segunda-feira, 28 de março de 2011

O CAVALO DE ESPORTE CRIADO NO BRASIL

Acabei de ler a entrevista do Cel Nigre (Diretor de Adestramento da CBH) e do Técnico Eric Latte no Camera Hipismo? No caso do Cel. Nigre, acredito pelo tipo de escrita, que tenha sido feita com uma prévia preparação ou mesmo enviada, sem o calor do “ao vivo”.

http://www.porforadaspistas.com.br/vitrine/2011/592.asp .

Toda ela muito correta (para inglês ver), mas o que vimos neste final de semana na Hípica Paulista não correspondeu à realidade, não existe a presença do aficionado, aquele que se dirige ao local para assistir ao Show, aqueles que lá vão, tem uma ligação ou com os cavalos, família ou estão trabalhando.

http://camerahipismo.uol.com.br/pag.php?id=1268

A segunda entrevista com Eric Latter (selecionador brasileiro), esta não vai no foco do problema; como este grande conhecedor do Adestramento poderá ajudar a nossa Equipe? Qual o programa a ser introduzido, qual a estratégia a ser aplicada. O "quinto sentido" nos diz que ele está ai para proteger a cavaleira Rabello mais uma vez (amazona esta que deveria estar competindo em igualdade de julgamentos no Brasil), ou vender-lhe mais um cavalo novo ( o que aconteçeu antes do Pan Rio), quando este afirma ter viajado pela a Europa para a ajudar e observar. A entrevista dá a nítida impressão de que o selecionador não confia na medalha de bronze em Guadalajara e evidência-o como uma carta de apresentação, do já conhecido mestre de todos nós AFICIONADOS. Na realidade queria saber mesmo era a impressão deste sobre o Tulum Comando SN, sobre os sucessivos erros da amazona Luíza, das vitórias incontestáveis de Marcelo da Silva Alexandre com o seu maravilhoso cavalo Signo dos Pinhais (única alternativa real de participação nas Olimpíadas de Londres). Acho que os “formadores de opinião” de nada sabem sobre as entrelinhas, dos bastidores e a luta de interesses agregado neste disputa, este são os pontos a serem abordados com veemência, sem rodeios. Qual o papel deste técnico nisso? O que ele sabe sobre a saúde dos animais a serem selecionados? Quem irá fornecer para este estes relatórios, este histórico. O que ele achou do cavalo Pastor? O que ele acha do Sargento do Top ser o primeiro classificado? Um cavalo com graves problemas de aprumos, os quais comprometem a performance e são visualmente constrangedores para todos (principalmente os criadores de cavalos PSL). O que ele achou de Bravíssimo? Enfim, tudo foi muito genérico no país dos genéricos, o que permite várias avaliações, mas a que permite mesmo é a de colocar a poeira para de baixo do tapete, falando-se em curtos prazos de treinamento.Aqui para mim, estamos na "roça", na mãos de uma midia comprometida e dependente da boa vontade de CBH, a qual a domina por completo.

A primeira analise – 4 cavalos participaram da categoria cavalos 4 anos apenas. Significa que não existe interesse nem incentivo para que os produtores da cavalos inscrevam os seus cavalos no Adestramento. Se não temos renovação de cavalos, seremos sempre reféns dos cavalos IMPORTADOS. Isso a médio prazo destruirá a evolução registrada na raça PSL e não permitirá o surgimento de investimentos no BH, pelo fato de sabermos que os europeus mandam cavalos para nosso país em consignação, formando uma concorrência desleal, provocando a falta de investimentos na produção do segmento. Uma politica d incentivo terá de ser criada e logo. Para mim é muito claro, cavalo novo tem de ter uma diminuição no pagamento das taxas, FPH, CBH, etc.

Segunda Analise – Nosso dirigente máximo da modalidade "Adestramento" afirma: “Outro segmento importante são os patrocinadores que acreditam e viabilizam os eventos através do apoio financeiro. “ – O que verificamos foi a total ausência de patrocinadores. Aqueles que fizeram-se presentes (apenas 3) tém vínculos diretos com a competição e todos tém cavalos ou familiares buscando uma vaga em Guadalajara 2011, o não é correto. Empresas ou cavaleiros envolvidos na competição não devem ser patrocinadores. Para quem é de fora não cai bem e este erro já é cometido faz muitos anos. Quem patrocina não pode estar pleitiando uma vaga na equipe. Terá de existir um programa de venda de espaços publicitários no Adestramento, esta é a solução. Organizem-se e façam aconteçer. Não existe diretor de marketing na FPH.

Terceira analise – Pelo o que vi em Wellington (FL) em Fevereiro e o que observei este final semana, as chances de medalha no Pan são remotas (só um milagre). Sabemos que primeiro está os EUA, segundo o Canadá (é impossível vencermos destes países) e iremos competir diretamente com o México (dono do evento), com a Colômbia com forte esquadra competindo na Florida todo o inverno e a Argentina (com um nó na garganta do Pan Rio). O que observamos no evento, mesmo com todo o esforço, estamos em apuros. A renovação do grupo não existiu no percentual desejado, Sargento do Top já está no seu máximo, o recém importado da França Pastor, montaria de Luíza de Almeida, não tém passo e nunca terá, além de ter uma boa presença, como todos sabemos, o passo na reprise São Jorge é fundamental. A pontuação recebida pelo cavalo Pastor, foi acima do merecido, nas duas apresentações. O cavalo revelação do grupo Tulum Comando SN é um animal irregular fisicamente e todos sabemos que "vetcheck" é o primeiro desafio real de competições internacionais. É bom lembrar fatos recentes, Nilo VO em Hong Kong e Portugal no WEG.cavalos não sólidos chegam no final da corrida bem sentidos, principalmente aqueles que já apresentam problemas.

Outro cavalo interessante, o Hanoveriano Bravíssimo (Bretano II em Wie Blanche) recentemente importado por uma Coudelaria tradicional e criadora de cavalos PSL, encheu os meus olhos na primeira impressão, mas logo depois verifiquei não estar apto para o desafio, apresentado problemas na reprise Intermediária de difícil solução a curto prazo, acrescentando a inexperiência de nosso melhor cavaleiro com este "TIPO" de cavalo. Por algumas vezes o cavalo o surpreendeu em pista. Ainda permaneço com esperanças neste conjunto, tudo dependerá da próxima apresentação e sua evolução, já que o filmei e tenho uma idéia precisa do ocorrido. Caso o cavaleiro e sua equipe tenham a capacidade de resolver os problemas, teremos um cavalo para chegar acima dos 68% em Guadalajara. No momento é um cavalo irregular, não transmite segurança alguma e pior, na sexta feira olhou a pista e empinou e virou para trás, deixando o cavaleiro sem ação (esta é a pior reação que um cavalo pode ter)comum neste tipo de raça. No Sábado já entrou em pista “mastigado e oprimido” mas na piruetas ao passo e ao galope, voltou a demonstrar uma falta de vontade de andar para a frente. Foi um balde de água fria, pois via nele o primeiro conjunto da possível com qualidade indiscutíveis, mas sempre temos de duvidar dos europeus quando vendem um cavalo bacana, a primeira pergunta é saber a razão pela qual venderam um cavalo deste tipo? Agora eu sei, já que se trata de um cavalo de 8 anos.

