domingo, 16 de novembro de 2008

UNIÃO COM RENOVAÇÃO

UNIÃO COM RENOVAÇÃO

Um título expressa tudo por si só. O PSL do Brasil é uma raça com aproximadamente 200 associados e estes terão de estar imbuídos de uma ação conjunta de aperfeiçoamento zootécnico da raça, como comercial, buscando novos investidores, cuidando dos já existentes propondo no reflexo individual o sucesso de todos. Unir e delimitar a força desta raça no Brasil é o papel da ABPSL. Visando este fim, como profissional do cavalo PSL disponibilizo o meu conhecimento e vivência no mundo do cavalo como forma de sugestão.
Mesmo com uma crise mundial que nos levará a mudanças efetivas entre a lógica financeira e lógica humanista através de uma divisão mais equilibrada, atingindo diretamente o empreendedorismo o qual terá de ser mais visionária e criativa, utilizando-se a resiliência de superação de desafios, característica do empresariado brasileiro em geral. Aproveitando a sincronicidade do mundo moderno numa comunicação um a um com efeito massivo, tendo como base para alcançar o FOCO, o conhecimento, a habilidade e a atitude, aonde evidenciaremos as competências individuais de todos aqueles que pretendam colaborar para esta nova era do cavalo PSL do Brasil.
Para compensar esta crise mundial, temos um mercado interno crescente, uma classe média que aos poucos poderá ter um cavalo e sustentá-lo, o que é muito interessante neste processo de renovação qualitativa, visando a adaptação e padronização de um criatório. Esta relação de padrão, comparada em escala maior a um bom criador de cavalos, sendo que todos os seus produtos são idênticos, até visualmente. Em escala nacional, esta qualidade poderá ser reparada nas exposições de raça, formando-se um padrão nacional para o cavalo PSL, aliás o que os pensadores da raça buscam desde seus primórdios.
Quando indico um PADRÃO NACIONAL, não tenho a intenção com isso libertar-me dos padrões internacionais da raça e suas virtudes primárias, boa psique, modelo, reunião entre muitos outros detalhes descrito em seu Stud Book, apenas sinto que o mercado é mais receptivo a cavalos com maiores proporções e boas conexões. Certo é que temos de dar-lhe mais impulsão, melhores andamentos e porque não força, sem que para isso tenhamos de interferir com sangues mulatos, o que seria uma catástrofe, sendo estas mudanças reflexo de melhores pesquisas e evidenciar as melhores famílias. A experiência diz que uma vez um cavaleiro monte um bom cavalo PSL, jamais mudará de raça para ser sua montaria. Isto é um fato, não só em nosso país, mas universal. A soma das características do cavalo PSL, fazem deste o melhor cavalo de sela do mundo, pelo simples fato que este pode ser utilizado em múltiplas disciplinas e em todas elas com louvor. Devido a estes predicados, os mercados são infinitos, bastando para isso mostrar convenientemente e profissionalmente este “produto”, o qual representa o grande elo do homem com a natureza, na incansável busca de propor a quem tiver o privilégio de conviver com este ter uma qualidade de vida melhor.
Para formular um Padrão Nacional, terão de ser formados juízes e técnicos, base para uma comissão de apoio a novos criadores, que sejam primordialmente pessoas honestas e de forte vinculo com o cavalo PSL, com uma reputação a ser defendida, por serviços prestados e a prestar junto a esta comunidade, com bastante experiência, não só como cavaleiros (vital para um juiz), como também por serem pessoas que dedicaram-se à analise e estudo do cavalo PSL durante anos. Esta competência por ser uma arte em movimento, repleta de modismos e nuances que colocam em duvida a focalização da diretriz a seguir para alguns com maior apego pelo lado comercial, a base defendida no Stud Book da raça terá de ser respeitada e desenvolvida zootecnicamente, mas que isso não iniba a arte de sentir em indivíduos diferentes suas qualidades e quem sabe o uso delas para melhoras X ou Y predicado numa raça em movimento e adequação ao novo mundo globalizado que é “standart” quando falamos em cavalos de esporte, principalmente no Brasil, aonde não existe , nem existirá a lida com o touro, mesmo que sejam bois mansos, em atividade esportiva. O respeito ao animal é o grande marketing e diferenciação da criação brasileira do PSL, para outras partes do mundo aonde existe a tourada. Qualquer tentativa de aproximação do produto Lusitano com este tipo de atividade de tortura, será sem duvida um marketing negativo para o PSL do Brasil, não descartando o teste de alguns potenciais existentes na criação nacional para este fim, o que não acorre atualmente, por ser mais uma atividade aonde o PSL é o melhor.
A vitória é fator decisivo para a analise de um individuo ou grupo de famílias, desde que exista a certeza de um julgamento justo em todos os segmentos de analise, começando pelo fator humano e complementando com formulas de apresentação que inibam julgamentos tendenciosos, simplesmente pelo fato do cavalo não entrar em pista com um numero, mas sim com nome e sufixo. Fato tosco que faz a diferença, mostrando que existe um esforço da coletividade pela luta da imparcialidade, que deveria ser uma luta constante de qualquer Associação de raça. Em muitas Associações de raça o Presidente desta não pode apresentar sua criação em exposição enquanto estiver no cargo. Outras mantém os juízes em total reclusão e não permitem a aproximação de ninguém destes até o fim do julgamento. A imparcialidade é muito importante.
Temos de formar pessoas e não cavalos, porque serão futuramente a visão destas pessoas, as quais terão de prestar contas de seus julgamentos em caso de exposições, explicando verbalmente o porquê de suas decisões, assim como num conselho técnico e ético da raça, quando este for definido para ajudar X ou Y criador e os seus resultados forem questionáveis. Aliás, todos os novos criadores terão de ter uma assessoria direta deste conselho técnico e perante ele mostrar claramente o que pretende produzir, isentando ou não este conselho da responsabilidade nos trabalhos de técnicos de orientação deste criador, tornando-se este responsável isolado pelo seu sucesso ou não, nunca podendo culpar a ABPSL pelo resultado, já que esta afirmação ficara escrita e assinada pelo criador.
O que vimos hoje é diferente, são novos criadores de chegam a uma Associação de raça e logo recebem telefonemas de X ou Y criadores que infelizmente são sempre os mesmos, aqueles que comandam a ABPSL, já há alguns anos. Eu mesmo posso relatar dois fatos recentes, que no mínimo deixaram-me encabulado perante estes criadores e em nada tinha a haver com o ocorrido, certamente é vergonhoso permitir-se chegar a este patamar de falta de respeito para com todos, principalmente para com eles mesmos, fazendo nos dois casos o inverso, afastando destas marcas um futuro e possível cliente.
Sinto-me muito à vontade para analisar a única chapa que apresentou um programa (pelo menos o único que chegou até mim), mesmo que sem mostrar como irá obter as vantagens que promete. Esta analise será de item por item no intuito exclusivo de colaborar e fazer do PSL um sucesso em todos os aspectos agregando competências.
1) Criar uma cartilha de orientação aos novos criadores e uma comissão de acompanhamento e orientação;
Analise – Felizmente o item nº1 é sobre o assunto que descrevi em cima. Uma cartilha sempre é perigosa, pode ser tendenciosa, mas ao mesmo tempo poderá ser uma forma de garantir a qualidade nos segmentos de manejo e performance. Quem no Brasil está apto a escrever sobre todos os elementos que envolvem uma criação de cavalos, genética, manejo, performance e marketing? Sem duvida o melhor e o menos comprometedor é existir uma listagem de profissionais para cada área, aonde o criador precisando teria acesso, desde formação de pastagens a hospitais veterinários, assim como quadro constante de cavaleiros, veterinários, gerentes de haras (em parceria com a USP Curitiba) entre muitos outros envolvidos com a industria do cavalo, utilizando a centralização da informação para aquisição de um custo menos para Associados.
Fala-se na criação de uma comissão, quem serão os elementos desta comissão? Os técnicos regulamentados pelo Conselho da Raça? Será que eles são os mais indicados, já que por obrigação são veterinários, agrônomos e zootécnicos e poucos foram aqueles que tiveram contato com uma sela na vida? Quais serão aqueles que não têm um vinculo estreito com uma marca ou marcas, pressupondo que sua analise e indicação será imparcial, baseada no equilíbrio custo/benefício e honestidade? Quais aqueles que não só terão um compromisso com a compra, mas também com a vinculação ao mercado? No cavalo o mais fácil é comprar, o apelo é muito grande, complicado é vender, principalmente vender cavalos e éguas que não alcançaram uma boa qualidade e que dependem de equitação ou marketing para cumprirem os seus objetivos comerciais. Todos estes predicados precisam ser analisados num profissional escolhido para este fim, ou mesmo grupo.
Este item sem duvida é delicado e complexo. Certamente quem for definido como líder, será um alvo fácil e sua permanência, assim como a longevidade do programa, que na sua essência é nobre, poderá ruir com bastante facilidade se eventualmente for tendencioso ou facilitar X ou Y marca ou simplesmente carecer de qualidade técnica para aplicação concreta no dia a dia.
Neste campo de condução de uma criação, sem a existência de um BANCO DE DADOS, tudo é muito perigoso e alvo de criticas. Abro a questão aqui: Eu gostaria de criar cavalos PSL de Atrelagem? Quais os garanhões e éguas no país aptos para esta função dentro da raça? O mesmo quanto a cavalos de Salto de Obstáculos? Este aspecto é complexo para ser tratado de uma forma genérica e certamente as pessoas procurarão a Associação ou grupo de conselheiros para buscarem soluções concretas como: Quero comprar 5 éguas de ponta para transferência de embrião? Será que existem? Aonde poderão ser procuradas? Quem sairá em campo procurando um leque de 20 éguas com este predicado, vendáveis, para que este novo criador escolha apenas 5. Se esta indicação e trabalho for executado pela ABPSL, qual a comissão da Associação sobre a venda? Quanto ganhará o profissional que saiu em campo para filmar, fotografar e apresentar os animais em reunião, ou simplesmente este comprador é enviado ao Retiro, IGS, HM, Pinhais, Interagro, entre muitos outros? Como ficará a situação do profissional designado por esta Associação para acompanhar este novo criador e poder ter a palavra final perante uma decisão que envolve interesses e dinheiro, muitas vezes muito dinheiro. Estas são respostas plausíveis que precisam ser efetivadas em cartilha ou FOCO de uma criação em termos Nacionais.
2) Desmembrar a Presidência do Conselho Deliberativo da Presidência da ABPSL;
Analise - Se uma chapa foi eleita devido a seu grupo dos conselheiros, porque desmembrá-la? Facilmente pode tornar-se uma ditadura, dependerá exclusivamente do fator humano. Esta mudança dependerá de uma solicitação através do voto de todos os Associados.

3) Criar Conselho Deliberativo vitalício com os ex-presidentes da ABPSL para que possamos ter representatividade e orientação daqueles que formaram a raça no Brasil;
Analise – Nada mais coerente.

