domingo, 27 de abril de 2008

Texto CAVALONET.PT

Moro no Brasil, sou português e formado como Professor de Equitação pela Escola Militar de Mafra no ano de 1987/88. Autor do livro "Apontamentos Eqüestres", lançado em 2004 na Exposição Internacional do Lusitano em São Paulo em 2003 e tenho uma empresa de comercio internacional de cavalos Puro Sangue Lusitano, além de jornalista filiado a Aliança Internacional de Jornalistas Eqüestres. Sou diretamente responsável pela exportação de mais de 250 animais da raça PSL do Brasil para os EUA, México e outros países entre eles, cavalos famosos, como Parágrafo do Top, Nostradamus do Top (este para Portugal), Solar HM, Quieto (MAC), Quatrilho HM, entre muitos outros que não cabe aqui definir. O que quero expressar aos senhores é que o debate é sempre salutar se mantivermos a compostura. Vejo que muitas respostas a uma carta séria de um criador de respeito, de nível mundial, deve ser abordada com cautela e ponderação.
Desde minha infância em Moçambique aonde tive contato com o cavalo PSL na famosa praça de touros de Lourenço Marques. Desde lá que minha paixão é forte e hoje, assim como o Fado, o vinho do Porto, a comida tradicional portuguesa, o cavalo Puro Sangue Lusitano, são os laços que tenho com meu “ser” português. Este mesmo sentimento encontrei em pessoas também portuguesas nas geleiras do Canadá, nos desertos da Califórnia US, em Sydney AUS, na Patagônia (ARG) e em Angola recentemente (O Brasil exportou mais de 200 cavalos PSL para Angola, recentemente).
Para nós portugueses do século XXI, que buscamos na RTP Internacional identificação, O CAVALO PURO SANGUE LUSITANO REPRESENTA NADA MAIS QUE OS MARCOS COLOCADOS MUNDO A FORA PELOS NAVEGANTES PORTUGUESES NO PASSADO. Falar isso para os senhores, que têm a praça de touros Campo Pequeno a poucos km. de vossa casa, pouco significa, mas para quem tem um oceano pela frente, é diferente.
Por isso, o meu "grito de clamor", nesta hora de definitivas mudanças, mudanças estas que colocam em risco a integridade do MELHOR CAVALO DE SELA DO MUNDO, sem duvida, falo com causa, já criei Warmblood, PSI, os montei na Alemanha, na África do Sul e na Nova Zelândia, não podemos baixar a guarda e devemos preservar as características deste cavalo ímpar, seja ele Alter, Andrade, Veiga, Quina, Branco Nuncio, CN, o que for, teremos de selecionar o melhor e multiplicá-lo rapidamente para consolidar a raça e o tipo com um padrão "globalizado", mas principalmente, com a identificação de um povo e de uma história, qual tenho orgulho de pertencer, O PORTUGUÊS. O cavalo Lusitano é um patrimônio do povo português, indiscutivelmente, mas ele hoje existe em todos os cantos do mundo e teremos de aceitar esta posição de destaque.
Os senhores da Peninsula Ibérica, alguns ainda não notaram que o mundo é uma aldeia e que existem dois tipos de cavalos, os bons e os ruins, como existem dois tipos de raças, as globalizadas e as regionais.
O cavalo Lusitano hoje é uma raça "globalizada" graças muito ao trabalho pioneiro executado pelo nosso grupo no Brasil (quem é do ramo saberá quem somos) e o mercado deste cavalo, pelo menos na nossa visão é infinito, desde que seja padronizado e de qualidade, porque ele abrange senhoras e senhores com mais de 40 anos e jovens cavaleiros, assim como os mais experientes, devido a sua "montabilidade". Ele é fácil, é doce, é feminino, é bonito, é confortável, ele faz tudo (salta, Adestramento, passeia, rodeios, apartação, CCE e por final até puxa carroças e muito bem!) , mas acima de tudo é um cavalo confiável, melhor herança que nos dá, sua mente e veias.
Como já dizia o Eng. Sommer de Andrade, temos de criar um TIPO. Dr. Monteiro menos, mas batia nesta tecla também.
Como todos sabem o nome Puro Sangue Lusitano foi criado na cidade de São Paulo, exatamente de madrugada num Hotel de luxo, aonde estavam presentes o Sr. Vasco Freire, o Sr. Alfredo Batista, o Arq. Arsénio Cordeiro, logo depois que os espanhóis criaram o PRE.
Não podemos deixar o barco navegar mais sem leme, atitudes enérgicas, mas democráticas, terão de ser discutidas e rumos precisam ser objetivados, a exemplo de outras raças seletas.
Com bastante humildade, atrevo-me a propor algo diferenciado, um caminho claro, objetivo, com um principio e um fim, uma discussão “universal” de todos os criadores e pessoas que deste cavalo tiram o seu sustento, sem nenhuma forma ditatorial ou de imposição de idéias retrógadas, mas sim visualizando ampliar o patamar de representatividade deste ser único entre todas as espécies animais, o Cavalo Lusitano, o 1º CONGRESSO INTERNACIONAL DO CAVALO PURO SANGUE LUSITANO.
Para isso, TEMOS DE CRIAR UMA COMISSÃO ENVOLVENDO "PENSADORES" para qualificar todos os importantes animais que representam atualmente a raça no mundo. Entre estes, dois norte americanos, dois mexicanos, três brasileiros, quatro portugueses, dois franceses e um de cada Associação estrangeira representada na APSL e buscar a qualificação de éguas e garanhões (certamente que não falo apenas de Juízes em minha relação, hoje com uma reputação não muito em alta entre todos, me desculpe alguns). Estas éguas, selecionadas pelo grupo de "pensadores" o qual não posso deixar de incluir o Sr. Braga (não concordo com o que fez, mas é um os melhores, o "pensador" do MITO que não foi MICO, completaram a "ponte" comercial com os EUA alguns meses atrás e deixaram todos os brasileiros olhando para o céu), terão de ter acesso à transferência de embrião e os garanhões terão de ter um programa intenso de venda de coberturas no mundo. Um banco universal de distribuição de Sêmen destes garanhões, certamente subvencionado pelo governo português ou por empresa privada, por tratar-se da marca LUSITANO, patrimônio nacional português (por favor pensem grande!). Nesta ação, primeira classificatória, que significa pesquisa de produtos por égua, o que as mesmas fizeram e produziram (égua boa é aquela que coloca no são qualidade), para onde foram, filmá-los, fotografá-los, para que possam ser apreciados, pelo grupo, cada um em seu país, em sua casa. Mais uma vez peço vossa atenção, refiro-me a visitar todos os criadores de cavalos do mundo, ampliando-se o excelente livro “LUSITANO O cavalo ancestral do Sudeste da Europa, Editora ICONOM”, para uma edição mundial, incluindo todas as Associações da raça existentes ditas “estrangeiras”. A pesquisa é tudo nesta fase, para buscar-se a informação correta.
Por voto destes "pensadores" serão escolhidos os cavalos e definidas as diretrizes dos próximos anos, no I CONGRESSO INTERNACIONAL DO CAVALO LUSITANO, em algum ponto do Globo (de preferência em São Paulo), aonde pudesse ser acompanhado por todos, num canal de TV via WEB.(o que é muito possível nos dia de hoje), para minimizar as "malandragens".
No Brasil, ao contrário que muitos pensam, as coisas estão ruins, tanto politicamente como em termos de criação, a influencia comercial da exportação, a falta de conhecimento, cultura e pouco conhecimento técnico, fazem absurdos! O que salva são poucos, muito poucos e estes não fazem parte nem mesmo de exposições da raça, pois não acreditam mais no sistema de juízes importados de Portugal e os "made in Brasil" são "comprados" pelas marcas, porque prestam serviços para as mesmas. Entre nós é máfia, cartel, etc. Chegando ao máximo de pessoalmente ter a sorte de registrar na última Exposição de São Paulo, um famoso senhor, o qual acompanha há anos os juízes, dando coordenadas aos mesmos sobre cavalos, em julgamento e na pista. (Isso está registrado em filme e poderá facilmente ir parar no Youtube).
Já no México, a coisa é diferente, é na base da arma de fogo, os Juízes que o digam...então lá não se brinca, dá-se as “cartas conforme a musica” para quem tem de receber e está tudo certo, porque já presenciei também ameaças de morte em picadeiros de Exposições.
Então amigos a coisa é séria e terá de ser tratada com seriedade, ou perderemos o nosso patrimônio histórico, como bem fala o Criador Pidwel.
Certamente não poderemos fugir do "mulato", pelo menos no Brasil, aonde já existe uma raça de nome ANDALUZ BRASILEIRO, que tentamos desesperadamente passar para LUSITANO DE ESPORTE, porque desde 2005, não existe nenhum registro de nascimento PRE em solo brasileiro. As raças regionais precisam desesperadamente do sangue Lusitano, para sua melhora genética. Faz poucos dias fui num criador de mangalarga marchador, um cavalo francamente paraplégico com "tração dianteira", que arrasta-se no chão, o que permite o cavaleiro beber "cachaça" sem derramar, porque simplesmente não tem tempo de suspensão, nem no trote e muito menos ao galope. O estrago que o NAVARO SJR , esse mesmo, o campeão do mundo de equitação, fez nas éguas do homem foi de assustar. Todos os animais fruto desse cruzamento são 100% melhores, que a média criada até então. Certamente que isso, não é de assustar ninguém, são "mulatos" e sempre serão, valeram o que fazem e ponto. O mesmo digo para os criadores que usam éguas lusitanas, as boas, com os world class dressage Stallions Sandro Hit ou Don Schufros, serão excelentes cavalos, mas serão “cruzados” ou “mestiços”, rasga-se o papel e fica o cavalo, vale o que faz. Isso é democracia, cada um faz o que quer, só que o mercado será impiedoso com os erros, o que não se pode é abrir mão da marca LUSITANO.
Para isso em todas as raças existem os cruzados, que não deixarão de ser cruzados, mestiços, Lusitano Sport, só engrandecem o cavalo Lusitano, como engrandeceu o Árabe quando nasceu o PSI, que 6 séculos depois ainda lemos a noticia, ou o Anglo Árabe, nem por isso o Árabe tem menos valor, pelo contrário.
Sem hipocrisias baratas, o PSL é uma raça nova e será se nada for feito para padronizar a raça, mostrando para todos os objetivos a serem perseguidos e criar-se alternativas para a "turma" do Dressage. Nunca no Brasil, numa exposição, algum juiz explicou para o publico verbalmente o porque de ser este ou aquele cavalo melhor numa Exposição Internacional, por isso por aqui quem grita mais e melhor é rei. Vamos parar com a mentira, o nosso cavalo não merece, ele corre nas nossas veias, na vossa ai na Península, como em todos os portugueses por este mundo a fora.