Duas revelações foram-me muito gratas neste final de semana. A primeira o jovem cavaleiro Pedro Tavares de Almeida montando o cavalo Toleirão da Broa. Um cavaleiro de rara sensibilidade, adaptou-se ao ritmo do cavalo com facilidade. A segunda boa impressão, aliás muito boa mesmo, foi o conjunto Sergio Castany de Fiori, um cavaleiro já conhecido, que pela primeira vez o vi brilhar, montando o BH Don Enrico AMM, um filho de Toy Boy em Olimpia Método de criação da Sra. Anna Maria Mantegazza, principal criadora de cavalos de Adestramento BH do Brasil. A apresentação deste conjunto foi a melhor possível e nos mostrou que temos sim chances de produzir bons cavalos no Brasil e equitá-los também, falta apenas incentivo para isso (sobre este detalhe escreverei no final desta matéria). Entre os PSL’s a boa revelação foi o filho da Orquestra HM, única égua a produzir no Brasil 3 cavalos de Adestramento confirmados e de qualidade superior, ABSOLUTO DOS DIAMANTES, sob a sela do bom cavaleiro Ricardo Nardy.

Quarta analise – Participação de outros estados e novos aficionados pelo Adestramento. Este é um tema longo o qual é a chave do dilema.

a) A CBH precisa organizar clínicas gratuitas de Adestramento nos Estados para introdução da modalidade - A SOLUÇÃO. Tudo muito simples, apenas dar o inicio e ter um ponto em mente na escolha do profissional. Este terá de ser uma pessoa comprometida com o Adestramento e não com a venda de cavalos. Terá de ser uma pessoa reconhecida pela FEI para tal função, terá de ser uma pessoa com vasto conhecimento geral, com o dom de ensinar e passar o conhecimento. È um projeto simples e barato, para ser executado em conjunto com as Federações de Estado, começando pelo norte e Nordeste. Tenho a certeza que teremos investidores para este empreitada, necessitando-se apenas dos contatos políticos para este fim junto aos dirigentes de cada estado. O Adestramento tem uma qualidade entre todas as outras modalidades eqüestres, ela pode ser praticada esportivamente dos 8 aos 80 anos, sendo esta a modalidade que coloca menos em risco os cavaleiros, fomentando a cultura eqüestre como um todo, começando pelo cavalo desta modalidade, o mais completo de todos (mas isso é a página nº15). Todo o dinheiro investido num programa deste “tipo” e filosofia, já é vitorioso, pois o que se sente é que as pessoas estão ávidas por aprender, por progredir. Mais uma coisa importante, quem administrar este programa, não pode ser PSL ou BH, ele terá de ser do Adestramento nacional.No Brasil formam-se professores de equitação num final de semana, tudo é muito incrivel, na Suécia demoram quatro anos.

b) Novos aficionados – Eu tenho uma solução para ontem. Investir-se numa Escola de Equitação fora das Hípicas que tenha fortes ligações com o Estado de São Paulo, Comissão Nacional do Cavalo em Brasília e projetos da Prefeitura da Cidade de São Paulo. O cavalo é uma Industria, ela fornece em nosso país 1.2 milhões de empregos diretos e não existe mão de obra especializada. A Prefeitura da cidade de São Paulo tem um projeto de nome água Branca - http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/infraestrutura/emurb/operacoes_urbanas/agua_branca/index.php?p=7983.

Para ser preciso existe nesta região um conjunto de 6 enormes armazéns (antigos armazéns gerais do Estado) pertencente ao Governo Federal e tombados pelo condefaat os quais estão totalmente ocupados por automóveis apreendidos pela Polícia Federal. Segundo consta no Projeto, esta área seria destinada a desenvolvimento esportivo e lazer de nossa cidade, mas já faz dois anos e tudo permanece igual, assim como o projeto Água Branca, o qual depende integralmente do projeto imobiliário da empresa Gafisa na região no antigo terreno da Telesp, aonde pretende construir um bairro com 16 torres comerciais e residenciais (o maior terreno da cidade, aonde a ex. Prefeita Marta Suplicy pretendia construir a cidade Olímpica de nossa cidade. Este espaço encontra-se em uma das mais valorizadas regiões da cidade de São Paulo, aonde a área construída está perto dos 8 mil reais o m/2.
Uma ação global e organizada, junto á Secretaria de Esportes da Prefeitura e do Estado, com o apoio irrestrito de todas as associações, assim como da FPH e CBH, poderia em curto espaço de tempo reverter este abandono da área e fazer-se ali o grande centro de formação de cavaleiros e quem sabe um show permanente de cavalos para nossa cidade utilizando as leis de incentivo à cultura, como aliás existe em quase todas as grandes cidades do mundo. Para dar o sustento, uma Escola de Equitação que terá como foco as 600 mil crianças matriculadas em escolas particulares na região, sendo que a próxima Estação de Metrô será a Água Branca, a menos de 50 metros da entrada deste grupo armazéns emormes do Estado. Pessoalmente acredito que tudo na vida teremos de nos antecipar aos fatos e este já está correndo. O projeto da Escola Nacional de Equitação existe, é só me procurarem para falarmos a respeito, agregando-se a isso o nunca visto sucesso do Hipismo em nosso país devido a suas sucessivas medalhas nos últimos 10 anos e pré qualificação para os JO de Londres, vitórias estes que devemos à família PESSOA, Neco e Rodrigo em sua maioria.

c) Como repararam, estive nos dois concursos neste ano no Brasil e em Welligton FL, observei e colhi informações, tentei ser racional e equilibrado e não vejo outra solução a não ser IR AO ENCONTRO DO POVO. Este é o meu foco, esta é a minha luta no não de 2011. Os concursos terão de sair das hípicas e irem para parques publicos como a Vila Lobos, Ibirapuera. As hipicas oprimem a evolução do esporte e esporte sem povo não tem acesso a patrocínios, sem patrocínios não tem premiação, nem aplausos, sem aplausos não existe motivação, sem “price money” não existe investimentos em cavalos (a não ser em proveito próprio para utilização da máquina esportiva), fora isso, os sócios das hipicas não gostam do povo, tem medo dele, fruto dos sindromas de segurança e inseguranças provocadas pelas metropolis brasileiras. Mesmo tendo no Brasil o Forum Eqüestre Mundial, estamos fracos internamente e isso reflete em tudo, principalmente no patrocinador. Por favor dirigentes, formadores de opinião, PRESTEM ATENÇÃO, existe sim uma luz no fim do túnel, o país está “bombando” é a bola da vez segundo o Presidente Obama, vamos trabalhar sério. O marketing esportivo está ai, temos grandes profissionais na área, só falta o interesse.

