domingo, 16 de novembro de 2008

UNIÃO COM RENOVAÇÃO

UNIÃO COM RENOVAÇÃO

Um título expressa tudo por si só. O PSL do Brasil é uma raça com aproximadamente 200 associados e estes terão de estar imbuídos de uma ação conjunta de aperfeiçoamento zootécnico da raça, como comercial, buscando novos investidores, cuidando dos já existentes propondo no reflexo individual o sucesso de todos. Unir e delimitar a força desta raça no Brasil é o papel da ABPSL. Visando este fim, como profissional do cavalo PSL disponibilizo o meu conhecimento e vivência no mundo do cavalo como forma de sugestão.
Mesmo com uma crise mundial que nos levará a mudanças efetivas entre a lógica financeira e lógica humanista através de uma divisão mais equilibrada, atingindo diretamente o empreendedorismo o qual terá de ser mais visionária e criativa, utilizando-se a resiliência de superação de desafios, característica do empresariado brasileiro em geral. Aproveitando a sincronicidade do mundo moderno numa comunicação um a um com efeito massivo, tendo como base para alcançar o FOCO, o conhecimento, a habilidade e a atitude, aonde evidenciaremos as competências individuais de todos aqueles que pretendam colaborar para esta nova era do cavalo PSL do Brasil.
Para compensar esta crise mundial, temos um mercado interno crescente, uma classe média que aos poucos poderá ter um cavalo e sustentá-lo, o que é muito interessante neste processo de renovação qualitativa, visando a adaptação e padronização de um criatório. Esta relação de padrão, comparada em escala maior a um bom criador de cavalos, sendo que todos os seus produtos são idênticos, até visualmente. Em escala nacional, esta qualidade poderá ser reparada nas exposições de raça, formando-se um padrão nacional para o cavalo PSL, aliás o que os pensadores da raça buscam desde seus primórdios.
Quando indico um PADRÃO NACIONAL, não tenho a intenção com isso libertar-me dos padrões internacionais da raça e suas virtudes primárias, boa psique, modelo, reunião entre muitos outros detalhes descrito em seu Stud Book, apenas sinto que o mercado é mais receptivo a cavalos com maiores proporções e boas conexões. Certo é que temos de dar-lhe mais impulsão, melhores andamentos e porque não força, sem que para isso tenhamos de interferir com sangues mulatos, o que seria uma catástrofe, sendo estas mudanças reflexo de melhores pesquisas e evidenciar as melhores famílias. A experiência diz que uma vez um cavaleiro monte um bom cavalo PSL, jamais mudará de raça para ser sua montaria. Isto é um fato, não só em nosso país, mas universal. A soma das características do cavalo PSL, fazem deste o melhor cavalo de sela do mundo, pelo simples fato que este pode ser utilizado em múltiplas disciplinas e em todas elas com louvor. Devido a estes predicados, os mercados são infinitos, bastando para isso mostrar convenientemente e profissionalmente este “produto”, o qual representa o grande elo do homem com a natureza, na incansável busca de propor a quem tiver o privilégio de conviver com este ter uma qualidade de vida melhor.
Para formular um Padrão Nacional, terão de ser formados juízes e técnicos, base para uma comissão de apoio a novos criadores, que sejam primordialmente pessoas honestas e de forte vinculo com o cavalo PSL, com uma reputação a ser defendida, por serviços prestados e a prestar junto a esta comunidade, com bastante experiência, não só como cavaleiros (vital para um juiz), como também por serem pessoas que dedicaram-se à analise e estudo do cavalo PSL durante anos. Esta competência por ser uma arte em movimento, repleta de modismos e nuances que colocam em duvida a focalização da diretriz a seguir para alguns com maior apego pelo lado comercial, a base defendida no Stud Book da raça terá de ser respeitada e desenvolvida zootecnicamente, mas que isso não iniba a arte de sentir em indivíduos diferentes suas qualidades e quem sabe o uso delas para melhoras X ou Y predicado numa raça em movimento e adequação ao novo mundo globalizado que é “standart” quando falamos em cavalos de esporte, principalmente no Brasil, aonde não existe , nem existirá a lida com o touro, mesmo que sejam bois mansos, em atividade esportiva. O respeito ao animal é o grande marketing e diferenciação da criação brasileira do PSL, para outras partes do mundo aonde existe a tourada. Qualquer tentativa de aproximação do produto Lusitano com este tipo de atividade de tortura, será sem duvida um marketing negativo para o PSL do Brasil, não descartando o teste de alguns potenciais existentes na criação nacional para este fim, o que não acorre atualmente, por ser mais uma atividade aonde o PSL é o melhor.
A vitória é fator decisivo para a analise de um individuo ou grupo de famílias, desde que exista a certeza de um julgamento justo em todos os segmentos de analise, começando pelo fator humano e complementando com formulas de apresentação que inibam julgamentos tendenciosos, simplesmente pelo fato do cavalo não entrar em pista com um numero, mas sim com nome e sufixo. Fato tosco que faz a diferença, mostrando que existe um esforço da coletividade pela luta da imparcialidade, que deveria ser uma luta constante de qualquer Associação de raça. Em muitas Associações de raça o Presidente desta não pode apresentar sua criação em exposição enquanto estiver no cargo. Outras mantém os juízes em total reclusão e não permitem a aproximação de ninguém destes até o fim do julgamento. A imparcialidade é muito importante.