4) Criar duas aprovações anuais de garanhões, uma no início e outra no final do ano, em lugar centralizado para que o evento se torne de grandes proporções nacional e internacional, e orientar os novos criadores como pontuar e receber explicações pelos juízes, quanto a forma correta de se criar.Trazendo compradores internacionais para que além da aprovação possa ser criado espaço de negócios;

Analise – A aprovação de garanhões é um fato que não acrescenta em nada comercialmente a um animal, se o mesmo não tiver uma qualidade superior o julgamento do individuo e a produto em causa. A banalização deste procedimento levou à descrença da importância do mesmo. Os cavalos terão de ser julgados em múltiplos fatores, incluindo sua psique, sua sujeição ao trabalho e certamente não é em ½ hora que verificaremos isso num animal. A analise terá ser profunda, inclusive numa analise clinica de performance, entre muitos outros detalhes, como aprumos, famílias, performance destas famílias, etc. Defendo nos padrões atuais que qualquer cavalo que seja inteiro possa ser reprodutor, se o mesmo tiver bons aprumos, morfologia razoável e que esteja dentro do padrão de altura. O mercado se encarregará de definir se este é um bom reprodutor ou não. Se, eventualmente formos trabalhar com seriedade, poucos serão os garanhões aprovados, talvez 4 ou 5 por ano e mesmo assim com restrições. No mínimo terão de ser animais medalha de ouro em alguma exposição, porque se apresentado aos 4 anos, no mínimo teve 8 oportunidades de ser medalhista. Tendo este fato como parâmetro, 75% dos cavalos nem entrarão mais em aprovação e por outro lado dará mais representatividade às exposições internacionais e nacionais, interligando as ações. Um garanhão da raça obrigatoriamente terá de ter um bom modelo e bons andamentos. Desta forma interliga-se as ações em rede, ou mais tarde com vitórias esportivas. O Cavalos que pretenda ser garanhão terá de ter um diferencial conquistado, seja em exposições ou no esporte.

Certamente que a proibição de aprovações fora de exposições terão de ser canceladas. Aprovação de garanhões poderão ser duas por ano, sendo uma na Internacional em Maio e outra numa exposição Nacional no segundo semestre. Só com estas duas ações, todo o quadro atual poderá ser mudado com serenidade. Cavalo bom, não precisa de espaço, todos o desejam, vendem-se na cerca do picadeiro. Esta última frase tem um sabor a “trapalhada”, a coisa não clara, com dúbio interesse, não é plausível. Cavalos no mundo todo vendem-se em Leilões e outro detalhe, os bons sempre alcançam os preços desejados.

Quanto às explicações do grupo de juízes, isso sim, qualquer escolha terá de ser justificada ao vivo, sem rodeios, doa a quem doer. Esta pratica não só terá de ser nas aprovações, como também nas exposições e em todas as categorias, por representar o respeito ao expositor e principalmente ao expectador que foi a uma exposição de cavalos, para através dela aprender ou simplesmente ter o poder de comparação.

5) Promover e fomentar o crescimento da raça;
Analise – Para promovermos o interesse numa raça temos de ter dois fatores em equilíbrio, o gosto pelo animal e a possibilidade do investimento executado tenha o seu retorno, seja em prazer (montando os cavalos) ou financeiramente. Por incrível que pareça, o grupo interessado no aspecto financeiro cresce dia a dia.
Honestidade de conduta é o grande segredo, em qualquer atividade comercial, principalmente numa que de certa forma é empírica e sujeita a varias analises do mesmo elemento, o cavalo. O fomento se faz criando-se uma grande base de pequenos criadores, protegidos por um sistema que não faça destes, compradores de produtos que não interessam a quem está acima desta base de criação. Este fluxo, que alguns definem como normal tém de ser quebrado, aliás como já está acontecendo com o acesso democrático à informação pela web e pela literatura.
Numa outra ação, este fomento faz-se pelo esporte; Atrelagem, Salto de Obstáculos, ET, mas principalmente a modalidade que trás maior retorno de media o Adestramento, para a raça.
Acredito que no decorrer desta analise poderemos abordar mais detalhes desta ação conjunta, que tém o nome de FOMENTO de uma raça.
6) Promover integração entre os sócios;
Analise – Com exemplo posso falar sobre o dia de Campo no TOP. Assim como poderei falar sobre as viagens que fiz com grupo de amigos do cavalo pelo mundo, mas acima de tudo pela camaradagem que deve existir em pessoas que tém o mesmo interesse. São ações como dias de Campo, viagens a exposições no Exterior, a grandes competições internacionais, que não só trarão integração, como poderão servir de Fomento. Organizar este tipo de atividade, sim é uma ação de fomento das melhores e deve ser organizada pela ABPSL, pelo menos na formação de grupos de interesse.
7) Auxiliar os criadores brasileiros na criação e comercialização do PSL.
Analise – Sem duvida alguma é função de uma Associação de raça, conforme já descrito acima. Durante muitos anos nunca entendi o porque de não ser a Associação que direciona-se os compradores nacionais e internacionais no Brasil. Esta pode ser a maior fonte financeira da Associação, como o é em outros países com maior Know How, já que a mesma tém como direito pela comercialização, um percentual sobre as vendas (sendo desta fonte que sairá a verba para iniciativas de fomento). Não entendo também, se existe uma taxa sobre exportações, esta taxa não é utilizada para fomentar a compra de novos cavalos em nosso país com simples anúncios em revistas internacionais, na Espanha e nos EUA, sem falar nas outras 12 Associações de raça no mundo.
EXPOSIÇÕES
1) Criar em todas as exposições (Feira do Cavalo Lusitano), para que todos os associados possam apresentar seus animais , os quais tenham interesse em vender;
Analise – Esta afirmação é redundante, levar cavalos para uma exposição em São José do Rio Preto, ou mesmo Porto Alegre, tem como função abrir mercados, primordialmente. Certamente serão beneficiados os criadores que lá estiverem e que através do “Stand” da ABPSL divulgarão os seus produtos e farão novos amigos da raça. Nas “feiras” certamente poderão ser conjugados julgamentos com “shows” eqüestres de demonstração das habilidades do cavalo PSL. Estas ações, não só trarão mais usuários do cavalos PSL, com também em regiões agrícolas através de palestras poderemos angariar novos criadores de cavalos PSL, mostrando-se a sua rentabilidade e segurança do mercado.

2) Promover várias exposições durante o ano, visando levar os concursos morfológicos, equitação de trabalho e outras modalidades para locais de grande visibilidade para a raça Lusitana, como exemplo à exposições agropecuárias de grande público.

Analise – Para executar-se exposições precisa-se de dinheiro. Antes de lançar uma frase como esta, devemos pensar e propor de onde virá a verba para a execução e produção de uma exposição. Temos como exemplo a Exposição de Curitiba, outra no Estado do Rio de Janeiro, focos importantes da eqüinocultura nacional aonde os projetos foram abandonados por falta de investimento. Ações como Escolas de Equitação e venda de cavalos, trariam benefícios financeiros para este fim, além de criar novos adeptos.

3) Apoiar iniciativas de criadores regionais para realização de eventos próximos a cidade onde exista concentração de cavalos Lusitanos.

Analise – Todo o tipo de apoio é fundamental para aquele produtor que encontra-se fora dos grandes centros. A mobilização de todos para este fim é de importância vital, não só para aquele especifico criador, mas para todos. Apenas precisa-se especificar o que significa a palavra “apoio à iniciativa”, em que termos? Por outro lado, qual os deveres deste criador que recebeu o incentivo do grupo ABPSL.

4) Adequar à programação e o formato da exposição nacional para uma forma agradável e eclética com integração entre criadores e captação de novos interessados.
Analise – As melhores formas de integração é sem duvida em Feiras Agropecuárias pelo país. Esta participação tem como exemplo a expointer, com um resultado positivo que deverá ser ampliado com a participação de maior numero de participantes da região sudeste, pólo da criação do cavalo PSL. Torna-se a falar em Exposições nacionais sem prover, nem indicar de onde sairão os recursos para as iniciativas.
O QUE NÃO SE FALOU SOBRE EXPOSIÇÕES !
1) A forma de julgamento, acoplada ao gênero português não funciona no Brasil. Ela deveria ser comparativa e executada por um só juiz por categoria. Retirar o vinculo do animal a ser apresentado com a marca que representa. Juiz não pode sociabilizar com expositores durante o evento. Defender a imparcialidade a todo o custo. Só desta forma teremos exposições melhores e mais representativas.
2) Associar-se Exposições com leilões da raça, sempre que possível, principalmente na Semana Internacional do Cavalos Lusitano no Brasil. Um leilão de elite em Sorocaba e outros dois no evento em São Paulo. A qualidade faz o preço.
3) Pagar-se fortunas em aluguel de Hípicas, certamente também não é a solução, nossos clientes não estão lá. Defendo o uso de Parques públicos para os eventos maiores da Raça.
EQUITAÇÃO DE TRABALHO
1) Divulgar a modalidade em todo o Brasil com realização de etapas do Campeonato Brasileiro de ET em feiras agropecuárias de grande expressão;
Analise – Vamos, nada melhor. Melhor mesmo poderia ser em Hípicas em regiões de nosso país, aonde todos possam participar, aonde exista publico e promova a venda dos patrocinadores com maior facilidade. Esporte sem patrocínio não existe.

2) Implantar a prova da vaca com um campeonato entre equipes;
Analise - Sou contra, pelo transporte dos animais (custos adicionais) e a ligação que pode ter com touradas. Acho um marketing negativo para a modalidade no Brasil.

3) Promover maior integração com associações estrangeiras onde se praticam a modalidade como: Portugal, Itália, França, Bélgica, Inglaterra, Espanha, Alemanha, México e outros;
Analise – Eleger um representante que fale inglês no mínimo para estar presente nas reuniões da ET no mundo e trazer as informações e filmes de campeonatos, buscando a renovação da modalidade e intercambio de cavalos e cavaleiros de ponta na modalidade. Fazer uma programação dos Campeonatos Mundiais, para que o Brasil na última hora não fique fora por falta de patrocinador.

4) Divulgar a modalidade em mercados como EUA e América do Sul (Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Costa Rica, etc.);
Analise – Outra questão de difícil entendimento, o porquê de não existir um acordo com a IALHA referente a organizar um campeonato simples de ET nos exposições regionais deles ou na Internacional? Na Colômbia, aonde existe uma Associação do PSL, é outro país que deve existir um entendimento mais próximo. Pelo menos começar por estes dois países.
5) Formar novos juízes para que tenhamos um rodízio nas diversas etapas do campeonato criar um Comitê Arbitral para uma unificação de critérios nos julgamentos;
Analise – Será que precisa?

6) Captar patrocínios para aumentar as premiações.
Analise – Sem media e retorno através dela, a captura de patrocínio terá o nome de doação, dependerá de pessoas físicas e não jurídicas. Para captar-se patrocínios primeiramente precisa-se de um calendário de provas, locais, etc. Depois de um projeto de visibilidade do patrocínio e numa terceira fase realizá-los. Patrocínio têm uma relação próxima com profissionalismo. Um calendário anual de competições é uma necessidade absoluta.