Quinta analise – CAVALOS IMPORTADOS. Para mim é um "tumor" que precisa ser combatido, mas não extirpado. Muita gente poderosa está ganhando muito dinheiro com a baderna instituída, alguns deles cavaleiros de ponta.

a) Existem Leis e elas terão de ser cumpridas e melhoradas.

b) Todos sabemos das dificuldades enfrentadas pelas economias européias, até a forte Alemanha está com problemas graves, Portugal não tem para onde correr, todos se viram para os países da vez, China, índia e Brasil. A invasão está ai, 60% dos cavalos apresentados no CDI*** deste final de semana são importados, 75% dos cavalos apresentados no CSN Verão são importados. A criação nacional no Adestramento está sem mercado, no salto idem. Logo entraremos em colapso e quem irá pagar a conta não será o cavaleiro com “Paitrocinador”, mas sim a classe trabalhadora, nas fazendas, nos haras, nas Hípicas, etc. Limitar JÁ a importação de cavalos é tão importante quanto produzir cavaleiros.

c) Ontem à noite tive a fotografia a qual será o nosso fim daqui a 2 anos, o $500.000 FTI Consulting Finali Gran Prix CSI5* em Wellington, 98% haviam nascido na Europa. Por favor, só não vê quem não quer ou está "mamando da teta". Temos de dar um basta na invasão européia, utilizando o que eles tem de bom com expertise, cavalos de GP, sêmen, éguas de elite,garanhões comprovados na origem, o resto aplicar a lei e acima de tudo, conferir as guias de importação no ministério da Agricultura e Ministério da Fazenda e colocar um ou dois na CADEIA. No merci, pode ser quem for, a dona do Bradesco ou cavaleiro representante do Brasil no mundial de salto, a lei terá de ser aplicada para todos, mas acima de tudo ter um “expert” percorrendo os concursos nacionais em busca de desvios de conduta conferindo os passaportes, inscrições de prova e DNA, trabalho simples, como informante especialista contratado pela Receita Federal, porque só ela pode prender para averiguações (imaginaram o estrago?). Este é o jogo ou estamos mortinhos. Vc que investe o seu dinheiro em criar cavalos no Brasil, estará em grandes apuros para comercializar os seus produtos em menos de 2 anos (PSL então, está morto!). Eles, europeus estão mandando cavalos em consignação, tem cavalos importados ( há menos de um ano) saltando 1 metro de altura. Temos de defender o CAVALO DE ESPORTE NACIONAL com unhas e dentes, doa a quem doer.não sinto uma mobilização para este fim concretamente.

d) O outro lado da moeda: Não somos bobos e sabemos que os cavalos deles são melhores hoje, precisamos deles para representações internacionais e melhora genética (quem recebeu o DVD do Paul Schockemöhle 2011 sabe disso. O exemplo que dou aqui é o querido Atack Z, importado pelo saudoso titular do Haras St. Juliana em Minas Gerais, cavalo Olímpico e montaria do não menos importante Sr. Teixeira. Este cavalo é o exemplo que gostaria de dar, foi importado respeitando a lei e depois foi pai de importantes cavalos internacionais no Brasil. Um sucesso comercial e no esporte. Cavalos deste tipo sim, terão de ser importados e com todas as facilidades possíveis, devem receber incentivos até. Agora trás um cavalinho “patudo”, comprado na “boca do açougue na Bélgica” para saltar 1.30m., vai pagar o que diz a lei. Por isso aumentava ainda mais o imposto de 38% para 60%, o colocava como produto importado, igual a um automóvel ou um aparelho eletrônico.

Na fonte, outro problema, importam cavalos de meio milhão de Euros com nota de importação a 2.000 Euros, cadeia neles. Como todos sabemos cavalo é um bem perecível, uma semana sem beber morre. A única forma de avaliar o valor real de um cavalo é a performance. Todo o cavalo vale o que faz. Como controlar? Eu tenho a solução, mas ninguém pergunta.

Indico também a da entrevista do Joaquim Cruz na veja. Muito clara, muito direta e verdadeira.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O caminho...

Video interessante

http://abclocal.go.com/ktrk/video?id=8030409&syndicate=syndicate§ion

Este é o caminho..

ESTILO LUSITANO

Era de esperar-se este tipo de retaliação. Em vez de unirem-se as forças e fazer-se uma revista de gabarito internacional, como existem em outras Associações (QM e Arabe), busca-se a divisão dos esforços.
Não existe razão para a ABPSL ter uma publicação “tipo revista” mas apenas um informativo de baixo custo e sem riscos, deixando para a iniciativa privada os riscos e a produção.
Faz 10 anos que existe a ISTO É LUSITANO, um nome feliz e revista colecionada por muitos em muitos países e que traduz a história do cavalo PSL do Brasil neste período.
Nota-se uma energia negativa, o mesmo “ranço de sempre”, focos desfocados, mas acima de tudo uma retaliação direta à melhor publicação do cavalo LUSITANO do mundo a ISTO É LUSITANO.
O discurso é um e a ação é outra, a mentira e a armação regem esta passada e atual diretoria, tudo o que tentamos derrotar. Hoje sabemos das entrelinhas, podemos dar nome aos bois depois de uma cuidadosa analise de tudo o que foi publicado entre Dez. de 2010 e Março de 2011 no mundo e na mídia especializada e a “coisa fede” para valer e o caminho indica que o poço é ainda mais fundo.
Segundo informações expostas, está sendo criada uma comissão de marketing na ABPSL, a qual deveria preocupar em ser mais eficiente e não em retaliar, dividir.
Por exemplo: Este final de semana realiza-se na Hípica Paulista uma competição de Adestramento Internacional, de nome CDI 3* GP Cavalo Lusitano. Procurei no site da FPH, CBH e ABPSL informações sobre os horários das competições, para que possa agendar o meu dia e não consegui saber absolutamente nada a não ser os ante programa. Cabe à agencia que cuida do marketing informar, cabe a esta utilizar do site para convidar “os amigos do cavalo Lusitano” a prestigiar o evento. Isso não é executado. Este é um papel dos mais importantes, por tratar-se de fomento, de dar valor à única atividade do cavalo PSL que hoje tem algum resultado em termos de marketing e valorização do cavalo PSL.
O que percebemos é que o Adestramento é uma modalidade que deve a sua evolução ao cavalo PSL e é dirigida até os dias de hoje por pessoas as quais nenhum vinculo tem com a raça, como o Cel. Nigre, Sabine Bilton e Sandra Smith. Cel. Nigre monta um filho do Luar de ferro “do Retiro”, Sra. Bilton monta um BH e Sra. Smith, até pouco tempo nada montava, sendo apenas ex. segunda dama do CHSA.
Precisa-se urgentemente pegar as rédeas do Adestramento na FPH e na CBH e divulgar a Modalidade em todo o Brasil, começando pela equitação fundamental no estado de São Paulo, a qual hoje tem como diretor um velho amigo nosso da Hípica Alfaville - José Batista Filho, vice Presidente da entidade e diretor da equitação Fundamental.
Investir nas modalidades de base, assim como promover o adestramento nestas competições (premiando a meninada) é o único caminho e o mais fácil.
Mais uma vez lembro a todos que o Adestramento faz-se em qualquer lugar, é passar uma corda, colocar um juiz e ação. Fui assim que começou na ABHIR, e assim pode ser feito em qualquer lugar, o investimento é mínimo. Prestem atenção caros dirigentes, são mais de 110 escolas de equitação no Estado de São Paulo e a participação da ABPSL é nula neste segmento.
Outro problema o qual terei uma real impressão de sua extensão este final de semana é a participação de cavalos warmblood no Adestramento. Sei de um movimento proveniente do Conselho da raça BH que os mesmos estão a organizar-se para pegar o “filé” do Adestramento nacional. Último final de semana fui visitar criador de BH’s os qual está criando com Sandro Hit e Totilas e de certo vão partir para as cabeças, é pessoal de muito dinheiro, já fazendo grupo com a Sra. Mantegazza que corria sozinha há algum tempo.
No mês de Março verificamos uma ressaca no mercado internacional devido ao leilão nefasto realizado na Florida o qual definiu os preços dos cavalos Lusitanos naquela região, os quais são no máximo um letra “C” de 25 mil dólares, posto lá, o que na realidade é de 15 mil no Brasil. Investidores e parceiros sofrem a conseqüência da saída para o mercado nos EUA de cavalos PSL a 15 mil dólares a média e informações nos dizem que são aproximadamente 20 unidades. Neste primeiro semestre tudo se resume em correr atrás do prejuízo provocado por esta gente que não está nem ai com os outros.
Certo é que estão mortos – duvido que venha a realizar-se de novo um leilão na Florida desta marca. As pessoas aprenderam que não vale a pena comprar cavalos no leilão. Estes depois são vendidos a preço de “bananas”. Foi um tiro no pé, só que respingou sangue para todo o mundo e vai ficar por isso mesmo com certeza.
O mercado interno neste momento é a única saída de viabilização de cavalos e a ABPSL deveria intensificar o seu programa de venda de cavalos e mudar definitivamente a sua postura de “ficar em cima do muro” nesta questão. Caso queiram mas detalhes sobre este programa, já o tenho escrito é só teclar Ctrl C , Ctrl V.
Por hoje é só, infelizmente lidamos com amadores neste segmento ou pessoas que pensam em retaliações, destruindo e dificultando o que existe de bom. Graças a DEUS temos um raça que suporta tudo, a pergunta é: - Até quando?