terça-feira, 22 de abril de 2008

OS CAMINHOS DO LUSITANO NO BRASIL


Desde 1999, sou Jornalista Eqüestre Internacional, filiado à AIEJ. A partir de 2001 dedico-me a escrever sobre cavalos, primeiramente em meu livro, intitulado “Apontamentos eqüestres”, um resumo de uma fase de minha vida Eqüestre e a passagem por diversas escolas de renome mundial, assim como cavaleiro de Salto de Obstáculos.

Conheço o cavalo Lusitano desde minha infância em Lourenço Marques , Moçambique, devido ao fato do motorista de minha família ser uma aficionado por touros e sempre levar-me à praça de touros em dias de corrida. Ele era e foi por muitos tempos o fabricante das bandarilhas usadas na praça de touros de Lourenço Marques, praça esta que qualquer um poderá vê-la no filme intitulado “A interprete” com Nicole Kidman e Sean Penn. Estamos falando dos finais dos anos 60 e princípios dos 70, pois deixei Lourenço Marques para trás no dia 23 de Março de 1976.

Como todos os meus mestres na oportunidade eram militares, a Equitação praticada não interessava-me, mas sim os “Obstáculos” aonde tive o privilégio de montar os Puro Sangues Ingleses sul africanos, por mais de uma década. Só voltei a ver animais desta categoria anos depois na Nova Zelândia, isso na década de 80. não podemos deixar de falar nos cavalos “nadadores” como intitulava na oportunidade, pois e já passei alguns a nado pela fronteira da Argentina com o Brasil, em aventuras dignas de cinema. Nesta década, o cavalo Argentino era o melhor, eram cavalos finos, muito ligados ao sangue, grandes saltadores, chamados antes da guerra das Malvinas de Anglo-Argentinos, hoje Sela Argentinos (sem duvida os melhores cavalos da America da Sul). Foi no final dos anos 80 também vivi 2 anos na Alemanha (Portugal ainda não pertecia à comunidade europeia) e presenciei a crescimento incondicional da máquina empresarial no qual tornou-se o cavalo Alemão, na oportunidade muito “carroceiros” para o meu gosto, com poucas variantes, tanto que os bons cavalos na Europa nessa década, ou eram os franceses ou os Irlandeses.
Desde os principio dos anos 80 freqüentei o Haras Itapuã, aonde tive o privilégio de assistir ao surgimento do BH no Brasil e acompanhar o PSL naquele que foi o maior produtor de cavalos do Brasil e ter a honra de conviver com o Eng. Énio Monte e o Cel. Edwin Day, alé, do Dr José Monteiro, amigo pessoal de minha família, além de ter como mestre o Cel. Reynildo Ferreira em Santo Amaro. Quase no mesmo período conheçi o vizinho e amigo Dr. João Carlos Ribeiro, ainda veterinário e diretor de Stud Book do BH e as primeiras importações feitas por este na Alemanha, coisas como Doncaster, os inúmeros cavalos garanhões Agroman, os famosos Hanoverianos do Souza Leão, aonde tive oportunidade de os montar em Recife, tendo Luís Filipe de Azevedo, “Alfinete” e Sergio Brandão Gomes como mentores visuais e amigos, além dos portugueses , Malta da Costa e Cap. Ballula Cid, ambos cavaleiros clássicos, o último chefe de curso em Mafra no ano de 86 a 88, aonde residi naquela unidade militar como interno.

Filho de uma família classe média alta, imigrantes de primeira geração n Brasil, nunca tive nenhum privilégio no esporte. Lembro-me do dia que decidi ser profissional que minha mãe disse-me: - A partir de hoje meu filho, aqui em casa terás apenas comida e cama limpa e assim foi durante anos e certamente foi a venda de cavalos que sustentou-me no decorrer dos anos, sendo esta a função profissional que mais gostava e gosto de executar, a qual mais prazer tenho, função esta que defino como “ir aos pântanos descobrir flores” e por anos foi assim, mas hoje esta função, que aliava paixão, conhecimento e muito prazer, cada vez é mais difícil. Fomos impregnados por cavalos Alemães (pela propaganda), o cavalo BH cada vez mais está longe das características sul americanas, hoje com o modismo do cavalo Holandês e dos refugos Belgas, não conseguimos criar uma identidade. Nos jóqueis cada vez mais os PSI são finos e frágeis (sem membros), o que por outro lado numa evolução gradativa fez do cavalos Puro Sangue Lusitano o ideal cavalos de sela do Brasil. Ele Salta, ele faz Adestramento, ele é campeão do mundo de atrelagem, ele é o melhor cavalo do mundo para o ensino da Boa Equitação Global, qualquer que seja a sua linhagem, Veiga, Andrade, Coudelaria, Alter, Quina, entre outras mais.

Voltando ao final da década de 90 ao Haras Itapuã, já numa crise vivida por este criador, o cavalo Puro Sangue Espanhol estava no seu fim no Brasil, aonde foi desenhado a formação do Andaluz Brasileiro, como descrito em meu livro editado em 2003. Por não ter-se observado experiências anteriores, como a formação do Anglo-Árabe no Brasil, aonde foram utilizadas éguas inglesas refugos de jóqueis club’s, a experiência do Andaluz usou as éguas Espanholas em sua formação primária, não dando abertura em seu stud book para a multiplicação infinita de raças formadoras, o que sentenciou o Andaluz a um caminho muito difícil, como abertura revolucionária de mercado para usuários amadores de cavalos para as modalidades olímpicas, 90 % dos consumidores brasileiros, não existindo um acréscimo em percentual na inserção de sangue Ibérico nas outras raças “tradicionais” paraplégicas por natureza. Cavalo que marcha, quando coloca-se um pouco de força, ele trota por diagonais associadas.

Nesta década, por ter abraçado a causa do Lusitano, juntamente com um “esquema” que teve seu começo numa feira Equitana em 1996 nos EUA, aonde já tinha visitado duas vezes na Alemanha na cidade Essen nos anos 80, os primeiros contatos foram executados.

Uma coisa aprendi nestes anos todos; só qualidade trás compradores de qualidade. Definir qualidade é o grande dilema, a grande divergência entre escolas, criadores, raças. Definir qualidade, é comprar uma briga!Mas, não podems abrir mão da base zootécnica de sustentacão em nenhuma raca.

Definir atitudes modernas no PSL criado no Brasil.

1) Renovação dos quadros de Conselho e de direção da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Puro Sangue Lusitano é a luta que deve ser intensificada. Pelos seguintes motivos:

a) UMA POLITICA DE FOMENTO mais efetiva. Não existe raça sem fomento. O que se passa no Lusitano, já aconteceu no BH. É só buscar na história fatos que não poderão repetir-se. A base da criação, como o é na Alemanha é o pequeno criador, o qual cria com qualidade e fornece estes produtos para as corporações internacionais de venda de cavalos world wide. Instruir e dar informação é vital para que o novo criador possa ter lucratividade. O “coordenador” desta Diretoria, que terá como agentes os inspetores regionais, terão de seguir as diretrizes definidas por este, tento como interesse primordial desenvolver a raça e não vender cavalos de Y ou X criador.

b) DIRETORIA DE ADESTRAMENTO, tanto da FPH, quanto da CBH, tem de ter ser o mesmo Diretor da ABPSL da categoria, para primordialmente lutar para formatar uma política de criação de núcleos de Adestramento em diversos estados, começando pelo Estado de São Paulo. Isso porque hoje aproximadamente 70% dos concorrentes montam cavalos Lusitanos.Ambos os cavalos selecionados para os JO Beijing, são PSL

c) SEMANA DO CAVALO LUSITANO DO BRASIL. Na realidade serão 9 dias. Consolidar esta data é de fundamental importância. Ela deve ser anunciada nos principais mercados internacionais, nas revistas de maior alcance. Para o financiamento desta publicidade, aonde todos serão beneficiados e por isso democrática, deverá usar-se verba provenientes das Taxas de exportação pagas a esta associação. Tendo como média 100 cavalos anos a 750 reais a um montante financeiro razoável para aplicação em divulgação do cavalos e da Semana.