Temos de formar pessoas e não cavalos, porque serão futuramente a visão destas pessoas, as quais terão de prestar contas de seus julgamentos em caso de exposições, explicando verbalmente o porquê de suas decisões, assim como num conselho técnico e ético da raça, quando este for definido para ajudar X ou Y criador e os seus resultados forem questionáveis. Aliás, todos os novos criadores terão de ter uma assessoria direta deste conselho técnico e perante ele mostrar claramente o que pretende produzir, isentando ou não este conselho da responsabilidade nos trabalhos de técnicos de orientação deste criador, tornando-se este responsável isolado pelo seu sucesso ou não, nunca podendo culpar a ABPSL pelo resultado, já que esta afirmação ficara escrita e assinada pelo criador.
O que vimos hoje é diferente, são novos criadores de chegam a uma Associação de raça e logo recebem telefonemas de X ou Y criadores que infelizmente são sempre os mesmos, aqueles que comandam a ABPSL, já há alguns anos. Eu mesmo posso relatar dois fatos recentes, que no mínimo deixaram-me encabulado perante estes criadores e em nada tinha a haver com o ocorrido, certamente é vergonhoso permitir-se chegar a este patamar de falta de respeito para com todos, principalmente para com eles mesmos, fazendo nos dois casos o inverso, afastando destas marcas um futuro e possível cliente.
Sinto-me muito à vontade para analisar a única chapa que apresentou um programa (pelo menos o único que chegou até mim), mesmo que sem mostrar como irá obter as vantagens que promete. Esta analise será de item por item no intuito exclusivo de colaborar e fazer do PSL um sucesso em todos os aspectos agregando competências.
1) Criar uma cartilha de orientação aos novos criadores e uma comissão de acompanhamento e orientação;
Analise – Felizmente o item nº1 é sobre o assunto que descrevi em cima. Uma cartilha sempre é perigosa, pode ser tendenciosa, mas ao mesmo tempo poderá ser uma forma de garantir a qualidade nos segmentos de manejo e performance. Quem no Brasil está apto a escrever sobre todos os elementos que envolvem uma criação de cavalos, genética, manejo, performance e marketing? Sem duvida o melhor e o menos comprometedor é existir uma listagem de profissionais para cada área, aonde o criador precisando teria acesso, desde formação de pastagens a hospitais veterinários, assim como quadro constante de cavaleiros, veterinários, gerentes de haras (em parceria com a USP Curitiba) entre muitos outros envolvidos com a industria do cavalo, utilizando a centralização da informação para aquisição de um custo menos para Associados.
Fala-se na criação de uma comissão, quem serão os elementos desta comissão? Os técnicos regulamentados pelo Conselho da Raça? Será que eles são os mais indicados, já que por obrigação são veterinários, agrônomos e zootécnicos e poucos foram aqueles que tiveram contato com uma sela na vida? Quais serão aqueles que não têm um vinculo estreito com uma marca ou marcas, pressupondo que sua analise e indicação será imparcial, baseada no equilíbrio custo/benefício e honestidade? Quais aqueles que não só terão um compromisso com a compra, mas também com a vinculação ao mercado? No cavalo o mais fácil é comprar, o apelo é muito grande, complicado é vender, principalmente vender cavalos e éguas que não alcançaram uma boa qualidade e que dependem de equitação ou marketing para cumprirem os seus objetivos comerciais. Todos estes predicados precisam ser analisados num profissional escolhido para este fim, ou mesmo grupo.
Este item sem duvida é delicado e complexo. Certamente quem for definido como líder, será um alvo fácil e sua permanência, assim como a longevidade do programa, que na sua essência é nobre, poderá ruir com bastante facilidade se eventualmente for tendencioso ou facilitar X ou Y marca ou simplesmente carecer de qualidade técnica para aplicação concreta no dia a dia.
Neste campo de condução de uma criação, sem a existência de um BANCO DE DADOS, tudo é muito perigoso e alvo de criticas. Abro a questão aqui: Eu gostaria de criar cavalos PSL de Atrelagem? Quais os garanhões e éguas no país aptos para esta função dentro da raça? O mesmo quanto a cavalos de Salto de Obstáculos? Este aspecto é complexo para ser tratado de uma forma genérica e certamente as pessoas procurarão a Associação ou grupo de conselheiros para buscarem soluções concretas como: Quero comprar 5 éguas de ponta para transferência de embrião? Será que existem? Aonde poderão ser procuradas? Quem sairá em campo procurando um leque de 20 éguas com este predicado, vendáveis, para que este novo criador escolha apenas 5. Se esta indicação e trabalho for executado pela ABPSL, qual a comissão da Associação sobre a venda? Quanto ganhará o profissional que saiu em campo para filmar, fotografar e apresentar os animais em reunião, ou simplesmente este comprador é enviado ao Retiro, IGS, HM, Pinhais, Interagro, entre muitos outros? Como ficará a situação do profissional designado por esta Associação para acompanhar este novo criador e poder ter a palavra final perante uma decisão que envolve interesses e dinheiro, muitas vezes muito dinheiro. Estas são respostas plausíveis que precisam ser efetivadas em cartilha ou FOCO de uma criação em termos Nacionais.
2) Desmembrar a Presidência do Conselho Deliberativo da Presidência da ABPSL;
Analise - Se uma chapa foi eleita devido a seu grupo dos conselheiros, porque desmembrá-la? Facilmente pode tornar-se uma ditadura, dependerá exclusivamente do fator humano. Esta mudança dependerá de uma solicitação através do voto de todos os Associados.

