sexta-feira, 1 de julho de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO DE SENIORES TOP (Uma luta de Titãs)

O filme da pista - https://mail.google.com/mail/?shva=1#inbox/130e6dde179029a6

O texto do Superior Tribunal Esportivo - http://www.cbh.org.br/admin/arquivos/conteudo/stjd/yuri_impugnacaodepartida-20110624-085633.pdf

É lastimável o que vêm ocorrendo com o resultado do Campeonato Brasileiro de Saltos de Obstáculos Sênior TOP no Brasil. No dia de ontem tive a oportunidade de ver o filme da prova em alta resolução, com a disponibilização de todos os recursos possíveis de analise, “still” e “slow motion”, além dos texto publicado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Hipismo Brasileiro, explicações do cavaleiro envolvido Sr. Yuri Mansur Guerios e uma conversa via telefone com o Secretário Executivo da CBH Sr. Luís Rocco.

Deixo claro também ser amigo pessoal do cavaleiro “Cezinha” de longa data e reconheço o talento do cavaleiro patrocinado pelo Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Brasileiro de Hipismo, assim como do Presidente da CBH e seu Secretário Executivo de longa data. Minha pauta é a analise dos fatos e buscar uma resposta para este evento que de certo denigre a imagem do NOSSO esporte, pela simples razão de existir a duvida, numa falta aonde tudo indica ser de características indiretas, pois o obstáculo RIO é o único que depende de uma analise visual do ser humano e o único que pode ser manipulado, já que as outras faltas são muito claras, derrubou caiu, refugou (o cavalo perde o seu movimento para diante ou pára diante do obstáculo) também é falta e o restante da pontuação é proveniente do cronometro, o qual quase sempre é visto por todos na pista.

Vamos aos fatos:

1) O mais importante na minha ótica, o cavaleiro termina o percurso e a bandeira do juiz de do RIO não levanta a bandeira. Ela é levantada depois do termino do percurso. Quando existe uma falta no RIO, esta bandeira é levantada de imediato e computado imediatamente pelo juiz da prova no resultado final logo em seguida, procedimento normal.
2) Quando questionado, não foi apresentada a marca dos membros do cavalo na gel da madeira a qual delimita a largura do obstáculo. Outro fato comprovativo o qual define a falta irrefutavelmente.
3) O juiz em causa não ter a classificação para sua função nem estar seu nome descrito no programa da competição. Juíz de RIO, obrigatoriamente tem de ter qualificação para esta função.

Estes três fatos coligados nos levam a uma forte impressão de manipulação de resultado.

Imprensa especializada – Pesquisei nos sites: Por Fora das Pistas, Hipismo Br e Camera Hipismo e nenhum deles manifesta-se sobre o tema em questão, já que o mesmo é publico o que caracteriza mais uma vez uma imprensa subserviente e dependente, com ausência absoluta do papel mais importante do jornalismo, a busca pela verdade, tratando-se do Campeonato Brasileiro de Seniores TOP aonde estava em jogo uma vaga para os Pan de Guadalajara MX. De certo deixou-me ainda mais incrédulo e triste.
Como agravante, sabendo estes do “problema grave” e da IMPUGNAÇÃO DA PARTIDA por parte do Superior Tribunal, estes mesmos sites acrescidos do da CBH continuam afirmando que o vencedor da prova e subseqüente vaga é o cavaleiro Cesar Almeida e a égua Vanity Império Egípcio. Visando explicar estes triste fatos temos de analisar o passado e o movimento brasileiro relativo ao comércio e interesses relativos à Industria do cavalo nacional, principalmente no cavalo de esporte e histórico vertiginoso deste atleta, devido a sua extrema competência como cavaleiro e empresário do ramo.

O Sr. Yuri Mansur Guerios, é proprietário da empresa Quality Horses, esta empresa hoje no mercado nacional e internacional é a maior vendedora de cavalos de salto de obstáculos em nosso país, grande sucesso este adquirido através da expertise pessoal do jovem empresário e atleta de reconhecimento mundial. O cerne do problema reside também neste fato.

Esta empresa através único e excepcional trabalho de marketing, inovadora e criativa em algumas questões relativas a divulgação do seu produto, descobriu uma formula de utilização em performance de seus cavalos, os identificando pela "casaca abobora" de seus cavaleiros, hoje uma logo marca internacional. Casaca Abobora é igual a cavalos Quality Horse em todo o território nacional aonde esta empresa patrocina cavaleiros forneçendo o que este mais precisam, cavalos de qualidade. Esta ação é única no mundo, nunca antes utilizada, a não ser por países na identificação de suas cores, como a holanda. Solução genial para um problema crônico dos esportes eqüestres, como identificar os patrocínios quando estes estão em performance e têm acesso à mídia gratuita.

Alcançando este atleta números expressivos no comercio de cavalo, quase todos de origem européia, foi aberta a temporada de caça. Como? Em primeiro lugar foi retirada deste as ajudas de custo nos eventos internacionais, mesmo este tendo sido qualificado para uma Copa do Mundo 2009 por mérito. Foram criadas dificuldades de inscrição nos principais concursos preparatórios do conjunto para este que é o maior desafio da modalidade no mundo. A pressão foi tanta, as arrelias de logística imensas que já este conjunto na Europa, a dias de sua estréia nesta que seria na oportunidade o ponto alto de sua carreira seu cavalo vêm a falecer.

No ano seguinte, este cavaleiro, volta a despontar nas principais colocações dos concursos nacionais com dois novos cavalos, inexperientes para os desafios, volta a classificar dois animais para esta competição máxima do hipismo mundial.

Proveniente da classe média paulista, com características psicológicas únicas, as quais apenas encontramos em atletas de elite, como perseverança, não se abater com as derrotas, perfeccionista, inteligente e criativo e de grande visão empresarial, o coloca junto de nomes imortais do esporte nacional e de certo é um exemplo de conduta, o qual poderá servir de espelho para milhares de atletas que lutam pela vitória em nosso país em ás vésperas de uma Olímpiada.
No meu entender, o este triste episodio vai além do ganhar ou perder uma vaga para os jogos pan-americanos, trata-se de um ícone nacional do esporte e um exemplo que deve ser protegido, incentivado e porque não venerado por todos.

Todos sabemos que a parte mais frágil de um cavaleiro como em qualquer atleta de alta performance mundial é o equilíbrio psicológico o qual depende de sossego, estabilidade financeira para execução da logística esportiva e apoio incondicional dos órgãos competentes do país, Ministério dos Esportes e Confederação Brasileira de Hipismo, na logística e facilitação na execução das incursões internacionais em competições e treinamentos. No caso, o cavaleiro não conta, nem nunca contou com uma ajuda clara para este fim, colocando-o muitas vezes frente a frente de uma forma desagradável com CBH.

Por outro lado, sua carreira internacional é congratulada com aplausos por onde passa, principalmente por aqueles os quais são seus concorrentes e foi adotado recentemente pelo ícone do esporte mundial Sr. Nelson Pessoa o qual o preparou para o último desafio na Europa de forma gratuita (fato este inédito quando se trata de Nelson Pessoa). Não é possível um cavaleiro desta categoria, dormir em caminhões de transporte de cavalos em temperaturas perto do zero graus, quando participa dos maiores desafios possíveis no esporte carregando o estandarte nacional, desafios estes de alto risco à própria integridade física. O meu “grito” é que estes dirigentes cuidem com carinho do que nós brasileiros temos de melhor e indivíduos que dentro deles carregam o nosso espírito de luta e vitória o que nos enche de orgulho. No dia de ontem o cavaleiro concordou em falar comigo e marcou um encontro no Parque do Ibirapuera às 7 horas da manhã, quando lá cheguei encontrei-o treinando com o preparador físico de renome internacional Sr. Nuno Cobra. Uma visão de “deja vu” apoderou-se de minha pessoa, 15 anos antes havia visto o amigo Airton Senna recebendo o mesmo tipo de treinamento na Cidade Universitária em São Paulo com o mesmo homem. Como jornalista, não podia fugir e não enfrentar o desafio de escrever sobre o tema.

O que se trata nesta questão é de competências, um confronto direto entre a indústria européia de produção de cavalos e a produção nacional de cavalos de esporte, a qual no decorrer de sua existência não conseguiu produzir numero suficiente de cavalos de qualidade, permitindo que cavaleiros como o Sr. Yuri para alcançarem o sucesso desejado tiveram obrigatoriamente que recorrer a cavalos produzidos na Europa. Dentro desta ótica, culpo também a CBH de não ter tido a sensibilidade de perceber que o esporte eqüestre nacional estava muito centralizado nos grandes centros metropolitanos e que este sempre teve essências rurais (principal diferença entre a Europa e o Brasil) e que demoraram muito para padronizar o ensino em todo o território nacional, não qualificando os seus professores. Agrega-se a isso também, as alterações nas questão de importação de cavalos de performance para o nosso país, aonde foi permitido à CBH dar o crivo de legalidade à importação de X ou Y cavalo, sobrepondo-se às Associações de raça, sendo hoje o melhor caminho e mais fácil para importar cavalos, desde que se pague por cada um a quantia de R$2.800 mil reais para a CBH. Estamos falando de aproximadamente 1000 cavalos ano, entre Quarto de Milha, Lusitanos e de Esporte.