sexta-feira, 18 de março de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ADESTRAMENTO NACIONAL (01)



O primeiro ponto e o mais importante a ser debatido aqui é o preço mínimo para participação em qualquer CDI***. Começamos com a inscrição da prova R$2.000, depois, como os cavalos estão estabulados em seus respectivos haras, mais R$1.000 de transporte, estabulagem no concurso R$500, taxas gerais (passaporte/capa FEI/FPH) R$1.558. temos o cavaleiro e o tratador, ambos precisam dormir, comer e transportarem-se, no mínimo mais R$1.000 (4 dias). Somando = a um investimento de R$5.558 Reais.
A pergunta é: Quanto o proprietário do cavalo irá receber de premiação? Conforme analise do ante programa do concurso CDI*** de 24 a 29 de março na Hípica paulista, não consta do ante programa a premiação em espécie.
Na minha ótica e acredito que na de todos, é um péssimo negócio para qualquer proprietário. Mesmo se este pensar em termos de marketing, como existe no Salto de Obstáculos, saltou X valorizou X, no Brasil não existe compradores para cavalos de alta performance de Adestramento. Tradicionalmente é mais fácil os cavaleiros irem na Europa comprar um cavalo de meio milhão de Euros, do que pagar US$$100 mil num cavalo nacional. Entendo que está tudo deturpado, está tudo viciado e precisa de reflexão para que possam haver investimento nesta modalidade por criadores, empresas e principalmente investidores.
Outra falha grave é a deficiência crônica de levar o Adestramento às massas, através da internet ou da televisão. Sem publico, jamais teremos patrocinadores e conseqüentemente não teremos premiações.
A pergunta é: A quem interessa esta situação? Se a resposta é a Eqüinocultura nacional está errada. Mas se a resposta é, a burguesia eqüestre nacional, a resposta está CORRETA.
Defino burguesia eqüestre nacional, aqueles que por grande poder financeiro manipulam a “história” de forma a beneficiar seus herdeiros ou seus projetos particulares, eliminando a concorrência pelo poder da “grana”, sem permitir que simples mortais possam despender quase R$6.000 para participar de um CDI***(ao todo teremos de multiplicar por seis, no caso das eliminatórias de Guadalajara). Este jogo já é uma formula empregada faz muitos anos e de certo muito eficiente, a qual é usada uma cortina imposta pelos dirigentes perpétuos da CBH para manter-se viva e cada vez mais "profissional" no sentido de afastar o povo das competições de Adestramento e por conseqüência a mídia especializada e tudo continuará sendo observado numa camuflado turva, nem sempre muito honesta (caso da Juíza Belga expulsa da FEI, que por acaso virá ao Brasil em maio dar um curso de reciclagem de juízes).
Duas notícias desta última semana fazem-me refletir sobre este mesmo assunto e para isso volto a 2003, quando participei diretamente deste movimento, aliás quem o fez fui eu, queiram aceitar ou não, o dia que coloquei o Portugal em pista e ganhamos de todos de lavada. Até então tínhamos Nirvana e Oceano do Top fazendo São Jorge.
As notícias são: Eric Lette, treinador até o final de 2012 e a qualificação de Renata Rabello Costa (proprietária do banco Rural, MG) em concurso na França. De certo já vimos este filme. Para relembrar a todos com memória curta: - Eric Lette vendeu os dois cavalos os quais Renata fez as seletivas para o Pan do Rio (dois warmblood) durante as seletivas e quando este era treinador da equipe nacional. Depois quem nos fez ganhar a medalha de bronze nos Pan Rio foi o cavalo OCEANO DO TOP, cavalo este emprestado para a amazona Argentina. Foi este cavalo que destruiu a equipe daquele país, numa jogada muito bem elaborada proveniente do núcleo do PSL o qual conhecia o cavalo e suas deficiências. Caso o Oceano do Top tivesse ido mediocremente na competição, o Brasil estava fora da medalha.
No caso de Renata e Monty, é a filha da saudosa Junia Rabelo, uma mulher de armas, a qual tive o privilégio de conviver e esta foi a razão de baixar as minhas armas e medir as minhas palavras naquela oportunidade. Sei o quando Renata sofreu, sei o quanto ela é aplicada e sempre, incondicionalmente torcerei por ela, mas: temos de ser mais criativos nas questões de marketing, para não sermos repetitivos aplicando as mesmas "formulas", já batidas e velhas. Existe muito dinheiro em jogo, não só o dela, mas de pelo menos 20 conjuntos e estes precisam ser respeitados. Precisamos com urgência absoluta que a Sra. Renata Rabelo coloque na internet a sua reprise INTEIRA E CORRIDA com Monty, para que todos possam observar a veracidade dos resultados média final de 65,096% no Prêmio São Jorge conseguidos no final de semana passado na França. Recomendo inclusive à amazona (e sua assessoria no Brasil) que faça as próximas etapas no Brasil, para que todos possam observar em igualdade de condições as suas performances com os demais. Enquanto isso não vier a verificar-se iremos de certo continuar a observar este conjunto com muitas reticências, o que de certo não gostaria.No caso da Sra. Rabelo, competir no Brasil não será um problema maior por diversos motivos os quais não cabe aqui apontar.
Peço desculpa ao Sr. Rocha, à Sra. Mantegazza, à Sra. Rabelo, Sr. Leandro e quem mais se apresentar com cavalos warmblood que dificilmente estará em Guadalajara um cavalo que não seja PSL. Começa dia 24 de março uma corrida por 4 vagas (uma reserva) nunca vista na História do Adestramento Nacional, uma “guerra” a qual será uma delicia para os observadores e jornalistas (independentes é claro!), na analise e tradução dos fatos, visto que acompanhamos seletivas de Pan's desde 1982, Pan de Çaracas.
Vamos analisar a escolha dos juízes, os quais acredito precisarmos de um JOI apenas por competição e os outros, a Sra. Claudia, o Cel. Nigri., A Sra. Sabine e a Sra. Ingrid e apenas os JOI os quais teria de ser “variante”, nas 5 etapas restantes um de cada nacionalidade por vez, de preferência, um português, um Espanhol, um norte americano, um mexicanos e um canadense. Isso seria o ideal.
Sobre o estilo de treinamento do Sr. Eric lette, no meu entender ele não tém o suficiente conhecimento dos cavalos Ibéricos para traduzir os seus BONS ensinamentos favoravelmente para este TIPO de cavalos de adestramento (principalmente os nossos com muitos anos de chão duro), evitando-se assim clinicas antes de provas (este tipo de cavalo é frágil e não agüenta "pau" 5 dias seguidos) EX: O ocorrido no Kentucky, nossa equipe definhou antes da apresentação. Fora isso precisa-se de um técnico “malandro”(no bom sentido!) e de nome no mercado mundial do Dressage que tenha alguma experiência com cavalos Ibéricos. A minha recomendação sempre foi o renomado treinador KLAUS BALKENHOL, Porque Klaus? Um sinal para mim é muito claro, a esposa dele monta um cavalo PSL, segundo, sabe tudo e fez um trabalho fantástico com a equipe norte amaricana de Adestramento no decorrer dos anos, é inquestionável e limpo, um Militar. De certo ele poderia designar algum auxiliar para ajuda-lo nesta tarefa na lida de maior contato e tempo despendido. Para quem não o conhece, recomendo o livro de nome “The Man and His Methods” escrito pela autora Britta Schöffman, o qual pode ser adquirido na Amazon.com..
Um forte abraço