3) Criar Conselho Deliberativo vitalício com os ex-presidentes da ABPSL para que possamos ter representatividade e orientação daqueles que formaram a raça no Brasil;
Analise – Nada mais coerente.

4) Criar duas aprovações anuais de garanhões, uma no início e outra no final do ano, em lugar centralizado para que o evento se torne de grandes proporções nacional e internacional, e orientar os novos criadores como pontuar e receber explicações pelos juízes, quanto a forma correta de se criar.Trazendo compradores internacionais para que além da aprovação possa ser criado espaço de negócios;

Analise – A aprovação de garanhões é um fato que não acrescenta em nada comercialmente a um animal, se o mesmo não tiver uma qualidade superior o julgamento do individuo e a produto em causa. A banalização deste procedimento levou à descrença da importância do mesmo. Os cavalos terão de ser julgados em múltiplos fatores, incluindo sua psique, sua sujeição ao trabalho e certamente não é em ½ hora que verificaremos isso num animal. A analise terá ser profunda, inclusive numa analise clinica de performance, entre muitos outros detalhes, como aprumos, famílias, performance destas famílias, etc. Defendo nos padrões atuais que qualquer cavalo que seja inteiro possa ser reprodutor, se o mesmo tiver bons aprumos, morfologia razoável e que esteja dentro do padrão de altura. O mercado se encarregará de definir se este é um bom reprodutor ou não. Se, eventualmente formos trabalhar com seriedade, poucos serão os garanhões aprovados, talvez 4 ou 5 por ano e mesmo assim com restrições. No mínimo terão de ser animais medalha de ouro em alguma exposição, porque se apresentado aos 4 anos, no mínimo teve 8 oportunidades de ser medalhista. Tendo este fato como parâmetro, 75% dos cavalos nem entrarão mais em aprovação e por outro lado dará mais representatividade às exposições internacionais e nacionais, interligando as ações. Um garanhão da raça obrigatoriamente terá de ter um bom modelo e bons andamentos. Desta forma interliga-se as ações em rede, ou mais tarde com vitórias esportivas. O Cavalos que pretenda ser garanhão terá de ter um diferencial conquistado, seja em exposições ou no esporte.

