o imposto de 38% para 60%, o colocava como produto importado, igual a um automóvel ou um aparelho eletrônico.<br /><br />Na fonte, outro problema, importam cavalos de meio milhão de Euros com nota de importação a 2.000 Euros, cadeia neles. Como todos sabemos cavalo é um bem perecível, uma semana sem beber morre. A única forma de avaliar o valor real de um cavalo é a performance. Todo o cavalo vale o que faz. Como controlar? Eu tenho a solução, mas ninguém pergunta.<br /><br /><strong>Indico também a da entrevista do Joaquim Cruz na veja. Muito clara, muito direta e verdadeira.</strong>Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-38456288707143183432011-03-24T08:01:00.000-07:002011-03-24T08:02:37.257-07:00O caminho...Video interessante <br /><br />http://abclocal.go.com/ktrk/video?id=8030409&syndicate=syndicate§ion<br /><br />Este é o caminho..Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-50226095588512486562011-03-24T05:22:00.000-07:002011-03-24T05:23:31.744-07:00ESTILO LUSITANOEra de esperar-se este tipo de retaliação. Em vez de unirem-se as forças e fazer-se uma revista de gabarito internacional, como existem em outras Associações (QM e Arabe), busca-se a divisão dos esforços.<br />Não existe razão para a ABPSL ter uma publicação “tipo revista” mas apenas um informativo de baixo custo e sem riscos, deixando para a iniciativa privada os riscos e a produção.<br />Faz 10 anos que existe a ISTO É LUSITANO, um nome feliz e revista colecionada por muitos em muitos países e que traduz a história do cavalo PSL do Brasil neste período. <br />Nota-se uma energia negativa, o mesmo “ranço de sempre”, focos desfocados, mas acima de tudo uma retaliação direta à melhor publicação do cavalo LUSITANO do mundo a ISTO É LUSITANO.<br />O discurso é um e a ação é outra, a mentira e a armação regem esta passada e atual diretoria, tudo o que tentamos derrotar. Hoje sabemos das entrelinhas, podemos dar nome aos bois depois de uma cuidadosa analise de tudo o que foi publicado entre Dez. de 2010 e Março de 2011 no mundo e na mídia especializada e a “coisa fede” para valer e o caminho indica que o poço é ainda mais fundo.<br />Segundo informações expostas, está sendo criada uma comissão de marketing na ABPSL, a qual deveria preocupar em ser mais eficiente e não em retaliar, dividir.<br />Por exemplo: Este final de semana realiza-se na Hípica Paulista uma competição de Adestramento Internacional, de nome CDI 3* GP Cavalo Lusitano. Procurei no site da FPH, CBH e ABPSL informações sobre os horários das competições, para que possa agendar o meu dia e não consegui saber absolutamente nada a não ser os ante programa. Cabe à agencia que cuida do marketing informar, cabe a esta utilizar do site para convidar “os amigos do cavalo Lusitano” a prestigiar o evento. Isso não é executado. Este é um papel dos mais importantes, por tratar-se de fomento, de dar valor à única atividade do cavalo PSL que hoje tem algum resultado em termos de marketing e valorização do cavalo PSL.<br />O que percebemos é que o Adestramento é uma modalidade que deve a sua evolução ao cavalo PSL e é dirigida até os dias de hoje por pessoas as quais nenhum vinculo tem com a raça, como o Cel. Nigre, Sabine Bilton e Sandra Smith. Cel. Nigre monta um filho do Luar de ferro “do Retiro”, Sra. Bilton monta um BH e Sra. Smith, até pouco tempo nada montava, sendo apenas ex. segunda dama do CHSA.<br />Precisa-se urgentemente pegar as rédeas do Adestramento na FPH e na CBH e divulgar a Modalidade em todo o Brasil, começando pela equitação fundamental no estado de São Paulo, a qual hoje tem como diretor um velho amigo nosso da Hípica Alfaville - José Batista Filho, vice Presidente da entidade e diretor da equitação Fundamental.<br />Investir nas modalidades de base, assim como promover o adestramento nestas competições (premiando a meninada) é o único caminho e o mais fácil.<br />Mais uma vez lembro a todos que o Adestramento faz-se em qualquer lugar, é passar uma corda, colocar um juiz e ação. Fui assim que começou na ABHIR, e assim pode ser feito em qualquer lugar, o investimento é mínimo. Prestem atenção caros dirigentes, são mais de 110 escolas de equitação no Estado de São Paulo e a participação da ABPSL é nula neste segmento.<br />Outro problema o qual terei uma real impressão de sua extensão este final de semana é a participação de cavalos warmblood no Adestramento. Sei de um movimento proveniente do Conselho da raça BH que os mesmos estão a organizar-se para pegar o “filé” do Adestramento nacional. Último final de semana fui visitar criador de BH’s os qual está criando com Sandro Hit e Totilas e de certo vão partir para as cabeças, é pessoal de muito dinheiro, já fazendo grupo com a Sra. Mantegazza que corria sozinha há algum tempo.<br />No mês de Março verificamos uma ressaca no mercado internacional devido ao leilão nefasto realizado na Florida o qual definiu os preços dos cavalos Lusitanos naquela região, os quais são no máximo um letra “C” de 25 mil dólares, posto lá, o que na realidade é de 15 mil no Brasil. Investidores e parceiros sofrem a conseqüência da saída para o mercado nos EUA de cavalos PSL a 15 mil dólares a média e informações nos dizem que são aproximadamente 20 unidades. Neste primeiro semestre tudo se resume em correr atrás do prejuízo provocado por esta gente que não está nem ai com os outros. <br />Certo é que estão mortos – duvido que venha a realizar-se de novo um leilão na Florida desta marca. As pessoas aprenderam que não vale a pena comprar cavalos no leilão. Estes depois são vendidos a preço de “bananas”. Foi um tiro no pé, só que respingou sangue para todo o mundo e vai ficar por isso mesmo com certeza.<br />O mercado interno neste momento é a única saída de viabilização de cavalos e a ABPSL deveria intensificar o seu programa de venda de cavalos e mudar definitivamente a sua postura de “ficar em cima do muro” nesta questão. Caso queiram mas detalhes sobre este programa, já o tenho escrito é só teclar Ctrl C , Ctrl V.<br />Por hoje é só, infelizmente lidamos com amadores neste segmento ou pessoas que pensam em retaliações, destruindo e dificultando o que existe de bom. Graças a DEUS temos um raça que suporta tudo, a pergunta é: - Até quando?Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-28486994505626262932011-03-18T07:08:00.000-07:002011-03-18T07:29:23.010-07:00CONSIDERAÇÕES SOBRE O ADESTRAMENTO NACIONAL (01)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuSek9h8Vv-FejA47Mlj7oqimis0fQ1fu_cbSCJotBap_ejdwa6hEy6a0H_FdQGaJ7IaY9yBWAaB9xDyF2DHm768V4KkW-lKkhNH3p6wLfbnmZCThvx8asWSY8sKyaxpBSpUQpNQEO_3I/s1600/scan0001.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 246px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuSek9h8Vv-FejA47Mlj7oqimis0fQ1fu_cbSCJotBap_ejdwa6hEy6a0H_FdQGaJ7IaY9yBWAaB9xDyF2DHm768V4KkW-lKkhNH3p6wLfbnmZCThvx8asWSY8sKyaxpBSpUQpNQEO_3I/s320/scan0001.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5585426929728259058" /></a><br /><br />O primeiro ponto e o mais importante a ser debatido aqui é o preço mínimo para participação em qualquer CDI***. Começamos com a inscrição da prova R$2.000, depois, como os cavalos estão estabulados em seus respectivos haras, mais R$1.000 de transporte, estabulagem no concurso R$500, taxas gerais (passaporte/capa FEI/FPH) R$1.558. temos o cavaleiro e o tratador, ambos precisam dormir, comer e transportarem-se, no mínimo mais R$1.000 (4 dias). Somando = a um investimento de R$5.558 Reais.<br />A pergunta é: Quanto o proprietário do cavalo irá receber de premiação? Conforme analise do ante programa do concurso CDI*** de 24 a 29 de março na Hípica paulista, não consta do ante programa a premiação em espécie.<br />Na minha ótica e acredito que na de todos, é um péssimo negócio para qualquer proprietário. Mesmo se este pensar em termos de marketing, como existe no Salto de Obstáculos, saltou X valorizou X, no Brasil não existe compradores para cavalos de alta performance de Adestramento. Tradicionalmente é mais fácil os cavaleiros irem na Europa comprar um cavalo de meio milhão de Euros, do que pagar US$$100 mil num cavalo nacional. Entendo que está tudo deturpado, está tudo viciado e precisa de reflexão para que possam haver investimento nesta modalidade por criadores, empresas e principalmente investidores.<br />Outra falha grave é a deficiência crônica de levar o Adestramento às massas, através da internet ou da televisão. Sem publico, jamais teremos patrocinadores e conseqüentemente não teremos premiações.<br />A pergunta é: A quem interessa esta situação? Se a resposta é a Eqüinocultura nacional está errada. Mas se a resposta é, a burguesia eqüestre nacional, a resposta está CORRETA.<br />Defino burguesia eqüestre nacional, aqueles que por grande poder financeiro manipulam a “história” de forma a beneficiar seus herdeiros ou seus projetos particulares, eliminando a concorrência pelo poder da “grana”, sem permitir que simples mortais possam despender quase R$6.000 para participar de um CDI***(ao todo teremos de multiplicar por seis, no caso das eliminatórias de Guadalajara). Este jogo já é uma formula empregada faz muitos anos e de certo muito eficiente, a qual é usada uma cortina imposta pelos dirigentes perpétuos da CBH para manter-se viva e cada vez mais "profissional" no sentido de afastar o povo das competições de Adestramento e por conseqüência a mídia especializada e tudo continuará sendo observado numa camuflado turva, nem sempre muito honesta (caso da Juíza Belga expulsa da FEI, que por acaso virá ao Brasil em maio dar um curso de reciclagem de juízes).<br />Duas notícias desta última semana fazem-me refletir sobre este mesmo assunto e para isso volto a 2003, quando participei diretamente deste movimento, aliás quem o fez fui eu, queiram aceitar ou não, o dia que coloquei o Portugal em pista e ganhamos de todos de lavada. Até então tínhamos Nirvana e Oceano do Top fazendo São Jorge.<br />As notícias são: Eric Lette, treinador até o final de 2012 e a qualificação de Renata Rabello Costa (proprietária do banco Rural, MG) em concurso na França. De certo já vimos este filme. Para relembrar a todos com memória curta: - Eric Lette vendeu os dois cavalos os quais Renata fez as seletivas para o Pan do Rio (dois warmblood) durante as seletivas e quando este era treinador da equipe nacional. Depois quem nos fez ganhar a medalha de bronze nos Pan Rio foi o cavalo OCEANO DO TOP, cavalo este emprestado para a amazona Argentina. Foi este cavalo que destruiu a equipe daquele país, numa jogada muito bem elaborada proveniente do núcleo do PSL o qual conhecia o cavalo e suas deficiências. Caso o Oceano do Top tivesse ido mediocremente na competição, o Brasil estava fora da medalha.<br />No caso de Renata e Monty, é a filha da saudosa Junia Rabelo, uma mulher de armas, a qual tive o privilégio de conviver e esta foi a razão de baixar as minhas armas e medir as minhas palavras naquela oportunidade. Sei o quando Renata sofreu, sei o quanto ela é aplicada e sempre, incondicionalmente torcerei por ela, mas: temos de ser mais criativos nas questões de marketing, para não sermos repetitivos aplicando as mesmas "formulas", já batidas e velhas. Existe muito dinheiro em jogo, não só o dela, mas de pelo menos 20 conjuntos e estes precisam ser respeitados. Precisamos com urgência absoluta que a Sra. Renata Rabelo coloque na internet a sua reprise INTEIRA E CORRIDA com Monty, para que todos possam observar a veracidade dos resultados média final de 65,096% no Prêmio São Jorge conseguidos no final de semana passado na França. Recomendo inclusive à amazona (e sua assessoria no Brasil) que faça as próximas etapas no Brasil, para que todos possam observar em igualdade de condições as suas performances com os demais. Enquanto isso não vier a verificar-se iremos de certo continuar a observar este conjunto com muitas reticências, o que de certo não gostaria.No caso da Sra. Rabelo, competir no Brasil não será um problema maior por diversos motivos os quais não cabe aqui apontar.<br />Peço desculpa ao Sr. Rocha, à Sra. Mantegazza, à Sra. Rabelo, Sr. Leandro e quem mais se apresentar com cavalos warmblood que dificilmente estará em Guadalajara um cavalo que não seja PSL. Começa dia 24 de março uma corrida por 4 vagas (uma reserva) nunca vista na História do Adestramento Nacional, uma “guerra” a qual será uma delicia para os observadores e jornalistas (independentes é claro!), na analise e tradução dos fatos, visto que acompanhamos seletivas de Pan's desde 1982, Pan de Çaracas.