quarta-feira, 16 de março de 2011

A prostituição do Mercado do Cavalos Puro Sangue Lusitano no Brasil





Já faz algum tempo que intermediários norte americanos, recebem cavalos PSL nascidos no Brasil de um grupo especifico, sem que o mesmo tenha de fazer algum investimento. Estes criadores colocam nos EUA os cavalos sem que este pague sequer a passagem aérea e quarentena dos cavalos.
O que me leva a denunciar este tipo de ação comercial é uma prática a qual está tornando-se rotina, não só com o maior comprador de cavalos PSL da História desta raça no Brasil, como outros intermediários estão exigindo a mesma regalia “nefasta” para executarem negócios com os criadores Nacionais. Este tipo “negócio” fragiliza o nosso produto e muito, mostrando internacionalmente a agonia do momento de todos os criadores nacionais, sem mercado interno, acabando com o marcado internacional e com a crescente importação de cavalos europeus “Warmblood” verificada nos últimos dois anos. Há que prestar muita atenção ao conjunto dos acontecimentos comerciais.
De certo não estou falando de Criadores nacionais de renome que fazem leilões nos EUA, mas sim de grupo isolado que perambula pelos criatórios nacionais, principalmente aqueles fragilizados por uma produção medíocre, propondo o negócio o qual depõe verticalmente contra as regras praticadas no mundo neste segmento de negócio, seja no Salto de Obstáculos ou mesmo no Adestramento.
Habituar-se o mercado a esta “facilidade”, tornando-se uma prática comum, de certo trará graves conseqüências no Futuro para todos os criadores nacionais em geral, mas acima de tudo para a valorização do nosso cavalos.
Este tipo de “dumping” não pode, nem deve ter a concordância de nenhum criador que tenha orgulho de sua criação e seja honesto consigo próprio, no mínimo qualquer importador terá de pagar pela importação, hoje em torno de US$10.000 do animal negociado para os EUA. Este fato torna a competição no mercado “negativa” e deve ser combatida frontalmente por todos, principalmente pelos criadores líderes da raça no Brasil.
No meu ver, quando mostramos estar fragilizados, mais sofreremos no futuro para restabelecer parâmetros comerciais adequados e aceitáveis, os quais permitam a todos sobreviver dignamente, independente do preço praticado por individuo.
Peço encarecidamente aos produtores nacionais de cavalos PSL que não permitam que este tipo de comércio torne-se uma rotina, o que provocará um “tsuname” nas relações comerciais internacionais do cavalos PSL no Brasil.
De certo o mercado é livre, se cria-se um cavalo e quer doá-lo, tudo bem, o que não se pode permitir é sair no mercado ofertando este tipo de benefício aonde todos serão penalizados. Historicamente comprador paga:
- Radiografias (caso não existam)
- Exames
- Transporte terrestre até o aeroporto; serviços de despachante, transporte aéreo e quarentena.
Este assunto é de gravidade absoluta e deve ser resolvido num acordo entre os criadores na própria ABPSL e em seu Conselho, por tratar-se de um caminho sem volta, caso nada seja feito efetivamente. Para mim, é a prostituição do mercado e mostra a fragilidade que nos encontramos neste momento, quando o mercado norte americano está verificando que o cavalo PSL definitivamente não consegue superar o estigma de “PET”.

terça-feira, 15 de março de 2011

UMA FRENTE ÚNICA DE AÇÃO



UMA FRENTE ÚNICA DE AÇÃO


Quanto mais visito criadores, falo com cavaleiros, reflito sobre o tema, pesquiso nos múltiplos sites mundiais e vejo cavalos, tenho a certeza que precisamos de uma frente ampla de ação e de vanguarda em lidar com o problema HIPISMO NACIONAL.

Fazendo sempre um esforço para não ser radical, nem respingar “sangue” para ninguém, colocando-me na posição de observador, o que sinto é uma necessidade absoluta de mudanças no sistema, as quais permita servir a todos, cavaleiros, criadores de cavalos de esporte, mídia e dirigentes, tanto de associações como de Federações e Confederação num rumo único, o engrandecimento do Hipismo Nacional e desta forma garantir a Indústria do Cavalo no Brasil, os resultados esportivos, mas acima de tudo a divulgação da Boa Equitação esportiva.

Minha voz é ímpar, mas ela trabalha como formiga e sempre, mesmo recebendo as retaliações daqueles a qual este “enfrentamento” às Elites Eqüestres Nacionais e os cartolas “papagaios de pirata”, há mais de 20 anos, nas decisões as quais afetam a eqüinocultura nacional e a vida dos cavaleiros.

Desde que me lembro como cavaleiro, nunca estes profissionais tiveram uma voz ativa nas decisões e os dirigentes no decorrer destes anos nunca tiveram uma ligação com estes de forma estreita e principalmente pensando em seus interesses como atletas, sentando na mesma mesa de reuniões e deliberar em conjunto e democraticamente votando as diversas alternativas e caminhos em assembléias.

Os exemplos claros são as formações da "burguesia eqüestre" aonde se escondem atrás de grandes muros e sistemas de segurança grosseiros, os quais afastam dos grandes eventos e o povo, do contato com o cavalo. Os conflitos verificados em todas as seletivas nacionais nos últimos anos, associando-se a isso o “Tsuname” provocado pelas importações fraudulentas (um caso de polícia) de cavalos europeus, chegando-se ao cumulo de verem-se jovens cavaleiros saltando provas de um metro, montado cavalos nascidos na Europa (certamente cavalos comprados na porta do açougue na Bélgica ou Holanda), aonde o terceiro mundo é o descarte. Nós com o espírito de colonizado aceitamos este tipo de comércio e não empunhamos a bandeira nacional, como muito bem faz os EUA entre outros países.