d) ESTATISTICAS – é de suma importância para uma Associação de raça ter estatísticas. Possuir informações sobre garanhões e éguas e produtos destes. Informações reais resultantes de três vertentes de suma importância, esporte, exposições e exportações. Informações internacionais, resultados de exposições no mundo, o esporte no mundo do Lusitano. Formar-se uma central de informação interligando as associações de raça filiadas à APSL. – Só desta forma poderemos ter parâmetros reais, aonde todos poderão ter acesso e formar-se uma ação conjunta com as diretorias de fomento e esportes.

e) ASSESSORIA DE IMPRENSA atuante. Que a mesma não resuma-se somente a matérias internas de informação, mas que busque introduzir na mídia em geral material de divulgação da raça, buscando captar novos investidores/criadores de potencial e certamente os protegendo.

f) EXPOSIÇÕES NACIONAIS devem ser reativadas em feiras agropecuárias, sendo estas seletivas para a internacional, dando maior relevo à exposição do Paraná e Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e interior do Estado de São Paulo, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Sorocaba.

g) FORMAÇÃO DE NOVOS JUÍZES da raça, pessoas que tenham histórico esportivo, que conheçam profundamente o cavalo Lusitano, que não sejam apenas Veterinários (Que pouco sabem de cavalos esportivamente, a não ser clinicas), Zootecnistas (mais longe ainda de vínculos com o cavalo a não ser seu peso) e Eng. Agrônomos (estes mais longe ainda, especialistas em pastagens) . Reverter este parâmetro de seleção de juízes é fundamental para uma saudável observação e julgamentos de animais, numa projeção esportiva, como é o Lusitano.

h) FORMATAÇÃO DE UM LEILÃO DE ELITE, tendo como foco primário, não uma marca, mas sim os melhores cavalos. Fazer deste o marco de vendas internacionais inseridas na Semana Internacional do Cavalo Lusitano. Estes cavalos deverão ser selecionados por uma comissão e não por um grupo. Sem duvida, poderá chamar-se LUSO – BRASILEIRO, e ser organizado nos parâmetros atuais e no mesmo local. O que terá de mudar sem duvida é a qualidade dos animais ofertados.

i) LOCAL DE EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL – Sem duvida a cidade que deverá ser Efetuada a Exposição Internacional é Sorocaba/Aracoiaba da Serra. Pagar a quantia a qual é cobrada nas Hípica Santo Amaro, não trás nenhum benefício para a Raça. Sabemos que nesta hípica o interesse primordial é o Salto de Obstáculos e competições. Nos anos que lá foi executada, poucas pessoas estiveram presentes para ver os julgamentos dos animais, que realmente interessam como futuros criadores. Neste caso há que ser equilibrado e ter bom senso.

j) CONGRESSO INTERNACIONAL DA RAÇA – O dialogo sempre foi muito proveitoso, ouvir outras experiências é de fundamental importância para que tenhamos conhecimento suficiente, com liberdade de usar exemplos e abrir-se discussões calorosas ou não, mas sempre positivas. Nada melhor que aproveitar a SEMANA INTERNACIONAL do PSL para execução das mesma.

TEREMOS DE PENSAR COMO O PARAGUAY QUE ACABA DE DEPOR O PARTIDO COLORADO, O QUAL GOVERNOU AQUELE PAÍS POR 80 ANOS. NO PSL TEREMOS DE FAZER O MESMO, PARA QUE POSSA HAVER UMA RENOVAÇÃO DE PENSAMENTOS E ABRODAGEM DIFERENCIADAS SOBRE MULTIPLOS ASPECTOS. O SISTEMA ESTÁ VICIADO, O LOCAL É ERRADO E O CAVALO MEREÇE MAIS, MUITO MAIS.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O LIVRO "APONTAMENTOS EQÜESTRES"


O LIVRO "APONTAMENTOS EQÜESTRES"

[Photo]
Este texto visa dar maiores informações sobre o livro APONTAMENTOS EQUESTRES de Nuno Coelho Vicente

Ele foi estruturado para servir de instrumento de consulta e fornecer informações úteis a todos os cavaleiros de todos os níveis.

Nele abordamos os seguintes temas:
- Os primórdios do cavalo
É um panorama sobre o desenvolvimento do cavalo nas Eras primária, secundária, terciária (Eohippus) e quaternária (Equus).
- A história do cavalo
Falamos sobre o gênero Equus, os Asinus, Zebra e Caballus e abordamos a domesticação do cavalo, o surgimento das cavalos nas Américas, o cavalo primitivo, o Tarpan, o cavalo de Przawalsky, o das florestas e as migrações. Temos também neste capitulo a evolução dos eqüinos e a formação das raças atuais.
- A beleza do corpo do cavalo
Este é um dos capítulos mais interessantes, aonde abordamos a nomenclatura das diversas partes do cavalo, utilizando a comparação entre as raças formadoras e o pensamento de alguns pensadores, abordamos outras características, como pelagem e aprumos do cavalo, terminando com as características morfofuncionais do cavalo Lusitano, aonde utilizo além do meu o pensamento, o de Fernando Sommer D’ Andrade e o Dr. José Monteiro, abordando a história do cavalo Lusitano, dados biométricos, o exterior do cavalo Lusitano.
- Características Gerais
Necessidades natas e impulsos dividido em percepção do tempo, aprendizado por meio da percepção e o sentido da associação. Analisamos os sentidos naturais, como a visão, a visão do cavalo de salto, a audição e o olfato. Na parte de desenvolvimento de aptidões, escrevemos sobre as aptidões físicas aonde os sinais devem ser claros e distintos, toda a reação correta deve ser recompensada, além de estudar o temperamento e a personalidade, os estados emocionais e as características psíquicas, a sensibilidade, a emotividade, a memória, a atenção, a vontade, o discernimento e a imaginação e a inteligência.
Na mecânica da locomoção, estudamos o passo e suas variantes, o trote e suas variantes e o galope e suas variantes.
- Morfologia e Funcionalidade
Como examinar um cavalo no momento da aquisição, regras básicas do exame geral, analise de compra do cavalo de Adestramento, de Salto de Obstáculos, de Concurso Completo e defeitos a serem evitados e o protótipo básico do cavalo de esporte.
- Pedagogia do Ensino da Equitação
Princípios pedagógicos, regras fundamentais, métodos de instrução, a condução do ensino, organização e planejamento da instrução e as qualidades do professor de Equitação.
- O Ensino do Cavaleiro
A posição do cavaleiro em sela, posição normal, correções da posição em sela, exercícios para a boa posição em sela, o cavaleiro na posição de adestramento, a leveza na ação das pernas, problemas relativos ao centro de gravidade, o cavaleiro posição à frente e o posicionamento para o salto.
- o Estudo das Rédeas
Rédias simples, rédeas de oposição e acordo de ajudas.
- Breve História da Equitação
A Equitação depois do século XVIII, a Equitação moderna.
- O Ensino do Cavalo
A psicologia aplicada ao ensino do cavalo, princípios, conceitos e métodos de ensino.
- Aspectos Especiais do Ensino do Cavalo
O cavalo souple e bem treinado, a flexibilidade da coluna vertebral do cavalo, o ramener, o rassembler, descontração e rassembler, A musculação e os exercícios de flexibilização, Os músculos da linha superior, o trabalho dos músculos mais profundos e os grupos musculares.
- Ensino Elementar
Falamos de bases racionais de partida, a perna de dentro e a rédea de fora, o trabalho de sujeição à perna isolada e o ceder à perna.
- O Ensino Complementar
O trabalho em duas pistas, a espádua a dentro, o travers, o apoio, a paragem, o recuar, as rotações, a pirueta ao passo, transições e alargamentos, a contra passagem de mão, o efeito conjunto, lição dos ataques e exercícios auxiliadores do equilíbrio.
- O Galope
A partida ao galope, o galope invertido, o ladear ou apoio ao galope, a paragem no galope, a espádua a dentro, o travers e o apoio no círculo, as passagens de mão ao galope, a pirueta ao galope e o galope no mesmo terreno
- O Ensino do cavalo de Salto
O salto em liberdade, o salto à guia, o salto montado, a condução racional, As áreas, os tipos de saltos, saltos na volta, de través, especiais, verticais delicados, as interdependências, as prioridades, o contato, as embocaduras, o pressuposto de sucesso, exercícios para produção de um saltador, o flat work do cavalo de salto e corrigindo defeitos.
-O Concurso Completo de Equitação
Noções elementares de fisiologia, preparação atlética do cavalo de Concurso Completo de Equitação, o treino fracionado, princípios do treino fracionado e a forma física do cavalo de esporte.
- Estudo do trabalho de guia
As principais normas do trabalho à guia, forma de trabalhar cavalos novos e a complementação do trabalho à guia.
- Sistema de Rédeas
Sistema Chambon, Gogue, Fixas, Alemãs e martingale fixo.
- O Equitador Professor

O LIVRO TEM 462 PÁGINAS EM PAPEL CHAMOIS AREIA 80G E FOI IMPRESSO PELA EDITORA SALESIANA E EDITADO PELA OPHICINA BOOKS .