ADESTRAMENTO

1) Fortalecer parceria com a FPH e CBH para o desenvolvimento da modalidade com intercâmbio internacional de ginetes e juízes;
Analise – 70% dos participantes do Adestramento Nacional montam cavalos PSL. Não só o diretor da FPH deverá ser um homem da ABPSL, com fortes vínculos com a raça, assim como deve-se pleitear o cargo de Diretor de Adestramento da CBH. O Adestramento precisa de maior visibilidade e precisa equilibrar harmoniosamente os eventos nas hípicas com outros eventos da modalidade fora delas.
A presença do PSL nos eventos terá de ser mais agressiva, tanto na preparação de seus conjuntos, através de clinicas para o grupo de cavaleiros que monta cavalos PSL, assim como de interferência comercial especializada. Este é o setor aonde os esforços poderão captar os clientes tão desejados por todos, os das Hípicas do Brasil.
Por outro lado já existe um movimento internacional do cavalo de Adestramento, movimento este vitorioso por sua presença em Hong Kong. Ampliar consultorias técnicas para grupos de cavaleiros, através de acordo com o grupo já existente, poderá ser um belíssimo caminho para o desenvolvimento de todos os conjuntos que participem com cavalos PSL em competições de Adestramento no nível Internacionais. Na outra ponta, buscar um desenvolvimento menos oneroso para os proprietários de cavalos novos que participam de provas de Adestramento, criando-se algum tipo de incentivo nos custos operacionais que envolvem uma competição. Um estudo sobre a viabilização deste incentivo é de extrema importância para podermos ter mais e melhores cavalos participando de competições numa fase elementar.
O Adestramento é a modalidade do futuro, não só por ser universal, mas também por representar o melhor mercado para o PSL do Brasil em termos nacionais e internacionais.

2) Captar patrocínios para premiações.
Analise – Vamos criar a TV do Lusitano na web, já é alguma coisa para dar respaldo aos patrocinadores. Certamente a 100 pessoas que assistem provas de Adestramento na Hípica, nunca serão o suficiente. O Adestramento não existe em termos de mídia, o que compromete definitivamente qualquer iniciativa deste tipo. Criar-se alternativas de mídia é uma solução.

SALTO

1) Promover a modalidade dentro da raça com realização de um campeonato brasileiro para Lusitanos.
Analise – Promover campeonatos sempre é positivo, porque privilegia aqueles que investem no esporte. Mais importante que isso é direcionar estes criadores que produzem ou gostam de cavalos de salto, informações que permitam produzir cavalos de qualidade, puros ou cruzados. Um apoio técnico a estes criadores é de fundamental importância, visando obter sucesso perseguindo a vitória nas pistas. O cavalos PSL tém um enorme mercado pela frente, o qual não está sendo aproveitado convenientemente.

ATRELAGEM

1) Fomentar a modalidade com a realização de apresentações e posteriormente organizar competições.
Analise – A Atrelagem, diferentemente da ET, é uma modalidade organizada mundialmente, com campeonatos do mundo, europeus etc. Mais que organizar apresentações, esta modalidade deve ser formulada oficialmente no Brasil junto à CBH, para que possa-se organizar o primeiro campeonato brasileiro da modalidade, tendo suas regras traduzidas dos formulários da FEI. A atrelagem é mais um mercado para o cavalo PSL, em termos nacionais e internacionais. Merece um calendário de competições e um campeonato Brasileiro.
DIVULGAÇÃO
1) Divulgar o PSL no Brasil e no mundo enviando para todas as Associações do mundo informações sobre o que acontece com o lusitano brasileiro no Brasil e no mundo;
Analise – Quase toda a comunicação do cavalo se faz pela WEB, seja através de sites ou mesmo em poucos anos através da Televisão via WEB. Anteceder-se a este fato é de fundamental importância na divulgação de qualquer produto. No Brasil, deve-se cada vez mais solidificar no calendário internacional a SEMANA DO CAVALO PSL NO BRASIL , a última semana do mês de Maio, aonde toda a estrutura será montada para receber estrangeiros em nosso país. Anúncios em revistas se fazem necessários, visando difundir esta data e oficializar o convite para visitas, com o suporte da ABPSL, além de definir a data no roteiro internacional do cavalo Puro Sangue Lusitano. Deve-se pensar numa nova solução para a Site da ABPSL, mantendo-se o que realmente funciona, relativo ao Stud Book, mas inovar-se nos outros segmentos, como vendas de artigos didáticos, como livros e DVD’s, assim como roupas em geral, estas com novo design e plugadas com a modernidade e qualidade do produto, como a Boutique DASLU fez com bastante aceitação em recente concurso de Saltos de Obstáculos em São Paulo.

NOVAS IDEIAS

a) FORMAÇÃO DE BANCO DE DADOS
Mapear dois importantes fatores nos decorrer dos 30 anos da Associação noS quesitoS:
a.1 – Ganhadores de exposições – Quais os animais e suas famílias.
a.2 – Ganhadores de competições esportivas – Nomes e famílias, englobando Adestramento e ET e Salto de Obstáculos.
a.3 – Animais Exportados – Quais as famílias, desde 1999.
Formular-se uma pesquisa dentro destas bases, como ponto de partida e prosseguir com ela ampliando a analise e buscando respostas que consolidem as principais famílias de cavalos e éguas PSL no Brasil, num trabalho conjunto nos arquivos da ABPSL e FPH, num primeiro momento.
b) UNIFICAÇÃO DO TRANSPORTE INTERNACIONAL

Nossa experiência nos diz que vimos perdendo com a desmembramento desta logística a possibilidade de uma negociação mais favorável para os clientes do PSL do Brasil. Hoje temos um numero razoável de exportação em torno de 150 animais. Unificar este número possibilitaria uma negociação direta com empresas aéreas de transporte e uma contratação de serviços de menor preço. Minimizar este custo mostrará a nossos clientes um preocupação com o preço final do produto, além de fornecer maior credibilidade e segurança, já que contaria com o crivo de qualidade da ABPSL, não só na autentificação da documentação dos animais, como na logística de transporte. Hoje no Brasil várias empresas, tanto podem fazer o transporte para a Europa como para todas as Américas. Esta empresa escolhida, além de transportar os nossos cavalos, será ela que dará o apoio no sistema de rede de divulgação e captação de clientes internacionais.

c) DIVULGAÇÃO DO PSL NO MUNDO.

Esta companhia designada para a permuta de transporte dos cavalos exportados, viabilizará em seus vôos comerciais (o que diminui bastante o leque de empresas prestadoras de serviços) a passagem aéria para que o contato comercial da ABPSL possa viajar aos principais eventos do mundo do cavalo PSL, sendo estas a Exposições de raça executadas em todas as Associações de raça no mundo, tendo como principal foco a Mexicana, a norte americana, a portuguesa, a espanhola, a francesa, a inglesa, a alemã e ai por diante.
Esta divulgação numa primeira fase será executada através da distribuição de folder e DVD institucional (mostrando o potencial do cavalo), nossos criadores, nossas instalações e uma breve demonstração de como é agradável e seguro viajar ao Brasil e participar do programa de vendas de cavalos PSL da ABPSL.
Também com base em nossa experiência pessoal, acreditamos que um “stand” deverá ser utilizado apenas na Exposição internacional do cavalo PSL em Portugal, as restantes das Exposições, assim como os dois circuitos internacionais mais importantes de Adestramento (Costa do Sol /ESP e Wellington FL/USA) devem ser executados um a um através de um trabalho de network. Com este tipo de ação direcionada poderá minimizar os preços desta ação abrangendo o maior numero de potenciais clientes possível. Fortaleçer a ABPSL e promover o cavalo e seus programas de incentivo será o foco principal, num primeiro momento com grandes dificuldades, mas num futuro próximo com a resposta comercial à venda de cavalos através do programa de vendas da ABPSL, proporcionará o movimento financeiro que permitirá este programa se auto sustentar .

d) PROGRAMA DE VENDA DE CAVALOS DA ABPSL
Ele poderá ser um programa de vendas aonde todos os criadores associados terão acesso.
d.1 ) Através do site da ABPSL, estes criadores interessados colocarão os seus animais à venda. O padrão para esta mostragem será unificada em imagem, sendo o contrato destes serviços com prazo máximo de seis meses de validade, aonde o mesmo poderá renovar para mais seis meses. Eles pagará pelo pacote, que incluirá as fotografias, a filmagem e o aluguel do espaço de vinculação. A negociação será executada diretamente com a ABPSL, dentro das bases de preço fornecidas pelo cliente. No caso de fechamento do negócio, este cliente será enviado ao produtor, numa intermediação monitorada pela ABPSL o que garantiria a esta a comissão de mercado de 10% em caso de venda. Todo o controle poderia ser executado por qualquer um através da documentação do animais nos registros de Stud Book.
d.2) Introduzir a fotografia nos registros dos animais com registros definitivos na ABPSL. Esta imagem servirá como base de pesquisa qualitativa do produto, assim como permitir em poucos anos um acervo digital no próprio registro deste animal no Stud Book de todos os cavalos nascidos a partir de certa data. Todos os técnicos teriam a obrigação de fornecer este material em suas revisões dos animais nos criatórios nacionais. Este acervo também poderá ser fornecido pelo criador contratando os trabalhos diretos na ABPSL, para uma melhor qualidade de apresentação de sua produção, inclusive em vídeo.
d.2 ) – Leilões – Defendo sempre que leilões que recebem o crivo de qualidade (Chancela), não só terão de ter os seus documentos em ordem, mas que recebam este “bônus de marketing” como diferencial da qualidade apresentada para venda. A participação de um selecionador de plantel, no caso de leilões com vários vendedores é mais um fator que pode contribuir para promover o mesmo leilão, além de fornecer maior credibilidade e segurança para os que estão chegando na raça. O molde de leilões está ultrapassado neste momento, precisa-se renovar a formula.
e – SEDE DA ASSOCIAÇÃO
e.1 – O cavalo PSL do Brasil e seus funcionários merecem uma melhor sede. Sair do Parque da Água Branca foi um erro. Pessoalmente defendo a retorno a este Parque, o qual foi definido para este fim pelo Governo do Estado de São Paulo.
f- BIBLIOTECA E VIDEOTECA
f.1 – Nesta nova sede, abrir um espaço para pesquisa através de acervo de literatura ligada com a produção do cavalo e a história do PSL. Por outro lado ter em seu poder os melhores trabalhos editados no mundo em imagens, que permita o aprendizado de todos e ajudar na formatação da comparação. A divisão da cultura eqüestre sempre foi um grande benefício para todos.
g- SÓCIOS PROPRIETÁRIOS
g.1 – Formar uma nova categoria de sócios, aquele que não é criador e é proprietário de um cavalo PSL, ofertando a este uma participação na informação e na comunicação da Associação, além de ter acesso ao grupo. Para este cobrar-se-ia uma taxa anual e dar-se-ia poder de voto.
H – VENDA DE PRODUTOS DA ABPSL
h.1 – Criar um novo programa de venda de camisetas, agasalhos de diversos tipos, bonés, bolsas de sela, bolsas de botas, livros e DVD’s entre outros produtos. Estas vendas seriam executadas on-line e diretamente e eventos de esportivos e exposições.
i – O Site
i.1 – O Site da ABPSL é pioneiro no trabalho do Stud Book online. Verificamos que todos precisam de um canal de comunicação interno e a formação de um Blog de comunicação, em forma de grupo de discussão de temas relevantes ao cavalo PSL do Brasil, com o já existente no YAHOO.COM, utilizando-se para este fim até o mesmo mediador já existente, seja ou não eleito.
J – FORMAÇÃO DA ESCOLA NACIONAL DE EQUITAÇÃO DE TRABALHO E ADESTRAMENTO.
j.1 – Não só formular uma como várias Escolas em diversos Parques da cidade de São Paulo, começando pelo da Água Branca e ampliando para o Vila Lobos e mais tarde para algum outro da zona leste da Capital, como o Parque da Juventude. Vender o “know How “ desta iniciativa para outras Capitais nacionais, sempre com o uso exclusivo de cavalos da raça PSL nos quadros de ensino. Formular através da educação um novo grupo de usuário do cavalo PSL no Brasil. Este programa está desenvolvido em anexo.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