<br />Vamos analisar a escolha dos juízes, os quais acredito precisarmos de um JOI apenas por competição e os outros, a Sra. Claudia, o Cel. Nigri., A Sra. Sabine e a Sra. Ingrid e apenas os JOI os quais teria de ser “variante”, nas 5 etapas restantes um de cada nacionalidade por vez, de preferência, um português, um Espanhol, um norte americano, um mexicanos e um canadense. Isso seria o ideal.<br />Sobre o estilo de treinamento do Sr. Eric lette, no meu entender ele não tém o suficiente conhecimento dos cavalos Ibéricos para traduzir os seus BONS ensinamentos favoravelmente para este TIPO de cavalos de adestramento (principalmente os nossos com muitos anos de chão duro), evitando-se assim clinicas antes de provas (este tipo de cavalo é frágil e não agüenta "pau" 5 dias seguidos) EX: O ocorrido no Kentucky, nossa equipe definhou antes da apresentação. Fora isso precisa-se de um técnico “malandro”(no bom sentido!) e de nome no mercado mundial do Dressage que tenha alguma experiência com cavalos Ibéricos. A minha recomendação sempre foi o renomado treinador KLAUS BALKENHOL, Porque Klaus? Um sinal para mim é muito claro, a esposa dele monta um cavalo PSL, segundo, sabe tudo e fez um trabalho fantástico com a equipe norte amaricana de Adestramento no decorrer dos anos, é inquestionável e limpo, um Militar. De certo ele poderia designar algum auxiliar para ajuda-lo nesta tarefa na lida de maior contato e tempo despendido. Para quem não o conhece, recomendo o livro de nome “The Man and His Methods” escrito pela autora Britta Schöffman, o qual pode ser adquirido na Amazon.com..<br />Um forte abraçoNuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-27332420624232775572011-03-16T05:53:00.000-07:002011-03-16T05:56:03.788-07:00A prostituição do Mercado do Cavalos Puro Sangue Lusitano no Brasil<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDzY-O30BRW68aYusWkTBlGXC3ybYNN8fny2ZAV19LXfiFrHCtZJKn8WQRonPPraEGZRJIM1b16z9mwd0rRMjyT4fBezlkCcROI4rizj9dFaOCjrXuuMpvcqCMN3F-AB34j4W6kYqfag0/s1600/fotos+california+e+paul%25C3%25A3o+e+Ninfo+126.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDzY-O30BRW68aYusWkTBlGXC3ybYNN8fny2ZAV19LXfiFrHCtZJKn8WQRonPPraEGZRJIM1b16z9mwd0rRMjyT4fBezlkCcROI4rizj9dFaOCjrXuuMpvcqCMN3F-AB34j4W6kYqfag0/s320/fotos+california+e+paul%25C3%25A3o+e+Ninfo+126.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584660531498776866" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha-e9SWZV5_AE16ISW9PO8KhsTdUnVmsV6w9rTRvnIwHYaEmYWLSLqU7XEC9zd-gTyBqtmgXbMnbA8PwNp9cY74UWnewelM9yKzyQ2n0bbnIH0Hk4EIT_BUuN_3sfL1noJoN6EBiGW5Vw/s1600/fotos+california+e+paul%25C3%25A3o+e+Ninfo+132.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha-e9SWZV5_AE16ISW9PO8KhsTdUnVmsV6w9rTRvnIwHYaEmYWLSLqU7XEC9zd-gTyBqtmgXbMnbA8PwNp9cY74UWnewelM9yKzyQ2n0bbnIH0Hk4EIT_BUuN_3sfL1noJoN6EBiGW5Vw/s320/fotos+california+e+paul%25C3%25A3o+e+Ninfo+132.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584660366924258354" /></a><br /><br />Já faz algum tempo que intermediários norte americanos, recebem cavalos PSL nascidos no Brasil de um grupo especifico, sem que o mesmo tenha de fazer algum investimento. Estes criadores colocam nos EUA os cavalos sem que este pague sequer a passagem aérea e quarentena dos cavalos. <br />O que me leva a denunciar este tipo de ação comercial é uma prática a qual está tornando-se rotina, não só com o maior comprador de cavalos PSL da História desta raça no Brasil, como outros intermediários estão exigindo a mesma regalia “nefasta” para executarem negócios com os criadores Nacionais. Este tipo “negócio” fragiliza o nosso produto e muito, mostrando internacionalmente a agonia do momento de todos os criadores nacionais, sem mercado interno, acabando com o marcado internacional e com a crescente importação de cavalos europeus “Warmblood” verificada nos últimos dois anos. Há que prestar muita atenção ao conjunto dos acontecimentos comerciais.<br />De certo não estou falando de Criadores nacionais de renome que fazem leilões nos EUA, mas sim de grupo isolado que perambula pelos criatórios nacionais, principalmente aqueles fragilizados por uma produção medíocre, propondo o negócio o qual depõe verticalmente contra as regras praticadas no mundo neste segmento de negócio, seja no Salto de Obstáculos ou mesmo no Adestramento.<br />Habituar-se o mercado a esta “facilidade”, tornando-se uma prática comum, de certo trará graves conseqüências no Futuro para todos os criadores nacionais em geral, mas acima de tudo para a valorização do nosso cavalos. <br />Este tipo de “dumping” não pode, nem deve ter a concordância de nenhum criador que tenha orgulho de sua criação e seja honesto consigo próprio, no mínimo qualquer importador terá de pagar pela importação, hoje em torno de US$10.000 do animal negociado para os EUA. Este fato torna a competição no mercado “negativa” e deve ser combatida frontalmente por todos, principalmente pelos criadores líderes da raça no Brasil.<br />No meu ver, quando mostramos estar fragilizados, mais sofreremos no futuro para restabelecer parâmetros comerciais adequados e aceitáveis, os quais permitam a todos sobreviver dignamente, independente do preço praticado por individuo.<br />Peço encarecidamente aos produtores nacionais de cavalos PSL que não permitam que este tipo de comércio torne-se uma rotina, o que provocará um “tsuname” nas relações comerciais internacionais do cavalos PSL no Brasil.<br />De certo o mercado é livre, se cria-se um cavalo e quer doá-lo, tudo bem, o que não se pode permitir é sair no mercado ofertando este tipo de benefício aonde todos serão penalizados. Historicamente comprador paga:<br />- Radiografias (caso não existam)<br />- Exames<br />- Transporte terrestre até o aeroporto; serviços de despachante, transporte aéreo e quarentena.<br />Este assunto é de gravidade absoluta e deve ser resolvido num acordo entre os criadores na própria ABPSL e em seu Conselho, por tratar-se de um caminho sem volta, caso nada seja feito efetivamente. Para mim, é a prostituição do mercado e mostra a fragilidade que nos encontramos neste momento, quando o mercado norte americano está verificando que o cavalo PSL definitivamente não consegue superar o estigma de “PET”.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-22861161349140153802011-03-15T06:17:00.001-07:002011-03-16T05:44:23.981-07:00UMA FRENTE ÚNICA DE AÇÃO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0f1D_HmTv1k1gE_4TbkaynSuYVX4mBTdnKRlPF3fcIIWKwvSg_JSOeuIRfALI33DMUDiLYQrO9_eEVt2Z0t_apnzujrqgaxXrGaI0xDoeeDFd3r1A8rqLjOPqBNMqSjYGOJir6KUPomo/s1600/digitalizar0007.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 236px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0f1D_HmTv1k1gE_4TbkaynSuYVX4mBTdnKRlPF3fcIIWKwvSg_JSOeuIRfALI33DMUDiLYQrO9_eEVt2Z0t_apnzujrqgaxXrGaI0xDoeeDFd3r1A8rqLjOPqBNMqSjYGOJir6KUPomo/s320/digitalizar0007.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584295435134838402" /></a><br /><br />UMA FRENTE ÚNICA DE AÇÃO<br /><br /> <br />Quanto mais visito criadores, falo com cavaleiros, reflito sobre o tema, pesquiso nos múltiplos sites mundiais e vejo cavalos, tenho a certeza que precisamos de uma frente ampla de ação e de vanguarda em lidar com o problema HIPISMO NACIONAL.<br /><br />Fazendo sempre um esforço para não ser radical, nem respingar “sangue” para ninguém, colocando-me na posição de observador, o que sinto é uma necessidade absoluta de mudanças no sistema, as quais permita servir a todos, cavaleiros, criadores de cavalos de esporte, mídia e dirigentes, tanto de associações como de Federações e Confederação num rumo único, o engrandecimento do Hipismo Nacional e desta forma garantir a Indústria do Cavalo no Brasil, os resultados esportivos, mas acima de tudo a divulgação da Boa Equitação esportiva. <br /><br />Minha voz é ímpar, mas ela trabalha como formiga e sempre, mesmo recebendo as retaliações daqueles a qual este “enfrentamento” às Elites Eqüestres Nacionais e os cartolas “papagaios de pirata”, há mais de 20 anos, nas decisões as quais afetam a eqüinocultura nacional e a vida dos cavaleiros. <br /><br />Desde que me lembro como cavaleiro, nunca estes profissionais tiveram uma voz ativa nas decisões e os dirigentes no decorrer destes anos nunca tiveram uma ligação com estes de forma estreita e principalmente pensando em seus interesses como atletas, sentando na mesma mesa de reuniões e deliberar em conjunto e democraticamente votando as diversas alternativas e caminhos em assembléias.<br /><br />Os exemplos claros são as formações da "burguesia eqüestre" aonde se escondem atrás de grandes muros e sistemas de segurança grosseiros, os quais afastam dos grandes eventos e o povo, do contato com o cavalo. Os conflitos verificados em todas as seletivas nacionais nos últimos anos, associando-se a isso o “Tsuname” provocado pelas importações fraudulentas (um caso de polícia) de cavalos europeus, chegando-se ao cumulo de verem-se jovens cavaleiros saltando provas de um metro, montado cavalos nascidos na Europa (certamente cavalos comprados na porta do açougue na Bélgica ou Holanda), aonde o terceiro mundo é o descarte. Nós com o espírito de colonizado aceitamos este tipo de comércio e não empunhamos a bandeira nacional, como muito bem faz os EUA entre outros países.<br /><br />A arma utilizada e eficiente de imposição por parte dos “Cartolas” é simples. Reclamou está fora, continuo a reclamar o sistema elimina e exclui limitando sua sobrevivência, através de propagação do “disse que me disse e difamações”, o que em pouco tempo elimina a pobre criatura do meio. As únicas vozes que sobram, são aqueles que não precisam sobreviver através do sistema e este são muito poucos. A mobilização da comunidade eqüestre nacional, mais que nunca se faz necessária para ter como premissa um amplo dialogo democrático nacional sobre os diversos assuntos atuais e através desta mobilização tomar-se o poder no voto democrático, aonde cada cavaleiro registrado em suas Federações de Estado possam votar e eleger aqueles que irão administrar estes interesses da coletividade e representá-los na CBH. Não mais nos dias de hoje admite-se um sistema eleitoral que nos remete aos tempos da ditadura e da extinta Arena. O Presidente das Federações, não mais podem ser eleitos pelas entidades filiadas, mas sim pelos cavaleiros filiados diretamente com mais de 18 anos e teriam direito a voto todos aqueles que estivessem nela registrados no ano eleitoral. Só esta mudança de certo provocaria a derrubada da "Elite" no poder há décadas. <br /><br />1) CBH – Não existe razão para permanecer a sua sede no Estado do Rio de Janeiro, já que o Hipismo Nacional e a Eqüinocultura Esportiva concentram-se no Estado de São Paulo, assim como os investimentos de volume. Esta ação seria apropriada, visando um dialogo mais próximo entre as diversas frentes, ABPSL, QM, BH, Cavaleiros, Organizadores de Eventos Esportivos e mídia, propondo uma administração mais efetiva e mais profissional, tendo como foco primário os programas de fomento do Hipismo em todos os seus segmentos e disciplinas, favorecendo a renovação dos quadros atuais e o profissionalismo.<br /><br /> <br /><br />2) CAVALOS IMPORTADOS - Como todos sabemos, os mercados europeus estão combalidos pelas recentes crises financeiras e na industria do cavalo, não iria ser diferente. A ação destes produtores europeus foi infestar o mundo com a sobra da produção, em acordos comerciais em forma de PERMUTA, o que facilita em muito a importação de cavalos “World Wide”. Estudos preliminares indicam a importação nos últimos 5 anos de quase um milhar de cavalos de salto, todos eles importados a preços de “nota” inferiores a seu valor real, o que de certo favorece os importadores no pagamento das taxas de importação ao fisco nacional. Este é ponto crucial de todo o controle e é aonde este ato ilícito torna-se um caso de Policia, no caso a Receita Federal, numa ação com o Ministério da Agricultura do Brasil, na conferência dos valores designados no ato da importação e a presença destes mesmo cavalos depois da conferencia do DNA e Passaporte em todos os concursos nacionais das diversas disciplinas. De certo esta ação iria encontrar cavalos saltando 1.50m. importados à menos de um ano, aonde o seu preço apresentado ao Ministério da Agricultura e Receita Federal não corresponderá ao preço do animal verificado em relação ao seu desempenho esportivo (todos nós sabemos o preço de um cavalo de 1.50m. e também o tempo que demora a produção de um saltador para esta altura, sonegando-se assim do fisco nacional o percentual de 38% a pagar sobre o valor total da importação, percentual este que deveria receber um aumento significativo.