CAVALO LUSITANO DE ESPORTE





PORTARIA No- 17, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2007
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto na Lei no- 4.716, de 29 de junho de 1965, no art 1o- , do Decreto no- 4.998, de 27 de fevereiro de 2004, e o que consta do Processo no- 21052.007000/2006-07, resolve:
Art. 1o- Conceder à Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Andaluz-Brasileira, sediada na Avenida Francisco Matarazzo 455, Parque Fernando Costa, São Paulo/SP, autorização para efetuar trabalhos de registro genealógico de animais da raça Andaluz-Brasileiro, em todo o território nacional, de acordo com orientação estabelecida pela área técnica competente, respeitadas as recomendações internacionais que o Brasil tenha assinado ou venha a assinar.
Art. 2o- Determinar a atualização do acervo referente ao registro genealógico dos animais de raça Andaluz-Brasileira, emitidos pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Andaluz-Brasileira, a partir de 5 de setembro de 2005, no prazo de 18 (dezoito) meses, a contar da data da publicação desta Portaria.
Art. 3o- Atribuir ao Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, a responsabilidade pelo acompanhamento e fiscalização dos trabalhos que consubstanciam a ordenação estabelecida no art. 2o- .
Art. 4o- Esta Portaria entra em vigor na data de sua
publicação.

LUÍS CARLOS GUEDES PINTO

Temos a certeza que pouquíssimas pessoas ficaram sabendo desta portaria, permitindo ao Brasil ter o cavalo desejado por todos. O cavalo Lusitano de Dressage. Estamos falando de uma raça pura por cruza, uma raça que poderá ajudar e em muito a “marca” LUSITANO em nosso país e quem sabe um dia no mundo.
Certo é que por uma infelicidade e por motivos comerciais, que nos remetem ao ano de 2004, quando o mesmo projeto foi encaminhado ao Ministério da Agricultura do Brasil, o responsável por este projeto, o Eng. Énio Monte, tinha em pastos cavalos de origem PRE (pura raça espanhola). Em 2007 verificamos a falência total da raça PRE no Brasil, não tendo sido registrado o nascimento de nenhum animal no território nacional, tornando o nome ANDALUZ uma grande infelicidade daquele momento.
Certo é que ninguém, na altura teve o bom senso de MUDAR (mudanças sempre são inquietantes e precisam de reflexão e normalmente os visionários estão sempre na frente do seu tempo, que é o caso do Eng. Énio Monte, male de fundador da ABPSL (O primeiro stud Book da raça foi no escritório da Construtora Itapuã e foi ele também que fundou o Brasileiros de Hipismo) o nome desta nova raça para Luso- Brasileiro, ou Lusitano de Esporte, já que em sua origem, seria usar-se o sangue Ibérico para melhoria do plantel nacional, principalmente os SRD, ou regionais de origem Lusitana, etc. A idéia é muito boa e nunca foi tão apropriada no presente momento, aonde estamos vendo nos Leilões do PSL preços muito fracos para éguas PSL de média qualidade.
Devido ao nome “ANDALUZ” (cavalo originário da Andaluzia ou cruzado PRE/Lusitano), esta raça foi “expulsa” da ABPSL, ação esta liderada pelo criador de PSL, Paulo Gavião Gonzaga, proprietário das Fazendas Interagro, mostrando uma miopia profunda na projeção do futuro (tendo em seu plantel cavalos como NIRVANA INTERAGRO, um warmblood piorado) e a mesma foi buscar abrigo no cavalo Brasileiro de Hipismo, aonde permanece até hoje, com pouquíssimos registros anuais, aonde acabará por sucumbir à falência genética e de registros de nascimento em breve, sendo por incrível que pareça a salvação do PSL, pois poderemos ter duas raças irmã, deixando os PSL como cavalos Puros, que o são perante os registros da raça e criar-se livremente, independente de Portugal, um cavalo que supra os mercados internacionais no segmento Adestramento, CCE e porque não Salto de Obstáculos, porque todos sabemos que quando a cruza dá certo, quando o cavalo herda a mãos e a cabeça do PSL e os empurradores do Warmblood, temos bons cavalos na modalidade.
Com o surgimento crescente do Cruzado Lusitano, que nada mais é que a cruza de garanhões PSL em animais BH/raça formadora, ou vice versa, estamos criando no Brasil o mesmo cavalo, só que este poderá ser registrado em dois diferentes Stud Book’s, o do Andaluz Brasileiro e no do Cruzada Lusitano na ABPSL, o que certamente não está correto em sua essência, por tratar-se do mesmo cavalo com nomenclaturas diferentes, deve-se acabar com isso por ser este cavalo o cavalo do século XXI, conforme está escrito no livro Apontamentos Eqüestres, editado em 2003. Para agravar a situação, o cavalo registrado no Cruzado Lusitano, sempre será um cruzado, um “bastardo”, enquanto se o mesmo cavalo for registrado no “ANDALUZ BRASILEIRO”, em 4 gerações será uma raça pura por cruza.
Definindo este padrão, mas principalmente o NOME do “coitado” do cavalo em discussão, uma enorme porta poderá ser aberta e nos colocará na dianteira do “dilema mundial” o Brasil. (consultas deste podem ser feitas no portal da internet, CAVALO.NET - http://www.cavalonet.com/forum/viewforum.php?f=17&sid=acfb369729af99fc0b176b95f15c2e1b .
A razão de minha “profunda agonia e ter mergulhado no teclado neste feriado de Tiradentes” foi devido a ter visto ontem o melhor animal de Adestramento nascido no Brasil, fruto da cruza do garanhão de nome PORTUGAL um PSL, numa égua de linhagem de FERRO de origem Holandesa de Adestramento, importada recentemente para nosso país, para exclusiva produção deste tipo de cavalo.
Por incrível, esta potra vista por meus olhos ontem, coincide com a compra pela empresa LUSITANO SPORT de Portugal, de propriedade do famoso criador de PSL’s Sr. Vasco Freire, pelo valor de 80 mil euros, um potro Westefalen em leilão de elite na Alemanha ele é - http://www.equisport.pt//noticias/detalhes.php?id=4211 (podem conferir e notar as características lusitanas no potro).
A minha proposta, fruto de uma conversa no dia de ontem com duas pessoas de renome internacional é a seguinte:
1) Alterar simplesmente o nome dos produtos ANDALUZ BRASILEIRO para LUSITANO DE ESPORTE ou LUSO – BRASILEIRO (assim como o Banco mesmo!).
2) A SALVAÇÃO - Só desta forma permitirá evitar o colapso desta raça ANDALUZ BRASILEIRO, aonde podemos ter mais informações, nas pag. 212 a 216 do livro Anuário Brasileiro de Hipismo 2007/2008, www.b2sports.com.br (a melhor publicação nacional eqüestre, mostrando um panorama positivo de nosso hipismo). No artigo publicado pelo Haras STA, permite-nos verificar que eles usam o garanhão HABIL, um garanhão PSL de linhagem Veiga, filho de Rabi, animal este nunca visto em exposições da raça nem mesmo em provas funcionais, produzindo cavalos de esporte, vendido em Leilão 5 estrelas, no passado. Depois na linha baixa das reprodutoras encontramos o QUASTOR ITAPUA, um filho de Lorado/Josefina, que também nada fez no esporte a não ser provas de salto de 1.20m. Desculpem-me o Sr. Silvio Araujo da STA, mas certamente no nosso entender não é o caminho, (devido a repetir-se os mesmos erros já verificados no Anglo Árabe na década de 80 e 90) devido ao seguinte aspecto: Bom com bom dá bom. Performance com performance, dá performance ao quadrado. Hoje no mundo existem dois tipos de cavalos, os bons e os ruins (os campeões ou futuros campeões, terão de ganhar alguma coisa, seus país deveriam ter ganho algo expressivo, suas famílias deveriam ser de vencedores, que certamente não é a linhagem de Hábil (Rabi) e nem mesmo de Lorado (Landgraf). O mercado não admite mais o “velho refrão – CRAINDO CAMPEÕES”. Não podemos esquecer que no passado tivemos bons cavalos de Salto de Obstáculos com esta formação genética, inúmeros, principalmente com o Sangue de IPRES (hoje temos um filho de Novilheiro de nome HINO no Brasil, produtor de cavalos ímpares de salto no PSL, alguns já exportados), cavalos que saltaram provas fortes, os quais minha memória não ajuda no momento, filhos de Lorado em éguas meio sangue lusitanas (minha experiência nos tempos que vivi em Portugal e fiz inúmeros concursos de salto, meu cavalo era meio sangue PSL/PSI, rapidíssimo em provas ao cronometro á altura de 1.30m., meu cavalo de CCE era um Anglo Árabe Lusitano. Certamente é uma combinação explosiva, boa de verdade, de bastante montabilidade, mas os dois elementos terão de ter qualidade, tanto nos indivíduos, quando nas famílias.
3) RETORNO À ABPSL – Fruto de “brigas” do passado, principalmente de nomenclatura de cavalos, TOP/ITAPUA, com a vitoria do primeiro em termos de marketing, mas nunca de conhecimento, agregando-se a este os criadores com ligações estreitas com Portugal, que historicamente dificultam a evolução e a independência do PSL criado no Brasil, nas questões elementares como transferência de embrião, entre outras, obrigando os criadores brasileiros hoje a registrarem nos EUA os produtos fruto de transferência de embrião de PSL com PSL (obrigatório naquele país), já que o “ANDALUZ BRASILEIRO” não permite em seu Stud Book, puro com puro, atitudes estas dispendiosas que comprometem a credibilidade do vai e vêm de exames de DNA e atos insanos de criadores adulterando registros de nascimento, etc. Trata-se de uma atitude simples: Todos os cavalos cruzados passam a ser registrados no “Andaluz Brasileiro” e o presidente desta raça aceitará as mudanças do nome, para algum que tenha o link “LUSITANO”. Numa raça aonde existem apenas 50 registros de nascimento, como é o “Andaluz Brasileiro”, tudo isso é muito fácil de ser executado e terminam-se os dilemas, numa atitude administrativa e negociável facilmente com o Ministério da Agricultura, já que é interesse de todos, sendo que o BH (segundo manifestações do atual Presidente da ABCCBH, Sr. Fortino, não quer nem ouvir falar em cavalos PSL), visto que na maior festa do cavalo de Esporte, o Athina Onassis Show, quem estava presente era o Puro Sangue Lusitano, ação esta que devemos ao Dr. Raul e Eng. Enio Monte.
4) Certamente os “dilemas” começaram a existir e de maior tamanho, mas desta forma, tanto os defensores dos cavalos maiores para Adestramento sossegaram e terminarão a pressão de mudar-se os julgamentos e a essência do cavalo PSL, introduzindo sangues “bastardos” à raça que obrigatoriamente não poderá mudar em seus padrões originais (não se muda a altura de uma raça, demora décadas). Com isso dois mercados abrirão automaticamente, paralelos e pacificos (poucos são os “gringos” que quando aqui vem comprar um cavalo perguntam por sua genética ou querem saber quem é a mãe de x ou Y cavalo, filiação, etc. O que querem mesmo é passar a “chave”, sair andando, terem prazer com o produto e ter a certeza que o cavalo escolhido sairá da quarentena na Florida USA e se as radiografias digitais poderão ser enviadas para os veterinários nos EUA). Não existe segredo.
NOS MEUS 30 ANOS DE CAVALOS NO BRASIL, VEJO NESTA EMPREITADA A GRANDE ESPERANÇA DE PRESERVAR O CAVALO PSL NO BRASIL E CRIAR-SE UM CAVALO MAIS COMERCIAL, USANDO-SE O QUE DE MELHOR EXISTE NO PSL E OUTRAS RAÇAS.O CAVALO PSL É IMBATÍVEL EM TERRENOS CURTOS E OS WARMBLOOD'S SÃO IMBATIVEIS NOS TERRENOS MAIORES, COMO SEMPRE FOI, NO DECORRER DOS SÉCULOS.