Estes são os conflitos que envolvem esta decisão e não se o Sr. Yuri merece ou não participar de um Pan-americano. Do outro lado da competição, vimos uma Associação de Raça com fortes interesses estratégicos e uma marca ligada às instituições financeiras nacionais de nome Bradesco. De certo é uma luta de Sansão e Golias, a qual depende integralmente da boa justiça praticada no nosso país e rezamos para que ela seja justa perante os fatos ocorridos naquele fatídico domingo de junho de 2011, fazendo com que a CBH entenda que o papel dela também é a ajuda a atletas de elite, fazendo destes ídolos nacionais, os quais moram país e aqui nasceram.

domingo, 26 de junho de 2011

TALENTO WR - O CAVALO MAIS VALORIZADO DA RAÇA PSL ATÉ OS DIAS DE HOJE NO MUNDO

A VANGUARDA NO PRESENTE

Venho recebendo muitos e-mail’s reclamando minha ausência da web, principalmente de meu blog.
Este ano defini ser mais positivo, depois de rever as criticas sofridas no decorrer dos tempos e rever os meus conceitos, este é um ano de construir, mesmo porque de tanto falarem-me que a vida começa aos 50, acho que incorporei a frase.
Ser construtivo e realizar. Percebi que a cidade de São Paulo, esta mega cidade que tanto me seduzia quando jovem não mais tem este poder, aliás, depois que o proletário tomou o poder e as pessoas se equalizaram por baixo, tudo perdeu a graça e a falta de estética ficou uma constante. Chegou a hora de partir, descobrir novos horizontes e fazer novos amigos. Aqui, as pessoas estão fechadas em nichos dentro de seus carros com vidros negros, muitas vezes blindados. De certo quero andar pela nova cidade de vidros abertos e recebendo o vento em minha face.
Entre muitas pesquisas nestes últimos seis meses, Wellington, Boca, Londrina, Sorocaba, decidi pela última. Ele é a cidade do "momento" e permitirá finalmente ter duas cocheiras no jardim e um monte de bichos.
É nesta mudança que desenvolvi o Projeto Capacitação e Alta Performance, sendo algo de vanguarda mundial em realidade presentes. O ponto estratégico o qual deu origem a tudo é sermos país sede dos JO em 2016 e o Hipismo ser um provedor de medalhas para o Brasil desde 1996. Por outro lado também comecei a dialogar com a ABPSL através do Sr. Eusébio e Sr. Marcelo e venho sentido que são duas pessoas honestas, interessadas no melhor, sem esconder nunca os seus interesses. Isso deixa-me mais tranqüilo, sei que estou lidando com pessoas do bem.
A ABPSL consolidou a sua campanha de marketing descobrindo os caminhos de desenvolvimento nesta área, a qual está intimadamente ligada ao fomento. Tornando-se uma marca forte LUSITANO CRIADO NO BRASIL, todos irão querer ficar perto e prestigiá-la. Quem não o fizer estará fora do “jogo” e não saíra na foto. A “foto” é a moeda de troca. Ampliar o poder da “FOTO” de tal forma que atrairá o interesse dos mais cético a unir-se ao grupo. (Muitos Haras importantes ficaram fora da Exposição Internacional em maio), entre eles Haras Iannoni, Haras Modelo, Fazendas Santana, entre outros. Tenho a certeza que nas próximas edições estarão presentes, principalmente se as exposições regionais forem seletivas para a Internacional.
O que precisa ser revisto é toda a campanha editorial nas diversas frentes (Site/Web/Revista) e ter como objetivo prestigiar quem nos prestigia.
Por outro lado tive o privilégio de estar no lugar certo na hora certa faz duas semanas atrás e vi que o mercado é infinito, que hoje vendemos cavalos LUSITANO CRIADOS NO BRASIL por 600 mil euros e que o nosso cavalo vende muito bem, que as pessoas quando o montam se apaixonam imediatamente.
O segredo reside EM FAZER AS PESSOAS MONTAREM UM BOM CAVALO PSL. Esta é o centro da questão. Para isso precisamos fazer as pessoas montarem mais esta raça ímpar no mundo, objetivo nº 1 e o Objetivo nº 2 é fazer-se entender que o CAVALO VALE O QUE FAZ. Nossa cavalo, mesmo com a campanha muito bem realizada de internacionalização, a qual deu inicio com o Mestre Nuno de Oliveira, seguido dos JO de Barcelona, a ajuda dos espanhóis e mais recentemente com a cara e a coragem de iniciativas “home made” nos JO de Beijing e Kentucky, tudo caminha para solidificar a marca na alta performance, mas o segredo reside nas bases, esta formação das bases, nos dois segmentos acima definidos é da maior importância para dar consistência a uma raça. O Sr. Eusébio, que cria também cavalos Quarto de Milha, sabe dos caminhos trilhados por esta raça no Brasil e no mundo, a qual consolidou-se no mercado através do uso e de premiações fortes em competições.
Formar uma Escola Nacional de capacitação e alta performance, com bons pisos, boas cocheiras, bons cavalos de ensino e maquinário de tecnologia de ponta, como esteiras ergométricas dentro de lençol de água, fora aparelhos de os quais premiarão os nossos bons veterinários de uma analise mais detalhada de nossos atletas, fará deste local um Centro de difusão da técnica eqüestre e venderá o Know How para todo o Brasil, formando uma grande roda interligada em rede, na qual o link é a informação rápida e instrução daqueles aficionados, cavaleiros, criadores, competidores, proprietários e investidores.
Devido a isso, lutamos por apresentar a todos os verdade, nossas virtudes e nossos defeitos, pois não somos perfeitos e cometemos no decorrer dos 30 anos acertos e desacertos.
A hora é de fazer, sem ter medo de errar, pois só erra quem faz. A hora é de utilizar na máquina de marketing e criar o dialogo e paulatinamente ir adequando- a aos nossos interesses como propulsora associativa numa ação de massa de cunho individual. Ex:
Como pode existir um criador de cavalos PSL no Brasil com mais de 200 éguas com apenas 10% de seu plantel registrado. Saibam que existe este individuo. Ele para mim é o grande exemplo do desafio a ser percorrido. A questão é perguntarmos a nós mesmos a razão deste “absurdo” e quais os erros que cometemos. Desta forma, através de “mio culpa”, buscar o dialogo com tal pessoa e reverter o quadro, negociando!
Outro exemplo: - Ontem mesmo, buscando resolver alguns problemas de transferências de cavalos de um amigo do estrangeiro, tive contato que este amigo deve na ABPSL, 22 mil reais de taxas associativas não pagas. Como chegamos a esta situação? Claro que este amigo não irá pagar este absurdo, já que nem criador ele é no Brasil. Sem querer culpar ninguém, resolver os problemas da melhor forma e a melhor forma é ter esta gente feliz, confiante de que está-se fazendo o melhor serviço possível e isso eu senti de nosso Presidente Sr. Eusébio, em todos os seus diálogos, sempre.
Outro assunto importante é RESGATAR A NOSSA HISTÓRIA. Eu, que convivo com o cavalo PSL há mais de 30 anos no Brasil, sei que ela é rica demais e terá de ser exposta a todos (Dois livros foram produzidos nos últimos 12 anos e nenhum deles traduziu a grandeza da raça em nosso país. Para isso precisamos dar o primeiro passo, recuperar o acervo, catalogá-lo, digitalizá-lo e armazená-lo de forma a perpetuá-lo para a eternidade. Só poderemos progredir como corpo associativo se soubermos claramente a nossa história, principalmente reconheçer que já foram executados trabalhos de grande valia e erros os quais servirão como exemplo, sem uma história verdadeira, jamais poderemos utilizar destes aprendizado. Sem história não iremos a lugar algum e se o formos os objetivos sempre serão turvos e de fácil manipulação. Não se pode permitir que isso venha a acontecer.
Na minha Ótica, a montagem de um Centro de Capacitação e Alta Performance, unirá todas as frentes num só lugar. O desenvolvimento das modalidade menos prestigiadas pela mídia, como ET, Atrelagem, Adestramento, CCE ( o cavalo PSL é um bom cavalo de CCE, eu mesmo na Europa fiz CCE com um meio sangue de muita categoria a galopador de primeira). Formar uma Escola de equitação em termos modernos (bons cavalos, boas selas e ótimos professores) , criar o espaço para difundir via web as técnicas variadas e infinitas da BOA EQUITAÇÃO, comercializar cavalos como fonte de recursos principal, através de participações percentuais nas negociações e no final, mostrando-se poder, força na liquidez do produto, ninguém vai querer ficar fora.
Este é o foco, foi discutido com o amigo Luíz Roberto Giugni, Ilustre Presidente da CBH e Sr. Eusébio. Vai dar certo ou não, nem sei. Foram apresentados dois locais de grande qualidade, aonde cabe um projeto desta magnitude, mas infelizmente uma andorinha não faz um verão.
Em seguida coloco o trabalho encaminhado para estes dois líderes:

Venho através desta, dar prosseguimento ao estudo sobre o Centro de Capacitação e Alta Performance, o qual acredito ser um dos pontos vitais para a progressão dos esportes eqüestres em todo o território nacional.
Depois de dialogar com as diversas frente nacionais, tanto na questão técnica, como também relativa à Eqüinocultura, tendo a oportunidade de conviver estreitamente durante décadas com grandes cavaleiros nas diversas modalidades em outros países, espero minimizar os meus erros de analise e apresentar para verificação e estudo alguns pontos os quais irei expor aqui.
O crescimento dos esportes nacionais dependem de uma ação conjunta, entre Associações de raças, Confederação e Federações de Estado, a hora é perfeita, o país prepara-se para ser sede de uma Olimpíada e existe dinheiro para ser investido por parte do governo para este fim nas leis de incentivo ao esporte.
A informação - uma parte na venda dos eventos, o que já é feito de forma satisfatória, a exemplo da FPH e sua TV na Web, aonde proporciona a transmissão online de eventos organizados por esta Federação, visando dar um maior respaldo a seus patrocinadores. Esta ação, terá de ser ampliada para todas as Federações de Estado quando possível, com programas nos mesmos moldes, devido a seu baixo custo de produção e retorno garantido dos investimentos e visibilidade dos patrocinadores. Ex: - http://www.usefnetwork.com/
Os outros 50% da informação é referente à parte técnica, estes sim são deficitários. Como exemplo, coloco a Equitação Fundamental no Estado de São Paulo. Segundo li, depois de quase 20 anos chegamos ao que julgo ser o ideal, o julgamento subjetivo de performances de Salto de Obstáculos, igual ao já executado nos EUA na modalidade de Hunter Seat à mais de 20 anos, aonde o precursor foi o Sr. George Morris. Exemplificar o ideal através de imagens, com textos que facilitem o aprendizado através da imagem (já que todos sabemos que crianças mal lêem os livros de Escola, quando mais de Equitação). Através da Internet poderemos rapidamente chegar a todos os pontos de interesse no território nacional e solidificar esta realidade, comparando e mostrando.
O mesmo pode ser aplicado no Adestramento (base de todas as disciplinas), a exemplo de um programa de grande sucesso no mundo, ex: www.dressageclinic.com
Nos mesmos moldes apresentados desenvolver todas as outras modalidades, como Atrelagem, Concurso Completo de Equitação, Rédeas e Equitação de Trabalho.
Para desenvolvermos harmoniosamente todo este aspecto técnico, precisa-se de um Centro Eqüestre de Capacitação e Alta Performance. Lá teremos num só lugar a possibilidade de unir o conhecimento geral, nos seguintes aspectos: Biblioteca (buscar ter presente obras didáticas sobre diversos temas e modalidades) Esta seria a primeira biblioteca eqüestre do Brasil, recuperando a história do esporte, lançamentos internacionais, trabalhos importantes e públicos das diversas faculdades nacionais de zootecnia e veterinária em acervo digital. A idéia de Biblioteca é fazer deste espaço um lugar de consulta técnica ampla e variada.
O mesmo pensamos em termos de videoteca. Como sabemos a equitação a informação é vasta e hoje impossível de ser acompanhada em sua plenitude pela grande variante de modalidades e interesses. Clipmyhorse.com e FEI TV, nos deliniam a trilha a ser seguida. Por outro lado temos todos os grandes mestres traduzidos em DVD’S publicados mundo a fora nas últimas três décadas.
Este ambiente dará corpo à pratica, buscará respostas e irá plugar aquele que nos procura com a modernidade e atualidade, na especialização que procura, mas acima de tudo seduzirá o mais jovem e este é o foco primário e permitirá ganhar o tempo, buscando nas experiências de outros países e solução e viabilização de nossos desafios. Numa terceira fase teremos um banco de imagens de grande qualidade, buscando formar o acervo nacional das competições anuais, num acordo a ser firmado entre as empresas que filmam e usam as competições de forma comercial a favor da entidade CBH, se esta competição tiver a chancela desta entidade maior.
Cavalos – Terá de existir um programa de desenvolvimento de cavalos novos em todas as modalidades. Só esta iniciativa garantirá a competitividade entre os países e a recuperação do mercado perdido. A criação nacional sofre hoje o maior desafio de sua existência, a competição direta com coorporações internacionais e a importação de cavalos de origem européia para servirem de montaria para classes nacionais e de formação, papel o qual deve ser garantido ao cavalo de esporte nascido no Brasil. Por outro lado, cavalos de alta performance, este sim terão de continuar a serem importados e até incentivados (dependendo do interesse e crivo técnico) e no setor reprodutivo éguas e sêmen livremente, como era executado no passado.
Verificamos hoje um ponto de fuga, quase 80% dos animais para esporte de alta performance, são importados através da CBH, mediante pagamento de taxa a esta entidade. Este benefício terá de voltar em forma de incentivo às classes formadoras e de base. Esta irregularidade atual terá de ser o centro do debate.
De certo é um ponto delicado e a solução é a ajuda estratégica a ser fornecida pela “maquina de marketing a ser montada” no sentido de elevar o nome do cavalo nacional, utilizando-se do Centro Eqüestre, como local de preparação avançado de performance e conseqüentemente comercialização pelo sistema implantado, no qual o mesmo seria beneficiado financeiramente com X percentual no caso de vendas de produtos, sendo este valor reaplicado na valorização do cavalo de esporte nacional em formas de incentivo e programa de capacitação de cavaleiros, os quais transportarão para seus Estados o “Know How” adquirido em sua passagem por este Centro. Assim formaremos uma mão dupla, uma inércia cíclica, com explicita focalização no desenvolvimento dos nossos cavalos atletas potenciais, os quais de certo sempre terão a vantagem de não pagar frete aéreo e taxa mínima de imposto de 38% (nos dias de hoje), inclusive na busca de investidores no setor, garantindo a lucratividade destes.
Sem atitudes radicais contra um sistema já implantado, o qual iria frontalmente contra os interesses de “formadores de opinião/cavaleiros” e gente de poder no meio. Quase todos os cavaleiros de ponta nacionais estão envolvidos com compra de cavalos provenientes da Europa, tanto no Salto como no Adestramento.
Cavaleiros – Não existe capacitação de cavaleiros em um final de semana, como não existe analise de futuros garanhões em algumas horas. A formação de cavaleiros obrigatoriamente teria de ser ampliada e testes, práticos e teóricos mais exigentes. O Centro de Capacitação em sua credibilidade técnica irá beneficiar aquele profissional com um documento (Passaporte Eqüestre) que o habilitará a ministrar aulas em todo o território nacional. Em poucos anos esta exigência será lei e todos aqueles que pretenderem ter uma Escola de Equitação em território nacional, terão em seus quadros de funcionários, um professor habilitado para administrar aulas e credenciado pela CBH; EX – (anexo 01).
Analise de futuros garanhões – Sendo estes BH, PSL ou qualquer outra raça específica, executar-se um exame padrão, aonde temperamento, montabilidade, comportamento e aptidões especificas estarão em julgamento. Esta atitude garante a qualidade do produto, permite ao produtor um relatório de especialistas, mais especificado de seu reprodutor e a utilização de cada Associação desta analise para certificação do produto. Desta forma iremos com o tempo minimizar os erros da produção e orientar (nossa função), deixando ao mercado o resultado e o desafio de cada um.
Cursos para produtores/criadores de cavalos – Promover e incentivar o convívio de criadores no Centro, através de dias de campo, seminários ou mesmo reuniões aonde os temas serão especificamente sobre o os diversos tema da produção. Utilizar-se da maior experiência de uns a favor dos outros. Poder-se mostrar a diversas variantes em analise, comparar, etc. Hoje, não existe este lugar no Brasil.
Escola Regular de Equitação – Visa desenvolver a região e criar maiores adeptos do esporte, assim como treinar futuros professores. Permitirá mais uma fonte de renda ao empreendimento e criará um mercado próprio. O sistema de ensino é o preconizado pela CBH. No caso de Sorocaba, não existe nenhuma Escola com grau médio de qualidade.
Produtora de vídeo e fotos – Engloba no mesmo lugar uma produtora que permita a execução do programa de marketing e chegar através da Internet a todos os lugares. Ela dará apoio à formação da notícia eqüestre nacional, cobrirá eventos internacionais e executará o projeto técnico de ensino de cavaleiros e cavalos online. O custo de montagem de uma produtora para este fim não supera os US$15.000, utilizando tecnologia de ponta.
Selaria – A melhor selaria da América do Sul é a Argentina. Neste país serão selecionados os nossos parceiros comerciais neste setor. Este material selecionado receberá o crivo Oficial da CBH (recomendado). O Centro fará a venda deste material para todo o Brasil online em seu site. Desta forma, a lucratividade do negócio reverterá em benefícios diretos na compra de material para o Centro Eqüestre.
Eventos – Organizar e administrar eventos de todas as modalidades eqüestres em seu recinto.
Centro Eqüestre de Capacitação e Alta Performance
Apresentação:
O Brasil precisa desesperadamente de um Centro Eqüestre nesta configuração no qual desenvolva-se a Equitação GLOBAL e possa-se ramificar os trabalhos técnicos para todos os Estados Brasileiros. Esta será independe de raças ou modalidades, privilegiando as modalidades de menor visibilidade, como Adestramento, Concurso Completo de Equitação e Atrelagem.
Algumas frentes podem ser desenvolvidas simultaneamente: Escola Regular de Equitação (regulamentada na CBH) , entreposto de cavalos para comércio, Estabulação para proprietários de cavalos e seu acompanhamento técnico, clínicas específicas, formação de profissionais nos diversos setores de atividade eqüestre, local para eventos e competições nas diversas modalidades Eqüestres.
Em paralelo construir-se um programa de ensino da Equitação à distância (uma produtora de vídeo), aonde em paralelo serão produzidos vídeos educacionais dos inúmeros temas em debate, assim como clinicas executadas no local por profissionais de renome, privilegiando nesta parceria de produção a CBH e a ABPSL, juntamente com outras raças de cavalos de esporte do país. No mesmo endereço será colocado todo o programa internacional e nacional de cavalos à venda.
Também associado filosofia GLOBAL, executar acordo com a ABPSL de ser este Centro Eqüestre o representante oficial desta Associação de raça, para desenvolvimento atlético, vinculação ao mercado (Leilões, Eventos para estrangeiros e vendas diretas), propondo aos novos criadores, pequenos, médios ou mesmo grandes a tarefa de Performance e Marketing especializado. Desta forma preenche-se uma lacuna há muito necessária, o criador cria e nós treinamos e comercializando, poupando este de investimentos em estrutura de treinamento e conseqüentemente a lida com profissionais envolvidos.
A Cidade de Sorocaba, a terceira maior cidade de nosso Estado, verifica-se um crescimento nunca registrado em sua existência, a expansão imobiliária, industrial e do comércio tomam percentuais nunca antes registrados no Estado de São Paulo, sendo esta cidade interligada com São Paulo pela Distância de 85 Km. Ou menos de 50 min. de viagem pelas melhores Rodovias do Estado.
DESCRIÇÃO:
1) EQUITAÇÃO GLOBAL – Ela não se prende a raças ou modalidades. O que irá distinguir o publico é a apresentação do Centro Eqüestre, seu regulamento interno e sua proposta, primando sempre pela excelência, educação e desenvolvimento de atletas. Distinguir-se dos outros locais de cavalos da região é “sinequanon” para a busca da liderança regional, estadual e nacional. Como base de ensino utilizaremos a BOA EQUITAÇÃO, preconizada pelos mestres universais, tendo como sedimento e doutrina destes ensinamentos o livro “Apontamentos Eqüestres”, aonde este será utilizado também como base dos temas a serem desenvolvidos no programa de vídeo na web.

2) ESCOLA REGULAR DE EQUITAÇÃO – Nos dias de hoje, uma Escola que busca a diferenciação ela tem de apresentar as três bases de ensino em equilíbrio, elas são:
2.1 – Cavalos – O cavalo mais valioso que existe no mercado é o cavalo professor. Suas qualidades terão obrigatoriamente ser: ótimo temperamento, voluntariedade para o trabalho, conforto nos 3 andamentos e facilidade nas ajudas, o que de certo nos irá predispor a uma maior segurança nos trabalhos.
2.2 – Arreiamento – Um dos fatores que fazem a diferença numa Escola é a qualidade das selas (*1), embocaduras apropriadas para cada cavalo e cabeçadas especificas também. Sem esta qualidade, não poderemos alcançar um publico de elite, seja adulto ou infanto-juvenil. Um bom material, colabora muito para a solidez do aluno e conseqüentemente no aspecto segurança nos trabalhos.
2.3 – Educação de Qualidade - O foco primário, de certo não é formar campeões, não é a rigidez do ensino da Equitação, mas sim formar cidadões os quais pela vida a fora poderão ter dentro deles um elo forte entre eles e o cavalo, são sementes as quais serão plantadas uma a uma e de certo no decorrer dos tempos grandes potenciais esportivos serão desenvolvidos. A Educação Eqüestre tem um papel fundamental e essencial na formação do jovem e será este o grande foco. Hoje também poderemos afirmar que a Equitação tem a função de criar um equilíbrio corporal essencial nos empresários e naqueles que trabalham menos fisicamente e mais intelectualmente. Estudos científicos comprovam os resultados. Para a mulher, é uma forma de exercício, de paixão e de certo sempre serão a grande maioria das aficionadas que nos procurarão.
2.3.1 – Professoras – Estatísticas nos mostram no mundo que 80% dos praticantes amadores das modalidades eqüestre são do sexo feminino, 70% dos compradores de cavalos para consumo, também o são. Nossa Escola utilizará em seu quadro de professores apenas mulheres, mais sensíveis, mais educadas, mais finas no trato e de certo poderão imprimir um padrão mais elegante ao sistema Global de ensino. Estes profissionais podem ser encontrados no Brasil (minoria), em Portugal, devido à facilidade da língua, ou em qualquer parte do mundo em especial na Suécia ou EUA.