<br /><br /> <br /><br />Assim como se faz com os automóveis importados ou qualquer produto manufaturado produzido fora do Brasil, cavalos para esporte deveriam ser taxados da mesma forma pela Receita Federal e em casos gritantes de fugas ao fisco nacional, este cavalo seria recolhido e impedido de circulação em todo o território nacional ou remetido ao país de origem, numa ação do Poder Publico, Receita Federal e Ministério da Agricultura do Brasil.<br /><br /> <br /><br />Por outro lado já existem leis implantadas as quais não são respeitadas. Elas foram elaboradas para defender a criação nacional desta empreitada estrangeira e garantir os nossos mercados. Elas não estão sendo compridas como deveriam e alguns estão tendo benefícios em detrimento de outros e os outros são todos os brasileiros envolvidos com a produção eqüestre nacional, quase um milhão e duzentas mil pessoas. Levar este problemas ao órgão competentes é uma função de todos os criadores nacionais de cavalos de esporte, mas acima de tudo é o papel da mídia especializada apresentar o problema e divulgá-lo, mas de certo, como toda a mídia depende diretamente do sistema, dificilmente isso acontecerá a não ser pela mobilização de todos.<br /><br /> <br /><br />3) AMPLIAR A CRIAÇÃO DO CAVALO DE ESPORTE – Depois de 30 anos assistindo de perto o desenvolvimento de duas raças nacionais, o PSL e o BH, acredito que tenhamos chegado ao nível de partida inicial (absolutamente natural para um país sem histórico eqüestre, o Brasil foi colonizado a pé) e que estes 30 anos serviram como aprendizado e consolidação destas duas raças no mercado, assim como a qualidade de seus produtos. O exemplo que não quer calar é o “EFEITO TOTILAS”. Recentemente este cavalo foi comprado pela PSI por 14 milhões de Euros, sendo 7.5 milhões pago pelo Governo Alemão e sua campanha reprodutiva se dá simultaneamente em todo o mundo, tendo o Governo os direitos da imagem do garanhão. Daqui a 5 anos, todos os países terão “Totilazinhos” para vender em seu mercado em igualdade de forças com os grandes centros, dependendo exclusivamente das éguas utilizadas por cada país a diferenciação qualitativa, associando ao manejo e equitação aplicada. Este exemplo servirá para todos os importantes garanhões do mundo. Ainda não tenho uma bola de cristal, mas acredito que esta empresa com sede na Alemanha a P.S.I., irá obter informações sobre estes produtos e todos aqueles que tiverem qualidade internacional serão ofertados em seus leilões de elite na sua sede na Alemanha, aliás como já verificamos em casos isolados em outras marcas como a VDL (holandesa). <br /><br /> <br /><br />4) QUALIDADE DOS CAVALEIROS NO ENSINO DE BASE ESPORTIVO DE CAVALOS NACIONAIS - Outra grande diferenciação, a qual representa um divisor de águas entre os brasileiros e os europeus. A boa Equitação (hoje única) ainda não é praticada em nosso país, na escala que é praticada na Europa. Como comparação é apenas apontar que na Suécia existem 160 instituições de ensino eqüestre de nível superior e no Brasil não tenho conhecimento de nenhuma Escola que produza CAVALEIROS aptos a produzirem cavalos e servir o mercado nacional esportivo, como professores ou a Indústria Nacional do Cavalo de Esporte. Este é o ponto de maior diferenciação nos próximos 10 anos e será nele que teremos os maiores problemas se nada for executado contrariando esta realidade a qual podemos verificar em todos os concursos nacionais, produtores visitados, tornando-se um problema mais agudo nas Escolas de Equitação visitadas, fora raras exceções. Criar-se esta Escola Nacional de Equitação, a exemplo de outros países, é uma urgência absoluta e a obrigatoriedade de reciclagem dos profissionais deve ser acima de tudo uma questão de prestigio para o mesmo, devido a este detalhe “sinequanon”, a qualidade do ensino aplicada nela terá de ser superior também. Um país que tem mestres como Nelson Pessoa entre outros cavaleiros, com a possibilidade de importar mestres estrangeiros, como muito bem fez os Estados Unidos da América na década de 80, é o único caminho a ser estabelecido, para que possamos abandonar definitivamente os caminhos alternativos e singulares de cavaleiros especiais (mas não detentores de uma Escola a ser seguida) e formar-se uma Escola, não só no Salto, mas também no CCE e no Adestramento.<br /><br /> <br /><br /> <br /><br />5) HIPICAS – O que venho sentindo tanto no Salto e mais no Adestramento é a necessidade de desvincular o Esporte das Hípicas. De certo são redutos históricos, mas o que sinto, pelo menos em meus Estado é a falta de “vontade” de receber os aficionados do esporte de forma calorosa, criando uma série de empecilhos diretos e indiretos, para que as pessoas comuns não adentrem aos recintos de competição e conseqüentemente se registre a fuga dos patrocinadores, uma situação “se correr o bicho pega se parar o bicho come”. Popularizar significa ir ao encontro do povo e uma afirmação posso fazer com absoluta segurança, o povo brasileiro adora o ser cavalo, o esporte e merece ter acesso a este show. Na minha cidade, temos inúmeros Parques, temos inúmeros terrenos de grande dimensão, temos estádios, aonde com bastante facilidade poderá ser montado o “circo esportivo”, é só existir a vontade política para o fazer. Outro ponto de grande importância é o cavaleiro, ele gosta de aplausos, a competição gosta de interação, dá vida ao Show. Agora não podemos aceitar é que o maior concurso das Américas tenha deixado a nossa cidade por motivos internos de Clubes Hípicos, isso é um avilto ao esporte e a todos que gostam de ver os melhores conjuntos do mundo em ação.<br /><br />A idéia radical sobre este aspecto, a qual não consigo abandonar no decorrer das décadas é o interesse da “burguesia eqüestre” em manter-se restrito este mundinho para facilitar a manutenção desta elite e o acesso dos filhos e de seus cavalos com mais facilidade ao mundo eqüestre fora de nossas fronteiras. Hoje temos um país agrícola por natureza, o dinheiro jorra da terra e nada como o cavalo para propor esta sociabilização destes indivíduos de sucesso, o cavalo é o link.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-64096422359888506202011-03-01T05:17:00.000-08:002011-03-01T05:38:45.019-08:00CROSSROADSÉ uma verdadeira encruzilhada, mas ainda existe uma solução, ela está bem ali, é só olhar o simples e perseguir a renovação, através da observação do que ocorre no mundo e principalmente o que ele pedirá dos criadores de cavalos na próxima década.<br />Aproveitar os acontecimentos neste principio de ano no seio da raça em termos mundiais, poderá fornecer a partida para uma nova etapa no desenvolvimento desta extraordinária raça de cavalos, a qual todos os cavaleiros e amazonas que a conhecem gostam. Fazer conhecer as qualidades deste cavalo, montando-o torna-se a única arma real a ser usada.<br />Por décadas afirmou-se ser este o cavalo de melhor “montabilidade”. Para quem teve a possibilidade de compará-lo com outras raças, principalmente com os cavalos de origem warmblood europeus, sabe que esta afirmação é verdadeira, mas quantos cavaleiros tiveram esta possibilidade e vou mais longe ainda, quantos criadores ou assessores equestres tiveram esta sensibilidade de comparação para afirmar tal verdade?<br />No Brasil estes cavaleiros e amazonas cabem em duas mãos, no máximo. Poucos saberão traduzir o que é uma boa “montabilidade”. Resumindo; é a sensação que o cavalo transmite ao cavaleiro quando é montado e exigido, começando por seu conforto nas ondas emitidas descontraidamente por sua coluna, sua sensibilidade ao quadro das ajudas e por fim a sua resposta mental aos exercícios propostos e conseqüente execução, sendo o conjunto das impressões apresentados com atitude, calma, impulsão, força e absoluta sujeição ao cavaleiro. Quanto melhor estes fatores apresentarem-se, melhor é o cavalo, melhor a sensação, mais confortável é a equitação aplicada.<br />Para atingirmos este estágio demanda disciplina e não ultrapassar de forma alguma a escala de trabalha universal preconizada pela FEI, a qual é corretíssima, assim como o desenvolvimento muscular do individuo que gradualmente permitirá uma sustentabilidade equilibrada de seu esqueleto, fortalecendo as suas conexões, assegurando-se o ritmo e transformando-o em cadência, aonde na linguagem eqüestre usa-se o nome de Rassembler (a descontração de todos os músculos em dinâmica).<br />Em poucas palavras esta é a solução eqüestre para buscarmos a diferenciação, mas nos falta a outra parte de uma mesma situação, o cavalo que permita a realização deste objetivos técnicos teóricos, o qual jamais será atingido na vida deste animal, o que deixa tudo mais divertido e passível única e exclusivamente da analise visual ou sensitiva para buscarmos no dia a dia a progressão dos milhares de detalhes que circundam a vida externa e interna de um cavalo, o ser mais sensitivo que conheci em minha vida, mesmo tendo nascido na África, rodeado de chimpanzés e elefantes.<br />Para entendermos melhor todo o processo, temos de analisar o começo de tudo, a criação genética do individuo. É nesta fase aonde normalmente encontramos as maiores dificuldades, devido múltiplos fatores sendo o maior o histórico de erros já cometidos pelo produtor e a falta de capacidade de renovação e reconhecimento dos possíveis erros já cometidos, o tal do descarte. Sempre mais com mais dá mais, mas quando falamos de cavalos esportivos no PSL, alguns fatores elementares terão de ser conservados e outros ampliados. Não conheço ainda na raça o cavalo ou égua que possa minimizar o percentual de desacertos, mas alguns podem minimizar se partirmos de uma base correta. “No legs, no horse”. Precisamos de cavalos fortes de membros, sendo este detalhe o mais importante, pois a raça não nos foi ofertada com esta qualidade pelos portugueses, associando a isso terem necessariamente de serem membros os quais permitam o cavalo chegar a uma altura ideal de 1.63m. a 1.65m. Outro aspecto e de grande importância com uma forte interligação com a longevidade de uso do produto são os aprumos. Éguas frágeis neste conjunto de analise terão de ser montadas se permitirem e descartadas como animais de montaria ou trabalho, mesmo se tratarem de animais bonitos, de boa impressão visual, melhor será para comercializá-las. Nos garanhões, este tipo de problema é ainda mais importante. Tudo nasce de como o cavalo apóia os seus membros no solo. Este detalhe único é aonde baseio o meu pensamento de que exposições de raça deverão ter juízes que tenham como fator primário de seleção e premiação cavalos corretos zootécnicamente, sem falar é claro das aprovações de garanhões aonde deveremos ser ainda mais severos, aumentando o valor da esportividade.<br />O segundo ponto é o balanceio ou melhor o equilíbrio das formas e como eles funcionam em dinâmica. Todos os cavalos em estação são bons e bonitos, os problemas só existem quando eles movimentam-se. Quando falamos em balanceio de certo estamos nos referindo a coluna e pescoço. Éguas com pescoços medianos, grosseiros terão de ser evitadas ao máximo. Na boa equitação o pescoço é fundamental para obtermos a descontração necessária. É sinônimo de beleza absoluta de uma égua um bom pescoço airoso, entre o PSI e o Warmblood, com boas saídas de nuca e peitorais. Éguas sem pescoço são descarte absoluto. Coluna é no cavalo de esporte o aspecto mais importante a analisar e a parte que maior quantidade de informações poderá trasmitir. Ela representa a conexão dos membros posteriores e os anteriores e é dela que provém a sustentabilidade da montabilidade. Se existe um aspecto o qual busco é a felinidade da coluna de um cavalo, algo com uma relação próxima com a do leopardo, com flexibilidade lateral e longitudinal de fácil percepção, sem que para isso ela deixe de ser sólida e atlética, nem curta (comum na raça), nem longa (proveniente de cavalos de tração). Toda a musculação do rim do cavalo é de grande importância nesta analise. Uma boa coluna poderemos observá-la com exatidão com o cavalo ou égua em liberdade desde cedo. Beleza absoluta é quando o cavalo consegue libertar o seu movimento para a frente, sentindo a facilidade de colocar seu pescoço ou para a esquerda ou para a direita sem perder a ritmo dos andamentos, assim como levantar e descer o pescoço, mantendo o ritmo do movimento para a frente. Esta coordenação motora normalmente fornece uma informação muito útil na analise do conjunto, quando trabalhamos quatro fatores simultaneamente, calma, descontração, observação aos elementos externos e coordenação motora na manutenção do ritmo. Animais com deficiências nestas áreas, mesmo que sejam de grau mediano, devem ser descartados, machos ou fêmeas. Devemos lembrar que um bom cavalo PSL sempre é um cavalo “Up Hill”, qualquer individuo que forneça alguma duvida neste ponto deve ser descartado da reprodução.