A arma utilizada e eficiente de imposição por parte dos “Cartolas” é simples. Reclamou está fora, continuo a reclamar o sistema elimina e exclui limitando sua sobrevivência, através de propagação do “disse que me disse e difamações”, o que em pouco tempo elimina a pobre criatura do meio. As únicas vozes que sobram, são aqueles que não precisam sobreviver através do sistema e este são muito poucos. A mobilização da comunidade eqüestre nacional, mais que nunca se faz necessária para ter como premissa um amplo dialogo democrático nacional sobre os diversos assuntos atuais e através desta mobilização tomar-se o poder no voto democrático, aonde cada cavaleiro registrado em suas Federações de Estado possam votar e eleger aqueles que irão administrar estes interesses da coletividade e representá-los na CBH. Não mais nos dias de hoje admite-se um sistema eleitoral que nos remete aos tempos da ditadura e da extinta Arena. O Presidente das Federações, não mais podem ser eleitos pelas entidades filiadas, mas sim pelos cavaleiros filiados diretamente com mais de 18 anos e teriam direito a voto todos aqueles que estivessem nela registrados no ano eleitoral. Só esta mudança de certo provocaria a derrubada da "Elite" no poder há décadas.

1) CBH – Não existe razão para permanecer a sua sede no Estado do Rio de Janeiro, já que o Hipismo Nacional e a Eqüinocultura Esportiva concentram-se no Estado de São Paulo, assim como os investimentos de volume. Esta ação seria apropriada, visando um dialogo mais próximo entre as diversas frentes, ABPSL, QM, BH, Cavaleiros, Organizadores de Eventos Esportivos e mídia, propondo uma administração mais efetiva e mais profissional, tendo como foco primário os programas de fomento do Hipismo em todos os seus segmentos e disciplinas, favorecendo a renovação dos quadros atuais e o profissionalismo.



2) CAVALOS IMPORTADOS - Como todos sabemos, os mercados europeus estão combalidos pelas recentes crises financeiras e na industria do cavalo, não iria ser diferente. A ação destes produtores europeus foi infestar o mundo com a sobra da produção, em acordos comerciais em forma de PERMUTA, o que facilita em muito a importação de cavalos “World Wide”. Estudos preliminares indicam a importação nos últimos 5 anos de quase um milhar de cavalos de salto, todos eles importados a preços de “nota” inferiores a seu valor real, o que de certo favorece os importadores no pagamento das taxas de importação ao fisco nacional. Este é ponto crucial de todo o controle e é aonde este ato ilícito torna-se um caso de Policia, no caso a Receita Federal, numa ação com o Ministério da Agricultura do Brasil, na conferência dos valores designados no ato da importação e a presença destes mesmo cavalos depois da conferencia do DNA e Passaporte em todos os concursos nacionais das diversas disciplinas. De certo esta ação iria encontrar cavalos saltando 1.50m. importados à menos de um ano, aonde o seu preço apresentado ao Ministério da Agricultura e Receita Federal não corresponderá ao preço do animal verificado em relação ao seu desempenho esportivo (todos nós sabemos o preço de um cavalo de 1.50m. e também o tempo que demora a produção de um saltador para esta altura, sonegando-se assim do fisco nacional o percentual de 38% a pagar sobre o valor total da importação, percentual este que deveria receber um aumento significativo.



Assim como se faz com os automóveis importados ou qualquer produto manufaturado produzido fora do Brasil, cavalos para esporte deveriam ser taxados da mesma forma pela Receita Federal e em casos gritantes de fugas ao fisco nacional, este cavalo seria recolhido e impedido de circulação em todo o território nacional ou remetido ao país de origem, numa ação do Poder Publico, Receita Federal e Ministério da Agricultura do Brasil.



Por outro lado já existem leis implantadas as quais não são respeitadas. Elas foram elaboradas para defender a criação nacional desta empreitada estrangeira e garantir os nossos mercados. Elas não estão sendo compridas como deveriam e alguns estão tendo benefícios em detrimento de outros e os outros são todos os brasileiros envolvidos com a produção eqüestre nacional, quase um milhão e duzentas mil pessoas. Levar este problemas ao órgão competentes é uma função de todos os criadores nacionais de cavalos de esporte, mas acima de tudo é o papel da mídia especializada apresentar o problema e divulgá-lo, mas de certo, como toda a mídia depende diretamente do sistema, dificilmente isso acontecerá a não ser pela mobilização de todos.



3) AMPLIAR A CRIAÇÃO DO CAVALO DE ESPORTE – Depois de 30 anos assistindo de perto o desenvolvimento de duas raças nacionais, o PSL e o BH, acredito que tenhamos chegado ao nível de partida inicial (absolutamente natural para um país sem histórico eqüestre, o Brasil foi colonizado a pé) e que estes 30 anos serviram como aprendizado e consolidação destas duas raças no mercado, assim como a qualidade de seus produtos. O exemplo que não quer calar é o “EFEITO TOTILAS”. Recentemente este cavalo foi comprado pela PSI por 14 milhões de Euros, sendo 7.5 milhões pago pelo Governo Alemão e sua campanha reprodutiva se dá simultaneamente em todo o mundo, tendo o Governo os direitos da imagem do garanhão. Daqui a 5 anos, todos os países terão “Totilazinhos” para vender em seu mercado em igualdade de forças com os grandes centros, dependendo exclusivamente das éguas utilizadas por cada país a diferenciação qualitativa, associando ao manejo e equitação aplicada. Este exemplo servirá para todos os importantes garanhões do mundo. Ainda não tenho uma bola de cristal, mas acredito que esta empresa com sede na Alemanha a P.S.I., irá obter informações sobre estes produtos e todos aqueles que tiverem qualidade internacional serão ofertados em seus leilões de elite na sua sede na Alemanha, aliás como já verificamos em casos isolados em outras marcas como a VDL (holandesa).



4) QUALIDADE DOS CAVALEIROS NO ENSINO DE BASE ESPORTIVO DE CAVALOS NACIONAIS - Outra grande diferenciação, a qual representa um divisor de águas entre os brasileiros e os europeus. A boa Equitação (hoje única) ainda não é praticada em nosso país, na escala que é praticada na Europa. Como comparação é apenas apontar que na Suécia existem 160 instituições de ensino eqüestre de nível superior e no Brasil não tenho conhecimento de nenhuma Escola que produza CAVALEIROS aptos a produzirem cavalos e servir o mercado nacional esportivo, como professores ou a Indústria Nacional do Cavalo de Esporte. Este é o ponto de maior diferenciação nos próximos 10 anos e será nele que teremos os maiores problemas se nada for executado contrariando esta realidade a qual podemos verificar em todos os concursos nacionais, produtores visitados, tornando-se um problema mais agudo nas Escolas de Equitação visitadas, fora raras exceções. Criar-se esta Escola Nacional de Equitação, a exemplo de outros países, é uma urgência absoluta e a obrigatoriedade de reciclagem dos profissionais deve ser acima de tudo uma questão de prestigio para o mesmo, devido a este detalhe “sinequanon”, a qualidade do ensino aplicada nela terá de ser superior também. Um país que tem mestres como Nelson Pessoa entre outros cavaleiros, com a possibilidade de importar mestres estrangeiros, como muito bem fez os Estados Unidos da América na década de 80, é o único caminho a ser estabelecido, para que possamos abandonar definitivamente os caminhos alternativos e singulares de cavaleiros especiais (mas não detentores de uma Escola a ser seguida) e formar-se uma Escola, não só no Salto, mas também no CCE e no Adestramento.