3) ENTREPOSTO DE CAVALOS PARA COMÉRCIO – Uma grande lacuna no mercado. Uma falta absoluta de qualidade no setor já ativo, devido especificamente à falta de mão de obra especializada no setor. Criador de cavalos, não precisa na criação moderna de cavalos fazer todas as fases de desenvolvimento de um cavalo até este chegar ao mercado. No mundo a exemplo de muitos Centros na Holanda, Alemanha e EUA, são empresas especializadas no setor de treinamento, performance e marketing que prestam este serviço aos criadores. Reverter esta filosofia retrograda, do criador multifuncional é um dos focos do empreendimento. ELE CRIA E NÓS VENDEMOS.
3.1 – Todas as EQUITADORAS serão do sexo feminino, pelos mesmos motivos já esclarecidos acima, somando-se a isso a maior facilidade comercial de cavalos produzidos por mulheres detentoras do conhecimento e “Know How” de produção de um bom cavalo. Estas profissionais, poderão ser selecionadas diretamente ou através de acordos com Escolas Profissionais de formação no estrangeiro. Este padrão de mão de obra, certamente significará um avanço imensurável na comercialização de cavalos, no Brasil e no mundo.
3.2 – Operacional – Receber de Criadores cavalos selecionados para programa de vendas GLOBAL. Este animal terá de suportar as exigências mínimas do mercado. Todos os cavalos em programa de vendas terão de portar radiografias digitais (24 poses) e exame de Eliza C, assim como hemograma e AIE. O proprietário pagará uma estabulação BASE, acrescido da alimentação,serragem, ferrageamento e medicamentos necessários para o bom desenvolvimento do produto na fase aonde este se encontrar de ensino. Sempre daremos preferência a cavalos em principio do ensino elementar, por acreditar através da vasta experiência que esta é a forma mais rápida e correta de progressão do produto, visando o comércio. Cada amazona monta 8 cavalos dia e cada tratador cuida de grupo de 12 cavalos. Este é o numero ideal e correto.
3.3 – Vendas e Comissões – O preço do cavalo quem coloca é o proprietário. Este preço é a base de partida de sua cotação no programa de vendas, mensalmente ele sofrerá um ajuste devido a seus gastos de treinamento no balanço financeiro mensal. De seis em seis meses é executada uma avaliação do grupo de produção envolvendo Equitador Chefe, Amazona do cavalo, associados do programa e proprietário ou seu representante legal, referente ao equilíbrio dos investimentos em relação à posição do individuo no mercado, associando-se uma analise técnica deste e o delineamento de sua projeção no próximo período. Toda a avaliação é executada por escrito e enviada a seu proprietário/responsável e relatada nos diversos filmes do período de desenvolvimento do produto em DVD. A Comissão é de 15%, sendo 5% da Amazona designada para o desenvolvimento do produto e 10% para o Programa de Vendas. Não existe no sistema “over price”. Comissões de profissionais vinculados ao comprador são pagas e pré-definidadas com este e de seu absoluto conhecimento, seja em Leilões (5%) ou vendas diretas (ao gosto do freguês). Toda esta mecânica de vendas do produto será de total conhecimento do proprietário do produto e seu comprador. CREDIBILIDADE É A PALAVRA DE ORDEM NESTE SEGMENTO DE ATIVIDADE.
3.4 – Todo o material utilizado no trabalho diário dos produtos em treinamento será de propriedade do Centro Eqüestre, visando unificação do padrão, tanto de selas, como cabeçadas e embocaduras, assim como proteções idéias para o trabalho. A BUSCA DO PADRÃO SERÁ UMA OBCESSÃO CONSTANTE.

4) ESTABULAÇÃO DE CAVALO DE TERCEIROS E SEU ACOMPANHAMENTO TÉCNICO – Criando-se um padrão, um regulamento interno e uma organização que permita atender satisfatoriamente a cada cliente, receber cavalos de terceiros para estabulação e pratica eqüestre utilizando da estrutura montada, só irá agregar. O foco de atenção recairá sobre a qualidade dos animais a serem estabulados. Os cuidados a serem executados são apenas administrativos e contratuais, deixando claro que qualquer atraso na estabulação o cavalo fica de caução. Caso este falta de pagamento persista por mais de três meses o cavalo é colocado em oferta publica, judicialmente. Cabe ao Centro fornecer, estábulo, cama, 5 kg. de feno e tratador. Todos os gastos suplementares serão cobrados à parte. O Centro não responsabiliza-se por acidentes de qualquer gênero, ficando apenas sob sua responsabilidade as atitudes de primeiros socorros e atitudes estabelecidos claramente no Regulamento Interno vigente e de conhecimento do proprietário do cavalo estabulado sob nossa responsabilidade.
4.1) Manutenção física dos cavalos – O Tratador ficará responsável pela manutenção elementar; soltar no piquete ou guia. Para trabalhos montados, o proprietário terá OBRIGATORIAMENTE de usar um profissional do Centro Eqüestre com preços padrão e pré-estabelecidos entre as partes. Toda a manutenção do produto terá supervisão direta do Equitador Chefe.

5) CLINICAS ESPECIFICAS – O Centro Eqüestre abrangerá as modalidades de: Adestramento, Equitação de Trabalho (modalidade formadora de alunos), Salto de Obstáculos, Atrelagem, Concurso Completo de Equitação e Rédeas. Executarem-se clinicas nestas áreas de atividade será um dos focos primários do empreendimento. Teremos também dias de Campo, aonde promoveremos o desenvolvimento da Eqüinocultura Nacional, nos seus múltiplos temas de abordagem, associando-se a isso toda a gama de informação adquirida mensalmente mundo a fora. O pólo de radiação da Cultura Eqüestre mundial no Brasil, assim como poderá em pouco tempo formar biblioteca e videoteca ímpar em nosso país sobre, Equitação, Competições Mundiais e Equinocultura.

6) FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EQUESTRES – Outra área altamente deficitária em nosso país, de tratadores a cavaleiros especialistas nas diversas modalidades. Montarem-se cursos avançados de Equitação é um programa a ser desenvolvido, dando o acompanhamento físico do preconizado no programa de vídeo na WEB. Buscaremos parcerias com a CBH e Federações de Estado, para a formação destes profissionais, diplomando-os.

7) EVENTOS – Exposições de raça, leilões e competições, continuarão a serem desenvolvidos no local. No nosso entender um agrega ao outro segmento sendo uma forte arma de marketing. Devemos priorizar eventos em conjunto com a ABHIR/ABPSL buscando nestas Associações o apoio necessário para a realização destes. Criando-se esta estrutura, buscar o mesmo entendimento junto à FPH e CBH. Promover competições abertas de um ou dois dias nos moldes europeus.

8) ENSINO DE EQUITAÇÃO E EQUINOCULTURA À DISTÂNCIA – Produção de programas práticos sobre técnicas de produção de cavalos, Equitação Específica e entrevistas com formadores de opinião nos diversos setores de atividade do mundo do cavalo em vídeo utilizando-se da melhor tecnologia de imagens e transmissão via Internet, visando alcançar todo o país, ajudando no desenvolvimento de cavaleiros e Escolas de Equitação. Formando-se neste Centro de Capacitação uma central de produção aonde poderão ser produzidos todos os filmes de teor técnico, clínicas, entrevistas. Esta transmissão de conhecimento diferencia-se dos demais já existentes pois ela tratará exclusivamente de temas técnicos, não abrangendo especificamente, deixando este papel para outros.

9) PRODUTORA DE FOTOS E VIDEO - Versatilidade na produção de material para publicação em redes sociais, no programa de ensino à distância, na produção de cavalos para venda, leilões, etc. O cavalo está fortemente ligado à qualidade da imagem, seja parada ou em movimento. Utilizar este “PLUS” é sinônimo de qualidade e de versatilidade, fornecendo aos parceiros comerciais (anunciantes) e Proprietários maior segurança e objetividade nos programas de vendas. Por outro lado uma boa qualidade de imagem poderá com facilidade ser aliada a produtos de qualidade em geral, o que ajuda bastante na obtenção de patrocinadores, formando uma “ação em rede” e interligada buscando em todos os segmentos resultados financeiros que permitam investimentos futuros nas múltiplas áreas de ação.

10) ABPSL – Como Associação de Raça e parceira, terá neste projeto uma participação ativa, nas modalidades de base (formação de cavaleiros), desenvolvimento da Equitação de Trabalho (modalidade de base) e desenvolvimento de produtos e sua vinculação ao mercado. Utilizará desta estrutura para desenvolver seus programas de fomento em seus programas na web, focalizando-o com mais precisão no segmento de eqüinocultura, através de produções específicas e nominais.

11) CBH – Aproveitando da estrutura de produção de cavalos de Elite e de cavaleiros, difundir as técnicas da “Boa Equitação” e retransmitir para todo o Brasil o Know How desenvolvido neste Centro de Excelência, na formação de cavaleiros, de cavalos e desenvolvimento das modalidades prioritárias.

11.1 – Buscando-se a excelência de piso, estábulos com padrões internacionais, transformar este Centro em local para preparação de alta performance para todas as equipes Brasileiras das diversas modalidades.

11.2 – Só a CBH terá o poder de conseguir junto ao Ministério dos Esportes e Secretarias o investimento na modernização e aparelhamento necessários para tornar deste o maior centro de capacitação atlética do país e centro de referencia nacional, através da ajuda governamental para este fim, visto que o HIPISMO é uma modalidade que permite ao Brasil sempre ser medalhista nesta modalidade, não só em termos continentais, como mundiais.