<br />Os posteriores é outro foco de grande importância. Nem vou falar em aprumos, este aspecto é essencial e não negociável, um corvilhão vacilante, aberto ou fechado é passível de descarte. O posterior nasçe do bom funcionamento das conexões de rim do cavalo, ele desce por uma garupa, nem tanto QM e nem tanto PSA, mas vista de trás transmite uma impressão de poder e equilibrio de forças, de perfeito funcionamento motor. No PSL, os ângulos quando observamos lateralmente terão de ser de maior definição que em outras raças (fator a ser conservado na raça, custe o que custar), ligeiramente encorvilhado, o que de certo dará uma melhor sustentabilidade na reunião e na transformação de ritmo em cadência.<br />Andamentos, deixei por último por serem absolutamente dependentes de um bom esqueleto, ótimas conexões e equilíbrio das formas. O passo terá de ter felinidade e ser bem marcado, quatro tempos definidos com exatidão, com um ligeiro transpistar de um a dois cascos (atenção a não confundir um bom passo, com o passo tipo camelo), um bom passo nasce primariamente das ondas emitidas pela e na coluna, aonde o resultado final são os apoios no solo. O passo é o prelúdio do galope. No cavalo PSL o passo é um aspecto de seleção constante. A seleção desta qualidade é uma constante em todos os criadores no mundo que pretendem fazer a diferença e distinguirem-se. Pessoalmente, um bom passo é sinônimo de beleza absoluta. No esporte mais tarde será um divisor de águas, passo e piaffe nunca tiveram uma relação saudável, sendo que cavalo PSL sem piaffe de qualidade, não é um bom cavalo PSL.(Deixo esta frase ao vento!)<br />Trote é o mais simples de todos os andamentos. Quando olho um cavalo, não preciso de mais que cinco segundos para identificar um bom trote ou não. A primeira impressão é proveniente do sossego e ótima diagonalização dos dois tempos do andamento. Depois observo o funcionamento dos posteriores e sua conseqüência no movimento dos anteriores, se o cavalo ou égua sustenta-se nos posteriores e permitem desta forma a liberdade da ação dos anteriores, os quais no PSL terão de ser semi elevados, o que de certo trará brilhantismo e um diferencial até de “moda” (herança Totilas).É beleza absoluta quando sentimos que o movimento nasçe do uso de todas as conexões do corpo do cavalo, principalmente da coluna. É este sossego que mais tarde receberá o nome de cadência, na qual teremos uma melhor ou pior montabilidade que muito bem poderá ser traduzida em conforto para o cavaleiro.<br />O galope ultimamente tenho a primeira impressão sem olhar, apenas ouvindo. Só depois de ouvi-lo, olho para o cavalo. Se tocar forte no piso, pego a caneta e escrevo “patudo”, se não ouvir o seu pisar no solo coloco “leve”. O galope moderno é leve e de grande dinâmica, amplo, reto para a frente em absoluto sossego nos potros e cadência nos cavalos montados. Coisas precipitadas, rápidas, sem definição clara dos três tempos, para cima em vez de ser para a frente, mesmo em reunião são passíveis de descarte. Para alguém que vém do CCE, o galope bom é de beleza absoluta. Este andamento terá de ser cultivado desde sempre em qualquer cavalo que pretenda ser de qualidade. Todos os exercícios que promovam o bom equilíbrio no galope, aonde o cavalo possa usar o seu pescoço, por ser um andamento basculado, são de grande importância no desenvolvimento de um cavalo esportivo. Ir e vir sem resistências sempre foi um dos bons exercícios.<br />Aponto aqui alguns pensamento aonde colocam na mesa o que acredito ser o ideal para o cavalo PSL do Brasil. Instruir as pessoas em geral que o papel executado por juízes estrangeiros em nosso país em nada acrescenta na evolução do cavalo PSL no Brasil. Papeis é uma coisa e seleção é outra. Papeis temos de pagar mesmo e registrar em Portugal (ponto!) Agora seleção, temos de colocar a portuguesada na caravela (aquela que está em Porto Seguro mesmo) e mandar de volta para o velho continente. Básicamente nós não somos os Veigas (com seus cavalos estéricos), não somos os Andrades (com os seus cavalos pesados e muitos de tração). Nós somos independentes e sabemos claramente qual o caminho a seguir. Um Stud Book saudável é uma garantia comercial da maior importância, criar problemas com Portugal neste sentido poderá nos destruir mundo a fora. Eles deram claros sinais do que irão fazer, como sei que farão, pois já o fizeram com o México e por lá até hoje sofrem as conseqüências deste ato nefasto por parte do imperialismo português. <br />Se tivéssemos gente de coragem na frente do PSL no Brasil, nesta exposição de Maio de 2011, escolheríamos 5 juízes nacionais e nenhum estrangeiro. Os nomes são: Alexandre San Paulo (nos últimos anos tem andado pelo mundo, conhece cavalos e a história do PSL do Brasil) Elias Marinho (Parceiro no HM, um observador atento e extremamente honesto, cavaleiro de primeira grandeza) Cancela de Abreu (Na moda no Brasil, alta aceitação pela cúpula do PSL). Dr. Orfeu Ávila (adoro vê-lo nervoso) e quem lhes escreve aqui. <br />Seleção por comparação, sem perda de tempo em pontuar cavalos, agiliza o show. Na escolha dos 6 melhores, teria-se mais tempo para a explicações junto ao publico. O bom deste grupo de juízes é que todos são cobras criadas, ninguém irá liderar nada e o pau vai rolar, todos são profissionais.<br />O próximo texto irei desenvolver este pensamento sobre exposições da raça no Brasil, uma atividade que terá de permanecer e forte, porque é bom de se ver, é um show de cavalos lindos.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-78501099971016015432011-02-28T10:49:00.000-08:002011-02-28T11:16:45.271-08:00DEPOIS DE 10 ANOS ASSISTO A UM CONCURSO DE SALTOS NO BRASIL.DEPOIS DE 10 ANOS ASSISTO A UM CONCURSO DE SALTOS NO BRASIL. Foi com grande alegria que revi alguns amigos, todos os cumprimentos foram muito bem recebidos. Duas alegrias foram de grande importância. A primeira rever uma das melhores pistas de grama do mundo, com certeza a melhor das Américas, a pista que deveria ter o nome de Cel. Renyldo Ferreira (não me recordo se já recebeu este nome). Ela estava linda na Sexta feira, suas cores do verão fazem dela um deleite para todos aqueles que gostam de belas imagens. O segunda satisfação a qual guardei para mim e pela primeira vez falo dela é ter visto em pista diversos filhos do garanhão Diapason de Gaves. De certo este é o melhor garanhão já importado para nosso país da raça Anglo Árabe. Tenho a certeza que poucos sabem a história deste. Ele foi escolhido na França por um criador da região de Leme SP, para o qual trabalhava na oportunidade com a minha ajuda. Este chegou ao Brasil faz aproximadamente 15 anos, depois de longa espera na França. Chegou com os quatro cascos podres, como tivesse vivido num chiqueiro antes do embarque. Quando desceu do caminhão, não era um cavalo, era uma coisa magra, grande, mas com ângulos absolutamente brilhantes e um conjunto de formas dos melhores. Intratável, mordedor, dava coices na sombra, etc. As pessoas que ali trabalhavam, pouca ou nenhuma experiência tinham com cavalos de grande porte, o que fez sobrar para mim o primeiro contato com a fera. No segundo dia, o soltamos num piquete de gado nelore, o qual tinha uma cerca de dois metros de altura. Foi soltar, esperar dois minutos e vê-lo saltar praticamente ao trote e disparar, todo dolorido devido aos cascos podres ao encontro do piquete das éguas. Ali reparei que tratava-se de um individuo diferenciado. Logo depois foi vendido para o Haras Transwaal e voltei a vê-lo num leilão deste Haras no Parque da Água Branca SP, saltando em liberdade. Foi a última vez que o vi, nem sei se ainda está vivo. Hoje anos depois, tenho a certeza que ele era o caminho, tinha o “turbo”, tinha uma finura em sua pele que refletia na sua refrigeração muscular e um enorme potencial de movimentação nas três fases do Salto. Enfim um belo garanhão. Outra grande alegria foi ver os “forever Young” Vitor Alves Teixeira e Caio Sergio José de Carvalho saltando, mais o Caio, com um belo cavalo tordilho "importado" do Haras Cooper. Já Teixeira e seu jeito particular de montar, está inalterável. Ambos têm uma história única, mas minha memória não pode deixar de lembrar de um lugar aonde foram produzidos grandes cavaleiros, o HORSE CENTER do amigo Marcelo Malzoni. Como São Paulo precisa de um lugar igual a aquele, um lugar aonde o “povo” possa entrar sem constrangimentos numa competição eqüestre, numa localização privilegiada. Se posso fazer uma critica, ela recai na questão que os dirigentes do Hipismo paulista fazem em não “popularizar os eventos eqüestres”, propondo indiretamente a manutenção da elite eqüestre em seus refúgios seguros, as duas Hípicas da Cidade de São Paulo. A situação agrava-se, quando a entrada é livre e cobra-se R$15.00 reais para estacionar o automóvel, piora ainda mais quando as pessoas não podem entrar livremente pelas portas que dão acesso ao concurso, no caso a entrada da Rua Vitorino de Freitas, entrada da Hípica Santo Amaro alternativa para quem usa transportes públicos. No meu caso especifico, o taxi o qual usei deixou-me nesta portaria e fui proibido de entrar pelo chefe de segurança do CHSA, tendo de dar uma volta de quase um km. a pé até a portaria da Visconde de Taunay. Chegando a esta portaria procurei o “chefe” da segurança, um tal de “Beto”. Como eu haviam ali várias pessoas e disseram-me para pagar a senha para reclamação. Entre os reclamantes tinha o Dr. Renato Macedo, responsável pela OVERMED, empresa contratada pelo concurso, o qual reclamou de maus tratos por parte da segurança deste Clube tradicional. Sobre o concurso, fora raros conjuntos de beleza, o “Show” ficou deficitário. O som do concurso realmente não funcionava e mal entendia-se os nomes dos conjuntos na pista de grama (uma pena pois tinha o melhor Speaker do país ao microfone), quando estes eram anunciados. Uma falta grave e gritante. Acostumado a concursos internacionais mundo a fora, sei da importância no “Show” de boa transmissão das informações para o publico e por outro lado como entretenimento deste, com uma programação musical de bom gosto e plugada com o cavalo, criando-se o clima. Entendo que todos os jornalistas existentes “mamam” da teta da CHB ou FPH, ser independente torna-se certamente um alvo e sendo alvo é indesejado e de certo receberá retaliações, mesmo que as intenções sejam o melhor para o “Show Jumping” e em conseqüência para o espetáculo, tendo como resultado final mais publico e conseqüentemente favorecer a industria do cavalo diretamente e os inexistentes patrocinadores num país aonde tudo está bombando, até Campeonato de Pinbolim. A proposta racional é o exemplo que tive semana passada em Wellington FL. Vc pára o seu automóvel, logo passa um carrinho elétrico e leva-o ao evento. Quando vc chega na entrada do Concurso duas recepcionistas te dão gentilmente toda a programação do dia de forma simpática e atenciosa, ainda brincam com vc, perguntam de que país vc é, etc. Substituir os seguranças brutalizados do CHSA por recepcionistas do Concurso, já daria uma nova cara e demonstraria que existe uma preocupação em receber os visitantes da melhor forma possível(no entender dos sócios nós somos os invasores!!), além de ser elegante como a elite assim pretende ser. O Outro problema gritante, que ressalta aos olhos de qualquer um, com o mínimo de cultura eqüestre é a mediocre equitação praticada em todas as categorias, agravando-se nas menores, fora raras exceções, pela falta de culto ao “estilo”. Eu, no meu caso gosto de beleza, de conjuntos montando com classe, seja em que série eles estiverem, faz parte da Educação e Cultura Eqüestre preservar o belo e induzir este gosto aos mais novos, não só em suas vestimentas, quase sempre Pikeur, mas a todos os detalhes que envolvem um esporte nobre. A ausência dela danifica a estética e de certo coloca em risco os novos participantes, os quais visam apenas os resultados, (num claro engano,que começa nas boleteiras) tendo ausente por completo a palavra conjunto, tratando os cavalos como bicicletas se tratassem, instrumentos de acesso à “fotografia” e de prazer egocentrico. Não teremos um esporte com acesso à mídia, tendo sempre na nossa sombra o ranço de um passado recente, aonde um Presidente da Republica afirmou preferir o cheiro do cavalo ao cheiro do povo. Libertar-se das elites, assim como da burguesia e seus redutos seguros é “sinequanon” para que todos tomem gosto pelo belo, pois se ele é para mim, certamente será para outros tantos, nesta cidade, neste país. O Brasil mudou e a burguesia equestre nacional, aquela que é passada de pai para filhos, a qual é visível nas pistas, inclusive nos “estilos” de cada nome, terá de entender de