sábado, 19 de abril de 2008

HIPISMO OLÍMPICO-BRASIL CONQUISTOU VAGA NAS OLIMPÍADAS DE PEQUIM NO ADESTRAMENTO


A manhã desta sexta-feira, dia 18 de abril ficará na história do hipismo brasileiro com a conquista da vaga para as Olimpíadas de Pequim do cavaleiro Rogério Clementino e Nilo VO, na modalidade de adestramento, na reprise Grande Prêmio B, realizada no Concurso Internacional 3 estrelas, na capital Paulista no Clube Hípico de Santo Amaro, durante a 4ª seletiva olímpica da modalidade.

Rogério Clementino (26 anos), medalha de bronze por equipe nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, já tinha conquistado o índice obrigatório de 64% de aproveitamento no Grande Prêmio B, na 3ª seletiva realizada no final de março nesta mesma entidade, com juizes oficiais da Federação Eqüestre Internacional, estava a um passo de Pequim, pois o regulamento da FEI, reza que para se qualificar para as Olimpíadas é necessário obter o índice com dois juizes oficiais (O) em dois eventos internacionais 3 estrelas distintos.

O conjunto Rogério Clementino e Nilo VO, além de ter conquistado o direito de representar o Brasil nas Olimpíadas definitivamente a partir desta prova de hoje, ele foi o conjunto vencedor do Grande Prêmio B, com a média final de 63,583% na média final do julgamento dos cinco juizes internacionais que julgaram o evento, mas obteve o índice de 65,417% com a juíza Marriete Withages da Bélgica, juíza (O).

Já a segunda posição do Grande Prêmio B, foi para outra medalha de bronze por equipe nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, a amazona mais nova de todos os tempos a participar de um Pan-americano, Luiza Tavares de Almeida (16 anos) com o animal Samba, com o percentual final de 62,542% e com a juíza (O), a belga Marriete Withages obteve o percentual de 66,667%. Com esse resultado desta 4ª Seletiva Olímpica, Luiza está muito próxima a conquistar sua vaga para as Olimpíadas, pois ainda haverá entre os dias 9 a 11 de maio a 5ª e última qualificativa da modalidade em São Paulo.

A 3ª posição do Grande Prêmio B prova Vila Quixote em homenagem ao cavaleiro olímpico Jorge Ferreira da Rocha, ficou a amazona, Micheline Schulze com Lady Larome II com o percentual final de 60,792%. Neste evento estiveram julgando os juizes internacionais; Victor Figueiroa Silva do Chile, Salim Nigri do Brasil, a belga, Marriete Whitages (juíza O), a mexicana Maribel Alonso e Stephen Clarke (juiz O) da Inglaterra.

A prova internacional que antecedeu a seletiva olímpica, reprise São Jorge, a vencedora foi à amazona, Pia Aragão com Aslan com a média final de 68,350%.

O Concurso Internacional 3 estrelas que teve seu início nesta sexta-feira, dia 18 de abril, prosseguirá até domingo com as demais provas do evento com os patrocínios de: Mantecorp, Cia Athlética, Coudelaria Ilha Verde, Haras Modelo, Coudelaria Rocas do Vouga, Fazenda Santa Isabel, Haras Quixote, Medical ALVMS e Eqüestri.

Este texto é de Silvia Milani, porque foi a única jornalista que nada escreveu denegrindo a imagem do Roger, por ser pobre e negro, menino conhecido por todos nós, querido e um bom cavaleiro, aonde descobriu no NILO, um cavalo com um histórico invulgar, o grande exemplo das linhas escritas por DEUS, para quem é bom por natureza, ele demora mas não tarda. Eu mesmo, já tinha vetado a compra do Nilo para um cliente de nome TOM VALTER da California. Realmente o cavalo parecia na oportunidade que a qualquer hora iria morrer esfixiado pelo problema (podem reparar na foto aqui colocada as narinas do cavalo) que apresentava de respiração. Ontem mesmo pensei sobre isso, que erro tremendo, terei de enviar um e-mail para o Tom avisando que sua escolha estava certa e que na oportunidade, estava errado. Depois vim a saber de outras histórias, mas a que mais impressionou-me foi a fé de Zé Vitor neste caminho, o "acreditar" dele fui enorme, acho que nunca duvidou de nada, planejou como "mestre", todos os detalhes. De jantares em sua residência para Juízes e amigos, o que pega mal no meio, mas nem pegou na oportunidade, assim como a união com outros criadores para trazer um bom treinador Belga. Na sexta-feira o cavalo sentiu o exame "antidoping" e sua performance diminuiu 3 percentuais,(esteve dentro de uma normalidade do cavalo, visto que em Dezembro de 2007 no GP tinha feito 59%) o que não é muito e reparei na feição de Roger algumas vezes séria demais durante a reprise, aliás é "show", temos que ter uma atitude de descontração facial, mesmo quando as coisas não vão tão bem assim. A equipe toda está de parabéns, foi muito bom estar presente, ver a alegria de todos, mas quem mesmo mexeu comigo foi o Zé Victor, é o cara, uma figura importante hoje no PSL, como também no Adestramento, certamente um futuro muito legal apresentar-se-á para ele, sua criação e seu leilão que continuará fazendo o sucesso que sempre fez, por tratar-se da melhor festa do cavalo PSL no Brasil, infelismente este ano sem a "qualidade" que todos procuramos, mas com alguns cavalos honestos.Vamos esperar os próximos capitulos, que certamente serão emocionantes, pelo menos serão festa!!!Porque lá em Hong Kong as cartas já estão dadas. Com 64% certamente ficará nas últimas posições, espero que não a última, como nos JO de Sydney. Pensar bem em fazer uma maratona agora, preservar o cavalo do stress das viagens, dar tempo para que o mesmo descançe, cumprindo a quarentena na Europa e a cansativa jornada de transporte até Hong Kong aonde a temperatura estará por volta do 40 graus, sabendo claramente que fará apenas uma apresentação nas Olimpiadas e que nehuma chance terá de estar entre os vinte melhores do mundo, o que aqui para nós já é ótimo.
Tenho plena confiança que o garanhão SAMBA irá classificar-se pela segunda vez dia 11 de maio, garantindo a presença de outro PSL, desta vez nascido em Portugal.