12) OUTRAS RAÇAS – Conforme indicado, estar sempre aberto a raças esportivas criadas no Brasil a sua participação em todo o sistema, tanto de preparação atlética, comercial e no setor de marketing/fomento na utilização da produtora de imagens e programas em vídeo. De certo os interesses serão mútuos e as parcerias serão sempre positivas, visando o engrandecimento do Cavalo produzido no Brasil e sua subseqüente ajuda na comercialização.

13) DESENVOLVIMENTO DO HIPISMO E A EQUINOCULTURA NACIONAL – Fortalecer a qualidade do cavalo de esporte criado no Brasil nos dias de hoje, significa a sobrevivência do esporte nas próximas décadas, sem cavalos de qualidade, jamais teremos um performance de qualidade, a não ser importando cavalos dos grandes centros de produção do mundo, especificamente da Europa. Tudo indica que estas importações serão seriamente afetadas numa ação protecionista do Governo do Brasil nos próximos meses, designando para o Cavalo criado no Brasil o papel que a ele lhe pertence, fornecer cavalos de qualidade para as bases de formação nacionais. Cavalos de alta performance, assim como sêmen e éguas sempre serão bem vindos ao Brasil. Outro papel importante deste Centro será focalizada na seleção de garanhões das diversas raças, permitindo-se o estudo destes indivíduos com maior detalhamento (principalmente no cavalos PSL e BH), aproximando este julgamento do já efetuado nos países desenvolvidos faz décadas. O sucesso das próximas décadas depende de uma AÇÃO EM CONJUNTO. Tudo está interligado a exemplo de grandes Centros Eqüestres como a USET no Estado de Virginia nos EUA.


14) – Nuno Coelho Vicente – Durante 15 anos vêm buscando desenvolver no país uma Escola Nacional de Equitação. Numa primeira fase, junto ao Instituto de Zootecnia de São Paulo e Parque da Água Branca, deste projeto nasceu a parceria entre a Policia do Estado de São Paulo e o IZ o qual até hoje fornece os cavalos para este instituição de segurança do Estado. Na Etapas seguintes desenvolveu o seu livro com foco na preparação de professores e cavaleiros, devido a sua formação e reconhecimento como professor qualificado em nível máximo pela FEI, como também jornalista da AIEJ. Terminando-o continuo prosseguindo o seu objetivo referente à ENE junto ao Governo do Estado de São Paulo no Parque da Água Branca, numa ação visando privilegiar mais de 600 mil crianças desta região metropolitana, solicitando junto à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo uma concorrência publica sobre a utilização do espaço para o fim defendido. A licitação quando veio a realizar-se, não permitia a exploração do espaço em termos comerciais aceitáveis, restringindo as 120 Estabulos de alvenaria existência ao uso de apenas 18. Desta forma deu-se como encerrados os trabalhos relativos ao Parque da Água. Não nos demos por vencidos e continuamos procurando um lugar ideal para o projeto na cidade de São Paulo, aonde nos deparamos com área pertencente aos Armazéns do estado de São Paulo, atualmente ocupada pela Policia Federal aonde esta guarda veículos de luxo apreendidos. Filmamos e enviamos este estudo preliminar para a CBH e ABPSL, propondo um estudo maior sobre o local, o que está em andamento. De certo gostaria de proteger os meus interesses como resultado de uma luta de duas décadas, propondo ser parte integrante do gerenciamento deste projeto, o qual acredito ser de sucesso absoluto se e somente se, as partes se unirem para um trabalho com um mesmo foco e em conjunto de forças, já que os interesses são os mesmos, criando-se desta forma a viabilização comercial de um Centro Eqüestre desta magnitude, unindo-se recursos de todas as proveniências possíveis, principalmente da comercialização de cavalos de Elite para fins esportivos. A idéia é moderna e é apresentada no “timing” correto, devido à aproximação de uma Olimpíada no Brasil e o sucesso registrado pelas equipes nacionais recentemente “world wide”.

domingo, 22 de maio de 2011

ANALISE DOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS DO PSL NO BRASIL

Deixo claro aqui que esta impressão escrita no Blog é de caráter pessoal e que apenas a minha pessoa é responsável. Nenhum parceiro comercial deve ser relacionado com esta. Aliás, TODOS os meus parceiros e amigos são contrários à minha permanência em qualquer tipo de informativo, seja este pessoal ou de grupo, impresso ou virtual, visto que estes não compartilham dos mesmos ideais e temem por integridade física (visto os últimos acontecimentos). Este Blog é estritamente pessoal. Ninguém tem o direito de amordaçar a minha voz e o meu pensamento, a não ser DEUS em seu julgamento final.