uma vez por todas, que o mercado é infinito e que restringindo um esporte caro por natureza, como é executado nos dias de hoje é um grande erro estratégico, mesmo para estas famílias dominantes. O grande exemplo disso é um dos maiores concursos do mundo ter deixado a cidade de São Paulo e ter-se transferido para a Cidade maravilhosa, sendo que o esporte eqüestre em São Paulo, tem quatro vezes mais praticantes e um publico efetivo e cativo mais numeroso, o que de certo beneficiaria os patrocinadores do evento. Como explicar isso em seus detalhes de certo seria uma ótima reportagem. Na minha ótica, deve-se a esta elite, os sócios das sociedades hípicas paulistas, redutos de poderosos que constroem e destroem coisas belas. A educação continua sendo a chave de toda esta história, vencer as barreiras da informação restrita e popularizá-la, torna-se a grande fronteira, a ponte entre o passado e o futuro num país de características socialista, com um crescimento agrário sustentável dos maiores do mundo, tornando o cavalo um ícone desta sustentabilidade e do elo entre o homem e a natureza e porque não das próprias relações entre o homem e outros seres vivos, com estética, estilo, beleza, refinamento, cultura e esportividade com representação mundial, num culto permanente ao conhecimento. É neste conhecimento que poderemos tatuar para a vida toda amazonas e cavaleiros, fazendo com que estes, mesmo depois de deixar as suas atividades esportivas, mantenham-se junto do esporte, como espectadores. Verificamos uma renovação grande, mas ao mesmo tempo não verificamos uma manutenção deste publico ou cavaleiros no decorrer dos anos. Outro aspecto de grande visibilidade é o enorme percentual de cavalos importados, nas séries de maior altura de chamada, beirando cerca de 70% das inscrições. Esta sem duvida é a grande diferença da década passada. A reflexão nos leva a imaginar o quanto deve ser cruel criar cavalos de Salto de Obstáculos no Brasil, diante deste desequilíbrio imenso entre exportações e importações, diante das centenas de cavalos que chegam a nosso país todos os meses. Restrições a estas importações terão de ser impostas de imediato, como aliás eram executadas no passado e muito bem. Minha preocupação não são os milionários que criam cavalos no Brasil, mas sim os 900 mil empregos diretos e mais de 1.200 mil empregos indiretos provenientes desta industria do agro-negócio. O Ministério da Agricultura do Brasil e Receita federal terá de restringir estas importações, as quais facilmente poderão ser rastreadas e controladas, através da obrigatoriedade do uso de chip de identificação obrigatório (não existirá a mínima chance de gato passar por lebre), limitando aos aeroportos do Galeão RJ e Viracopos SP a entrada de cavalos no país, fora de nossas fronteiras terrestres ou marítimas. No momento temos dois problemas, a entrada exagerada de cavalos importados e os “jogos de cambio” provenientes deste negócio aonde ninguém pode dar um valor exato, mas de certo poderemos dar um valor aproximado e desta forma tornar esta atividade um “caso de policia”. Esta abordagem unindo a Receita Federal do Brasil e as restrições alfandegárias de certo daria uma ótima estratégia na preservação do mercado nacional brasileiro de cavalos de esporte. Alguns entendidos já afirmam existir no circuito nacional de Saltos de Obstáculos mais de cinco cavalos que superam o valor de um milhão de euros cada um. Será que estes cavalos entraram no país por este valor, o qual foi pago no estrangeiro?Será que este valor foi declarado e pago o imposto obrigatório como define a lei brasileira? Tudo isto é de fácil rastreamento, falta apenas uma vontade política para a sua execução. De certo seria um escândalo muito superior à da Daslu, com nomes de peso nacional envolvidos na maracutaia. Existe uma lei e ela terá de ser praticada, cabe cobrar isso das agencias da Receita Federal e seguir estes cavalos importados e dar o flagrante. Cavalos de 1.20m. vale de 30 a 50 mil euros, 130m. a 1.40m. vale de 100 a 150 mil euros, de 1.40m. a 1.50m. de 150 a 250 mil euros e acima de 1.50 meio milhão de euros ou mais. O importador terá de pagar 60% do preço do cavalo de imposto sobre a importação, todos os cavalos são chipados, basta ir numa secretaria de concurso e pagar estes números de chip no passaporte de restrito animal/ais e fazer-se a avaliação destes perante a prova a qual está inscrito. Não bateu com o valor da importação, abre-se uma sindicância e limita o importador de novas importações até ter-se um resultado através de verificações documentais na receita federal, só o bafafa já traria resultados enormes. Para isso, temos de ter pessoas que entendam de cavalos e do comércio destes nos quadros dos agentes da Receita Federal, que saibam das entrelinhas. Tendo os documentos de importação, tendo o tipo de prova, tendo a confirmação do chip, basta fazer-se as averiguações cabíveis, simples não? Assim acabamos com esta história a qual danifica a criação nacional, taxando as importações. Este imposto recolhido, o qual de certo será muito dinheiro, poderá servir para um programa de ensino de cavaleiros e cavalos produzidos no Brasil e sua divulgação nos mercados mundiais, assim como ajudar os concursos nacionais como patrocinador através do Banco do Brasil diretamente à CBH (de certo seria lindo!!inacreditável). Isso sim, estaríamos lidando com um país evoluído e democrático, preocupado com o esporte. Em contrapartida temos a grande deficiência de escolas de equitação ou mesmo Escolas de Formação de Profissionais para produzirem estes cavalos. Os europeus estão a anos luz na nossa frente (só a Suécia tem 157 Escolas de Formação de cavaleiros). Esta é outra questão a ser debatida no seio da CBH, Federações, Criadores e cavaleiros. Por fim, temos o “Show Jumping” que alguns afirmam ter-se beneficiado com a inclusão dos “importados”. Pura balela, história para boi dormir, uma afirmação mentirosa historicamente. Ela é produzida para enganar e defender os interesses de uma pequena minoria formadora de opinião (quase todos cavaleiros) os quais não estão nem ai com a criação de cavalos de esporte do Brasil, também culpa dos criadores históricamente. Aqueles que não conhecem a potencialidade de nosso solo, nossos técnicos e a capacidade de nossa produção, não tem o conhecimento especifico requerido. Hoje com a grande quantidade e qualidade de informação, só erra na genética quem quer, devido a existir diversas fontes de consulta de livre acesso e profissionais comprometidos com a criação nacional de cavalos de esporte para assessorar. Vamos esperar a próxima etapa do circuito e lá estarei novamente, filmando e produzindo um texto ilustrativo.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-88927577300183789922011-02-20T05:35:00.000-08:002011-02-20T06:21:01.864-08:00TORNEIO DE VERÃO 2010 – 10 ANOS DEPOIS.Fazia 10 anos que não dirigia-me à Hípica Santo Amaro para ver um torneio de verão, depois de ter participado das primeiras edições deste famoso concurso de São Paulo. Tudo parecia igual numa primeira impressão, apenas os cabelos brancos e os jurássicos estavam diferente.<br />Logo encontrei um amigo de longa data, inclusive meu advogado no passado e com ele fiquei por tratar-se de alguém que poderia tecer comentário sem preocupar-me com o que ele pensaria sobre os mesmo, acabamos dando boas risadas e nos colocamos uptoday com as informações dos bastidores.<br />Fui na hípica a convite do amigo e bom cavaleiro, Yuri Mansur para ver o inúmeros cavalos de sua propriedade saltando naquela competição a qual vim saber depois que é o Pré-Verão, mas tudo bem, pistas são pistas e performances são performances.<br />Legal que o dia começou em casa mesmo com a Gran Prix TV, uma iniciativa da FPH a qual gostei bastante, algo de vanguarda com a preocupação de popularizar o esporte e ir ao encontro de quem gosta de cavalos e competições eqüestres.<br />Quando lá cheguei, estava correndo na pista de areia uma prova de um metro, a qual durou 4 horas e meia e na grama proprietários amadores prova nº 18, tabela A, 1.30m. 10 anos depois nada mudou, os cavaleiros em sua grande maioria eram os mesmos e fora raras exceções como a da Ana Elisa Aguiar, a equitação havia regredido. Nesta prova gostei bastante da montada da Amazona, segura, limpa, num ritmo muito atraente, mesmo apresentando-se como atleta acima do peso, mas o hipismo além de ser um esporte cada vez mais feminino, não olha muito para a balança. O Tordilho SL Stylos Império Egípcio foi disparado o melhor conjunto, diria até clássico, já que conheço Ana Eliza desde sua juventude, dos tempos de “So Suiter” e o fantástico My Way (talvez o melhor PSI da história nas últimas duas décadas). Como torcedor e apreciador do esporte e da boa equitação, Ana Elisa impressionou-me por sua “leveza” a cavalo. Já Stylos, criação do saudoso amigo Roberto Souza Leão, o mais excêntrico criador Brasileiro de cavalos de esporte de todos os tempos, que DEUS o tenha em boas mãos, é um cavalo com uma ótima movimentação, fácil condução e “pata”, inclusive para alturas maiores.<br />Entre uma prova e outra, sentei na arquibancada de madeira da pista de areia, um lugar estranho e muito abafado com um pano verde ridículo a menos de dois metros de minha cabeça, algo de muito mal gosto. Falando em mal gosto a cerquinha do restaurante da hípica tirou a beleza do mezanino, mas as explicações dadas é que muitos ali bebiam e depois saim andando sem pagar, principalmente nos dias de prova. Enfim espero que seja uma cerca removível, pois de certo estragou muito aquele local.<br />Voltando aos cavalos, mais precisamente à pista de areia, tive a oportunidade de ver os mini mirins em pista. UMA VERDADEIRA AGONIA!! Aqui entre nós, um dos motivos de ter deixado a modalidade de Saltos foi a morte de 3 crianças na minha frente no decorrer destes 35 anos. Devido a este trauma, meu inconsciente em 40 min. que ali fiquei disparou 4 vezes e minha pulsação veio na boca, ficando com o gosto de DMSO na língua, um horror. Realmente não consigo mais conviver com este tipo de situação e para pagar os meus pecados, estou com um filho que ama cavalos em casa, quanto mais o ordeno jogar tennis, mais ele quer montar a cavalos. De certo farei da forma certa, não da forma que ali observei, um choque cultural com a beleza do esporte e a vida. Achei tudo uma tremenda temeridade, com professores inconseqüentes e pais lunáticos. <br />Para quem chegou a semana passada de Welington FL, este choque cultural eqüestre é marcante, principalmente quando vc sabe que existe outro caminho, muito mais seguro e bem mais técnico, com pôneis e Hunter seat, realmente a grande revolução histórica da equitação de obstáculos norte americana a qual tive a grande satisfação de ver surgir há mais de 3 décadas atrás. O que vimos na formação de nossos futuros cavaleiros é um massacre de jovens, os quais poucos chegarão a algum lugar na escala de crescimento e desenvolvimento eqüestre. Enfim...!! com os dirigentes atuais, o que poderíamos esperar?<br />Às 14 horas chegou a hora de ver a prova a qual me fez dirigir por uma hora para chegar na CHSA, com uma breve passagem para ver a Felicia Garcia a qual havia nascido um dia antes na maternidade São Luiz. Prova nº19 uma tabela A com desempate de nome Mini Grande Prémio.Uma das coisas que gosto nos concursos é a voz do meu amigo Monzon nos microfones, bem especial.<br />O meu amigo Yuri prometeu-me ganhar a prova em minha homenagem (mas isso não veio a concretizar-se). Vi atentamente todos os conjuntos, rodeado de dois amigos, aonde intercalávamos conversas “picantes” sobre tudo e todos, além de alguns temas da política eqüestre nacional.Tive a satisfação de ver na Internet agora enquanto escrevia que dois cavalos de sua propriedade classifiram no desempate o qual não assisti.<br />Dois cavalos impressionaram e alguns cavaleiros também. Para começar gostei muito da amazona carioca, filha do amigo Alegria Simões e da clássica amazona brasileira Lucia Faria, Carolina de Faria Alegria Simões, a qual montou o cavalo QH Ratina Z (estou meio confuso agora, pois a Ratina Z que conheço a vi ao vivo em Atlanta 96, a qual morreu recentemente no México. Enfim, não tive uma boa impressão de sua montada, além da boa performance de sua amazona. Não a conhecia em pista e gostei bastante.<br />Outro cavalo o qual gostei muito foi o QH Clinten Z com Yuri Mansur. O cavaleiro impôs um ritmo forte e o cavalo correspondeu com saltos volumosos de grande categoria, transpondo todas as dificuldades com bastante facilidade. Deu um desvio numa linha, desvio este devido a um problema de traçado, um salto forte numa paralela seguida de seis lances, aonde o cavaleiro puxou para sete e acredito devido à embocadura ter tido uma ação forte demais, perdendo a impulsão para seguir a diante, mas isso acontece e não tirou o brilho do cavalo. Fazia uns 8 anos que não via o Yuri em pista e gostei de sua precisão e ritmo.