Certamente que a proibição de aprovações fora de exposições terão de ser canceladas. Aprovação de garanhões poderão ser duas por ano, sendo uma na Internacional em Maio e outra numa exposição Nacional no segundo semestre. Só com estas duas ações, todo o quadro atual poderá ser mudado com serenidade. Cavalo bom, não precisa de espaço, todos o desejam, vendem-se na cerca do picadeiro. Esta última frase tem um sabor a “trapalhada”, a coisa não clara, com dúbio interesse, não é plausível. Cavalos no mundo todo vendem-se em Leilões e outro detalhe, os bons sempre alcançam os preços desejados.

Quanto às explicações do grupo de juízes, isso sim, qualquer escolha terá de ser justificada ao vivo, sem rodeios, doa a quem doer. Esta pratica não só terá de ser nas aprovações, como também nas exposições e em todas as categorias, por representar o respeito ao expositor e principalmente ao expectador que foi a uma exposição de cavalos, para através dela aprender ou simplesmente ter o poder de comparação.

5) Promover e fomentar o crescimento da raça;
Analise – Para promovermos o interesse numa raça temos de ter dois fatores em equilíbrio, o gosto pelo animal e a possibilidade do investimento executado tenha o seu retorno, seja em prazer (montando os cavalos) ou financeiramente. Por incrível que pareça, o grupo interessado no aspecto financeiro cresce dia a dia.
Honestidade de conduta é o grande segredo, em qualquer atividade comercial, principalmente numa que de certa forma é empírica e sujeita a varias analises do mesmo elemento, o cavalo. O fomento se faz criando-se uma grande base de pequenos criadores, protegidos por um sistema que não faça destes, compradores de produtos que não interessam a quem está acima desta base de criação. Este fluxo, que alguns definem como normal tém de ser quebrado, aliás como já está acontecendo com o acesso democrático à informação pela web e pela literatura.
Numa outra ação, este fomento faz-se pelo esporte; Atrelagem, Salto de Obstáculos, ET, mas principalmente a modalidade que trás maior retorno de media o Adestramento, para a raça.
Acredito que no decorrer desta analise poderemos abordar mais detalhes desta ação conjunta, que tém o nome de FOMENTO de uma raça.
6) Promover integração entre os sócios;
Analise – Com exemplo posso falar sobre o dia de Campo no TOP. Assim como poderei falar sobre as viagens que fiz com grupo de amigos do cavalo pelo mundo, mas acima de tudo pela camaradagem que deve existir em pessoas que tém o mesmo interesse. São ações como dias de Campo, viagens a exposições no Exterior, a grandes competições internacionais, que não só trarão integração, como poderão servir de Fomento. Organizar este tipo de atividade, sim é uma ação de fomento das melhores e deve ser organizada pela ABPSL, pelo menos na formação de grupos de interesse.
7) Auxiliar os criadores brasileiros na criação e comercialização do PSL.
Analise – Sem duvida alguma é função de uma Associação de raça, conforme já descrito acima. Durante muitos anos nunca entendi o porque de não ser a Associação que direciona-se os compradores nacionais e internacionais no Brasil. Esta pode ser a maior fonte financeira da Associação, como o é em outros países com maior Know How, já que a mesma tém como direito pela comercialização, um percentual sobre as vendas (sendo desta fonte que sairá a verba para iniciativas de fomento). Não entendo também, se existe uma taxa sobre exportações, esta taxa não é utilizada para fomentar a compra de novos cavalos em nosso país com simples anúncios em revistas internacionais, na Espanha e nos EUA, sem falar nas outras 12 Associações de raça no mundo.
EXPOSIÇÕES
1) Criar em todas as exposições (Feira do Cavalo Lusitano), para que todos os associados possam apresentar seus animais , os quais tenham interesse em vender;
Analise – Esta afirmação é redundante, levar cavalos para uma exposição em São José do Rio Preto, ou mesmo Porto Alegre, tem como função abrir mercados, primordialmente. Certamente serão beneficiados os criadores que lá estiverem e que através do “Stand” da ABPSL divulgarão os seus produtos e farão novos amigos da raça. Nas “feiras” certamente poderão ser conjugados julgamentos com “shows” eqüestres de demonstração das habilidades do cavalo PSL. Estas ações, não só trarão mais usuários do cavalos PSL, com também em regiões agrícolas através de palestras poderemos angariar novos criadores de cavalos PSL, mostrando-se a sua rentabilidade e segurança do mercado.