Estive ontem no evento que dá inicio à semana do cavalo PSL no Brasil, aonde encontrei bons e velhos amigos os quais os vejo apenas nesta época do ano, de certo o que de mais alegria me dá. O Leilão Luso Brasileiro é realizado já tradicionalmente quatro dias antes do primeiro potro entrar em pista na Internacional de São Paulo, o que o caracteriza como um evento nacional e não internacional.
Em modos gerais, nenhuma mudança dos outros anos foi registrada, a tal qualidade tão apregoada na mídia especifica não aconteceu e raros foram os lotes que mereciam uma atenção maior, fora as duas estrelas do leilão as quais voltaram às origens, Zircônia LS e Quieto (mais uma vez o Haras Modelo é recorde de preço deste evento).
Como já é tradicional, quando adentro ao Leilão e respeitosamente comprimento o seu promotor, este me ameaça com a tradicional frase : - Não vá falar mal do meu leilão, para que eu não fique correndo atrás de vc na Exposição. Uma atitude patética e sem sentido algum. Se existe a critica, ela sempre é construtiva. Na realidade, o que mais me chocou foi o desleixo que este "promotor" tratou aqueles que acreditaram em seu evento, principalmente dirigindo-se aos presidentes da CBH e FPH de forma pouco educada e polida (inadmissível!), induzindo a todos, o já verificado por aqueles que vivem no meio, o total controle do "promotor" deste evento sobre estes em todos o níveis dos termos, de certo os piores, com a frase literal dita na apresentação dos mesmos: - Porra, levanta ai! Esta frase traduz tudo o que existe de pior na CBH e na subjugação desta a certos poderes ocultos, inclusive impõe a esta uma certa culpa, induzindo-nos a pensamentos do pior tipo o qual não acreditamos existir e não queremos que exista na nossa sociedade eqüestre, a qual a imparcialidade e a distinção deveriam ser as palavras a serem preservadas religiosamente. Cabe a mim como o único jornalista INDEPENDENTE equestre no Brasil, denunciar abertamente, sem medo de represálias.
Mesmo sendo o leilão uma aula de marketing, o qual me atrai mais pela busca e identificação das “armadilhas expostas” e o eterno poder de perpetuação de um evento aonde o cavalo não é o principal resultado comercial, mas sim a venda de espaços comerciais e produtos (umas 10 marcas fortes aproximadamente), o que proporciona ser o cavalo e seus seguidores, criadores e pessoas amigas, o link para um resultado financeiro de boas proporções, fato este que a ABPSL se nega a usar por falta de competência e usufruir de um orcamento de bom volume financeiro. A grande aula nos fornecida pelo promotor do evento é como utilizar de todo o sistema que envolve o cavalo para vender produtos os quais já os trabalha profissionalmente em suas empresas de promoção, fazendo deste um evento de baixa qualidade em matéria de cavalos e de alta qualidade em matéria de marketing institucional. Realmente uma ação de “mestre”, e nisso temos de tirar o chapéu, o sujeito é formidável, o melhor do Brasil no setor especifico. Cabe à ABPSL se apoderar deste “know how” que lhe pertence e usá-lo em proveito de toda a comunidade.
Tivemos contato também com o “movimento do barcos”, aonde mais uma vez verificamos que o atual Presidente da ABPSL navega a favor da correnteza, uma correnteza que já se perpetua por mais de 30 anos a qual terá de ser quebrada numa ação cirurgica e profunda no meio. Tenho plena certeza, 5 meses depois da pose da nova diretoria que tudo está igual e permanecerá assim até o final de 2012, ocultando informações e proferindo mentiras. Nosso Presidente está cercado de oportunistas e profissionais os quais o maior interesse são os seus interesses pessoais e depois o cavalo como instrumento de promoção individual e pior, profissional, a mesma filosofia empregada na promoção deste leilão.
Quem acompanha o meu blog, sabe bem que não sou contra este leilão propriamente dito, como nenhum outro, acredito que o mercado é de todos e para todos, mas sou explicitamente contra a venda da "qualidade" mentirosa e irreal. A exposição de frases as quais são mentirosas e iludem os incautos, de certo este tipo de atitude deixa-me arrepiado, pois sei que estas serão responsáveis pelos desajustes do amanhã e inibe definitivamente a evolução individual de cada individuo.
Depois de ter assistido a todos os leilões Luso Brasileiro já produzidos, assim como todos os Seis Estrelas, sinto que este modelo está completamente ultrapassado, que caiu na desgraça da descrença e da falta de interesse da comunidade. TENHO PLENA CERTEZA QUE DEVEMOS MUDAR. Não se pode mais vender ilusões as quais não são verdadeiras e que perpetuam a desgraça da criação nacional do cavalo PSL e inibe o crescimento geral.
A ABPSL terá de tomar as rédeas do negócio de forma inteligente, como já foi defendido por todos os grandes “pensadores” e fazer um leilão de ABSOLUTA QUALIDADE NO SABADO NA EXPOSIÇÃO aonde esta se realizar, não só com estrelas as quais se apresentaram na quinta de na sexta feira anteriormente como produtos que tiveram uma criteriosa seleção no decorrer do ano por seu valor e não por sua marca ou poder financeiro de seu proprietário. Coisa de gente grande, com o único intuito de recuperar a credibilidade perante o mercado de muitos anos de mentiras grosseiras.
Não por isso iremos eliminar os eventos particulares, como os promovidos pela IGS, Retiro, Ilha Verde e muitos outros. Estes serão “engolidos” sistematicamente pela nova formula e pela credibilidade com base na verdade, doa a quem doer.
Hoje mesmo pela manhã acordei mais cedo para ler as duas revistas (Estilo Lusitano e Isto é Lusitano), as quais deveriam ser uma só. As li buscando não ser tendencioso e partidário, mas não consegui terminá-las desta forma. Ambas não promovem o cavalo como deveria e depõem contra o cavalo PSL produzido no Brasil e o mesmo comentário irei tecer ao programa produzido pela Tribuna do Zé, a TV da ABPSL (o qual não é TV e sim um programa comum de internet).
Para ser curto e direto:
1) As fotos de ambas as revistas em nenhuma oportunidade favorecem os cavalos, todos os fotógrafos hoje em atividade no país são péssimos fotógrafos de cavalos (a melhor foto é a do Tulum na contracapa da Isto é tirada por fotografo do Rio de Janeiro, não sendo este especializado em cavalos). Nenhum deles sabe o que é um cavalo, seus defeitos e que partes do corpo deva prestigiar, fora isso não têm o mínimo conhecimento de andamentos e timing de fotos de cavalos e por final, falta arte e sensibilidade. A capa da Estilo Lusitano por exemplo evidencia a “criancinha loirinha” em detrimento do cavalo o qual está em superexposição, deixando de evidenciar a estrela maior do PSL do Brasil do momento, o cavalo Signos dos Pinhais, já qualificado para as Olimpíadas de Londres em 2012, independentemente ao resultado dos pan-americanos. Sendo uma revista OFICIAL, esta deveria ser a capa, coisa de gente grande, e prestigiar realmente quem faz a diferença, a Coudelaria Alegria dos Pinhais e o cavalo de seu ferro Signo dos Pinhais.
2) Monty Roberts – Evidencia-se um senhor o qual nada tem a haver com a nossa raça, o cavalo PSL. Para mim um grande charlatão o qual encontrou na “não violência” um filão de marketing para fazer fortuna mundo a fora. Suas técnicas em nada podem acrescentar ao cavalo PSL, elas são ultrapassadas. De certo já superamos esta fase. Deixo claro aqui que conheço o trabalho deste homem há mais de 25 anos, inclusive tive contato com o mesmo nos EUA faz muitos anos atrás.
3) Nota-se na “Estilo” uma tremenda falta de estilo, na diagramação, como nos textos, sendo uma cópia de mau gosto da revista Cavalos ou mesmo da Isto é Lusitano, uma cópia grosseira aonde por diversas vezes o diretor de marketing da ABPSL se evidencia mais que o próprio Presidente da entidade, um diretor de marketing ao qual diz ser criador, mas na realidade é comprador de cavalos de baixo custo e distribuidor destes no mercado. Um “no sense total”.
4) Vende a cultura portuguesa em demasiado, da Coudelaria de Alter (moda do momento), linha genética a qual historicamente sempre foi rejeitada pelos criadores brasileiros, sem interesse algum para a produção do moderno cavalo PSL. Vimos artigo sobre bolos portugueses e fado, “coisas” que pouco importam para a nossa cultura.
5) Nos artigos técnicos, temos o texto de transferência de embrião o qual vende o Centro de reprodução do veterinário que assina o texto. Outro artigo sobre suplementação alimentar, o qual vende assessoria veterinária do autor do texto. Outro artigo o qual poderia ser interessante sobre a nova geração de criadores, reflete uma falta de foco destes e a falta de informação generalizada, sendo que um deles hoje cria cavalos Warmblood também. Diferente dos grupo de novos criadores portugueses que hoje tomaram o poder em Portugal e estão fazendo paulatinamente a revolução do cavalos PSL em Portugal, estes sim merecedores de artigo de grande qualidade. Por final um artigo com a pergunta: O que está acontecendo com o cavalo PSL? Artigo este escrito pelo terceiro mosqueteiro aonde abusa do “eu”, aonde busca a cooperação do cavalo, um tema ligado ao romantismo de quem nada entende de cavalos e responsável pelo desajuste atual e falta de foco da criação nacional. Todo o artigo dever-se-ia resumir a uma frase e ai pouparíamos papel para o bem da humanidade (aliás papel de ótima qualidade), cavalo que não coopera é “penco” e “penco” terá de puxar carroça. Pais trabalhadores , nos dão filhos trabalhadores. O autor deste artigo no meu entender é um dos responsáveis pela agonia do PSL vivida no Brasil atualmente.
Enfim, artigos os quais irrelevantes ao estágio atual do cavalo PSL do Brasil.
6) Por final, adoraria saber com exatidão o resultado desta revista comercialmente, se ela deu algum tipo de lucro financeiro para a ABPSL. Cabe à ABPSL e honestidade de apresentar o relatório verdadeiro e prestação de contas a seus associados, já que temos a Isto é Lusitano de caráter particular a qual trata do mesmo tema. Sinto um “odor a revanche” nesta publicação, o que de certo é contrária às palavras proferidas por seu dirigente máximo, demonstrando a fragilidade do mesmo perante a comunidade a qual analisa os detalhes do “movimento dos barcos” e traça um perfil, ou melhor, dá nome aos bois.
7) Nestas duas edições deve evidenciar um nome de “qualidade absoluta” em sua campanha de marketing, para o qual tiro o meu chapéu, o HARAS JULIANA. Na contracapa da isto é Lusitano coloca uma foto impecável do cavalo Tulum Comando SN, com os dizeres UM GUERREIRO A CAMINHO DO PAN, utilizando a mídia para fortalecer a formação de opinião da “galera” a favor da seleção do cavalo de sua propriedade, fato este não executado por nenhum outro conjunto em particular. Só por esta astucia de marketing deveria ser selecionada!!agregando-se que o cavalo é um representante do novo cavalo PSL de Dressage, de certo ainda não o ideal, mas a caminho disso. Na Estilo o HARAS JULIANA coloca as filhas deste garanhão à venda e ganhadoras das séries de cavalos novos do CDI*** último. O HARAS JULIANA nos dá uma aula da verdade indiscutível, a da vitória. Tulum é um cavalo que aprendi a respeitar e hoje orgulho-me de ter revisto os meus conceitos. ISTO É UMA FOTO DE UM CAVALO (pena que não tem o nome do artista).
8) Já a revista ISTO É LUSITANO vêm com melhores fotos e diagramação e notamos em ambas diferentes anunciantes o que promove a minha idéia de fazer-se uma única revista com projeção INTERNACIONAL do nosso cavalo, viabilizando assim uma campanha mais ampla com maior numero de unidades impressas. Cabendo à ABPSL, apenas um informativo administrativo e resultados VERDAEIROS dos eventos da raça, de forma barata, numa edição tipo jornal e P&B, fazendo com que o dinheiro seja direcionado ao fomento, utilizando melhor dos meios virtuais para vender o seu produto de forma mais acessível a todos. O mau uso da Internet e o gasto nesta revista ESTILO LUSITANO, mostra claramente a falta de conhecimento em termos gerais do mercado de cavalos no mundo.
TV da ABPSL – Ontem mesmo tive o privilégio de dizer pessoalmente o que penso deste projeto que já nasce MORTO se mantiver os mesmos moldes impostos pela Tribuna do Zé que na realidade é a Tribuna da SASA e do atual Presidente da ABPSL. Sem o apoio da SASA de certo esta iniciativa já estaria falida. O adjetivo encontrado é HORROSOSO e tiveram a habilidade de encontrar uma péssima apresentadora sem a mínima identificação com a raça e o cavalo Puro Sangue Lusitano. Algo andrógeno sem sentido. De certo levará nos próximas edições as linhas editoriais aplicadas à revista Estilo Lusitano o que forçará a uma oposição gradual e cada vez mais ativa a soluções de marketing que depõem contra a raça e o cavalo PSL produzido no Brasil mostrando uma realidade deturpada e de ficção. Vamos esperar as próximas edições, mas de certo este projeto deveria ser apresentado pela ABPSL e não por empresa particular a qual usa indevidamente o nome de uma Associação de raça, mostrando a manipulação do nome a favor de X ou Y criador ou grupo.
Fica claro que minha voz não pode calar, fica claro que ela permanecerá perseguindo dias melhores para TODOS, analisando permanentemente a manipulação que este corpo diretivo faz de uma marca que é de todos nós, O CAVALO PURO SANGUE LUSITANO.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