terça-feira, 15 de abril de 2008

DESENVOLVIMENTO COMERCIAL DO CAVALOS DE DRESSAGE NO BRASIL

O Adestramento no Brasil sempre foi das três modalidades eqüestres Olímpicas a mais débil e a menos significativa em termos comerciais para a Eqüinocultura do cavalo de esporte no Brasil. Certo é, que nos últimos seis anos teve um crescimento devido à participação do PSL e de beneméritos. Até então era uma modalidade restrita a “quartéis” com uma equitação praticada no do século passado, originada na missão francesa que passou pelo Brasil, precisamente pela Escola Militar do Exército na década de 40 no Rio de Janeiro.
O PSL descobriu no Adestramento a única função plausível no país, já que Touradas Eqüestres não podem existir. Adaptando o cavalo PSL à modalidade do Adestramento, em poucas décadas, o PSL criado no Brasil estará definitivamente desfigurado de sua morfologia originária e milenar devido exclusivamente aos “modismos” e comércio, comprometendo definitivamente a sua “montabilidade” histórica, como cavalo de trabalho em “terrenos curtos”. A busca por maior altura e melhor qualidade do trote, em algumas décadas, se não for fixado o tipo, buscando neste tipo os melhores elementos e principalmente nas éguas importantes a transferência de embrião, juntamente com o “marketing positivo”, pelo menos no Brasil o cavalo estará definitivamente sem identidade, sofrendo o risco de ser um sub produto dos cavalos de esporte europeus. Este risco não podemos permitir, nem como portugueses, nem como apaixonados por esta raça. O cavalo Lusitano, sempre teve o seu mercado e sempre terá, independente à modalidade esportiva a ser praticada, pelo fator mais importante de todos, sua disponibilidade para o trabalho, sua “psique” e suas conexões permitirem a “reunião” com maior facilidade. Todos falam, todos brigam, uns fazem “loucuras” , mas poucos pesquisam seriamente e publicam os seus estudos, para criar-se um canal de dialogo interessante e construtivo.
Passei 10 anos defendendo o cavalo Lusitano de Dressage, hoje vejo que cometi um erro e terei de “rever os conceitos”. O cavalo PSL têm de ser protegido em nosso país e aonde for (como em todas as raças, temos os bons e os ruins), da ânsia de alguns de se fazer um cavalo comercial, para vender para os norte americanos. Hoje entendo as palavras dos antigos mestres e de alguns “pensadores” e amigos mexicanos e norte americanos. Para agravar toda a condição do PSL no Brasil, caímos na questão da falta do conhecimento elementar de produção e registro aqui também a falta de interesse da grande maioria dos criadores, em buscar o conhecimento específico. Poucos conhecem o PSL, o seu significado para o povo português, continental ou além mar, sua história, sua morfologia, suas funções, suas habilidades, de onde vêm e nem pensam para onde vai, num país em que “quem tem um olho é rei” todo o tipo de ação é permitida e torna-se perniciosa devido ao marketing de alguns e penetração que estas ações atingem devido exclusivamente à falta de capacidade de analise de grande maioria, por falta de elementos para entendimento e pesquisas direcionadas, tornando as pessoas alvos frágeis deste “marketing enganoso” e de modismos de momento..
Três elementos são fundamentais para a analise do fator pernicioso; de um lado colocam-se os “marqueteiros”, do outro os gerentes de haras com pouca instrução e falta de capacidade ou interesse de renovação, pessoas simples intelectualmente e no outro plano, novos veterinários que chegam ao mercado e precisam trabalhar com pouca informação ou estudo direcionado ao PSL, nem mesmo ao cavalo de esporte, verdadeiras “locomotivas”, aonde para os leigos um diploma significa alguma coisa, principalmente conquistado nas inúmeras faculdades de veterinária particulares do Brasil de baixa qualidade, sem nenhuma especialização especifica, mesmo porque não existe no Brasil e aqueles que tem maior experiência estão envolvidos na venda de cavalos, função esta que os transforma em comerciantes e não médicos veterinários.
Para colocar as “tintas finais” neste “quadro” sobre o PSL dito de “Dressage”, a “moda” do momento, temos uma Associação sem fomento e sem informação, dividida entre grandes e pequenos, tendenciosa, com características de “cartel”, aonde em maio de 2007 num leilão nacional a média de cavalos machos vendidos não paga o alimento recebido por estes durante sua criação, tendo centenas de éguas PSL sendo destinadas para “barrigas de aluguel” para servirem a outras raças, ou mesmo mortas em alguns casos.
Esta situação sem duvida alguma, abre as portas para o cavalo “Warmblood de Dressage”, pelo fato do mercado nacional e internacional, perceber que o “peixe vendido” não corresponde à realidade e que a mentira cedo ou tarde virá à tona, tanto nos picadeiros nacionais como nos estrangeiros em muito breve. Conceito não diferente do Brasil atual, verificando-se uma demandada de alguns que procuraram o cavalo Lusitano e retornaram a adquirir cavalos warmblood novamente, na Holanda, na Suécia ou na Alemanha.
Do outro lado temos a história dos cavalos de Adestramento do Brasil que até há década de 80 era formada de Puro Sangues Ingleses de carreira em sua maioria. No final anos 80 apareceram os Warmblood’s originários de linhagem de Salto com os predicados de serem cavalos que não tinham a habilidade para o salto e por isso eram (adaptados) ao Adestramento, fora raras exceções.
No final da década de 90, isso mudou e alguns (não mais que cinco pessoas) Sr. Stewart (RJ), Sr. Jorge Rocha (SP), Sra. Maria Mantegaza (SP), entre poucos outros, importaram animais especificamente para a prática do Adestramento, mas nunca para a formação de um programa comercial de criação de cavalos para a Modalidade. Não posso esquecer-me do criatório “Grama Verde com seus Trakenner’s”, certamente o primeiro programa nacional direcionado ao cavalo de Adestramento, exclusivamente.

Como em todos os pântanos existem flores – no Brasil alguns “pensadores” buscaram soluções plausíveis e comerciais para antecederem-se ao que iria acontecer em “cinco” anos. O fato de colocar “cinco” anos é importante, porque é o tempo que demora entre o cruzamento genético de uma égua, há venda deste produto apenas com o ensino elementar e é em cinco anos que a comunidade eqüestre tem uma renovação de quase 50% de seus participantes (outro grande problema, mas desta vez coligado à falta de longevidade nas políticas de fomento da CBH e regulamentação de professores de Equitação no Brasil, principalmente na modalidade de Adestramento. Como exemplo mais efetivo desta informação, na Suécia existem mais de 600 escolas de Equitação formando professores nas Modalidades Olímpicas. No Brasil, que eu saiba, apenas a Escola Militar do Rio de Janeiro, mesmo assim sem amplitude nacional. Como nota-se aqui nesta breve abordagem do tema, vários caminhos foram desenhados, sem a chagada a um ponto comum...o bom cavalo de Dressage.

O QUE O FUTURO NOS ENCOMENDA EM MATÉRIA DE CAVALOS DE DRESAGE NO MUNDO.

Respondendo claramente a esta pergunta em poucas palavras; cavalos e éguas que tenham os três andamentos de qualidade superior e que sua “psique” suporte os pedidos, com conexões que permitam a reunião e alavancas e textura muscular que, quando acionadas, provoquem a explosão da impulsão, refletida na imediata resposta à ajuda, mantendo-se a cadência nas transições, tanto para mais como para menos, resumidamente: Força. Hoje mesmo (14/04/08) vi um belo potro de (3 meses), comprado no leilão de elite da Westfalen, por 70 mil euros.
http://www.westfalenpferde.de/Videos_35Elite/Fohlen/San%20Amour-Rosenkavalier.wmv

- Descrição morfológica e psicológica.

a) Formação psicológica – Durante anos debati-me com uma frase existente no Stud Book do cavalo PSL “cavalo sofredor”. Incrivelmente demorei anos com este enigma em minha cabeça, mas hoje está claro no meu entender. O cavalo suporta com mais nobreza a dor, a dor da reunião, a dor das esporas, a dor de pedidos muitas vezes superiores à sua capacidade de performance e atlética, a dor da falta da solidificação das conexões. É vital para o BOM cavalo de Adestramento, suportar a dor, ter uma mente sempre direcionada a servir o cavaleiro e que sua capacidade de fuga seja minimizada por uma morfologia privilegiada e sem duvida, genética refinada. O contraste entre a finura e o receber o pedido de esforço sem relutância é o segredo. Sem esta característica, tudo estará comprometido na evolução matemática do ensino da “Boa Equitação de Adestramento”. Outro fator importante em qualquer cavalo é a “coragem”, o anteceder-se aos obstáculos, sejam eles uma bandeirola, seja um som mais alto, seja um touro de 500 kg correndo em sua direção e ele manter-se firme e parado. Este é o grande e superior exemplo, é a tradução do que procuro no cavalo do futuro em termos psicológicos, resumindo, NOBREZA. Falando em “nobreza”, certamente é a qualidade menos encontrada nos cavalos “warmblood”, por terem em seu passado recente, sangues de origem de tração e muitos bastardos insanos, assim como no PSL em algumas linhagens mais refinadas também, mesmo que se diga ser uma raça pura, caso da Coudelaria Nacional sangues diversos para fins militares e nos “Veigas” sangues árabes, sendo que nos “Andrade”, estes sim sem duvida mais linfáticos.
Na construção do moderno Cavalo de Adestramento, temos de priorizar a moral do cavalo e seu temperamento, quando colocado em esforço. Esse pensamento está diretamente relacionado com as éguas a serem utilizadas no programa de desenvolvimento do projeto, sendo as mesmas não testadas no esporte, nem mesmo montadas, utilizar reprodutoras de linhagens consagradas de cavalos intimamente ligados ao trabalho, com isso nos restam um numero reduzido de famílias.