OLÉ DO RETIRO

OLÁ DO RETIRO




OLÉ DO RETIRO POR DARDO

ARRAYAN LAM




MELHOR CAVALO PSL DO MÉXICO 2008/2009 . ESTAS FOTOS FORAM TIRADAS QUANDO O MESMO TINHA ENTRE UM E DOIS ANOS. UM FILHO DE OLÉ DO RETIRO POR DARDO EM ÉGUA ZICO. certamente representa o que de melhor existe no mundo.

PURA POLVORA!!

Este tema é de grande dificuldade e extremamente delicado. É direcionado aqueles que amam os seus cavalos e não conseguem fazer a relação do BONITO com o BOM.
O que acontece em nosso país é comum em outros países. Quem começa a criar cavalos nem sempre tem o conhecimento necessário para o fazer, no Brasil, pela falta de fomento e de informação geral e muitas vezes por falta de interesse do investidores e criadores iniciantes o fazem intuitivamente e desta forma muitos erros são cometidos.
Normalmente o novo criador compra animais que não interessam aos criadores com mais experiência na atividade (descarte) e os primeiros resultados são comprometidos. Como o mesmo produto nascido demora 3 anos para delinear o erro (apenas na comercialização sentirá na pele), por falta de poder de descarte e muitas vezes por acreditar que pode “virar”,logo este pequeno criador terá de ver-se livre dos produtos que criou acrescentando os erros que cometeu. Isso juntando-se 20 criadores que também começaram naquele ano a criar, vira uma “bola de neve”.
Os mais hábeis e não querendo entrar no prejuízo, o que é muito natural, fazem um programa de marketing para venda destes cavalos que também a eles não interessam. Aliando-se a isso, agencias de leilões, visando ganhar algum trocado, vendem estes produtos, sempre utilizando o que de melhor eles têm e ampliando e induzindo as pessoas a erros maiores (acreditar na própria mentira) e induzindo outros novos criadores a novos erros, fazendo assim a “roda girar”. Este processo de uma forma ou de outra terá de terminar. Como? Educando os novos criadores e desta forma os protegendo, fornecendo elementos que permita liberdade de escolha e de atitude na realização do seu desejo.
Quando a pessoa “olha pela janela” , além de não ter prazer no que olha, não observa uma possibilidade de reaver o seu investimento e logo fará com outros o que fizeram com ela (ou coloca outdoors em estradas vendendo cavalos por 5000 mil reais) o que não deixa de ser uma atitude honesta e muito comercial. Quanto mais cedo o criador aprender a defender-se, menos dissabores terá no futuro e certamente esta é a razão pela qual estou aqui escrevendo este texto.
No cavalo conseguimos mentir, mas não conseguimos manter a mentira por muito tempo, porque mais tarde dois fatores serão os grandes medidores desta atividade: - Os resultados em Exposições e os resultados em provas. (cruel é reparar que as pessoas dão valor a um cavalo que ficou em 13 º colocação numa classe com 25 animais) achando que isso é louvável. De certa forma o é, pois teve a coragem de pagar a inscrição, o transporte e colocar o animal numa exposição, mas não chega a ser o suficiente.
No caso de cavalos de competição, falar em CAE não é nenhuma referência. Primeiro pelo fato que o Adestramento Nacional, fora pouquíssimos casos não é referência de qualidade de cavalos, mas sim e faz muito bem esta parte, de desenvolvimento de potenciais visando chegar ao fim pretendido. O Adestramento só começa a ser referência quando o cavalo chega na reprise São Jorge (principalmente para o PSL), até lá ele andou para a frente e um pouco para os lados. Os únicos parâmetros nacionais aceitáveis são o Chalenger e Internacionais, aonde os cavalos são julgados por juízes internacionais e as notas podem ser comparativas com outros países, de outra forma é pura troca de figurinha, chegando muitas vezes a professores julgarem seus alunos ou amigos próximos, já que a comunidade é pequena e o que interessa é incentivar as inscrições e premiar, o que certamente têm de ser feito para popularizar.
É doloroso abrir a revista mais lida do mundo de Adestramento , como fiz ontem “DRESSAGE TODAY” e ver na segunda página o anuncio de uma leilão de animais PSL num dos mercados mais exigentes do mundo, tendo em mente os produtos ofertados no ano anterior e o recente leilão nacional. A “força da grana”, porque uma página na DRESSAGE TODAY custa 3.500 dólares por edição e têm mais, no caso eles anunciam todas as edições, é só para quem pode e certamente agregando-se o custo de transporte, de estabulagem, de mídia direcionada ( de boa qualidade), o preço alcançado é pura “troca de figurinha” que nos leva a outro pensamento de lavagem de dinheiro, já que os cavalos saem do país com valor de US$2.000 e são vendidos por boa média. Este resultado final legaliza o dinheiro e poderá trazê-lo de volta ao Brasil via Banco do Brasil legalizado. Não podemos esquecer que ambos os articuladores e financiadores deste leilão são especialistas em movimentos financeiros. A oferta de produtos medíocres neste mercado só danifica a criação nacional, porque os vendidos na última edição do mesmo, quase 50% encontram-se à venda nos dias de hoje. Todos sabemos que “queima o filme”, porque o custo/benefício depois da festa, fica bem comprometido. Dificilmente este ano os resultados serão iguais ao do ano passado, visto que a crise nos EUA aumentou e certamente o Barak Obama não terá tempo para recuperar a economia.
Esta relação existe no mercado interno, mas teremos de ter conhecimento que os anúncios colocados em revistas não refletem absolutamente nada nos resultados comerciais, a não ser fazer com que o cavalo caia com mais facilidade na “Radio Peão” e que nem sempre os comentários sejam os pretendidos, porque X animal nada mostrou e o que mostra não é no momento fruto da verdade inquestionável, a vitória.
Não existe segredo, tudo é muito simples e claro. Temos de separar o trigo do joio e cair na real de que não temos mercado para cavalos PSL no Brasil para “desovar” tantos cavalos medíocres, fruto de um processo desregrado de criação sem parâmetros de qualidade e divisões internas entre tipos. UNIFICAR O TIPO É IMPORTANTE, para que tenhamos representação internacional e neste caminho se surgir um potencial, desenvolve-lo com critério, sendo este outro caminho muito penoso e caro.
I have a dream – propor a toda esta comunidade fazer dias de campo em diversos produtores de cavalos de estudo, mostrando, discutindo e criando o dialogo, comparando uns caminhos de cada um. Acredito que seja a melhor ação de fomento que possamos fazer neste momento.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