UM DIA HISTÓRICO PARA O ADESTRAMENTO DO BRASIL

29 conjuntos inscreveram-se no CDI*** na FEI Prix St. George no dia 13 de Maio de 2011, sendo vencedor desta seletiva para os Jogos de Guadalajara 2011 na modalidade, o cavaleiro Leandro Aparecido da Silva com o cavalo VDL L’Acteur de propriedade do empresário Paulo Cesar Antunes Salles.
Além do record de inscrições, verificamos pela primeira vez em anos a vitória de um cavalo de origem européia nesta competição e também nas seletivas realizadas no Brasil. L’Acteur foi seguido do Veleiro do Top (PSL), Tulum Comando SN (PSL) e Xaparro do Top (PSL). Outra diferença de outros concursos é quem ficou nas primeiras colocações se chamam; da Silva, dos Santos, Pereira Junior, Senhorine o que mostra que o Dressage praticado no Brasil têm todos os ingredientes para ser um esporte popular. Apenas não o é devido a uma ação deliberada e protecionista da CBH em manter este esporte trancado a sete chames dentro de Hípicas, ou melhor 3 Hípicas no Brasil.
Notou-se também uma grande discrepância de notas entre os juízes, no caso mais gritante do animal Xaparro do Top, montado pelo Sr. Senhorine com uma diferença percentual de 7 pontos entre o Juíz em M, Sr. Salim Nigri (BRA) 65.526% e a Juíza em E Marietta Almasy (FRA) de 72.237%. Este tipo de atitude “quebra o caboclo no meio”, um cavaleiro que merecia vencer é vencido, será que é porque tem o sobrenome Senhorine? Acredito que não seja mesmo, acredito que seja devido ao seu animal hoje estar inspirado e o Sr. Juiz do Brasil o conhecer de outras “paradas” sem que o mesmo estivesse tão inspirado assim. Por acaso este Juiz também é o Diretor da CBH, será que existe alguma composição no meu pensamento? Outro problema do Sr. Senhorine é o seguinte: Com um cavalo complicado, ganhou de todos os outros elementos de sua equipe, nada mais, nada menos que os proprietários da Coudelaria VOUGA, Luísa, Manuel e Pedro Tavares, todos eles montando cavalos PSL importados de origem européia. Engraçado não!!!
Vamos às coisas boas, vimos o retorno do fantástico XAMA dos Pinhais, o melhor cavalos de Adestramento do país da raça PSL (ele o é porque já teve ofertas internacionais acima de US$350 mil dólares), depois de 6 meses de recuperação de um acidente de trabalho cobrindo uma égua no haras. Como todo o recomeço é difícil, mas já verificamos a razão de ser o cavalo mais cotado para estar na equipe do Brasil em Guadalajara fazendo uma prova regular com os cinco juízos mais equilibrados em suas notas, marcando os ótimos 67.211%. Desta vez quem penalizou o XAMA foi a Juíza nacional Claudia Mesquita dando um 66% contra os 68% dos juízes estrangeiros. Meu parecer nisto tudo de “juizada” é ter a certeza que ninguém faz por mal, ou visando prestigiar um em detrimento de outro, acho mesmo que é falta de conhecimento, ambos os juízes brasileiros foram no passado cavaleiros medíocres, já diferente da Sra. Almancy a qual participou do mundial eqüestre de Roma em 99, eu vi estava lá. Francamente precisamos em concursos CDI*** desabilitar os juízes do Brasil e apenas ter juízes estrangeiros e com uma rotação absoluta, de preferência escolhidos pela FEI e não pela CBH.
Pior ficaram as categorias de cavalos novos, o coração do negócio, aonde os cavalos são julgados por pessoas que nunca fizeram um cavalo na vida, nunca venderam um cavalo e não sabem distinguir o que é uma coluna suple de uma menos suple, não sabem a diferença entre um andamento “swingado” e um andamento marchado, porque nunca tiveram a experiência necessária para aprofundar este conhecimento, este é o maior absurdo de todos. Tudo isto originou a debandada dos criadores destas categorias por não se sujeitarem a serem julgados por este “tipo” de juiz, o qual tem obrigatoriamente de ser conhecedor de cavalos novos e tudo o que os rodeia. Hoje mesmo ouvi um dos poucos proprietários presentes afirmando que não mais viria competir. Para informação, um país como o Brasil teve no maior concurso de Adestramento do ano, uma inscrição nos 5 anos e 3 inscrições nos 4 anos cavalos novos, digam-me se isso é possível? Este numero demonstra o total desinteresse dos criadores de exporem os seus produtos, como é o desinteresse da CBH em fomentar o Adestramento num país de nome Brasil (continental). Por outro lado têm todo o interesse em receber as taxas de importação de cavalos europeus a 2.800 reais cada um que entra no país. A pergunta é: para onde vão estes milhões de reais arrecadados, aonde está a prestação de contas de tudo isto.
Na minha cabeça só vem a imagem de uma foice cortando o trigo, talvez este pensamento pretenda significar alguma coisa. Certamente o martelo servirá para construir um novo amanhã no país dos Silvas, dos Santos e dos Juniores.
Infelizmente uma andorinha não faz nenhum verão e assim permanecerá igual, pois a mídia está absolutamente dependente da CBH e por ela escravizada, pelo menos a de São Paulo e se vc é valente e expõe os seus pensamentos, ai vc é fichado, julgado e a sentença quase sempre é fazer o sujeito passar fome para ver se ele “amança” um pouco.

COMO FAZER UMA PRODUÇÃO DE CAVALOS PROVER LUCROS.

Como ganhar dinheiro criando cavalo?

É uma pergunta fluente em meu ser. Meu amigo já falecido João Oliveira me dizia que criar cavalos era o jeito feliz de gastar grande fortunas. Devo descordar desta afirmação, pelo menos lutei contra ela toda a minha vida.
Hoje o cavalo no mundo representa o elo entre o homem e a Natureza, com outra premissa de grande importância e o único esporte olímpico aonde a sexo feminino compete em igualdade de esforços com o sexo masculino e aqui entre nós, em plena vantagem, pela dedicação e tempo para dispor, o que é muito comum no hemisfério norte, mulheres na “melhor idade”, com filhos já criados, o cavalo torna-se um grande companheiro, favorecendo todos os aspectos hoje importantes na mulher, a saúde, o corpo e sua textura muscular, a vida sexual. Recentemente ouvi uma palestra de uma psicólogo “nada a haver” com cavalos a qual indicava atividades físicas para empresários que trabalhassem a área pélvica do corpo para equilibrar as energias.
Mas o que isso tem a haver com cavalos? Resultados financeiros? Tudo a meu ver. O Brasil está crescendo, o interior agrícola mais que as cidades já estabelecidas, aonde seus habitantes lutam contra o tempo e esquecem-se de viver ou encolhem-se em nichos urbanos, aonde o verde, a terra e a natureza cada vez ficam mais longe e caro.
Primeiro e mais importante fator na criação de cavalos é agregar a família, seja no esporte ou na produção. Isso de certo tem um valor, mas não é deste valor que tento aqui defrontar-me.
Vamos supor por exemplo que o Senhor X procurou-me para iniciar uma criação. Qual a minha primeira atitude? Terra, qual a qualidade desta, o seu equilíbrio e qualidade para a produção de feno. Qual feno? Coast Cross, amplamente divulgado e de fácil manejo em quase todo o território nacional de bom teor protéico e de ótima palatização pelo cavalos em todas as suas fases de crescimento.
Viajo muito atrás de cavalos, 30 anos “no stop” e por isso vejo muito os erros e os acertos por ai.
Uma coisa tenho a certeza, ter dinheiro não significa sucesso nesta empreitada. De certo colabora com uma fração caso ele chegue um dia. O grande segredo é a informação e o “filling”, a facilidade em observar o movimento e seus detalhes, sem perder o bom gosto, uma noção ímpar da estética do movimento, como o ballet.
Vejo muitos lugares “over” em tudo o que o dinheiro pode dar, belíssimos picadeiros, áreas muito cuidadas, belos jardins até belos pastos, mas ao mesmo tempo, vejo péssimos pisos de picadeiros e ausência de boas éguas no pasto, o que reflete em tudo.
Como começar? Já falamos de pastos, com algum dinheiro podemos os produzir, tendo em mente que terão de descansar, por isso, computar um alqueire de terra por égua não é um número absurdo numa produção comercial.
Caso não tenha dinheiro para investir em “galinhas dos ovos de ouro”, aquelas éguas que seguram a bronca com qualquer garanhão, sairia à procura de potras de boas famílias, família trabalhadoras, linhagens de cavalos que fizeram alguma coisa na vida. Nem todo o mundo sabe olhar uma potra e por isso as chances de acertar no “milhar” aumentam e os preços são muito atrativos.
Andamentos é o foco primário, mas associado a estes, teremos de colocar na balança um bom passo, um trote sossegado e um galope amplo. Potras é éguas é comum terem pescoços para o curto, este tipo de animal deve ser evitado, a beleza absoluta nasce de um bom pescoço e suas ligações. A coluna deve ser felina ou transmitir felinidade, com bom trabalho na área do rim e aprumos impecáveis (no legs no horse).
Este é o segredo maior, mas ainda teremos um problema maior, como sustentar o negócio até os produtos destas éguas não entrem no mercado, quase cinco anos.
Na minha ótica temos de investir em produtos em fase de crescimento ou melhor investir na recria, comprar no mercado potros de um , dois e três anos, os quais serão específicos para venda e igualar as contas no final do ano. O segredo aqui é o pé na estrada...visitar, procurar e tomar cuidado com o que se compra, tendo como foco primário que uma venda nasce de uma ótima compra.Estes potros terão de ser comprados aos pares, para que possam-se amadrinhar durante o crescimento.
Recomendo sempre que o melhor negócio na eqüinocultura é vender a barriga da égua, mas hoje temos empresas que precisam de bons cavalos para fornecer a seus clientes criados no decorrer dos anos, trabalhar com estas empresas, pode não ser o melhor negócio do mundo, mas sempre é um bom negócio.
Ter paciência em não “crescer o olho”, ter os pés no chão a pagar as contas do empreendimento, sabendo que o nome cresce no mercado apenas com QUALIDADE e todos estão atrás dela, mas poucos conseguem a ver, nas mutações do crescimento de um jovem potro ou jovem cavalo. Este observar é fruto de muita experiência e adequação do olho. Para mim é a maior dificuldade sempre, quando vejo muitos “pencos”, a minha bitola fica menor, começo a achar que o que estou vendo é bom e depois revendo-o no vídeo e comparando com outros animais, noto que estou errado. Muitas vezes tenho de recorrer às bases reais, ao meu “porto seguro” para renovar o meu olhar. É uma combinação de arte e técnica e é a partir desta combinação que nasce a fascinação, a qual no meu caso passou todos os limites da sanidade, mas lembrando alguns que já se foram; só podemos ser bons no que pretendemos fazer se nos dedicamos.
Voltando aos pastos, as cercas certamente serão elétricas, hoje temos ofertas no mercado as quais fazem a diferença, no aspecto segurança e investimento a longo prazo.
Ai entramos no grande dilema, um leque vastíssimo de informações e animais, GARANHÕES. Minha primeira opção é garanhões trabalhadores, aqueles que fizeram alguma coisa na vida e que preencham as bases zootécnicas em absoluto, sem taras e sem problemas de radiografias e fragilidades. Saber da história de cada garanhão a escolher é fundamental. Muitos suicídios acontecem neste item, uns porque acreditam demais nos papeis, o mais fácil, pois é só ir na cantiga dos outros ou no modismo do tempo, até que este modismo vire a verdade e a carapuça se desmanche e outro tome o seu lugar.
Garanhão deve ser sob medida para cada égua. Aquela história de “jogar” o garanhão às éguas é primitiva. Cada égua deverá ser selecionada para X garanhão, esta é a arte. Bem que temos garanhões “globalizados”, o desejo de consumo de qualquer criador, no warmoblood, poucos no PSL.