2) Promover várias exposições durante o ano, visando levar os concursos morfológicos, equitação de trabalho e outras modalidades para locais de grande visibilidade para a raça Lusitana, como exemplo à exposições agropecuárias de grande público.

Analise – Para executar-se exposições precisa-se de dinheiro. Antes de lançar uma frase como esta, devemos pensar e propor de onde virá a verba para a execução e produção de uma exposição. Temos como exemplo a Exposição de Curitiba, outra no Estado do Rio de Janeiro, focos importantes da eqüinocultura nacional aonde os projetos foram abandonados por falta de investimento. Ações como Escolas de Equitação e venda de cavalos, trariam benefícios financeiros para este fim, além de criar novos adeptos.

3) Apoiar iniciativas de criadores regionais para realização de eventos próximos a cidade onde exista concentração de cavalos Lusitanos.

Analise – Todo o tipo de apoio é fundamental para aquele produtor que encontra-se fora dos grandes centros. A mobilização de todos para este fim é de importância vital, não só para aquele especifico criador, mas para todos. Apenas precisa-se especificar o que significa a palavra “apoio à iniciativa”, em que termos? Por outro lado, qual os deveres deste criador que recebeu o incentivo do grupo ABPSL.

4) Adequar à programação e o formato da exposição nacional para uma forma agradável e eclética com integração entre criadores e captação de novos interessados.
Analise – As melhores formas de integração é sem duvida em Feiras Agropecuárias pelo país. Esta participação tem como exemplo a expointer, com um resultado positivo que deverá ser ampliado com a participação de maior numero de participantes da região sudeste, pólo da criação do cavalo PSL. Torna-se a falar em Exposições nacionais sem prover, nem indicar de onde sairão os recursos para as iniciativas.
O QUE NÃO SE FALOU SOBRE EXPOSIÇÕES !
1) A forma de julgamento, acoplada ao gênero português não funciona no Brasil. Ela deveria ser comparativa e executada por um só juiz por categoria. Retirar o vinculo do animal a ser apresentado com a marca que representa. Juiz não pode sociabilizar com expositores durante o evento. Defender a imparcialidade a todo o custo. Só desta forma teremos exposições melhores e mais representativas.
2) Associar-se Exposições com leilões da raça, sempre que possível, principalmente na Semana Internacional do Cavalos Lusitano no Brasil. Um leilão de elite em Sorocaba e outros dois no evento em São Paulo. A qualidade faz o preço.
3) Pagar-se fortunas em aluguel de Hípicas, certamente também não é a solução, nossos clientes não estão lá. Defendo o uso de Parques públicos para os eventos maiores da Raça.
EQUITAÇÃO DE TRABALHO
1) Divulgar a modalidade em todo o Brasil com realização de etapas do Campeonato Brasileiro de ET em feiras agropecuárias de grande expressão;
Analise – Vamos, nada melhor. Melhor mesmo poderia ser em Hípicas em regiões de nosso país, aonde todos possam participar, aonde exista publico e promova a venda dos patrocinadores com maior facilidade. Esporte sem patrocínio não existe.

2) Implantar a prova da vaca com um campeonato entre equipes;
Analise - Sou contra, pelo transporte dos animais (custos adicionais) e a ligação que pode ter com touradas. Acho um marketing negativo para a modalidade no Brasil.

3) Promover maior integração com associações estrangeiras onde se praticam a modalidade como: Portugal, Itália, França, Bélgica, Inglaterra, Espanha, Alemanha, México e outros;
Analise – Eleger um representante que fale inglês no mínimo para estar presente nas reuniões da ET no mundo e trazer as informações e filmes de campeonatos, buscando a renovação da modalidade e intercambio de cavalos e cavaleiros de ponta na modalidade. Fazer uma programação dos Campeonatos Mundiais, para que o Brasil na última hora não fique fora por falta de patrocinador.

4) Divulgar a modalidade em mercados como EUA e América do Sul (Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Costa Rica, etc.);
Analise – Outra questão de difícil entendimento, o porquê de não existir um acordo com a IALHA referente a organizar um campeonato simples de ET nos exposições regionais deles ou na Internacional? Na Colômbia, aonde existe uma Associação do PSL, é outro país que deve existir um entendimento mais próximo. Pelo menos começar por estes dois países.
5) Formar novos juízes para que tenhamos um rodízio nas diversas etapas do campeonato criar um Comitê Arbitral para uma unificação de critérios nos julgamentos;
Analise – Será que precisa?