<br />Já o melhor cavalo da competição disparado, o único que eu compraria de olhos fechados foi QH Caro De Laubry Z sob a sela de André de Miranda. Um castanho de muita pata, de ótima coluna e bela movimentação. Agora vendo o desempate na Grand Prix TV - http://www.horseshowbrasil.com.br/video/228/mini-gp-torneio-de-verão-desempate-com-vitória-de-andrea-muniz, fiquei mais impressionado ainda. <br />Vi a primeira passagem e nem fiquei para o desempate, depois de 10 anos, já estava com overdose de cavalos saltando e nem mesmo observando estava no final dos 60 conjuntos. Como primeira experiência depois de 10 anos, estava ótimo. <br />Outro motivo que me levou à CHSA foi entender o que acontece no mercado de cavalos de salto no Brasil, o conflito entre os importados e os BH, para que possa solidificar a minha idéia e quem sabe um dia escrever com artigo com bases reais. Cresceu também uma grande vontade de dar vozes aos cavaleiros. São estes que terão de tomar do poder no meu entender na CBH e na FPH e a partir daí o Brasil inteiro. Depor os atuais dirigentes, os ditos “cartolas” é uma necessidade absoluta, pessoas as quais nunca vi a cavalo, nem mesmo tém algum histórico com o cavalo relevante. <br />Numa breve analise, o que sinto no momento é o seguinte; os cavaleiros que se rebelam contra o sistema, são postos de lado e são cortados de seleções nacionais. Diante desta realidade de retaliações objetivas estes se calam. Criar esta voz e “sinequanon” para a tomada do poder por parte daqueles que fazem o “show”. Como toda a classe desunida, a função dos adversários é que permaneça assim e desta forma a torna de maior controle. <br />Outro detalhe reparei na analise da ordem de entrada. 32 cavalos são importados e 28 cavalos são BH ou linhagens nacionais, tipo MC ou SL.<br />Este desajuste de percentuais significa definitivamente um grande problema para a comercialização dos cavalos de salto produzidos no Brasil e de certo um atrofiamento desta atividade agropastoril nacional. Como defensor do Cavalo Nacional, seja ele PSL ou de esporte, algo precisa ser revisto e com bastante urgência. O que reparei na minha breve incursão é a total falta de cuidado por parte dos criadores nas questões sanitárias de seus produtos, mais precisamente a piroplasmose. Este cuidado primário terá de ser efetivado e com urgência absoluta.<br />Outro problema, o qual está claro em todas as categorias que observei é a não tão boa equitação aplicada. Quase todos montando “A LA DALTINHO”, com cavalos com ausência de beleza, muitas vezes devido a ginetiarem seus cavalos sem a minima preocupação com o estilo e com a movimentação do cavalo sobre o salto, interessando apenas o resultado de que forma seja. Eu como expectador, busco beleza e arrojo, aonde incontrei nas duas pistas do André Miranda.<br />Para terminar o meu dia feliz, vi pela primeira vez ao vivo a Aida, uma baiana muito especial, linda demais, montando o seu tordilho. Cena muito engraçada e certamente prazeirosa. Reparei depois de tantos anos abservando o "movimentos dos barcos" que não existe lugar melhor para mulheres bonitas e especiais que no meio hipico. A supremacia masculina é maior.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-69084914567159873462011-02-20T04:06:00.000-08:002011-02-20T04:07:04.435-08:00Entrevista Neco PessoaOS PISOS da HÍPICA<br /><br />Temos hoje a “José de Verda “ e o “ Eloy Menezes” com o piso <strong>Tubin & Clèment</strong>, aprovados pelos cavaleiros e amazonas que saltaram no Athina e, também, por todos que os têm usado até hoje. Mas a antiga e boa receita da “areia de fundo de rio lavada” talvez acrescida de um ou outro material novo, me parece a mais indicada e econômica.<br /><br />O QUE FALTA É PREPARAÇÃO!<br /><br /><strong>Como é essa sua relação de vir de vez em quando ao Brasil?</strong> Sempre fiz e gostei de fazer clinicas. Fiz bastante aqui no Brasil, no passado, mas atualmente não vinha fazendo muito por falta de ter uma pessoa que organizasse, fazendo os contatos, o local e tudo mais. Agora venho tendo uma relação muito grande com o Sergio Stock, que tem ido montar conosco na Europa e se interessou em desenvolver isso. Como faço muitas clinicas por ano nos Estados Unidos e Europa, vir ao Brasil foi uma coisa boa, porque aqui revejo meus amigos, é a minha língua e posso passar experiência e esse ensinamento àqueles que querem.<br /><br /><strong>Por que a opção de morar na Europa?</strong> Hoje em dia, a equitação no Brasil, digamos profissional, está bem evoluída e tem uma atividade bastante grande. Mas 40 anos atrás não tinha nada. O esporte era diletante. Aqui no clube (Hípica Santo Amaro) tinha meia dúzia de cavaleiros, outros poucos na Hípica Paulista, na do Rio de Janeiro etc. Nos anos 60, não se podia permitir viver dos cavalos. Aliás, o profissional não tinha acesso ao clube. O cavaleiro profissional nem sequer tinha acesso às instalações sociais do clube. Então você vê que era impeditivo. Hoje não, esse conceito terminou com os jogos olímpicos lá nos anos 80; hoje é mais profissional.<br /><br /><strong>Podemos apontar que a falta preparo do cavalo no Brasil é o principal obstáculos?</strong> Sim, nós temos, bastantes, mas os cavalos que nós expomos no País não estão no nível ainda dos grandes cavalos mundiais. Não há duvida nenhuma, não tem ninguém que discute isso.<br /><br /><br /><strong>Qual a sua avaliação do cavalo Brasileiro de Hipismo, por exemplo?</strong> Temos uma criação que estáregular, de boa qualidade. São cavalos de uma origem, mesmo sem serem a top internacional. Mas está faltando alguma coisa na preparação dos cavalos. Tem algum caminho que não está funcionando bem, porque há muitos cavalos nascido aquí que foram para o estrangeiro e se desenvolveram; os cavalos que ficam não se desenvolvem. Tem cavalos que foram para Colômbia, Venezuela, México, Europa e se saíram bastante bem. Agora todas as nossas equipes não são compostas por nenhum cavalo nascido, criado e treinado aqui.<br /><br /><strong>Poderia apontar um problema, aqui no Brasil, na questão da preparação dos cavalos?</strong> De forma geral, é um pouco a aceleração, muito apurado o desenvolvimento do cavalo. Há muita competição e isso submete o cavalo a um esforço prematuro.<br /><br /><strong>Pelo que o senhor diz, os cavalos estão entrando em competições muito precocemente, sem antes ter uma experiência. Isso é um problema do Brasil?</strong> Não tanto a competição, mas treinamento excessivo para o cavalo. O cavalo de cinco, seis anos, basta ele treinar pela altura que ele compete, 1m20, 1m30, mas aqui vejo as pessoas puxando os cavalos demais. Isso é uma observação geral e todo mundo concorda com isso. Agora cada um faz com o seu cavalo que quer. Não posso proibir de treinar o seu cavalo demais, não podemos.<br /><br /><br /><strong>Falta então, de forma geral, treinadores qualificados no pais?</strong> Eu diria isso. Todo mundo diz isso, é um fato reconhecido, mas ninguém superou ainda essa barreira. O que se poderia fazer eu não sei. Proibir o cavalo de saltar muito, proibir o cavalo de saltar alto? Não sei, porque, afinal cada um age com o seu cavalo da forma que quer. Mas é uma pena, porque seguramente está se perdendo muitos cavalos.<br /><br /><strong>O senhor também já criticou a falta de qualificação na formação de professores?</strong> Bom, aqui no Brasil todo mundo dá aula. Tem mais professores do que alunos. Como resolver isso? Os responsáveis têm que sentar em torno de uma mesa, confirmar esse diagnóstico e tomar uma iniciativa. Nós não temos nenhum professor que tenha uma formação, uma experiência. Não sei, eu não conheço todos os professores daqui, mas se perguntar: aprendeu com quem? Com ninguém! De onde veio? Do Mato Grosso, da selva ...... Ah, senhor é índio? Não, professor de equitação. Muito bem (risos). Na Europa, tem escola para isso. Tinha que ter mínimo um critério, da pessoa apresentar um currículo. Mas aqui não precisa nada disso.<br /><br /><strong>Quer dizer que qualquer uma pode dar aula?</strong> Sim, e digo isso mesmo para as crianças, que é ainda mais perigoso. Temos visto no passado casos de acidentes fatais com crianças, porque falta prudência, falta escola. <br /><br /><strong>O senhor foi formado na escola dos militares. Faz falta isso hoje?</strong> Faz, claro! Há 50 anos dizia que equitação praticada aqui era, em geral, melhor do que hoje em dia. Para cinco cavaleiros daquela época, hoje existem 500. O numero cresceu muito. Entretanto, entre os anos 50 e 60, nós fomos para Europa e tivemos resultados internacionais com cavalos nascidos e criados aqui, o que não acontece hoje. Os cavalos nascidos e criados no Brasil, se vão para Europa não conseguem resultado nenhum. Nos anos 50, o General Eloy, o Coronel Renildo, foram 4º lugar na Olimpíada; ganhamos a Copa da Nações com quatro cavalos brasileiros nascidos, criados e treinados aqui. Hoje em dia isso poderá acontecer porque temos todos cavaleiros criados e formados na Europa, com cavalos europeus também formados na Europa.<br /><br /><strong>A Europa evolui ou nós que regredimos?</strong> Creio que os dois.<br /><br /><br /><strong>A questão econômica não é uma grande dificuldade para os cavaleiros se manterem aqui? A baixa premiação, por exemplo?</strong> Ok! A baixa premiação é sempre a mesma. Na Europa as pessoas também reclamam da baixa premiação; a premiação pode ser sempre maior. Agora, a premiação maior ajudaria no treinamento dos cavalos também? O que iria modificar? Ao contrario, iria prejudicar, porque iriam forçar os cavalos mais ainda. Não acho que isso é explicação, não. A baixa premiação é lamentável sobre todos os aspectos, mas ela não ia fazer o nível dos cavalos aqui aumentar.<br /><br />O<strong> que falta é conhecimento técnicos?</strong> O que falta é preparar mais os cavalos e não forçá-los tanto.<br /><br /><strong>É uma questão cultural?</strong> No fim do ano passado pessoas daqui mesmo reclamaram. O Carlos Johannpeter escreveu um artigo criticando a maneira de preparação dos cavalos para os campeonatos de cavalo jovem. É uma coisa notória, não sou eu quem está dizendo; minha participação apenas é uma a mais.<br /><br /><strong>Essa dificuldade em preparar os cavalos é particularmente nos cavalos de Salto e hipismo ou em outras modalidades também?</strong> Não posso dar muita opinião nas outras modalidades, mas no salto, sim. Agora, no Concurso Completo nosso cavalo ainda está muito fraco. É uma modalidade na qual o ensinamento é mais importante que o Salto, e daí eles sofrem demais e vão muito mal. Vimos nas ultimas quatro olimpíadas as mesmas coisas: saem em últimos lugar no adestramento, fazem zero falta na prova de salto, mas é muito tarde e não conseguem recuperar mais.<br /><br /><br /><strong>Quer dizer que precisamos melhorar no adestramento?</strong> Vamos citar um exemplo: eu não tive a opção de levar muitos cavalos para a Europa, mas levei um potro daqui de dois anos e meio, filho do Baloubet, nascido aqui. Ele está agora com seis para sete anos e é um dos cavalos mais proeminentes que existem lá. Se estivesse aqui já estaria competindo, Lá está se adestrando, se formando fisicamente e se tornando um atleta. Se estivesse aqui acredito que já tivesse feito 50 provas e não teria chance. Acho que ele vai ser um cavalo do nível do Baloubet. Mas isso leva tempo. Rodrigo o montou uma vez no ano passado. Agora está sendo montado por jovens cavaleiros que trabalham comigo, feito provas da direita, esquerda, até atingir a idade de sete/oito anos.<br /><br /><strong>Essa ansiedade se faz pela necessidade de se fazer os investimento virar lucro?</strong> É falta de cultura. É falta de as pessoas sentirem que isso faz mal aos cavalos. Estão fazendo uma coisa que está prejudicando a eles mesmos e aos cavalos. Os juízes dizem a mesma coisa, mas ninguém toma as providências que devem ser tomadas.<br /><br /><strong>Como deve ocorrer a integração entre cavalos e cavaleiros?</strong> A integração deve ser feita entre os quatro e oito anos e de forma tranqüila, deixando o cavalo se formar por ele mesmo, e não forçá-lo à atingir níveis, não existe isso. Vamos transportar para outro meio. Se você pegar um juvenil de 14 anos, medicá-lo para ganhar musculatura e empurrá-lo para a divisão superior, vai arrebentar o atleta. O mesmo exemplo para qualquer outro esporte. Agora, em qualquer outro esporte, essa formação é feita por técnicos e aqui são feitas pelo dono do cavalo, ou pelo cavaleiro do cavalo.