terça-feira, 3 de maio de 2011

PENSAMENTO E HISTÓRIAS II

A busca pela constante seleção do plantel e descoberta de novos potenciais genéticos, fazem desta atividade, algo ímpar nos dias de hoje. Um mix de hobby, beleza estética, conhecimento e amor à natureza em sua forma mais plena, a renovação da vida.
Não existe o ideal na inteligência, como não existem pessoas plenamente inteligentes em todos os sentidos desta, mas existem sim pessoas mais aplicadas e por isso com maior informação e desta forma com maior facilidade na utilização de sua perspicácia aonde poderemos traduzir em inteligência especifica para esta atividade.
Fora a filosofia que uma arte nos permite. No meu entender criar cavalos é uma arte em constante movimento e evolução, aonde um dia irá encontrar-se com a clonagem, fazendo com que a diferenciação resuma-se apenas ao ventre, ao ambiente de crescimento do produto, ao equilíbrio alimentar e por fim ao equitador e por fim ao piloto.
Enquanto estes tempos não chegam, à que imaginar o cavalo ideal e segui-lo. Francamente nunca o vi, mas o tenho em minha mente com perfeição e aqui entre nós 80% é um cavalo Puro Sangue Lusitano, aonde deposito a maior fatia deste ideal ao tal espírito “sofredor” e depois a sua beleza única de linhas e ângulos.
Todos concordamos que devemos a isso a seleção para a guerra e para as touradas, esta é a base. O cavalo moderno requer mais que isso, requer um cavalo com grande capacidade aeróbica, traduzindo em miúdos, que durante o esforço para começar a queimar as células e que estas sejam trabalhadas para não afetar os tecidos. Jack Le Goof já nos mostrou isso na prática há 30 anos atrás. Durante este período, de 1976 até os dias de hoje a raça PSL ficou adormecida neste detalhes, o qual parece surgir agora com os novos pensadores, através da retirada do domínio retrogrado da burguesia que dirigia a raça no mundo a favor de técnicos e uma nova geração plugada com a lucratividade e a competição, nada mais saudável.
Só nos falta o ICEP entender que o melhor produto que Portugal tém é o cavalo Puro sangue Lusitano, ele representa os marcos dos colonizadores deixados mundo a fora, com uma diferença, eles podem-se apresentar em qualquer terreno estrangeiro, do Canadá à nova Zelândia, da China ao Sul da Argentina.
Na minha ótica particular falta-se entender que o cavalo PSL é do mundo e que o dono da raça são os portugueses. Falta aos portugueses a humildade de ouvir os outros países e plugarem-se no que de melhor existe em pesquisa, tecnologia, informação e marketing, garantindo assim bons negócios para todos. É devido a este detalhe o qual precisamos renovar as pessoas.
Hoje considero a pessoa mais importante da raça o Sr. Vasco Freire, pelo simples fato de conhecer o mundo, de ter vivido as últimas décadas atrás do cavalo ideal na idéia dele, com um detalhe importante, nunca ter sido cavaleiro, mas com uma sensibilidade fora do comum pelo conjunto da obra. Olhar para o Sr. Freire e para Schockemöhle hoje é uma obrigatoriedade para quem gosta desta arte de criar cavalos.
De certo precisamos de ajustes, questionar sempre o que nos é apresentado numa bandeja, refletir e comparar. A simples cópia não nos trás a diferenciação e pior, não nos dá o risco de tentar evoluir, façanha a qual só é permitida a quem atinge uma plenitude de conhecimento interior o qual permite a analise dos mínimos detalhes tendo sempre como norte as bases, aliás ensinamento proveniente do cavalo. Sem bases sólidas não existe a progressão do ensino e se eventualmente ela bier a acontecer, não será permanente, em algum estágio a coisa irá andar mal. No cavalo PSL, esta solidez das bases, uma maior preocupação com a longevidade atlética nesta fase se faz absolutamente necessária, sendo que uma vez atingida, a progressão é rápida e segura, sendo que esta raça nos mente muito devido ao tal “espírito de sofredor”, ela nos dá sempre mais do que pedimos e esta é a característica fundamental que diferencia este cavalo dos outros e que infelizmente tornou-se a própria armadilha. Se me perguntassem por onde começaria a seleção deste cavalo, diria que seria por este aspecto, o qual jamais poderemos olhar para ele, mas sim apenas o podemos sentir e pior, só alguns o poderão sentir.
Para darmos um tiro direto na mosca, devemos com urgência absoluta mudar as formas de julgamento dos reprodutores. Cavalos com Taras, fora. Irregularidade de Aprumos fora, radiografias com problemas fora (infelizmente sabemos que nem todos os cavalos estes problemas são provenientes de aspectos genéticos), mas é um risco grande não o fazer.
Depois desta seleção aonde 60% dos cavalos serão afastados, estes terão de ficar em isolamento e serem testados em suas funções aeróbicas, mas acima de tudo em sua MONTABILIDADE. Isso só conseguiremos com precisão com a experimentação dos animais por grupo de pessoas de extrema experiência e bons cavaleiros, aonde o “assiette” seja a favor do movimento. Esta seleção no Brasil por exemplo, nos fecha num leque de no máximo cinco cavaleiros em todo o país. A seleção é simples destes cavaleiros, é filmá-los e vê-los quais destes montam a favor do movimento e quais aqueles que montam contra o movimento do cavalo.
Coloca-se os futuros garanhões por um mês em um local seguro e estudamos cada individuo. Estes passando nesta fase, estarão habilitados a reproduzir com cotas pequenas, aonde será assegurado apenas cotas maiores quando e somente seus filhos começarem a aparecer nas exposições até os 4 anos e depois nas competições. Este gráfico percentual será o guia para permitir-se ou não esta progressão de cotas de coberturas superiores. ESTE É O CAMINHO, qualquer caminho fora desta filosofia é tapar-se o sol com a peneira.
Ai entra a política, um congresso mundial de líderes da raça (primeiro a identificação destes mundo a fora), aonde Portugal fará o seu papel de regência disto tudo e lá serão aprovadas as normas as quais colocarão o cavalo PSL na vanguarda das raças esportivas do mundo, pois terá a seu favor os trabalhos já realizados em outros países com sucesso com ligeiros ajustes de adequação, sem tanto ao mar, nem tanto á terra.
Se eu fosse o dono da raça, faria deste jeito.
Outro aspecto importante é catalogar todos os animais existentes de grande potencialidade na raça vivos, éguas e cavalos. para isso alguém terá de viajar e filmá-los para julgamento. Serão centenas de animais, um trabalho que incluirá diversos países, entre eles a França, Brasil, México, EUA, Espanha e Portugal, os principais países.
No caso específico do Brasil, já que em Portugal a prática Eqüestre tem outro relevo, fazer com as pessoas montem mais a cavalo. Fazerem-se centros de desenvolvimento da Equitação em grandes centros e viciar as pessoas. Falo viciar porque um dia o qual tivermos a felicidade de “centaurizar” num cavalo, jamais perderemos esta impressão na vida. Sabemos que para “centaurizar” demora, mas se não começarmos a plantar esta semente, jamais chegaremos lá. São Paulo é uma cidade de 20 milhões de pessoas, quase a população de Portugal e não tém nela um centro eqüestre independente de qualidade a não ser as duas hípicas elitistas e de difícil acesso, sendo hoje o Brasil um país emergente, com um palmares nos esportes eqüestres invejável, assim como o segundo maior produtor de raças eqüinas registradas em Stud Books no mundo.
Para agregara a tudo isto, temos uma Olimpíada na porta e o Hipismo sempre foi responsável por medalhas, o que facilitaria a ajuda do Estado para a formação de uma Escola Nacional de Equitação, sendo que esta ficaria encarregada de implementar em outros estados o mesmo projeto, de forma sustentável. Serão estas escolas que irão receber os cavalo medianos. Só para se ter idéia numa breve pesquisa feita por minha pessoa em 5 bairros da cidade de São Paulo, existem mais de 500 mil crianças matriculadas em Escolas particulares, os números são enormes, sendo que este final de semana fui num concerto no maior parque da cidade da orquestra filarmônica de Berlin e os 3 primeiros patrocinadores deste espetáculo gratuito para o povo são marcas aonde os seus proprietários tém vínculos estreitos com o Cavalo e todos criam cavalos, Mantecorp, Votorantim, Bradesco. Francamente, falta apenas querer fazer, mas para isso precisa-se de um grupo de pessoas empenhadas.
Com isso obteremos a seleção e a pratica, uma não anda sem a outra, pelo fato que precisa-se de “grana” e grana provém para o criador através da venda de produtos.
Outro ponto importante em termos de vendas de cavalos é a ABPSL. Lembro-me que no passado esta fazia leilões, etc, existia um movimento, hoje nada existe. O programa de venda de cavalos na ABPSL é mascarado e investe contra a raça, ele é medíocre na sua essência, péssimas fotos, sem vídeos, sem garantias de nenhuma forma. Alguém terá de ser responsável por este programa de vendas e não deixá-lo ao acaso apenas ao mercado. Caso exista um programa bacana de venda de cavalos, sim poderemos faturar até 10% em cada Vanda, revertendo este valor para a ABPSL e seus projetos de fomento.
Assessoria de imprensa é imprescindível. Ela terá de criar a notícia e colocá-la nos meus de comunicação, através de contatos e não por dinheiro. O que temos hoje não funciona a não ser para alguns. Nos últimos dias ando pesquisando sobre um tema interessante o qual surgiu de uma palestra para empresários o qual tive o privilégio de ouvir. A sexualidade e o cavalo (calma!!) . Explicarei: - Quando solteiro, escolhia minhas namoradas (quase todas amazonas) pelo jeito que estas montavam a cavalo, como elas centaurizavam, seu “assiette” e sua descontração em relação ao ritmo proveniente do cavalo. Outro dia o tal palestrante falou-me sobre a divisão de energias dos empresários e a razão ela qual alguns são ruins sexualmente e explicou que era devido a estas energias concentrarem-se demais na região superior do corpo e que estas pessoas deveriam procurar trabalhar a parte inferior de seu corpo, mais especificamente a região pélvica para terem uma vida saudável. Este exemplo que vos dou aqui terá acesso direto a todas as revistas de sustentabilidade e saúde do país, fazendo o cavalo o centro das atenções. Outro artigo dentro da mesma linha são os benefícios na mulher nas questões relativas a sua manutenção da forma física, principalmente mulheres com mais de 40 anos. ISTO É TRABALHO DE JORNALISMO, isto é criar artifícios reais para ter acesso à mídia, tendo o cavalo como tema central, sem falar nos temas família e seus benefícios, ampliando-se para a técnica específica de eqüinocultura.
Precisa-se de um programa via internet que fale especificamente de temas técnicos, que aborde todos os temas, de genética a pastagens, de doma a alta competição. Esse programa hoje é de baixo custo comprado a 10 anos atrás, uma pessoa o faz sozinho praticamente, apenas precisa-se do conhecimento e de não matar este profissional de fome. O problema de certo será mostrar-se os caminhos e “furar os olhos” dos malandros. Eles não aceitariam pois estão no poder e o seu interesse é manter os outros “burros” para que possam furar os olhos dos outros com mais facilidade, através das eternas mentiras.
Só estas 3 atitudes as quais desenvolvi aqui já fariam a revolução.
Fui....há que trabalhar.