b) - Morfologia –

- Cascos – Bem constituídos, de coloração escura, sem falta de pigmentação, com formas arredondadas.
- Quartelas – De médio cumprimento, nem curtas como o de tração, nem longas como o PSI.
Boletos – Secos e simétricos.
Canelas – Médias para curtas, mas leves (o cavalos de tração é igual só que pesadas), simétricas na saída do joelho, perfeitamente divididas.
Joelhos – Secos, bem desenhados e simétricos.
Antebraços – Longos e fortes, com o detalhe de ter perfeita inserção na espádua (um grande segredo do cavalo de Dressage, pois ele tanto terá de andar para a frente como para os lados, com amplitude.
Aprumos gerais – Corretos lateralmente e de frente nos 3 andamentos e parado. Para este exame é fundamental o uso de câmara de video e “slow motion” e se tiver acesso uma esteira ergométrica, melhor. Equilíbrio no movimento e peso repartido por igual em dinâmica é outro ponto de vital importância. Falamos para potros de seis meses a cavalos já formados. Esta divisão correta de forças de atrito é o que nos transmitirá a sensação de longevidade do cavalo, fundamental para obtermos o fruto de longos anos de trabalho focalizado, porque todos obrigatoriamente, para serem bons cavalos de “Dressage” terão de chegar a um Grande Prêmio, ou o retorno do investimento estará comprometido.

- Membros posteriores -

1- Ângulos – Membros sem angulação são membros que nos trabalhos de reunião NÃO funcionarão convenientemente.
2 - Corvilhões – Sólidos, simétricos, leves (sem grosserias dos cavalos de tração, pois tamanho nada significa, mas sim força e perfeita função. Em estação, sempre para dentro das pontas das nádegas, na linha de aprumo, sem excessos verificados muitas vezes nos cavalos PSL.
3 - Canelas – Levemente com inserção para debaixo da massa, ângulo quase imperceptíveis.
4 - Boletos – Fortes e simétricos. Sem uma impressão de pesados, com todos os seus tendões e ligamentos salientes.
5 - Quartela – Angulação mediana de tamanho médio, que transmitam solidez.
Inserção de cauda - Nunca alta (sangue arabizados) e demonstração de tensão nos músculos da linha superior do dorso. Uma inserção natural no perfeito “design” do corpo do cavalos a ser observado, de caimento natural em repouso ou no trabalho.

Movimento dos membros –

1 - Passo – Transpistar pelo menos 2 cascos em liberdade, mantendo a mesma performance quando montado de rédias soltas. 4 tempos bem marcados com ritmo. Apoio no solo firme e leve. Deverá ter uma “felinidade aparente”.
2 - Trote – Leveza, suspensão, amplitude, movimentos semi-elevados. Quando em alongamento parecer “parar no ar”. Mas, o trabalho dos posteriores ao trote é o mais importante para analise. Eles têm de demonstrar força, movimento e mecânica perfeito, na busca do centro de gravidade quando em movimento, retos em dinâmica, sem nenhum tipo de desaprumo ou movimento parasita, como dois “pistons” ritmados buscando o movimento, com uma impressão de leveza absoluta, resultante da solidez na leveza do movimento.
Certo é que, cavalos nos primeiros 15 minutos de trote não podem ser observados. Todos sabemos que deixando-os presos em cocheiras 4 por 4 durante 48 horas, todos saem “”voando de alegria”. Andamentos de um cavalo só podem ser observados depois de no mínimo 15 min. de trabalho, potros de seis meses, menos tempo, o que define o tempo é o retorno à normalidade no posicionamento da cauda.
3 - Espáduas –Livres, leves, tanto para a frente como em trabalhos em terrenos curtos e laterais. Longas de boa angulação, mas, aonde nunca os membros anteriores nasçam debaixo delas, mas na frente destas.

- Morfologia -
4 - Linha de cima (Dorso e Pescoço) – É dos pontos mais importantes nos cavalos de Dressage ou mesmo nos de salto (nestes associado com a força).

4.1 – Tem de nascer pronta. O caimento do costado é vital na analise e para o flexionamento lateral.
4.2 – Tem de transmitir bom uso da musculação natural, tanto lateralmente como longitudinal.
4.3 – Um sinal excelente é o cavalo trotar ou galopar com movimento independente de cabeça em relação ao dorso, com cauda serena em caimento normal.
4.4 – Cernelha sempre mais alta que a garupa. Esta diferença tem de ser sensível em potros ou cavalos adultos.
4.5– Rim forte e muito elástico. É esta conexão que permitirá o bom uso dos posteriores e a diminuição da base de sustentação em dinâmica.
4.6– Dorsos longos terão de ser descartados (bem que para longos de bom movimento não podemos ser radicais), mas curtos, estes sim, descartados.
4.7 – Cernelhas destacadas sempre são de beleza absoluta e têm origem em cavalos nobres e com finura.
4.8 – O pescoço terá de conectar o movimento do dorso com o ponto mais alto do cavalo – A NUCA- em qualquer situação, principalmente nas transições de andamentos, desde a mais tenra idade. As conexões de inserção na espádua não pode ser baixa em hipótese alguma, nem alta demais em muitas vezes (o que indica um pescoço duro e curto). Quando pensamos em pescoços, teremos de ter a visão de cisnes (finura, harmonia, leveza, secura de formas e ausência de peso). Pescoços longos demais não são favoráveis, curtos descarte absoluto.
4.9 – Como é importante a área do Codilho do cavalo, a conexão de Ganacha e pescoço é de vital importância na performance e no ensino. Ela tem de ser seca, bem definida, regular (comparo a um belo pescoço de uma mulher), quanto mais bem formado mais nobreza ela indica ter. Tem de proporcionar movimentos de cabeça airosos, que permita a cabeça permanecer nos ângulos de 75% em todos os movimentos.

5 - Cabeça – Harmonia de formas, lábios finos e maxilas amplas, aonde permita o bom trabalho do freio e o bridão, dentes corretos e bem colocados, nunca pesada em relação ao corpo, nem fina demais (sangue arabizado)
5.1 - Orelhas – significam nobreza e finura, bom espaço entre elas é bom, perfeito movimento em todos os sentidos. Tem de ser orelhas espertas e à alerta.
5.2 - Olhos – A tradução da alma, doçura é tudo o que buscamos e total integridade.
5.3 - Narinas – Amplas, de bom funcionamento, finas em sua textura.

- Impressão geral –

- Leveza – Tudo o que buscamos.
- Som dos apoios no solo – Quanto menos melhor, tém grande ligação com os “felinos com pegadas marcadas”, mesmo sendo sólidos apoios e bem marcados nos 3 andamentos.
- Que o posterior vá buscar o movimento (vital e eliminatório) nos 3 andamentos.
- Que a frente seja alta em todos os momentos. Membros curtos e cavalos sobre si devem ser descartados.
- Garupas ativas “sentadas” e bem conectadas com os dois corvilhões. Que demonstrem “power”. Uma garupa visualmente atraente, forte e sem sinais de “tração”.
- Galope – Silencioso, leve, amplo, firme, bem marcado nos quatro tempo com bom tempo de suspensão (o sucesso das mudanças aproximadas nascem na suspensão), sem o mínimo sinal de movimento corrido ou desesperado. Comparar com um “galgo” numa pista de corrida pode ser a imagem, ou mesmo um leopardo quando caça, com todas as conexões em harmonia e funcionando como uma máquina perfeita, que mantenha na permanência no andamento as mesmas passadas.
- Trote – Como o de um “bailarino”, até ai é fácil. Mas o dificil mesmo é analisar-se a liberdades das espáduas nos movimentos laterais num potros de seis meses. As boas pontuações numa prova dependem da evolução dos movimentos laterais em progressão em cadência. Temos de analisar os dois aspectos para a frente a para o lado em harmonia e “balanço”, ponto vital de observação. Como o velho mestre dizia “ o cavalo aprende a andar para a frente andando de lado”, “o trote se constrói”, mas não podemos mais nos dias de hoje partir desta premissa. Ele terá de nascer pronto (time is money). Certamente o desenvolveremos, mas ele terá de nascer de uma base já muito boa, porque com a técnica faremos o voar.
- Passo – Obsessão de todo o cavaleiro de Dressage. Passo ou têm ou não têm, é de dificil colocação e desenvolvimento no cavalo e piora quando é introduzido no mesmo o trabalho de “ares altos” Piaffe e Passage. Fundamental o passo, tanto quanto os outros andamentos ou mais. O cavalo PSL tem deficiências de passo, raros têm um passo bom.

- O sonho de todo o vendedor de cavalos –

O cavalo vender-se por ele próprio. Basta a presença dele para todos ficarem encantados, os amadores pela beleza de formas e brilho na expressão, os profissionais por sua atividade e potencial de performance. Este são os cavalos que deverão ser utilizados para investimento. Cabe a poucos saberem o selecionar, pois a seleção dele não está escrita em livros, ou em artigos de revistas, está na vivência de um “homem ou mulher de cavalos”.