<br /><br /><strong>Como for a sua formação?</strong> Quando iniciei, para começo de conversa, tínhamos muito respeito pelo instrutor e pelo seu superior, coisa que não existe mais hoje. Depois fui para a Europa. Hoje crio cavalos. Um dos melhores cavalos que o Rodrigo tem nasceu na nossa casa; hoje tenho cerca de 10 cavalos criados em casa.<br /><br /><br /><strong>Percebemos na sua clinica que o senhor enfatiza muito condução. Nota-se, também, que a grande dificuldade não é saltar, mas conduzir o cavalo...</strong> É um esporte que são dois, um animal vivo entre as pernas e um cavaleiro. Um tem que comandar o outro; o cavaleiro tem que comandar o cavalo, então, para isso, tem que se acreditar nisso e trabalhar esse ponto para desenvolver essa parte. É a parte, digamos, menos agradável do esporte que é esse plano de preparação, mas extremamente importante. Aqui as pessoas só gostam de saltar. Você olha para os picadeiros e estão todos vazios, porque não tem assistência. Chega aqui, aqui a pista cheia de gente saltando.<br /><br /><strong>Como avalia o desempenho dos cavalos Lusitanos no Adestramento das Olimpíadas?</strong> Acho um grande esforço dos criadores. Eles criam por uma grande paixão a esse tipo de cavalo, mas é uma disciplina na qual estão longe de chegar a emparelhar com os cavalos holandeses e alemães. Isso vai ser uma missão muito dura.<br /><br /><strong>Para finalizar, qual a grande lição que o senhor aprendeu desse convívio com os cavalos durante tanto tempo?</strong> O cavalo ensina a você muita coisa. O cavalo é o melhor professor de modéstia a humildade. Você está contando com o cavalo, mas chega na competição e ele mostra a você que não é bem aquilo, que você não está no ponto. É preciso paciência.. paciência.. Você tem sempre que aprender algo a mais, para poder compreendê-lo entendê-lo. Os cavalos falam, escutam, se manifestam.. Cavalo é uma criança e faz uma atividade para a qual não feito para isso. Não foi para carregar um homem e saltar obstáculo. O cavalo é um grande mistério, eterno segredo.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-91969772519600560892011-02-14T04:11:00.000-08:002011-02-14T04:12:42.099-08:00Vulção dos Pinhais - E-mail Yahoo grupoEste final de semana estive na commpanhia das bases revendo as imagens de minha recente viagem aos EUA. Andei bastante e falei com um monte de pessoas de todas a frente e de certo o tempo mais significativo foi o na Companhia de Paulo Santana da Santana Stables e Nelson Pessoa. Vi um grupo de mais de 30 braisleiros unidos e com grandes resultados esportivos, mesmocom interesses variados, quando chega a hora do aperto, todos estão na arquibancada torcendo uns pelos outros. Faz tempo que não via nada igual, que sirva de exemplo.<br /><br />Vi também que o cavalo PSL hoje no mercado norte americano compete com a raça Frision. na prova a qual assisti de Dressage, não registrei a presença de um só PSL em pista. outros anos que por lá passei sempre via um ou dois cavalos, principalmente o querido QUE BA HM com a inesquecivel amiga Ingrid Pollack, este ano nada.<br /><br />Vi também a razão desta divisão que todos falam por aqui. Um parceiro comercial, talvez o maior exportador pessoa física de cavalos PSL do Brasil, telefonou para a organização do leilão INTERAGRO/VOUGA para comprar os ingressos para ir ao mesmo, por tratar-se de uma festa de cavalos PSL e a venda dos ingressos lhe foi negada. Este tipo de ação reflete com exatidão a ação nefasta destes criadores em relação ao mercado globalizado. Primeiramente é uma falta de educação tremenda e depois, provoca em todos os envolvidos uma revolta a qual será impossível superar, agregando-se a esta o já ocorrido no passado. Se alguém fala em UNIÃO, esta nesta raça torna-se impossível com atitudes desta natureza por parte de alguns. pessoalmente não quero acreditar que este impedimento tenha partido de um sujeito do bem como é a Manuel Tavares de Almeida, muto dificil de crer. Certamente nem sei o que escrever.<br /><br />Vasco Freire mandou-me um vídeo ontem de uma estrela que nasçe definitivamente no circuito mundial de cavalos de Dressage, VULÇÃO DOS PINHAIS. Adorei ver o cavalo e de certo fiquei orgulhoso de ter lutado com unhas e dentes para manter este cavalos no Brasil, mas na oportunidade nenhum criador ter a visão deste grande HOMEM DE CAVALOS, não é Geraldo Lefosse? ontem mesmo vi uns filhos deste letra D de grande qualidade. Aqui vai o link - http://www.youtube.com/watch?v=8Nf0M5uirls .<br /><br />Amigos, existe sim uma luz no fundo do tunel, não podemos é permitir que "mentirosos" de plantão e uma midia vendida a interesses particulares possa ser a formadora de opinião. Hoje no mundo existem poucos criadores de cavalos PSL plugados com a modernidade, eles são o Dressage Plus (Vasco Freire) e o Haras Modelo (Cal Garcia) no Brasil. O resto é resto absoluto, jamais conseguirão sair da lama aonde se encontram.<br /><br />Para sobreviver, só existe um caminho, competir diretamente com quem está ganahndo as competições de Dressage aonde for. para isso teremos de ser competentes em todas as fases de desenvolvimento do produto e da equitação. Caso contrário, continuaremos trocando 6 por meia duzia e muitas vezes nem isso.<br /><br />Ver um video como o do Vulção sempre dá uma oxigênio extra e nos mostra que é sim possível reverter jogo e partir para as cabeças.<br /><br />um forte abraço,<br />nunoNuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-23188212100651619252011-02-14T03:44:00.000-08:002011-02-14T03:45:20.197-08:00SANTANA STABLES - E-mail enviado ao site POR FORA DAS PISTASAo pessoal do Por Fora das Pistas,<br /><br />Acabo de retornar da Florida aonde tive o previlégio de estar por dois dias na companhia do amigo Paulo Santana e outros quase três dezenas de Brasileiros em Wellington. <br /><br />Tenho a certeza absoluta que não existe nenhum movimento do cavalo igual ao registrado nos dias de hoje na Florida. A União é muito grande, Paulo faz um trabalho incrivel, tanto técnico como de anfitrião, sob a coordenação direta do MELHOR TÉCNICO DO MUNDO DE SALTO DE OBSTÁCULOS, Nelson Pessoa. Aliás "Neco", o qual já o conheço faz mais de duas décadas, nunca teve tão acessível, tão simpático, tão sábio.<br /><br />Recomendo a todos que prestem bastante atenção a esta parceria da Santana Stables e Nelson Pessoa, algo que não via já faz muitos anos no hipismo nacional, fora o ambiente espetácular entre todos que lá se encontram.<br /><br />Tenho de parabenizar este site por ser o único a dar relevo a este "movimento" nas terras do tio sam, o qual definirá o curso dos acontecimentos internacionais nos próximos anos. A energia é aparente e forte, os resultados nunca foram tão claros e positivos e o ambiente de total cooperação mutua entre todos, formando-se, independente aos interesses, uma força só, a força de um Brasil sempre crescente na modalidade de Salto de Obstáculos mundial. Fica aqui registrada a minha homenagem a estes dois HOMENS DO CAVALOS, Paulo Santana e Nelson Pessoa.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-24015663135854138612011-02-11T02:45:00.000-08:002011-02-11T02:46:34.738-08:0024 horas depois de Wellington FLAmigos, demorou para este programa fazer uma entrevista decente (segunda parte da entrevista do Vasco Freire). Depois desta, acho até que deveria repeti-la todas as semanas, até que todos pudessem refletir sobre as PRIMOROSAS PALAVRAS proferidas por este HOMEM DE CAVALOS. Vasco Freire foi é e será a personagem mais importante do mundo do cavalo lusitano. Igual a ele conheço poucos, como Nelson Pessoa ou os irmãos Schockemohle ou mesmo Kasselmann. Trata-se de um homem plugado no mundo com uma visão DURA mas universal, seja para o cavalo PSL ou para qualquer outra raça de esporte.<br />Credibilizar as palavras deste MESTRE e deste formador de opinião é o correto e tem mais, quem não virar o CHIP está definitivamente fora do mercado, realmente não terá retorno, nem satisfação.<br />Acabo de chegar do maior mercado de cavalos do mundo. Todos os dias neste mercado são vendidos cavalos de meio milhão de dólares, seja de salto ou de dressage e o que vi foi o principio do fim do cavalo PSL.<br />Nunca o cavalo PSL esteve em tão baixo patamar como está no dia de hoje. Leilões estão definitivamente acabando com tudo, estão transferindo a "merda" que não tém mercado nem no Brasil para os EUA, acabando com os poucos vendedores de cavalos de sucesso que existiam naquele país, já que as "madames" não sabem diferenciar entre um burro e um cavalo. Com a morte de nossa amiga Ingrid, perdemos os palcos e ninguém tém a coragem de enfrentá-los com dignidade e coragem. Se nada nos próximos 6 meses vier a acontecer, darei como encerrada a minha participação nesta raça de cavalos. Tudo indica que está indo para o fundo do poço sem possibilidade alguma de retorno, pelo menos nos próximos 10 a 15 anos.<br />Tudo está muito errado e de certo, como bem diz o Sr. Freire a culpa não é dos cavalos, mas sim dos criadores e Associações de raça do cavalo PSL pelo mundo que não tém a coragem e não acreditarem no produto - CAVALO PURO SANGUE LUSITANO.<br />Precisamente hoje, é o dia de dar o pulo ou cair fora. A história está ridícula e muito, mas muito perigosa mesmo, não temos mercado interno e de certo estamos a passos largos acabando com o mercado que restava, o norte americano. nosso cavalos hoje naquele país compete com frisians (puxadores de carroças). A mídia nunca esteve tão mentirosa e começo a acreditar que ela deixou de ser mal informada e passou a ser duvidosa em termos de caráter.<br />Existe uma luz no fundo do túnel ainda piscando, remota mas existe. Homens como Vasco Freire entre muitos outros podem ser a esperança, pois eu nesta semana fiquei envergonhado do que vi, do que ouvi e de tudo o que senti. Tanto foi que nem coragem tive de afirmar que trabalhava com cavalos PSL.<br />Desculpem estar negativo, é vergonha mesmo e um pouco de remorso de ter dedicado quase 10 anos de minha vida direto a esta raça e ver tantos incompetentes juntos, entre eles eu mesmo.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-44267672682138218052011-02-03T17:08:00.001-08:002011-02-03T17:09:42.976-08:00ENTREVISTA VASCO FREIRE NA TRIBUNAUm ano para chegar ao Sr. Vasco Freire demorou a Tribuna. Talvez o maior pensador do cavalo PSL do mundo. Parabéns para este Senhor pela clareza em que resumiu a criação de cavalos e ter-nos ofertados a todos com suas palavras sábias. De certo este Homem é o líder que o nosso cavalo precisa em seu berço, Portugal.<br /><br />Já que usou uma palavra minha – montabilidade – peço permissão para usar uma dele – MULTIPLICADOR DE CAVALOS . Sobre este tema, podemos desenvolver muitos textos, mas de certo a nenhum lugar chegaremos. O despreendimento e a seleção (descarte) na criação moderna de qualquer raça de cavalos comercial é fator sinequanon entre o sucesso e a profunda desilusão, aonde nos transportará impreterivelmente para a manutenção da mentira e pior depois de tanto mentir, acreditar nela.<br /><br />Criar cavalos pode ser uma paixão, mas se ela não se transformar numa ciência exata a “vaca vai para o brejo”. <br /><br />A abordagem sobre as exposições da raça foi perfeita e dita por alguém que não ganhou mais títulos, foi porque não o quis. Tudo o que havia para ganhar na década de 90 em Portugal ele ganhou.<br /><br />Para ser ainda mais direto, exposições é a forma que aqueles multiplicadores de cavalos encontraram para perpetuar a mentira e para isso vale tudo. Os fatos estão todos ai e os cavalos também, os quais não me permitem mentir.<br /><br />Sobre o tal programa, é uma grande falta de respeito quando um Homem de cavalos fala como o Sr. Vasco Freire, colocar uma musica de fundo grega e no final colocar uma musica que nos remete ao filme Godfather ( o padrinho), francamente uma brincadeira de mau gosto. Para piorar o som estava agudo demais e o entrevistador entre a câmara e a luz, enfim, não souberam aproveitar uma oportunidade única convenientemente.<br /><br />De certo o que valeu mesmo e cabe aqui transcrever para que fique claro foi cada palavra proferida por este MESTRE da criação de cavalos mundo, igual a Kesselmann ou Schockemöhle.<br /><br />Espero o dia em que teremos uma raça mundial dirigida pelo Sr. Vasco Freire em Portugal e o Sr. José Carlos Garcia no Brasil. Tenho a certeza que este dia vai acontecer.<br /><br />Enquanto isso vamos aturando os MULTIPLICADORES DE CAVALOS e suas mentiras.