FILHO DE ALMANSOR

NINFO


FILHA DE URQUE


Filho de Embaixador

CAVALOS E PESSOAS ANDAM JUNTOS

“Os cavalos e as pessoas andam juntos”
O conflito entre os diversos gêneros do cavalo Lusitano, seja ele Veiga, Alter, CN, Andrade sempre andaram junto das pessoas que os utilizaram. Se os Andrades são grandes, foi devido ao fato que o Eng. Andrade ter sido uma pessoa grande. Já os Veigas, foram moldados para serem cavalo mais ágeis e de menor estatura para servirem melhor para o toureio eqüestre. Já os CN, foram selecionados para as tropas e por ai vamos.
Hoje, procuro um Lusitano para meus filhos, com no máximo 1.52m. de altura e não encontro. Este fato traduz a evolução da raça, aonde tratados dizem que na década de 50 e 60 do século passado, o que mais tinha na raça eram cavalos ruços desta estatura no Lusitano.
Lembro-me também do criador de cavalos Eng. Paulo Pertier, titular do Haras Harmonia defender publicamente o cavalo “barroco PSL”. Ele não mais cria cavalos! Os tempos mudaram, as crianças mudaram, elas são maiores que seus pais e o mais importante no hemisfério norte, aonde o cavalo é popular as pessoas são de maior estatura e sentem-se mal em cima de cavalos de menor estatura.
Lembro-me de um famoso criador, um dos melhores chegando de sua viagem à Holanda e Alemanha e dizer que criava pôneis, olhando a sua criação!
O que temos que ter em mente é a seleção dos animais a utilizar, suas virtudes e defeitos, sem propriamente darmos demasiada importância à morfologia, bem que no decorrer dos anos sinto que o temperamento do cavalo tem uma relação estreita com as conexões e ângulos, devido à dor que este animal sofre quando sujeito a esforços maiores. Sendo um animal de fuga, logo descobre alguma defesa, que vai do coice ao bolear com o cavaleiro em cima.
Existem duas palavras que são moda no mundo – CONEXOES E MONTABILIDADE.
Falaremos sobre MONTABILIDADE primeiro – Para quem monta a cavalo significa um cavalo sem reações às ajudas, que transmita a sensação de igualdade no seu equilíbrio simétrico entre o lado esquerdo e direito de seu corpo, que seus músculos trabalham soltos e em descontração (o que têm o nome de “rassembler”) e desta forma ele traduza esta situação permanente num apoio suave, elástico e constante com a mão do cavaleiro (Ramener) e que o cavalo permita aos poucos o cavaleiro afundar o assento e trabalhar o mesmo com mais ação, visando avivar os andamentos, tornando-os mais brilhantes e assim provocando maior conforto para o cavaleiro. Tudo isso, num estágio mais avançado do ensino só é possível se existir força (predicado na raça não comum).
O aspecto CONEXÕES é sem duvida mais complicado de traduzir em palavras pois dependem de ângulos e múltiplos aspectos do desenho do corpo do cavalo. Três na minha ótica traduzem a “Beleza do Cavalo”. A primeira e mais importante em relação à montabilidade é a conexão de rins, sem um rim suple e flexível não temos andamentos brilhantes. Já vi o mesmo funcionar melhor nas conexões longas do que nas curtas, mas o ideal é uma conexão medianas de boa musculatura e flexíveis. São estas conexões que permitirão ao cavalo a sensação de ter o cavalo debaixo de si como uma bola e que farão do Piaffe um movimento de rara beleza e colaborarão para atirar o cavalo para a frente nas mudanças aproximadas de galope, entre outras ajudas. A segunda CONEXÃO de importância no meu entender é a da ganacha. Acho feio um cavalo encorpada nesta região o que lhe tira “finura” de linhas e provoca muito dificuldade na colocação do cavalo em Ramener (chanfro na vertical), quando montado. Por último gosto de garupas longas com o termino perto dos corvilhões, o que demonstra solidez e quando bem aprumadas elas são sinônimo de muita beleza.
Dentro destes floreios temos a raça PSL, um cavalo que prima principalmente por sua personalidade e temperamento, não só no chão, mas principalmente montados. Cavalos tensos certamente terão de ser eliminados. Este sem duvida é o principal aspecto de seleção de um garanhão, por isso o Exame praticado na raça não é significativo nestes termos (cavalos são feitos para serem montados, inclusive as éguas) e assim como os homens, os aspectos intrínsecos destes só aparecem quando colocados à prova e perto do limite. Selecionar o plantel pelo aspecto TEMPERAMENTO , usando-se para isso animais que tenham este predicado positivo junto a sua FAMILIAS. Esta é uma razão pela qual defendo o Afiançado de Flandes como uma dos melhores garanhões da raça, produz cavalos de bom temperamento e na família encontramos vários entre eles, Parágrafo , o próprio Oceano e por ai vamos.
Tendo esta base, poderemos nos preocupar com os detalhes de beleza, porque ela nos cavalos é fundamental, garante a comercialização com maior facilidade. Pessoalmente consigo gostar de um Vulção dos Pinhais 1.72m., de um Distinto que tinha 1.58m. ou mesmo de um Quatrilho HM 1.60m.. Debato-me com esta mesma pergunta toda a hora, o que fazer se gosto de tipos diferentes? Escolher um tipo e permanecer nele? Tém criadores que criam cavalos Isabeis, é uma forma de definir o tipo, tem outros que criam cavalos de Dressage, também está correto. Ambos terão o seu mercado especifico. O que temos de saber é quais as famílias que poderemos utilizar para produzir os melhores cavalos Isabeis possíveis, dentro das boas regras zootécnicas e pelo outro lado saber quais as famílias que produziram cavalos de Dressage competitivos. Neste pensamento já temos um confronto, se for de Dressage, terão de ganhar, se forem Isabeis terão de ser realmente bonitos. Desta forma o criador chega à sua janela e olha todos os seus cavalos Isabeis lindos mas que não andam nada e na outra janela o criador de cavalos de Dressage olhará aqueles cavalos feios (normalmente os são) que andam muito.
O que definirá o caminho a seguir sem duvida é a função comercial que vc pretender dar aos seus produtos. Só não aceito não colocar o “comercial” no meio, pois logo saberei que X ou Y criação em poucos anos não mais existirá.
Temos de ter claro que um tipo permite participar de exposições (bem que está mudando). Se o potro filho do Saloio de nome Barbaro da SASA JE nesta última exposição apresenta um pouco mais de força, tornaria a vida do Toleirão muito difícil. O potro é lindo e certamente é um cavalo esportivo. Já a Canastra dos Pinhais é uma potra linda de grande movimento, mas não será uma égua produtora de cavalos de Dressage devido a sua família ser Tenor dos Pinhais. Não existe formula exata em genética, existe uma imagem, uma pesquisa das famílias e uma projeção futura para servir um mercado cada vez mais exigente.
Esta historia de cavalos é engraçada por isso, por ser arte por um lado, aprender a ver e a comparar e depois ciência e informação na busca da perfeição adaptando-se ao gosto particular de cada um. É como pintar um quadro, se não dominamos as cores, nunca poderemos fazer uma paisagem corretamente.
Por isso é importante ter perto alguém que tenha uma vivência grande com cavalos quando somos iniciantes na arte de criar cavalos. Esta pessoa terá como obrigação ter um senso de comparação aguçado e estar sempre em busca da revisão dos seus conceitos, buscando todos os dias a renovação da informação.
Não podemos esquecer também da frase “no legs, no horse” acrescentando-se que o cavalo é reflexo direto do que come. Bons pastos é fundamental.
O que deixo claro é o seguinte: Hoje vendem-se melhor cavalos de 1.65m. de altura que cavalos de 1.60m., por isso a seleção comercial continuará neste rumo, aliando bons andamentos como; passo solido e bem transpístado, trote com “suplesse” e cadência boa e natural e galope de passadas amplas e solto. A linha de cima sempre fala tudo...tém de ter um quê de leopardo nele, felinidade aparente.
Perseguindo estes detalhes acredito que certamente teremos ótimos cavalos, não só para olhar mas também para montar, não podemos é deixar de comparar, por isso visitas a produtores é a melhor atitude que um criador novo poderá fazer, já que é novo e todos acham que vai comprar um cavalinho deles. Aproveitem e COMPAREM. Outra dica, se puderem, filme tudo, em casa coloque uma musica agradável e tiram o som do criador X dizendo que o dele é o melhor do mundo e analise mais uma vez, vc é o juiz. Esta é a principal razão de existir exposições, propor o dialogo e a comparação, aonde os melhores deveriam receber uma explicação oral do porquê são melhores que outros.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

FOTOS DA PROGENIE DE VULÇÃO





AFIANÇADO DE FLANDES



Este é o garanhão que devemos observar com bastante atenção. Múltiplas vezes Campeão dos campeões e na última Exposição Internacional foi a melhor progênie macho.
Presto minha homenagem ao Criador Sr. José Eusébio por preservar em nosso país esta genética e manter este ícone mundial da raça PSL nas melhores condições possível.
Recomendo para qualquer criador novo, pequeno ou grande a utilização deste sangue como base para produção de cavalos de qualidade.

Terminada a Olimpíada

Terminada a Olimpíada, o maior evento esportivo do mundo, refletiu com exatidão a realidade do Brasil, a qual não foi poupada em alguns canais, sobre o tema de “Síndrome de Vira Lata” e de “amarelar”.
Estas afirmações são dignas de quem nunca foi esportista e teve algum sonho olímpico na vida e se esconde atrás de uma redação de jornal ou televisão. O que vimos em Beijing é o descaso do governo com as políticas esportivas do país, pela falta absoluta de apoio ao esporte. Um país continental como o Brasil, não reflete a sua realidade.
O grande HEROI sem medalha foi o nosso amigo José Roberto, intimamente ligado ao cavalo PSL, inclusive tendo sido ele o responsável pelo treinamento do cavalo Oceano do Top desde os primeiros passos em picadeiros de competição. A ele rendo as minhas mais sinceras homenagens.
Outro ponto, este negativo é a intenção do Brasil de sediar uma Olimpíada, gastando por conta dinheiro que deveria estar sendo investido na formação de um Instituto de Tecnologia Esportiva, como muito bem podemos ver em Beijing, com diversos departamento, inclusive de psicologia esportiva, tão importante para as vitórias chinesas nestes jogos e na preparação de seus atletas para confrontos dentro de “casa”. Sabemos que este tipo de iniciativa, principalmente no Estado do Rio de Janeiro é uma forma de desviar recursos do Estado, beneficiando as construtoras e indiretamente deputados e políticos. Verificamos isso no Pan do Rio, aonde até hoje as contas nunca ficaram claras, tendo sido montada uma CPI e a mesma ter evaporado no espaço. Espero francamente que acabe de vez o futebol nas olimpíadas, para que as outras modalidades tenham alguma visibilidade.
Quanto ao nosso hipismo, a luta continua pela POPULARIZAÇÂO do esporte.
O Salto de Obstáculos, está para o Hipismo, como o futebol está para as Olimpíadas. Temos de dedicar a atenção com mais intensidade ao Adestramento e Concurso Completo de Equitação, aonde pouco falta para chegarmos ao primeiro escalão do esporte.
Hoje percebemos que não existe nenhum segredo ...Luíza pode muito bem tornar-se uma Isabel Wert, Roger, nos seus vinte a tantos anos, assim como Elias Marinho, Leandro entre outros, têm categoria para serem um dos melhores cavaleiros da modalidade no mundo, dependendo exclusivamente e unicamente das máquinas que os investidores, empresários e criadores colocarem ao seu dispor.
Vejamos um exemplo nacional:
Relâmpago do Retiro (melhor cavalos PSL do mundo). Ele nasceu no Vila do Retiro. Até 2005, poucos dentro do Haras sabia de seu potencial, tanto que das duas vezes que o mesmo foi para exposições internacionais amargou derrotas homéricas, não passando da sexta colocação na categoria. Sua única irmã própria, foi comprada como descarte Que Linda do Retiro e hoje reside na Califórnia (animal comercializado por minha pessoa). Ainda no Brasil recomprei um filho dela ao pé por 10 mil dólares Arcos HM, hoje garanhão com louvor. A verdade sobre este cavalo Relâmpago é a seguinte: Acreditou-se no cavalo e ouve um investimento com um projeto com um objetivo claro. Não foram poupados esforços e o cavalo conseguiu corresponder às exigências pedidas.
Faz alguns anos ouvi de um grande mestre que precisamos fornecer oportunidades a nossos cavalos para que eles possam desenvolver-se apropriadamente. Assim como os cavalos, precisamos formar novos cavaleiros e que estes tenham acesso ao que de melhor existe em informação e clinicas de formação.
O conjunto mexicano Bernadette Pujals e Vicent, mostraram para o mundo que o Adestramento em países em desenvolvimento é possível.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Olimpiadas Boletim (22) - Resultado Final Individual do Salto de Obstáculos

1 315 LAMAZE Eric HICKSTEAD 0 (1) 0 0 0 0 0 38.39
2 381 BENGTSSON Rolf-Goran NINJA 0 (1) 0 0 0 0 4 38.39
3 388 MADDEN Beezie AUTHENTIC 0 (1) 4 0 4 4 0 35.25
4 335 MICHAELS-BEERBAUM Meredith SHUTTERFLY 4 (11) 0 0 0 4 0 35.37
5 312 PESSOA Rodrigo RUFUS 4 (11) 0 0 0 4 0 37.04
6 391 WARD Mclain SAPPHIRE 4 (11) 0 0 0 4 4 35.39
7 332 BEERBAUM Ludger ALL INCLUSIVE 4 (11) 0 0 0 4 4 36.16
8 359 HOUTZAGER Marc OPIUM 0 (1) 4 0 4 4 8 36.77
9 358 HOORN Angelique O'BRIEN 0 (1) 4 0 4 4 8 36.89
10 387 van GEENBERGHE Jean-Claude QUINTUS 4 (11) 4 0 4 8
10 362 DJUPVIK Morten CASINO 4 (11) 4 0 4 8
10 375 GUERDAT Steve JALISCA SOLIER 4 (11) 4 0 4 8
10 304 ALEXANDER Edwina ITOT DU CHATEAU 4 (11) 4 0 4 8
10 314 BENEDICTO Camila BONITO Z 0 (1) 8 0 8 8
10 308 LANSINK Jos CUMANO 0 (1) 8 0 8 8
16 357 SCHRODER Gerco MONACO 4 (11) 12 0 12 16
16 364 ENDRESEN Stein LE BEAU 0 (1) 16 0 16 16
16 327 STOCKDALE Tim CORLATO 0 (1) 16 0 16 16
19 378 SCHULTZ Lotta CALIBRA II 4 (11) 12 1 13 17
20 330 MAHER Ben ROLETTE 0 (1) 20 0 20 20
21 305 WILLIAMS Matt LECONTE 4 (11) 20 0 20 24
318 HENSELWOOD Jill SPECIAL ED

Olimpiadas Boletim (21) - Doping

This FEI press release contains an update on two issues: doping / medication cases at the 2008 Olympic Games and the report by the second FEI Vice President on Dressage.