6) Captar patrocínios para aumentar as premiações.
Analise – Sem media e retorno através dela, a captura de patrocínio terá o nome de doação, dependerá de pessoas físicas e não jurídicas. Para captar-se patrocínios primeiramente precisa-se de um calendário de provas, locais, etc. Depois de um projeto de visibilidade do patrocínio e numa terceira fase realizá-los. Patrocínio têm uma relação próxima com profissionalismo. Um calendário anual de competições é uma necessidade absoluta.

ADESTRAMENTO

1) Fortalecer parceria com a FPH e CBH para o desenvolvimento da modalidade com intercâmbio internacional de ginetes e juízes;
Analise – 70% dos participantes do Adestramento Nacional montam cavalos PSL. Não só o diretor da FPH deverá ser um homem da ABPSL, com fortes vínculos com a raça, assim como deve-se pleitear o cargo de Diretor de Adestramento da CBH. O Adestramento precisa de maior visibilidade e precisa equilibrar harmoniosamente os eventos nas hípicas com outros eventos da modalidade fora delas.
A presença do PSL nos eventos terá de ser mais agressiva, tanto na preparação de seus conjuntos, através de clinicas para o grupo de cavaleiros que monta cavalos PSL, assim como de interferência comercial especializada. Este é o setor aonde os esforços poderão captar os clientes tão desejados por todos, os das Hípicas do Brasil.
Por outro lado já existe um movimento internacional do cavalo de Adestramento, movimento este vitorioso por sua presença em Hong Kong. Ampliar consultorias técnicas para grupos de cavaleiros, através de acordo com o grupo já existente, poderá ser um belíssimo caminho para o desenvolvimento de todos os conjuntos que participem com cavalos PSL em competições de Adestramento no nível Internacionais. Na outra ponta, buscar um desenvolvimento menos oneroso para os proprietários de cavalos novos que participam de provas de Adestramento, criando-se algum tipo de incentivo nos custos operacionais que envolvem uma competição. Um estudo sobre a viabilização deste incentivo é de extrema importância para podermos ter mais e melhores cavalos participando de competições numa fase elementar.
O Adestramento é a modalidade do futuro, não só por ser universal, mas também por representar o melhor mercado para o PSL do Brasil em termos nacionais e internacionais.

2) Captar patrocínios para premiações.
Analise – Vamos criar a TV do Lusitano na web, já é alguma coisa para dar respaldo aos patrocinadores. Certamente a 100 pessoas que assistem provas de Adestramento na Hípica, nunca serão o suficiente. O Adestramento não existe em termos de mídia, o que compromete definitivamente qualquer iniciativa deste tipo. Criar-se alternativas de mídia é uma solução.

SALTO

1) Promover a modalidade dentro da raça com realização de um campeonato brasileiro para Lusitanos.
Analise – Promover campeonatos sempre é positivo, porque privilegia aqueles que investem no esporte. Mais importante que isso é direcionar estes criadores que produzem ou gostam de cavalos de salto, informações que permitam produzir cavalos de qualidade, puros ou cruzados. Um apoio técnico a estes criadores é de fundamental importância, visando obter sucesso perseguindo a vitória nas pistas. O cavalos PSL tém um enorme mercado pela frente, o qual não está sendo aproveitado convenientemente.