5) HIPICAS – O que venho sentindo tanto no Salto e mais no Adestramento é a necessidade de desvincular o Esporte das Hípicas. De certo são redutos históricos, mas o que sinto, pelo menos em meus Estado é a falta de “vontade” de receber os aficionados do esporte de forma calorosa, criando uma série de empecilhos diretos e indiretos, para que as pessoas comuns não adentrem aos recintos de competição e conseqüentemente se registre a fuga dos patrocinadores, uma situação “se correr o bicho pega se parar o bicho come”. Popularizar significa ir ao encontro do povo e uma afirmação posso fazer com absoluta segurança, o povo brasileiro adora o ser cavalo, o esporte e merece ter acesso a este show. Na minha cidade, temos inúmeros Parques, temos inúmeros terrenos de grande dimensão, temos estádios, aonde com bastante facilidade poderá ser montado o “circo esportivo”, é só existir a vontade política para o fazer. Outro ponto de grande importância é o cavaleiro, ele gosta de aplausos, a competição gosta de interação, dá vida ao Show. Agora não podemos aceitar é que o maior concurso das Américas tenha deixado a nossa cidade por motivos internos de Clubes Hípicos, isso é um avilto ao esporte e a todos que gostam de ver os melhores conjuntos do mundo em ação.

A idéia radical sobre este aspecto, a qual não consigo abandonar no decorrer das décadas é o interesse da “burguesia eqüestre” em manter-se restrito este mundinho para facilitar a manutenção desta elite e o acesso dos filhos e de seus cavalos com mais facilidade ao mundo eqüestre fora de nossas fronteiras. Hoje temos um país agrícola por natureza, o dinheiro jorra da terra e nada como o cavalo para propor esta sociabilização destes indivíduos de sucesso, o cavalo é o link.