DOPING CASES

The following combinations will not be competing in the Jumping individual final competition held tonight (Thursday, 21 August). They have been provisionally suspended by the FEI further to doping/medication control tests that indicated the presence of capsaicin in each horse.

Rider / Horse

Bernardo Alves (BRA) Chupa Chup
Christian Ahlmann (GER)Cöster
Denis Lynch (IRL)Latinus
Tony Andre Hansen (NOR)Camiro

Capsaicin is classified as a« doping » prohibited substance given its hypersensitizing properties, and as a « medication class A » prohibited substance for its pain relieving properties.

As previously communicated, the FEI provisionally suspends all competitors who test positive in doping or positive medication cases at the Olympic Games in the interests of the integrity of the sport.

Christian Ahlmann was notified of his suspension yesterday evening (Wednesday, 20 August) further to receipt of the test results by the FEI from the Hong Kong Jockey Club Laboratory yesterday afternoon.

A preliminary hearing was held at 10h00 this morning (21 August) before a member of the FEI Tribunal who confirmed the suspension.

The other riders - Tony Andre Hansen, Bernardo Alves, Denis Lynch - were notified earlier today (21 August) further to receipt of their positive test results this morning. All three of them were provisionally suspended.

Preliminary hearings were held with the respective National Federations in the following order: 14h00 – Brazil; 15h00 – Ireland; 16h00 – Norway. The hearings were held before a member of the FEI Tribunal who confirmed the suspension.

FURTHER STEPS

Confirmatory analysis of the B-samples will be carried out very shortly according to the accelerated procedure in place for the Olympic Games. Upon report of a positive B-sample result, evidence and written submissions will be requested from the rider, and a three member panel of the FEI Tribunal will be appointed. This panel should take a decision as to the applicable sanctions as early as possible further to the accelerated procedure, and providing for a hearing to be held as necessary. The competition results will be amended as indicated in the Tribunal’s final decision.

REPORT BY THE SECOND FEI VICE PRESIDENT ON DRESSAGE

A detailed report on the findings of the FEI Second Vice President concerning a meeting held in Hong Kong was produced. The conclusion of the report is that the meetings had not affected the judging. The procedure will, however, be tightened so that this will not happen again. Dressage has had an excellent competition which was judged to the high standards expected at the Olympic Games.

Olimpiadas Boletim (20) - Visibilidade

Olá, infelizmente na semana passada aconteceu um acidente com um integrante de minha família e tive de dedicar meu tempo extra a este fato. Hoje tudo mais tranqüilo permitiu-me ver a final individual do Salto, evento este que adorei pela transmissão, Monzon, Fábio Leivas e Vanessa, fizeram um bom conjunto e deixaram a transmissão dinâmica e agradável com informações gerais sobre cavalos e cavaleiros.
Por vinte anos fui sócio do Clube Hípico Santo Amaro, a primeira sela de Camila fui eu que vendi. Tive muito orgulho em vela montar brilhantemente um cavalo limitado para aquela altura. Realmente confirmou o potencial que sempre acreditei que ela tinha. Fico feliz em ver a chegada de novos nomes e mais orgulhoso fico por pertencer a Santo Amaro. Conheço a sua trajetória e sei que ela foi muito complicada. Chagar em 10 lugar numa final Olímpica é de grande valor.
Como sempre concentro-me mais nos cavalos do que nos cavaleiros e acabei elegendo os meus preferidos no Salto. Eles são por ordem, Shutterfly, sem duvida o mais bonito e perfeito em todos os quesitos, leve com movimentação impecável, realmente tém o meu numero!!o segundo é o Autentic típico cavalo norte americano do passado de sangue holandês e o terceiro não poderia deixar de ser o cavalo outro Hickstead, mesmo não sendo um cavalo bonito fez um conjunto agora sim perfeito com o Eric Lamaze. Já o havia visto no Rio no Pan e em São Paulo no Athina.
Dois técnicos fizeram a festa nestas Olimpiadas, George Morris, com a sacada do desempate passando por cima da canteiro e Nelson Pessoa como sempre, pela preparação da Equipe do Brasil que no meu entender está forte, só que teve azares no meio da caminhada. A Saída de Doda foi dolorida, a queda do melhor do Veniss, aonde seu cavalo, um dos melhores da competição Um Blanc de Blancs, acabou caindo depois de uma erro do cavaleiro. Bernardo acho que o cavalo está aquém de seu talento que é muito, mas Bernardo sempre sofreu com isso. Conheço a sua luta de muitos anos e sempre montou o que os outros não conseguiam montar. Está na hora de Johannpeter prestigiar este cavalo com um cavalo melhor, que pelo menos não tenha de passar a vergonha de ter um cavalo com problemas de doping. Pessoalmente não gosto de Rufus, desde as primeiras impressões, talvez seja porque amava Baloubet, mas devo admitir que a preparação do cavalo foi virtuosa pela equipe Pessoa e que Rodrigo sem duvida é o melhor cavaleiro que já vi montar em toda a minha vida...simplesmente impecável.
Tenho plena confiança que estaremos bem no WEG do Kentuky, daqui a um ano e meio, melhor ainda para o Pan do México e afiados de novo para Londres. Temos 3 cavaleiros com muito dinheiro e com estrutura que assegurarão uma equipe formidável, Doda com o dinheiro de sua esposa (já que na Revista Veja denunciou um escândalo de 250 milhões de divida de INSS por parte da Pancary), mas certamente ela agüentará o casamento, Rodrigo muito bem de vida e com disposição financeira de comprar o cavalo que quiser, independentemente de sua esposa, também milionária, Veniss que vém de uma família rica paulistana, com grande capacidade financeira também, mas acho que o cavalo dele é excelente, basta não cometer erros grotesco como cometeu naquela linha fatídica e ai entram os outros cavaleiros. De todos o que mais gosto é o Bernardo, espero que o seu patrocinador lhe ofereça um novo e melhor cavalo, já que seus filhos não mais competem e sua neta não tém toda esta habilidade competitiva internacional. Camila, o cavalo Bonito Z do Paulo Bismark, ajudou a confirmar a habilidade de Camila na resolução dos problemas, mas sei que Bismark pode comprar qualquer cavalo que pretenda. De resto existem outros cavaleiros e amazonas, mas alguns ou brigaram com os Pessoas ou estão a pé...Vamos ver o que acontece no Athina Show em Outubro em São Paulo.
(o texto que segue foi escrito antes do inicio das olimpíadas)
Nunca dantes na história deste país os esportes eqüestres tiveram tanta visibilidade como neste período Olímpico.
Acompanho os esportes olímpicos Eqüestres ao vivo desde 1984, nas Olimpíadas de Los Angeles, sendo o meu primeiro Jogos Panamericanos em Caracas dois anos antes, depois vieram os JO Barcelona e os JO Atlanta. WEG foram 3 , mas nestes últimos anos deixei de lutar para estar presente, devido ao nascimento de meus dois filhos e ter de direcionar minhas forças para outras prioridades mais rentáveis.
Para os Jogos de Atlanta em 1996 levamos mais de 100 pessoas, numa ação absolutamente inovadora de montar uma agencia de turismo apenas para este fim, repetindo o fato para os jogos mundiais de Roma e Panamericanos de Winnipeg. Trabalhoso, mas renderam muitas histórias e grandes amizades no decorrer destas aventuras eqüestres. Saudades tenho deste tempo, quem sabe uma nova fase apresente-se , porque em dois anos teremos o WEG , depois os Panamericanos no México e em seguida Londres 2012. O importante de formatação de um pacote turistico é estar o evento concentrado numa região e não como aconteceu em Hong Kong.
Na minha visão pessoal (a qual espero estar errado) vai ser muito dificil obtermos alguma medalha nestes JO de Beijing em qualquer modalidade. No Salto de Obstáculos sem Baloubet vai complicar, hoje Rodrigo não está bem no ranking mundial, assim como Doda. O “cabeção” com Chupa Chupa sempre é uma carta boa e os Pedro e a Camila, estreantes em Jogos. Já no CCE temos os amigos que formaram conjunto em Roma 1998 , os irmãos Paro, e Marcelo Tosi,juntamente com dois cavaleiros jovens que não os conheço, mas o grande nome no meu entender é o Dr. Cyro Rivaldo, um homem de minha total confiança no conheçimento de cavalo atleta, assim como incentivador e ponderado como os melhores técnicos deste país das modalidades esportivas. Aqui pode morar uma boa surpresa. Certamente adoraria estar lá ´para presenciar, pois sei que nada verei pela televisão. A modalidade de CCE Olimpico, é um show nas provas de campo, é pura adrenalina, muito bom para quem assiste, quem gosta de cavalos, uma vez na vida terá de assistir. Como sempre iremos penar nas provas de Adestramento, mas recuperaremos nas provas de campo e no Salto. O páreo será duríssimo.
Já no Adestramento, se entrarmos em pista, já será uma vitória. Luíza, Leandro e Roger vão dar o seu melhor, mas não conseguiram passar da primeira fase. Já o efeito deste fato, o gostinho que Victor Oliva, Manuel Tavares, Eduardo Fischer e Paulo Salles terão, fará que o Adestramento ressurja no nosso país com uma força como nunca teve anteriormente. Fico pensando como será a luta para as vagas dos Jogos Mundiais do Kentucky. Certo é que Samba será um cavalo que poderá permanecer, mas os outros dois duvido bastante. Preocupa-me a reposição destes cavalos para formação de novas equipes, com uma base de cavalos Puro Sangue Lusitano. Ontem mesmo, enviei uns e-mail tentando preservar em nosso país um grande potencial de renovação, um cavalo que acredito ser um destes potenciais, VULÇÃO DOS PINHAIS , mas como sempre é uma luta “quixotesca contra moinhos de vento” pois acho que só eu vejo isso e mais ninguém. Um grupo português está comprando o cavalo e certamente perderemos o potencial para representar o Brasil. Enfim, fiz o que pude, pois precisava de um valor para prender o cavalo no Brasil.
Hoje mesmo acordei às 6 horas da manhã para olhar os sites da Aliança internacional de jornalistas eqüestres, o da FEI, o da CBH, em busca de notícias da China, entrei no youtube.com e nada! Falta um jornalista especifico que tenha a versatilidade de enviar para o país informações. Acho que é outra idéia que colocarei na minha pauta de ações para os próximos meses, procurar realmente solidificar alguma posição junto à mídia esportiva buscando informar a todos sobre os eventos de maior representatividade nos esportes Eqüestres. Hoje é tremendamente simples, vc filma, fotografa e manda via web as imagens e fotos, coisa de uma hora, todos estão vendo os acontecimentos quase ao vivo. Acredito que em dois anos teremos já a possibilidade de transmitir ao vivo de nosso computador mesmo, aonde estivermos, não só para televisões na internet, como também sites de imagens. Faz alguns dias que procuro informações de transmissões ao vivo na web, inclusive mandei um e-mail para a FEI buscando esta informação, mas nada consegui até p momento. Infelizmente não temos uma Revista em nosso pais com a força necessária para se tornar um veiculo oficial mensal dos esportes eqüestres, estamos reféns do que as entidades querem nos fazer engolir garganta a baixo, sem ter nenhum tipo de analise independente, o que é uma necessidade absoluta.
No final dos anos 90 fiz isso, valeu-me algumas brigas feias, que hoje nem mais existem no meio, que fazem parte da renovação de plantel de 5 em 5 anos. È bom ver Marcelo Artiaga na frente do Salto na CBH, velho guerreiro, excelente cavaleiro, conhecedor profundo da arte, uma pessoa que estimo muito e respeito mais ainda, pela inteligência e força no permanecer e vencer as barreiras impostas no decorrer dos anos. Do Cel. Nigre, uma pessoa que já tivemos juntos em várias empreitadas internacionais, gosto dele, muito ponderado e bem relacionado com juízes internacionais. Quanto ao também Cel Dr. Veterinário Cyro Rivaldo, esse é um homem do CCE, da escola do meu amigo pessoal Cel. Pericles Cavalcanti, um profundo conhecedor desta modalidade emocionante que é o CCE. O time de técnicos é excelente, mas as condições são adversas para nossas equipes, basta apenas referir o que foi dito por toda a mídia, somos hoje da Elite dos esportes eqüestres mundiais porque somos a sétima equipe completa em todas as modalidade olímpicas. NUNCA DANTES EM NOSSO PAÍS VIMOS ISSO.
A VISIBILIDADE, trará mais investidores e estes virão dos criatórios especificamente, pessoas que tenham o compromisso com a criação de cavalos ditos “internacionais” tanto para o CCE como para o Adestramento. Acredito que estas sejam as modalidades aonde o nossa produção nacional possa brilhar, como já brilha nos 8 cavalos nascidos no Brasil que estarão em Hong Kong. Já no Salto de Obstáculos, os europeus estão na frente e dificilmente teremos cavalos à altura de competição para provas de 1.60m., é muita madeira, a coisa é realmente feia e necessita de super atletas.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Olimpiadas Boletim (18) - Swiss and Americans Share Halfway Lead