ATRELAGEM

1) Fomentar a modalidade com a realização de apresentações e posteriormente organizar competições.
Analise – A Atrelagem, diferentemente da ET, é uma modalidade organizada mundialmente, com campeonatos do mundo, europeus etc. Mais que organizar apresentações, esta modalidade deve ser formulada oficialmente no Brasil junto à CBH, para que possa-se organizar o primeiro campeonato brasileiro da modalidade, tendo suas regras traduzidas dos formulários da FEI. A atrelagem é mais um mercado para o cavalo PSL, em termos nacionais e internacionais. Merece um calendário de competições e um campeonato Brasileiro.
DIVULGAÇÃO
1) Divulgar o PSL no Brasil e no mundo enviando para todas as Associações do mundo informações sobre o que acontece com o lusitano brasileiro no Brasil e no mundo;
Analise – Quase toda a comunicação do cavalo se faz pela WEB, seja através de sites ou mesmo em poucos anos através da Televisão via WEB. Anteceder-se a este fato é de fundamental importância na divulgação de qualquer produto. No Brasil, deve-se cada vez mais solidificar no calendário internacional a SEMANA DO CAVALO PSL NO BRASIL , a última semana do mês de Maio, aonde toda a estrutura será montada para receber estrangeiros em nosso país. Anúncios em revistas se fazem necessários, visando difundir esta data e oficializar o convite para visitas, com o suporte da ABPSL, além de definir a data no roteiro internacional do cavalo Puro Sangue Lusitano. Deve-se pensar numa nova solução para a Site da ABPSL, mantendo-se o que realmente funciona, relativo ao Stud Book, mas inovar-se nos outros segmentos, como vendas de artigos didáticos, como livros e DVD’s, assim como roupas em geral, estas com novo design e plugadas com a modernidade e qualidade do produto, como a Boutique DASLU fez com bastante aceitação em recente concurso de Saltos de Obstáculos em São Paulo.

NOVAS IDEIAS

a) FORMAÇÃO DE BANCO DE DADOS
Mapear dois importantes fatores nos decorrer dos 30 anos da Associação noS quesitoS:
a.1 – Ganhadores de exposições – Quais os animais e suas famílias.
a.2 – Ganhadores de competições esportivas – Nomes e famílias, englobando Adestramento e ET e Salto de Obstáculos.
a.3 – Animais Exportados – Quais as famílias, desde 1999.
Formular-se uma pesquisa dentro destas bases, como ponto de partida e prosseguir com ela ampliando a analise e buscando respostas que consolidem as principais famílias de cavalos e éguas PSL no Brasil, num trabalho conjunto nos arquivos da ABPSL e FPH, num primeiro momento.
b) UNIFICAÇÃO DO TRANSPORTE INTERNACIONAL

Nossa experiência nos diz que vimos perdendo com a desmembramento desta logística a possibilidade de uma negociação mais favorável para os clientes do PSL do Brasil. Hoje temos um numero razoável de exportação em torno de 150 animais. Unificar este número possibilitaria uma negociação direta com empresas aéreas de transporte e uma contratação de serviços de menor preço. Minimizar este custo mostrará a nossos clientes um preocupação com o preço final do produto, além de fornecer maior credibilidade e segurança, já que contaria com o crivo de qualidade da ABPSL, não só na autentificação da documentação dos animais, como na logística de transporte. Hoje no Brasil várias empresas, tanto podem fazer o transporte para a Europa como para todas as Américas. Esta empresa escolhida, além de transportar os nossos cavalos, será ela que dará o apoio no sistema de rede de divulgação e captação de clientes internacionais.

c) DIVULGAÇÃO DO PSL NO MUNDO.

Esta companhia designada para a permuta de transporte dos cavalos exportados, viabilizará em seus vôos comerciais (o que diminui bastante o leque de empresas prestadoras de serviços) a passagem aéria para que o contato comercial da ABPSL possa viajar aos principais eventos do mundo do cavalo PSL, sendo estas a Exposições de raça executadas em todas as Associações de raça no mundo, tendo como principal foco a Mexicana, a norte americana, a portuguesa, a espanhola, a francesa, a inglesa, a alemã e ai por diante.
Esta divulgação numa primeira fase será executada através da distribuição de folder e DVD institucional (mostrando o potencial do cavalo), nossos criadores, nossas instalações e uma breve demonstração de como é agradável e seguro viajar ao Brasil e participar do programa de vendas de cavalos PSL da ABPSL.
Também com base em nossa experiência pessoal, acreditamos que um “stand” deverá ser utilizado apenas na Exposição internacional do cavalo PSL em Portugal, as restantes das Exposições, assim como os dois circuitos internacionais mais importantes de Adestramento (Costa do Sol /ESP e Wellington FL/USA) devem ser executados um a um através de um trabalho de network. Com este tipo de ação direcionada poderá minimizar os preços desta ação abrangendo o maior numero de potenciais clientes possível. Fortaleçer a ABPSL e promover o cavalo e seus programas de incentivo será o foco principal, num primeiro momento com grandes dificuldades, mas num futuro próximo com a resposta comercial à venda de cavalos através do programa de vendas da ABPSL, proporcionará o movimento financeiro que permitirá este programa se auto sustentar .