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6930594337935670455.post-89796920972154249722011-02-03T04:39:00.000-08:002011-02-03T04:40:23.777-08:00A PERMANENTE BUSCA DA IDENTIDADE NA CRIAÇÃO DO PSLEsta é uma questão que deve nascer anteriormente ao surgimento do “sonho” de criar o melhor cavalo do mundo, o Puro Sangue Lusitano.<br />Esta raça é a melhor nos dias de hoje devido ao seu custo/benefício e a abertura dos mercados internacionais, permitindo produzir um cavalo “globalizado” e reafirmo isso com mais veemência, 6 anos depois de termino do livro “Apontamentos Eqüestres aonde afirmei: “Considero o PSL o cavalo do século XXI, em virtude de suas características ímpares, tanto como cavalo de sela quanto de Toureio. Os cruzamentos de Cavalos Lusitanos com outras raças, como o PSI ou cavalos de origem alemã, resultam em excelentes cavalos de esporte. No Brasil, incontestavelmente, o cruzamento do rebanho nacional com o cavalo PSL irá reverter a situação de falência zootécnica de algumas raças e possibilitar a melhora de um enorme rebanho sem registro, dito SRD – bem mais que 50% do rebanho nacional – ou mesmo o cruzamento com cavalos mestiços de outras raças – com registros em Stud Book’s – originadas do cavalo português. Este será o cavalo comercial para a grande maioria dos cavaleiros e amazonas do Brasil e do mundo neste novo século, em virtude de sua características ímpares” Aproveito e uso também aqui para realçar o pensamento, palavras de um dos maiores pensadores e criadores da raça Fernando Sommer d’ Andrade, numa carta escrita em 1977 – “ Nos cruzamentos, basta uma pitada de sangue Lusitano para conferir uma boa cabeça (psique) – a morfologia e o tamanho virão de cruzamentos judiciosos com cavalos ingleses ou alemães”. Por outro lado na mesma carta, ele afirma: “ trabalhar sem titubeios para a unificação do tipo. Sem uma raça definida, não conseguiremos nos afirmar no mercado internacional” . Claramente temos aqui os dois caminhos a seguir.<br /><br />O cavalo PSL obrigatoriamente terá de ter um tipo. Sabemos que existem os sub- tipos, como Veiga, Andrade, CN, Alter, Quinas. Na década de 90 o sucesso obtido por alguns criadores foi devido ao F1, Veiga/Andrade, o que trouxe bons cavalos de função, naquele tempo, inclusive ganhando múltiplas exposições seguidas. Nesta década assistimos ao surgimento do tipo “Dressage”, um cavalo apenas comercial, sem maiores vínculos com a raça, podendo este mesmo produto ser um animal de características “warmbloob”, quer dizer, sem finura. O que se nota entretanto é o surgimentos de cavalos de maior porte, com registros no PSL e “carroceiros por natureza” por ter-se selecionado animais para chegar a este estágio, sem maiores virtudes (apenas por altura), utilizando-se de algumas matrizes aonde não conhecemos a sua procedência depois da terceira geração, o que para uma raça dita “pura” é muito pouco tempo. Certo é que o livro do PSL foi fechado já tem três décadas e precisaremos de mais outras para consolidar o tipo, no mínimo mais 50 gerações.<br /><br />Recentemente fui forçado a rever os meus conceitos; minha origem foi no cavalo de esporte, criei cavalos BH nos anos 80 e 90, muitas vezes acreditava ser os cavalos maiores os melhores, mas quando os montava, gostava mesmo era dos de menor porte. Esta experiência a vivi na Coudelaria do Castanheiro. Montar um garanhão como o Distinto (MAC) e depois montar outro como o Hippus (AD), estava montando duas raças distintas de cavalos. Reparem que falo de dois ícones da raça e dois tipos distintos. Certamente não falarei de Malmequer (BN) (esse um cavalo com uma história muito grande, que em nosso país não teve a sorte nos cruzamentos), mas como cavalo, deu-me a sensação e a percepção do que seria chegar perto de um cavalo com todas as características de um bom Lusitano e sua limitações. Outro cavalo importante, foi Parágrafo do Top, como cavalo e garanhão, reafirmando a grande participação no criatório nacional de Afiançado de Flandes e mais recentemente o Portugal, Quieto, Luar e Quilate, todos intimamente interligado em sua projeção como garanhões. Existe no Brasil hoje uma diversidade, baseada na qualidade desta raça, faltando apenas a expertise da utilização destas variantes genéticas.<br /><br />Este é um exemplo do que precisamos unificar, a superação física e a energia dos Branco Núncios (tipo Malmequer) , a estrutura morfológica de um Hippus, um Andrade (um cavalo belo, mas muito carroceiro, por ter pelos em demasiado nos boletos, garupa dividida e crinas espanholadas), a nobreza absoluta de um Distinto “Veiga Coimbra” (não conheci cavalo mais nobre e doce em minha vida) e Parágrafo do Top por sua docilidade, mobilidade e montabilidade, entre outro, a finura de linhas e a flexibilidade de um Quieto (MAC), os andamentos cadenciados de um Portugal, a força de um Luar e seu poder de explosão, a solidez aliada a um poder atlético de um Quilate, a espetacular vontade de trabalhar de todos os filhos do Urque, a rusticidade de um Afiançado, entre outros tantos. Este conjunto, é o cavalo PSL e tudo isto terá de ser preservado, unindo-se outros fatores puramente zootécnicos, como estrutura de membros e aprumos, fator este importante para a longevidade de qualquer cavalo, detalhe este a ser perseguido constantemente para que não danifiquemos a credibilidade zootécnica de uma raça em busca de sua identidade globalizada.<br /><br />Para evitar problemas, sempre busco cavalos já falecidos, mas perante o “modismo” do momento, a qual não acredito ser correta conduta, está-se buscando cavalos sem finura, focalizando nos andamentos exclusivamente o trote (todos nós sabemos que o trote é o único andamento que podemos fabricar num cavalo, se ele tiver uma boa conexão de rim e corvilhões que suportem o esforço) o tal do “Peralta dos Pinhais”, filho de Hipólito, cavalo que inclusive tive a oportunidade de o comercializar, preferindo na altura outro cavalo, quando o mesmo tinha 4 anos, antes de ser exportado para Portugal. Este é o cavalo que irá fazer um estrago enorme na criação do PSL, porque ele está fora dos padrões da raça e falta-lhe o principal, finura. Incansavelmente venho perseguindo seus filhos no Brasil na busca de reverter o meu julgamento, mas ainda não tive a felicidade de o fazer, como o tive com os filhos do Quilate e ele mesmo. Quanto ao Peralta, afirmo estas observações porque lembro-me dele potro quando o montei, quando o mesmo galopava o chão tremia, era pesado, não era um cavalo airoso, leve, flexível, depois já montado na Europa esta imagem mudou, mas só DEUS sabe o que fizeram com o cavalo. Enfim, mais uma vez o trago à baila por ser um cavalo Brasileiro de renome internacional, um modelo atraente de cavalo, uma base interessante para formação de éguas, as quais permita-se colocar nelas mais finura. Um cavalo deste gênero e tipo, em qualquer exposição terá obrigatoriamente de ser “cerca”, aliás como sempre foram todos os animais pertencentes ã família do mesmo, tanto de Hipólito quanto de Cenoura. Deixo claro que semana passada, defendendo um filho deste garanhão quase fui fuzilado, muitas vezes faço o papel do advogado do diabo, visando entender o outro lado.<br /><br />Chagamos ao ponto, temos de preservar o cavalo Puro Sangue Lusitano na sua essência, nas definições colocadas muito “superficiais” no Stud Book da raça, igualando-o a outras raças. Não falo do cavalo “barroco”, mas sim de um cavalo bonito, com conexões perfeitas, cabeça típica, com uma tamanho de dorso que permita a colocação de uma sela e permaneça flexível e que a mesma não lhe cubra os rins, uma garupa longa e profunda que tenha suas linhas inserindo sobre dois corvilhões fortes e bem plantados e ligeiramente fechados, quando em movimento não mostrem vacilações laterais de modo algum, boletos bem divididos e secos mas fortes com quartelas de comprimento médio, com cascos bem delineados. Já a sua frente, terá obrigatoriamente de ser alta e leve. Depois de tantos anos, o pescoço do garanhão Distinto ainda é o meu modelo de pescoço ideal (prestem bem atenção, falo em Distinto porque foi na história do cavalo PSL o único garanhão a ganhar em Lisboa em 1992 o prêmio de Campeão dos Campeões por unanimidade), e a frente dele certamente é um modelo a ser reverenciado. Este cavalo descrito acima, será responsável por chegar ao mercado para preencher 80% dos pedidos de bons cavalos desta raça para servirem de montaria para amadores mundo a fora. Os outros 20%, serão cavalos de Toureio (2%) e de Dressage (18%). <br /><br />No nosso ver é bem mais fácil, chegar ao mercado de “Dressage” buscando-se através do cruzado, que tentar mudar uma raça milenar. Muitos estragos já foram feitos e não podemos permitir que isso venha a acontecer. De certo na perseguição da perfeição no PSL chegaremos ao bom cavalo de Dressage, mas este será um achado, pelo menos nos próximos 10 anos. O meio sangue é o cavalo que abrirá as portas da alta competição, falo provas acima de St. Jorge, aonde precisa-se do trote e suas variantes, aonde o Piaffe não poderá matar a passo e as passagem aproximadas ao galope precisarão de cadência e retitude, sendo assim um bom galope é indispensável.<br /><br />Os caminhos estão claros, há que ter coragem e conhecimento para persegui-los e buscar através do bom trabalho com base nas quatro fases da produção de cavalos, genética/manejo/performance/marketing os resultados individuais. <br /><br />Outro grave problema em nosso país é a equitação aplicada aos produtos de elite. Um verdadeiro tormento, um problema sem solução se continuarmos trazendo para este país quem não interessa. Temos de ter claro o que é marketing e o que é verdade. Pelo tamanho da ignorância generalizada no meio e a falta de vivência, nossa analise está ficando turva. Temos de estar seguros no que interesse e de certo a influência nefasta da equitação ibérica não mais interessa como base de uma escola, mas sim parte dela. <br /><br />Tive um mestre que me ensinou a ver todas as escolas, ele chama-se Nelson Pessoa. Ensinou-me que a base de tudo é a Escola Francesa e ai criaremos nuance, do western à rigidez alemã. Certo tipo de cavaleiros não interessam, principalmente os portugueses e os espanhóis, uma verdadeira perda de dinheiro e tempo. É nesta questão que digo existir a mentira deslavada e por sentir a dor quando ando por ai e nada poder falar, solto os cachorros aqui. Digam-me com franqueza, para que serve um Juan Manuel Monoz, com todo o respeito a seus feitos no WEG, o que este pode-nos dar de eficiente, já que seu cavalo, além de brilhante nos ares artísticos, nas bases e morfologicamente, o tal do Fuego, não funcionou. Não podemos mentir para nós mesmo, esta é pior da mentira.<br /><br />Para piorar, anuncia-se a clinica do amigo Paulo Caetano para Abril de 2011, pessoa a qual tenho um grande respeito como criador e cavaleiro de touros. O que este nobre homem poderá nos trazer de novo, a experiência de seu cavalo Útil, realmente um conjunto interessante com sua filha, mas fruto de largo investimento.<br /><br />Precisamos sim unificar o tipo, mas o tipo de tudo, tanto de cavalos como de cavaleiros. Outro dia falei com um grande investidor de cavalos de Dressage e criador de nada mais do que Solar, Xama e Peralta dos Pinhais, por acaso todos com a mesma mãe e lhe pedi para seguir esta linha preconizada e defendida. No meu pouco conhecimento tenho dois nomes os quais acredito serem de grande valor em termos globais, a Kira e um jovem cavaleiro de nome Stefan Wolff, este último residente na Califórnia e aluno por mais de 15 anos do renomado Klaus Balkenhol. Este cavaleiro recebeu a herança de Nuno de Oliveira através de seu filho João, ele monta cavalos PSL da forma exata, sabe respeitar as deficiências d a raça, tanto físicos como de andamentos e tem a eficiência da equitação alemã competitiva, inclusive participa ativamente do livro de Balkenhol – The Man and his Methods. Porquê um nome como este é importante? É jovem, numa carreira crescente, com fortes ligações com o mundo esportivo, de incrível sucesso na região aonde atua e que de certo poderá definir uma linha de ação num trabalho periódico a custos menos pesados para o sistema.<br /><br />Clinicas de final de semana, está comprovado que em nada ajudam, pelo contrário, investem contra a criação do método e destroem o conceito. Criando uma regularidade de trabalho e definindo-se O TÉCNICO, será a única forma de termos alguma chance de sucesso nos anos que se apresentam na nossa frente. Como todos sabemos em nosso país, tudo o que nos falta é o conhecimento, mas acima de tudo o conhecimento focalizado nas nossas dificuldades e projeções focalizadas na modernidade das competições Pós Totilas.Nuno Coelho Vicentehttp://www.blogger.com/profile/15832816872413190178noreply@blogger.com0