Switzerland and the USA share the lead after the thrilling first round of the Olympic Jumping team competition which took place at Sha Tin stadium in Hong Kong tonight (Sunday). Sweden lies third ahead of Great Britain and Canada in equal-fourth, while the Netherlands and Norway are tied for sixth place. But the biggest surprise of the day was the German performance, as the giants of the sport barely qualified for tomorrow's medal-deciding second round when collecting 20 faults, just squeezing into eighth place along with the Australians.

The Aussies were well-pleased with their result so far. They started with two 16-fault performances from Peter McMahon (Genoa) and Laurie Lever (Dan Drossel) but Edwina Alexander's clear with Itot du Chateau, one of only seven on the day, lifted their spirits and then 23-year old Matt Williams produced the ride of his life with his 12-year old gelding Leconte when clear all the way to the very last fence for four faults. Australian team manager Stephen Lamb said afterwards "going last Matt had all the pressure on him, but he handled it brilliantly for a young guy – we are very happy!"

CLEVER COURSE

The 13-fence course designed by Leopoldo Palacios and Steve Stephens was a work of genius and quickly brought the cream to the top. Starting out over an oxer, there was a gentle right-hand curve to a red vertical and then a left-hand run to a skinny vertical at three. It was here that the real work began as the following open water, narrow on take-off but a full 4.5m wide, was on an acute angle with little room for preparation and the fence-judge was busy raising that red flag all evening.

The following narrow red gate had the most slender of pencil-poles on top, a trademark characteristic of Palacios courses, and onward-bound horses found themselves deep to this, and then it was on to a double off a right-hand turn at six. With a triple-bar first element and an oxer to follow this proved influential, and many of the riders reported that the candy-coloured poles were difficult to see - "you definitely needed a horse with good eyesight on this track!" Canada's Ian Millar commented.

The following planks, flanked by a mighty dragon which, fortunately, the horses couldn't see, stood a maximum 1.60 metres tall, thus testing control after a forward ride from the previous double, and then the track curved left to the oxer at eight and sharp-right to the line that included a 1.60 m wall at nine with four strong strides to the following 1.50m oxer at 10. The horses that managed to jump clear to here were doing well but the next trap was in the triple combination at 11. Jumped off a left-hand bend it consisted of a 1.55m vertical to a 1.50m oxer and then a 1.55m vertical to finish. Despite the fact that it quickly became clear that the distance inside was tricky, riders kept coming in too strong and suffered the consequences time and again. This was followed by a 1.55m oxer with a 1.80m spread and finally, turning away from the in-gate, the last fence was a liverpool vertical standing at 1.60m.

With the 13 individual riders going first, it was Ireland's Denis Lynch who first found the key with a great round from Lantinus who picked up just a single time penalty. He had spotted the traps. He almost pulled Lantinus back to walk before tackling the triple combination and explained afterwards "you need to jump the first part as if it’s a fence on its own and then push on for the second two elements - if you go in too forward there, you are going to have some part of it down. The course is very technical and very light - you have to concentrate all the way," he pointed out.

DRAMA

There was plenty of drama in the early stages, Azerbaijan's Jamal Rahimov taking a fall from Ionesco de Brekka at the penultimate oxer when the stallion straddled the poles, and the rider was subsequently taken to hospital for check-up but was released soon afterwards. Alexander Onischenko, pathfinder for The Ukraine, only got as far as fence three with Codar as the stallion refused to tackle the following water but it was the eight-fault performance of Christian Ahlmann with Coster who fell foul of the dragon planks at seven and then hit the first element of the bogey triple combination, and the 12 collected by Marco Kutscher and Cornet Obolensky who went in the water and then added eight more en route, that shook German confidence.

The Swedes, in stark contrast, were looking quite solid when Lotta Schultz and Calibra picked up just four faults to add to Peter Eriksson's eight with Jaguar Mail, and when Meredith Michaels-Beerbaum added another four faults to the German tally, lowering the opening vertical at the combination, there was a gasp of amazement. What on earth was happening to the hot favourites who normally prove so untouchable at this level of the sport? Even Meredith wasn't really sure what was going on.

"It's not like we are not used to pressure, it's just a big surprise here today," she said afterward. She was happy with her round with Shutterfly - "I was maybe too fast into the triple", she admitted, but she had expected that her team would have produced better results. So had here been a German miscalculation about their whole approach to this Olympic contest? Had they been over-confident in the early stages? "We had a plan, that we would use the first competition to train a bit the other day - it wasn't that we didn't take it seriously but maybe we didn't get that right," she said. "We are going to have to go back and sit together and discuss what has happened - it's certainly not what we expected," she added.

She said the course was "well set, but when I walked it I thought 50% of horses will jump into the water - there is almost a 90 degree turn there - and at the triple at the end you need to jump in short. We've only seen one clear so far, its a good, fair course but we will have to prepare for the second round tomorrow - if we get into the top eight teams tonight. If we do get through we won't be giving up, we will come out fighting," she insisted.

BACK IN THE GAME

With three mistakes from Helena Lundback and Erbblume the Swedes began to falter, but then Rolf-Goran Bengtsson produced a sensational fault-free round from Ninja, the very first of the competition, and they were right back in the game - an extraordinary turn-around for the nation that has struggled so hard to survive in the Samsung Super League with FEI series this season and which is currently fighting relegation. With typical understatement Bengtsson said afterwards - "that went pretty well" - as his side registered a final score of 13 faults.

McLain Ward and the brilliant mare Sapphire soon followed with a pathfinding clear for the USA. "I hope the rest of the team has good fortune," he said, but he wasn't going to get too over-excited just yet. "It's not easy out there, only two clears so far but we've been building for this for over a year now with a great back-up team - we've sacrificed a lot and we will be disappointed if we go home without a medal. The Olympic Games is all about peaking at the right time. Sapphire was less sensitive today and she went great," he added.

The British were holding their own, Nick Skelton's eight faults with Russel followed by just four for both Tim Stockdale (Corlato) and Ben Maher (Rolette) but they would soon be hit hard by the news that John Whitaker's Peppermill was unwell and would have to be withdrawn. "He wasn't right coming out of the stable," said Chef d'Equipe Derek Ricketts, "we're not sure what's wrong, he may be tied up, but he couldn't jump like that. John is really very disappointed" the team manager explained.

They would now have to settle for the 16 faults they had on the board which would leave them on level-pegging with the Canadians who were boosted by a fantastic clear from Eric Lamaze whose stallion Hickstead was jumping like a cat. Mac Cone had collected 12 faults with Ole, and things were not looking so good when Jill Henselwood and Special Ed left four on the floor but Lamaze's clear was followed by just four faults, at the penultimate oxer, for Ian Millar and In Style. And he was in upbeat mood. "Our first two riders didn't have a good day today but they will clean up their act tomorrow - so see you on the podium!" he said with a smile.

STAYING STRONG

The USA stayed strong, Laura Kraut's bouncing grey Cedric clear all the way to the very last and Will Simpson (Carlsson Vom Dach) and Beezie Madden (Authentic) collecting eight faults each. Madden however seemed to be en route to a perfect clear only to have an odd moment just before the triple combination when Authentic suddenly shook his head and ground to a halt. "This has happened a couple of times before," the rider explained, "if he gets an insect in his ear he goes crazy, and he started waving his head and didn't even see the fence". She circled and re-presented to finish the course. Without those eight faults the USA would be in the lead as tomorrow's second round gets underway but instead they kick off with a score of 12.

The Swiss meanwhile were most impressive. Sheer consistency - with just four faults each from Christina Liebherr (No Mercy), Pius Schwizer (Nobless M), Niklaus Schurtenberger (Cantus) and Steve Guerdat (Jalisca Solier) - also registered a 12 fault tally and there is something quietly confident about them. They have been showing uneven results in this year's Samsung Super League with FEI series, so how to explain this turn-up for the books? "Well we haven't actually had a bad season at all," said team manager Rolf Grass, "we were second in La Baule and second again at St Gallen and we haven't always been in a position to use our best horses and our best riders. But we've worked very hard to prepare for coming here," he said.