terça-feira, 1 de março de 2011

CROSSROADS

É uma verdadeira encruzilhada, mas ainda existe uma solução, ela está bem ali, é só olhar o simples e perseguir a renovação, através da observação do que ocorre no mundo e principalmente o que ele pedirá dos criadores de cavalos na próxima década.
Aproveitar os acontecimentos neste principio de ano no seio da raça em termos mundiais, poderá fornecer a partida para uma nova etapa no desenvolvimento desta extraordinária raça de cavalos, a qual todos os cavaleiros e amazonas que a conhecem gostam. Fazer conhecer as qualidades deste cavalo, montando-o torna-se a única arma real a ser usada.
Por décadas afirmou-se ser este o cavalo de melhor “montabilidade”. Para quem teve a possibilidade de compará-lo com outras raças, principalmente com os cavalos de origem warmblood europeus, sabe que esta afirmação é verdadeira, mas quantos cavaleiros tiveram esta possibilidade e vou mais longe ainda, quantos criadores ou assessores equestres tiveram esta sensibilidade de comparação para afirmar tal verdade?
No Brasil estes cavaleiros e amazonas cabem em duas mãos, no máximo. Poucos saberão traduzir o que é uma boa “montabilidade”. Resumindo; é a sensação que o cavalo transmite ao cavaleiro quando é montado e exigido, começando por seu conforto nas ondas emitidas descontraidamente por sua coluna, sua sensibilidade ao quadro das ajudas e por fim a sua resposta mental aos exercícios propostos e conseqüente execução, sendo o conjunto das impressões apresentados com atitude, calma, impulsão, força e absoluta sujeição ao cavaleiro. Quanto melhor estes fatores apresentarem-se, melhor é o cavalo, melhor a sensação, mais confortável é a equitação aplicada.
Para atingirmos este estágio demanda disciplina e não ultrapassar de forma alguma a escala de trabalha universal preconizada pela FEI, a qual é corretíssima, assim como o desenvolvimento muscular do individuo que gradualmente permitirá uma sustentabilidade equilibrada de seu esqueleto, fortalecendo as suas conexões, assegurando-se o ritmo e transformando-o em cadência, aonde na linguagem eqüestre usa-se o nome de Rassembler (a descontração de todos os músculos em dinâmica).
Em poucas palavras esta é a solução eqüestre para buscarmos a diferenciação, mas nos falta a outra parte de uma mesma situação, o cavalo que permita a realização deste objetivos técnicos teóricos, o qual jamais será atingido na vida deste animal, o que deixa tudo mais divertido e passível única e exclusivamente da analise visual ou sensitiva para buscarmos no dia a dia a progressão dos milhares de detalhes que circundam a vida externa e interna de um cavalo, o ser mais sensitivo que conheci em minha vida, mesmo tendo nascido na África, rodeado de chimpanzés e elefantes.
Para entendermos melhor todo o processo, temos de analisar o começo de tudo, a criação genética do individuo. É nesta fase aonde normalmente encontramos as maiores dificuldades, devido múltiplos fatores sendo o maior o histórico de erros já cometidos pelo produtor e a falta de capacidade de renovação e reconhecimento dos possíveis erros já cometidos, o tal do descarte. Sempre mais com mais dá mais, mas quando falamos de cavalos esportivos no PSL, alguns fatores elementares terão de ser conservados e outros ampliados. Não conheço ainda na raça o cavalo ou égua que possa minimizar o percentual de desacertos, mas alguns podem minimizar se partirmos de uma base correta. “No legs, no horse”. Precisamos de cavalos fortes de membros, sendo este detalhe o mais importante, pois a raça não nos foi ofertada com esta qualidade pelos portugueses, associando a isso terem necessariamente de serem membros os quais permitam o cavalo chegar a uma altura ideal de 1.63m. a 1.65m. Outro aspecto e de grande importância com uma forte interligação com a longevidade de uso do produto são os aprumos. Éguas frágeis neste conjunto de analise terão de ser montadas se permitirem e descartadas como animais de montaria ou trabalho, mesmo se tratarem de animais bonitos, de boa impressão visual, melhor será para comercializá-las. Nos garanhões, este tipo de problema é ainda mais importante. Tudo nasce de como o cavalo apóia os seus membros no solo. Este detalhe único é aonde baseio o meu pensamento de que exposições de raça deverão ter juízes que tenham como fator primário de seleção e premiação cavalos corretos zootécnicamente, sem falar é claro das aprovações de garanhões aonde deveremos ser ainda mais severos, aumentando o valor da esportividade.
O segundo ponto é o balanceio ou melhor o equilíbrio das formas e como eles funcionam em dinâmica. Todos os cavalos em estação são bons e bonitos, os problemas só existem quando eles movimentam-se. Quando falamos em balanceio de certo estamos nos referindo a coluna e pescoço. Éguas com pescoços medianos, grosseiros terão de ser evitadas ao máximo. Na boa equitação o pescoço é fundamental para obtermos a descontração necessária. É sinônimo de beleza absoluta de uma égua um bom pescoço airoso, entre o PSI e o Warmblood, com boas saídas de nuca e peitorais. Éguas sem pescoço são descarte absoluto. Coluna é no cavalo de esporte o aspecto mais importante a analisar e a parte que maior quantidade de informações poderá trasmitir. Ela representa a conexão dos membros posteriores e os anteriores e é dela que provém a sustentabilidade da montabilidade. Se existe um aspecto o qual busco é a felinidade da coluna de um cavalo, algo com uma relação próxima com a do leopardo, com flexibilidade lateral e longitudinal de fácil percepção, sem que para isso ela deixe de ser sólida e atlética, nem curta (comum na raça), nem longa (proveniente de cavalos de tração). Toda a musculação do rim do cavalo é de grande importância nesta analise. Uma boa coluna poderemos observá-la com exatidão com o cavalo ou égua em liberdade desde cedo. Beleza absoluta é quando o cavalo consegue libertar o seu movimento para a frente, sentindo a facilidade de colocar seu pescoço ou para a esquerda ou para a direita sem perder a ritmo dos andamentos, assim como levantar e descer o pescoço, mantendo o ritmo do movimento para a frente. Esta coordenação motora normalmente fornece uma informação muito útil na analise do conjunto, quando trabalhamos quatro fatores simultaneamente, calma, descontração, observação aos elementos externos e coordenação motora na manutenção do ritmo. Animais com deficiências nestas áreas, mesmo que sejam de grau mediano, devem ser descartados, machos ou fêmeas. Devemos lembrar que um bom cavalo PSL sempre é um cavalo “Up Hill”, qualquer individuo que forneça alguma duvida neste ponto deve ser descartado da reprodução.
Os posteriores é outro foco de grande importância. Nem vou falar em aprumos, este aspecto é essencial e não negociável, um corvilhão vacilante, aberto ou fechado é passível de descarte. O posterior nasçe do bom funcionamento das conexões de rim do cavalo, ele desce por uma garupa, nem tanto QM e nem tanto PSA, mas vista de trás transmite uma impressão de poder e equilibrio de forças, de perfeito funcionamento motor. No PSL, os ângulos quando observamos lateralmente terão de ser de maior definição que em outras raças (fator a ser conservado na raça, custe o que custar), ligeiramente encorvilhado, o que de certo dará uma melhor sustentabilidade na reunião e na transformação de ritmo em cadência.
Andamentos, deixei por último por serem absolutamente dependentes de um bom esqueleto, ótimas conexões e equilíbrio das formas. O passo terá de ter felinidade e ser bem marcado, quatro tempos definidos com exatidão, com um ligeiro transpistar de um a dois cascos (atenção a não confundir um bom passo, com o passo tipo camelo), um bom passo nasce primariamente das ondas emitidas pela e na coluna, aonde o resultado final são os apoios no solo. O passo é o prelúdio do galope. No cavalo PSL o passo é um aspecto de seleção constante. A seleção desta qualidade é uma constante em todos os criadores no mundo que pretendem fazer a diferença e distinguirem-se. Pessoalmente, um bom passo é sinônimo de beleza absoluta. No esporte mais tarde será um divisor de águas, passo e piaffe nunca tiveram uma relação saudável, sendo que cavalo PSL sem piaffe de qualidade, não é um bom cavalo PSL.(Deixo esta frase ao vento!)
Trote é o mais simples de todos os andamentos. Quando olho um cavalo, não preciso de mais que cinco segundos para identificar um bom trote ou não. A primeira impressão é proveniente do sossego e ótima diagonalização dos dois tempos do andamento. Depois observo o funcionamento dos posteriores e sua conseqüência no movimento dos anteriores, se o cavalo ou égua sustenta-se nos posteriores e permitem desta forma a liberdade da ação dos anteriores, os quais no PSL terão de ser semi elevados, o que de certo trará brilhantismo e um diferencial até de “moda” (herança Totilas).É beleza absoluta quando sentimos que o movimento nasçe do uso de todas as conexões do corpo do cavalo, principalmente da coluna. É este sossego que mais tarde receberá o nome de cadência, na qual teremos uma melhor ou pior montabilidade que muito bem poderá ser traduzida em conforto para o cavaleiro.
O galope ultimamente tenho a primeira impressão sem olhar, apenas ouvindo. Só depois de ouvi-lo, olho para o cavalo. Se tocar forte no piso, pego a caneta e escrevo “patudo”, se não ouvir o seu pisar no solo coloco “leve”. O galope moderno é leve e de grande dinâmica, amplo, reto para a frente em absoluto sossego nos potros e cadência nos cavalos montados. Coisas precipitadas, rápidas, sem definição clara dos três tempos, para cima em vez de ser para a frente, mesmo em reunião são passíveis de descarte. Para alguém que vém do CCE, o galope bom é de beleza absoluta. Este andamento terá de ser cultivado desde sempre em qualquer cavalo que pretenda ser de qualidade. Todos os exercícios que promovam o bom equilíbrio no galope, aonde o cavalo possa usar o seu pescoço, por ser um andamento basculado, são de grande importância no desenvolvimento de um cavalo esportivo. Ir e vir sem resistências sempre foi um dos bons exercícios.
Aponto aqui alguns pensamento aonde colocam na mesa o que acredito ser o ideal para o cavalo PSL do Brasil. Instruir as pessoas em geral que o papel executado por juízes estrangeiros em nosso país em nada acrescenta na evolução do cavalo PSL no Brasil. Papeis é uma coisa e seleção é outra. Papeis temos de pagar mesmo e registrar em Portugal (ponto!) Agora seleção, temos de colocar a portuguesada na caravela (aquela que está em Porto Seguro mesmo) e mandar de volta para o velho continente. Básicamente nós não somos os Veigas (com seus cavalos estéricos), não somos os Andrades (com os seus cavalos pesados e muitos de tração). Nós somos independentes e sabemos claramente qual o caminho a seguir. Um Stud Book saudável é uma garantia comercial da maior importância, criar problemas com Portugal neste sentido poderá nos destruir mundo a fora. Eles deram claros sinais do que irão fazer, como sei que farão, pois já o fizeram com o México e por lá até hoje sofrem as conseqüências deste ato nefasto por parte do imperialismo português.
Se tivéssemos gente de coragem na frente do PSL no Brasil, nesta exposição de Maio de 2011, escolheríamos 5 juízes nacionais e nenhum estrangeiro. Os nomes são: Alexandre San Paulo (nos últimos anos tem andado pelo mundo, conhece cavalos e a história do PSL do Brasil) Elias Marinho (Parceiro no HM, um observador atento e extremamente honesto, cavaleiro de primeira grandeza) Cancela de Abreu (Na moda no Brasil, alta aceitação pela cúpula do PSL). Dr. Orfeu Ávila (adoro vê-lo nervoso) e quem lhes escreve aqui.
Seleção por comparação, sem perda de tempo em pontuar cavalos, agiliza o show. Na escolha dos 6 melhores, teria-se mais tempo para a explicações junto ao publico. O bom deste grupo de juízes é que todos são cobras criadas, ninguém irá liderar nada e o pau vai rolar, todos são profissionais.
O próximo texto irei desenvolver este pensamento sobre exposições da raça no Brasil, uma atividade que terá de permanecer e forte, porque é bom de se ver, é um show de cavalos lindos.