d) PROGRAMA DE VENDA DE CAVALOS DA ABPSL
Ele poderá ser um programa de vendas aonde todos os criadores associados terão acesso.
d.1 ) Através do site da ABPSL, estes criadores interessados colocarão os seus animais à venda. O padrão para esta mostragem será unificada em imagem, sendo o contrato destes serviços com prazo máximo de seis meses de validade, aonde o mesmo poderá renovar para mais seis meses. Eles pagará pelo pacote, que incluirá as fotografias, a filmagem e o aluguel do espaço de vinculação. A negociação será executada diretamente com a ABPSL, dentro das bases de preço fornecidas pelo cliente. No caso de fechamento do negócio, este cliente será enviado ao produtor, numa intermediação monitorada pela ABPSL o que garantiria a esta a comissão de mercado de 10% em caso de venda. Todo o controle poderia ser executado por qualquer um através da documentação do animais nos registros de Stud Book.
d.2) Introduzir a fotografia nos registros dos animais com registros definitivos na ABPSL. Esta imagem servirá como base de pesquisa qualitativa do produto, assim como permitir em poucos anos um acervo digital no próprio registro deste animal no Stud Book de todos os cavalos nascidos a partir de certa data. Todos os técnicos teriam a obrigação de fornecer este material em suas revisões dos animais nos criatórios nacionais. Este acervo também poderá ser fornecido pelo criador contratando os trabalhos diretos na ABPSL, para uma melhor qualidade de apresentação de sua produção, inclusive em vídeo.
d.2 ) – Leilões – Defendo sempre que leilões que recebem o crivo de qualidade (Chancela), não só terão de ter os seus documentos em ordem, mas que recebam este “bônus de marketing” como diferencial da qualidade apresentada para venda. A participação de um selecionador de plantel, no caso de leilões com vários vendedores é mais um fator que pode contribuir para promover o mesmo leilão, além de fornecer maior credibilidade e segurança para os que estão chegando na raça. O molde de leilões está ultrapassado neste momento, precisa-se renovar a formula.
e – SEDE DA ASSOCIAÇÃO
e.1 – O cavalo PSL do Brasil e seus funcionários merecem uma melhor sede. Sair do Parque da Água Branca foi um erro. Pessoalmente defendo a retorno a este Parque, o qual foi definido para este fim pelo Governo do Estado de São Paulo.
f- BIBLIOTECA E VIDEOTECA
f.1 – Nesta nova sede, abrir um espaço para pesquisa através de acervo de literatura ligada com a produção do cavalo e a história do PSL. Por outro lado ter em seu poder os melhores trabalhos editados no mundo em imagens, que permita o aprendizado de todos e ajudar na formatação da comparação. A divisão da cultura eqüestre sempre foi um grande benefício para todos.
g- SÓCIOS PROPRIETÁRIOS
g.1 – Formar uma nova categoria de sócios, aquele que não é criador e é proprietário de um cavalo PSL, ofertando a este uma participação na informação e na comunicação da Associação, além de ter acesso ao grupo. Para este cobrar-se-ia uma taxa anual e dar-se-ia poder de voto.
H – VENDA DE PRODUTOS DA ABPSL
h.1 – Criar um novo programa de venda de camisetas, agasalhos de diversos tipos, bonés, bolsas de sela, bolsas de botas, livros e DVD’s entre outros produtos. Estas vendas seriam executadas on-line e diretamente e eventos de esportivos e exposições.
i – O Site
i.1 – O Site da ABPSL é pioneiro no trabalho do Stud Book online. Verificamos que todos precisam de um canal de comunicação interno e a formação de um Blog de comunicação, em forma de grupo de discussão de temas relevantes ao cavalo PSL do Brasil, com o já existente no YAHOO.COM, utilizando-se para este fim até o mesmo mediador já existente, seja ou não eleito.
J – FORMAÇÃO DA ESCOLA NACIONAL DE EQUITAÇÃO DE TRABALHO E ADESTRAMENTO.
j.1 – Não só formular uma como várias Escolas em diversos Parques da cidade de São Paulo, começando pelo da Água Branca e ampliando para o Vila Lobos e mais tarde para algum outro da zona leste da Capital, como o Parque da Juventude. Vender o “know How “ desta iniciativa para outras Capitais nacionais, sempre com o uso exclusivo de cavalos da raça PSL nos quadros de ensino. Formular através da educação um novo grupo de usuário do cavalo PSL no Brasil. Este programa está desenvolvido em anexo.