Just a single fault separates the joint-leaders, Switzerland and America, from Sweden in third going into tomorrow's (Monday) second round, while there is just a single fence between the joint-leaders and the fourth-placed British and Canadians. The Dutch and Norwegians carry 17 faults and the Germans and Australians carry 20 as Round Two begins. Rolf Grass was not going to get too carried away by his side's good result today - "this is a Nations Cup, anything can happen and we are only halfway tonight," he said, and his anchorman Steve Guerdat was also staying sensibly Swiss - "I feel confident for my team," he said, "but tomorrow is another day and another course - let's wait and see."

And America's McLain Ward expressed similar sentiments when he said "yeh, we just have to keeping chipping away here, take it one day at a time."

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Olimpiadas Boletim (17) - ADESTRAMENTO COMENTÁRIOS

Chegou ao fim a história dos Lusitanos nas Olimpíadas. Devemos parabenizar indiscutível todo o “movimento” nacional e internacional executado pelas diversas associações de raça e confederações nacionais. Devemos também enaltecer o trabalho executado pelo Dr. Orfeu Ávila Jr e Eduardo Fischer, os quais consagraram-se os melhores criadores de cavalos Lusitanos do mundo. Relâmpago do Retiro, como todos sabíamos, seria a grande revelação deste “movimento”, um cavalo que nunca foi bem em nenhuma exposição internacional da raça no Brasil, que hoje representa o que de melhor existe no PSL no mundo, um belo filho de Luar, que infelismente ficou na 26º colocação, não participando mais dos JO Beijing 2008 (talvez exista alguma chance no exame veterinário, mas duvido!). Se pretendemos ter uma visão futura da raça, é bom observarmos atentamente este cavalo, o qual começou nos retângulos de Adestramento recebendo a sela de Leandro Aparecido e foi desenvolvido na Alemanha. A estratégia que culminou com a pontuação de 65% no GP foi muito bem executada, já que o cavalo tem pouca experiência tém em GP’s (8 apenas). Torço agora que o Haras Villa do Retiro disponibilize para o mercado nacional sêmen deste garanhão (não existe limitações de filhos para garanhões deste nível), o que não vém fazendo até o momento e que permita o retorno deste ao Brasil para defender as nossa bandeira no WEG Kentucky 2010. Não posso deixar de falar também em Afiançado, pai da Orla do Top mãe do Relâmpago e também, pai do Oceano do Top, assim como Luar, dois excelentes garanhões que serviram em nosso país, um deles vendido para os EUA.
Outro ponto positivo e o mais importante é ter levado a Hong Kong indivíduos que são vencedores por natureza e que certamente não deixarão o “movimento do Adestramento” esfriar, eles são: Paulo Salles, Victor Oliva, Eduardo Ficher e Manuel Tavares, quatro conselheiros da ABPSL. A visão que estes tiveram por lá e os contatos que certamente fizeram dará uma guinada na criação de cada um rumo ao cavalo PSL de esporte. Este “movimento” de origem particular no princípio, tornou algo real e amplo, que pretende evoluir e certamente ter o passado como base de experiências já vividas , mas com os olhos no futuro e na renovação. A realidade nos diz que estamos anos luz atrás dos warmblood e que teremos de aliarmo-nos a estes para conseguir rapidamente galgar os degraus que nos levarão a uma competição mais justa e resultados mais satisfatórios e combater politicamente a duplicação de pontuação para exercicios que favorecem as raças europeias, lutando pela igualdade de pontuação em todas as figuras do GP e GP Especial, desta forma poderemos amenizar o racismo ainda existente e compreensivel por parte dos dirigentes do Adestramento da FEI, relativo a cavalo Ibéricos. Não existe tempo a perder e a “transferência de embrião” é uma necessidade de vida ou morte, aliado a uma abertura de conhecimento para todos, condenando todo aquele que destrói novos potenciais no mercado, vendendo gato por lebre, como estes fossem o futuro. Criar novos criadores, no universo de 23 mil novos milionários no Brasil por ano é uma tarefa de profissionais que certamente este 3 nomes juntos saberão fazer. As atividades eqüestres internacionais, não é “metier” para aventureiros ou pára-quedistas. É uma atividade altamente profissional que depende não só da criação de um movimento de marketing, assim como um conhecimento elevado nos detalhes que levam ao sucesso. Grande parte da trilha já foi feita, mas ainda falta muito, criar-se uma base de criação sólida, organizada, padronizada, aonde existam canais comerciais para dar vazão aos produtos que não sejam de elite, porque os bons vendem-se na cerca.
Serviu também para mostrar que os portugueses não são superiores em nenhum quesitos, tanto na criação como no esporte, que não criam o melhor lusitano do mundo e que sempre que forem enfrentados lado a lado perderão, por isso não poderão ser espelhados. Não podemos comparar um país continental como o Brasil, com a ponta da Península Ibérica de solo ruim, assim não existe comparação do poder econômico do Brasil em relação a Portugal. Certamente teremos de respeitar as origens, não “detonar” com o cavalo PSL, mas sim criar novas alternativas que foram expostas em texto anteriores, ou seja variantes comerciais.
Muitos condenam-me por escrever expor minhas idéias, mas é o único caminho que os visionários e homens de coragem encontram para buscar um melhor amanhã, já que são combatidos pela mediocridade e pela miopia todos os dias. Se uma pessoa ler o que escrevo, já considero vitorioso, porque será mais uma pessoa que dificilmente deixará enganar-se.
Devemos também assinalar aqui que o melhor cavalo Ibérico, não foi um PSL, mas sim um PRE de nome Fuego XII (filho de Utrerano, garanhão PRE). Um show de cavalo, com características PRE nítidas (costado redondo, arabizado, forte pescoço, mas com movimentos briosos nos ladeares e alongamento fantásticos para um cavalo Ibérico. Sem duvida, sem ser bairrista, um dos melhores cavalos visto neste GP (acho que estará nas finais!).
Adorei a luta entre os Holandeses e Germânicos, Isabel e Anky (sempre fui mais Isabel!), demais, super amazonas, competitivas ao máximo, o que me fez lembrar WEG Roma 98, aonde tiveram o mesmo duelo “cabeça a cabeça”, mas o melhor cavalo, não foi Salinero ou Satchmo, mas sim o Ravel (filho de Contango, Sela Holandês, garanhão de 1998) de Steffen Peters. Melhor que Don Schufro, menos cabeçudo e mais elástico. Ravel a partir de hoje passa a ser o cavalo que verei constantemente, quando precisar afiar o meu olho.
Por fim, não posso deixar de falar em Luiza. A conheço faz alguns anos e o primeiro receio era que fossem pedir demais dela e que a frustração pudesse fazer com que a moça preferisse namorar e usufruir de sua condição social. Estava errado felizmente, Luiza demonstrou ser uma lutadora de primeira grandeza, aliado ao poder da “grana” que ergue e destrói coisas belas, mas no caso dela foi providencial e muito bem vinda. Não irei comentar a reprise, fato no meu entender corriqueiro e sem maior valor, Samba portou-se dignamente. O valor está em enfrentar 14 mil pessoas, os melhores juízes do mundo e não tremer, como tremeram alguns, outros nem lá chegaram! Este fato me diz que teremos em breve uma amazona que irá brigar pela ponta ( se e somente se existir uma renovação de plantel à altura, sem bairrismos), pelo seu valor individual, que sem duvida vêm de seus pais, Tereza e Manuel, mas acima de tudo de seu avô, um emigrante português que veio para o Brasil e fez fortuna. O espírito Lusitano está em suas veias e isso dá-me a certeza que enfrentará o combate sem olhar para trás. Hoje tornei-me “fan” desta bonita e boa amazona e certamente seguirei os seus passos de perto.
Leandro é um batalhador que deu muita sorte. Acompanho a sua trajetória deste sua origem, através das instruções do cavaleiro e professor Antonio Soares. Depois desta época trabalhou para Eduardo Ficher no Villa do Retiro e foi cavaleiro Panamericanos com Luar em Santo Domingo. Mudou de bandeira e foi trabalhar com o então novo criador Paulo Salles, aonde recebeu cavalos comprados exclusivamente pelo consultor técnico de Paulo. A história de Oceano não foi diferente. Foi comprado em leilão pela filha do Paulo Salles, um cavalo com fama que estaria em final de carreira, mas com o “link” comercial que participaria do Pan Rio 2007 com uma amazona Argentina. Na altura até pensei que seria ótimo, pois iria afundar a equipe Argentina, como veio a acontecer. Leandro negou-se a montar o cavalo e exteriorizou esse pensamento. Na altura investia no cavalo de nome Pantanal para as eliminatórias, foi aonde tive uma participação, chegando Paulo Salles ir ver um cavalo recomendado por mim no México, mas o negócio não se concluiu, este cavalo era o Quieto, famoso garanhão em nossa país. Neste oportunidade o Leandro estava a pé e lhe restou tirar água de pedra do Oceano e assim foi, com a providente ajuda do Dr. Neimar Roncati, foi classificar-se na Europa em Zagred. Certamente este feito encerra a carreira deste nobre filho de Afiançado de Flandes. A intervenção que sofreu no tendão foram de células tronco, a qual recuperou a parte afetada do mesmo. O meu receio sempre foi que este conjunto não conseguisse adestrar ao picadeiro, ficando na inspeção veterinária, mas isso não veio a acontecer o que deixou-me feliz. Certamente Paulo Salles terá de pensar em outro cavalo, visando os próximos jogos, mundiais e pan-americanos, já que pegou o gostinho da brincadeira.
Roger é o cara! Todos sabíamos das irregularidades do cavalo, não era nenhuma novidade, só esqueceram de contar para o Manfred e Nigri sobre isso. Durante a estadia do cavalo na Europa, antes dos JO o Vet. Neimar foi duas vezes ver o cavalo. Assim como Roger, um cavaleiro em ascensão, de perfil e personalidade das melhores, querido por todos , por sua imensa simpatia, não êxito em afirmar que continuará a sua brilhante carreira com o apoio irrestrito de Victor Oliva, que por natureza gosta de festa e de ganhar. Reposição é a palavra de ordem no momento e no PSL este cavalo não existe e se existe está muito bem guardado a sete chaves. Eu tenho um, mais um no México e nenhum em Portugal. Nilo VO termina sua carreira honrosamente com uma medalha de bronze pan-americana.
Para terminar estes comentários, devo salientar que o melhor conjunto da América pobre, quer dizer dos EUA para baixo, foi o conjunto Mexicano o qual está na 12º colocação no individual, o cavalo hanoveriano de criação mexicana de 1992. Este fato demonstra que é possível chegar lá, pois o Adestramento no México têm um desenvolvimento parecido ao do Brasil em todos os aspectos, numero de participantes e investimentos no segmento esportivo.
Devo agradecer ao TERRA.COM.BR que nos mostrou o futuro das transmissões esportivas para a próxima década, permitindo através dela ver tudo o que aconteceu em Hong Kong. Hoje teve inicio o salto de Obstáculos e até o momento Verniss e Bernardo “Cabeção “ Alves estão com zero faltas.