O profissional tém de ter um histórico de realizações na sua vida eqüestre No entender, um homem de cavalos tem de montar a cavalo e bem, mas acima de tudo ter montado todo o tipo de cavalos, de diversas raças em diversos continentes, ter escolhido aqueles a quem ouvir e aqueles que não deve ouvir e isso certamente e infelizmente só acontece depois de décadas de dedicação, isso só acontece com a perda da força atlética (pois quando jovem, saltamos muros de dois metros, fazemos percursos incríveis de Cross Country, perfeitas insanidades, aonde colocamos os “coitados” dos cavalos a esforços extremos e só ai podemos notar o seu caráter ( de contraponto, ficamos devendo para estes pela vida a fora), como só podemos julgar o caráter de um homem nas horas de aflição e desespero, no cavalo é o mesmo. Esta relação é que faz do cavalos hoje “ o grande elo entre a natureza e o homem” e com certeza será uma crescente com a globalização, aonde o homem e a mulher buscará nele um refugio, da crescente concorrência profissional do dia a dia, além de encontrar nele a satisfação pelo estudo, numa combinação que não necessariamente terá de ser esportiva.

Um cavalo doce, bem ensinado, bonito (pessoalmente não abro mão deste detalhe), sempre terá o seu espaço no mercado e não existe maior satisfação para um vendedor de cavalos do que ver e sentir a alegria nos olhos de uma senhora ou mesmo uma criança, quando este instrumento desta felicidade foi ele que o induziu e escolheu, assim como também obter lucratividade na transação comercial especifica.

“levar felicidade a quem compra e que o animal venda-se por ele mesmo”. Isso é bem fácil, se partimos de uma base de criação ou de recria com este compromisso bem enraizado dentro de nós. Para os menos privilegiados, ter o equilíbrio do custo/benefício e achar o comprador, porque todo o cavalo tem um comprador e um preço, basta encontrar!

- O melhor negócio –

1) Sem duvida é a recria. Ter a capacidade de comprar cavalos de excelência sem correr os riscos de uma criação e ter a habilidade de “ir nos pântanos e descobrir as flores”, certamente não é trabalho de amadores! Tendo os produtos de excelência, levá-los ao mercado desejado; As pistas e os retângulos de Adestramento. Aqueles menos privilegiados, focalizar, trabalhar e alcançar.
2) Como dizia o querido e saudoso, Dr. João Carlos Ribeiro; “Existem mais clientes de cavalos de um milhão de dólares do que cavalos valendo um milhão de dólares para vender para estes clientes”. Esta frase define o preço dos cavalos e é base de equilíbrio de uma negociação. Quanto conhecemos o mercado, ele nos beneficia com o preço ideal, associada à capacidade de performance do cavalo, genética e beleza. Quando ao potro, o que define o preço é a genética e o tipo, além, é claro do manejo e fatores sanitários. O proprietário e o criador sempre acham que o seu produto é melhor do que realmente o é. Isso é explicado com certa facilidade no Brasil, pela falta de parâmetros reais e pesquisas, ninguém sabe quem é quem, a não ser o dia que o cavalos são submetidos a um teste e neste teste, se for de salto é a média de pistas limpas a certa altura e no Adestramento o percentual conseguido em concursos nacionais e internacionais (de preferência Internacionais) pelo fato destes serem julgamentos por juízes também internacionais, nos diversos níveis de exigência em relação à sua idade. Vai valer, vai ser, é conversa de amador ou mal intencionado, pura “ciganice”.
3) Criar – Só com o extremo profundo conhecimento dos cinco elementos, Genética; Manejo, Performance, Marketing e Equitação, uma criação poderá ter bons resultados financeiros. Por sua complexidade na busca da simplicidade, tendo desde o primeiro momento a fixação pela identidade a objetivar.

- O mercado –

Para nós residentes no Brasil, indiscutivelmente o melhor mercado é o norte americano, mas temos de ter a visão que o mundo é uma aldeia nos dias de hoje e que muitos negócios iniciam-se na Internet, a cada mês mais rápida e eficiente. O teste de sangue tipo Eliza com percentuais de Caballis e Equus nada mais é do que “protecionismo” e por incrível não é direcionado aos cavalos latino americanos, mas sim à massiva importação por parte dos norte americanos de cavalos europeus, simples proteção de mercado. Sabemos também que estes, são um povo consumidor e não criador. Por isso pagam, mas o fazem com bases técnicas muito desenvolvidas em todas as modalidades eqüestres, pelo fato de terem investido principalmente na importação de “mestres” europeus, o que os educou e criou um “standard” de cavalos em todas as modalidades, fazendo do “pára-quedista amador” espécie extinção, com um fator complicador que é a internet (uns queimam os outros com muita facilidade). Todos os anos passo alguns dias do mês de Fevereiro em Wellington, Florida, hoje junto com a Costa do Sol na Espanha, o melhor mercado de cavalos do mundo. Para ter-se uma idéia do que representa este mercado para o Município de Palm Beach, Wellington são movimentados no período 3 bilhões de dólares (não errei, é bilhões mesmo) com a industria do cavalo, que envolve desde hotelaria, aluguel de casas, venda de empreendimentos ligados ao cavalo, investimentos em estruturas cada vez maiores, comercio de cavalos, imobiliário,etc. Cada vez mais os “snow birds”, como dizem, usam a Florida para este fim. www.horsesportusa.com , “The sky is the limit”.

- O objetivo da MONTABRASIL é criar um entreposto de cavalos na região de Orlando FL, visando sair do intermediário e dar garantias da entrada do cavalo nos EUA, pois ele já estará lá, tornando a comercialização mais fácil e “saindo do fogo amigo dos concorrentes”(o espaço físico já existe, www.wbequestrian.com) Certamente estes cavalos, terão de ganhar em competições, com isso a premiação servirá para amenizar o custo de manutenção individual, além de uma programação de vinculação ao mercado competente. Uma empresa de administração e marketing, não só fará a logística de transporte, trabalho específico e manejo destes animais, assim como venderá ou alugará as cocheiras disponíveis no empreendimento para criadores nacionais de cavalos PSL e de esporte. Este empreendimento também conta com chalés equipados para receber cavaleiros e proprietários.
Formando-se este conjunto de ações interligadas, grupo seleto de criadores compromissados com a qualidade, com o apoio de nosso governo através do Instituto do Cavalos e patrocinadores, este sonho tornar-se-á uma realidade com certa facilidade, dependendo apenas do “Know How” do administrador e sua lisura profissional, vital para a longevidade do programa.
Quem se antecedeu aos acontecimentos na raça PSL, está transferindo os seus leilões anuais do solo brasileiro para solo norte americano e com sucesso (fazendo com que o cliente final, não mais tenha de viajar a nossa país, tirando qualquer criador nacional do páreo), pelo motivo acima explicado, este empreendimento torna-se uma necessidade.
Existindo um grupo de exportadores tudo é mais fácil, toda a logística é facilitada, inclusive toda a liberação sanitária e negociação com companhias aéreas, despachantes, etc. Esta falta de união entre as frentes de produção é responsável pela mediocridade existente, aonde se fazem leilões nem sempre verdadeiros, aonde quem tem um olho é rei, deteriorando ano a ano a qualidade, visto o Leilão Luso Brasileiro deste ano. Há que ser profissional neste segmento se pretendemos ocupar um espaço no mercado internacional e a palavra chave é: CREDIBILIDADE.
Falar em mercado nacional, num país socialista e corrupto, como é o Brasil nos dias de hoje certamente é complicado, qualquer verba que saia do Instituto do cavalo, sempre terá de ter um ágio de 20%, dinheiro este para a corrupção. Quem tem dinheiro no Brasil, não compra cavalos “tupiniquins”, vai na fonte e os compra diretamente, em Portugal, na Holanda ou em qualquer outro lugar, por ser um fato de herança colonial, mas a esperança é reverter este quadro. È uma filosofia de país colonizado que nunca terá sua segurança, a não ser no Futebol, que é uma indústria que gera milhões de lucros na venda de jogadores e consolidada pelas inúmeras vitórias internacionais.
Outro aspecto de muita importância é a transação financeira. Cavalos são bens perecíveis. Ninguém pode atribuir valores a este bem, devido a este fato, torna-se uma aposta que pode render muitos lucros e estes revertidos em movimentos financeiros legítimos em qualquer parte do mundo (Existe a compra por 100mil no Brasil, o exporta por 2 mil US, a venda lá será por 100 mil US$ e este dinheiro poderá ser enviado pelo Banco do Brasil e receber-se aqui no Brasil em reais, não existe imposto sobre lucratividade, não existe controle sobre valorização de cavalos, isso permite uma margem a múltiplos negócios paralelos, visto que cada vez mais os instrumentos de controle estão mais agressivos). Sendo assim, permite a legalização “oficial” de fundos não declarados. No decorrer dos anos, com a famosa “malha fina” dos governos, torna-se mais um caminho comercial crescente e seguro, para o comercio de cavalos, igualando certamente a ações das empresas religiosas em nosso país, com a diminuição gradativa dos paraísos fiscais e maiores controle em movimentações financeiras.

- Não existem bons cavalos sem bons cavaleiros-

Tenho a certeza que a frase acima é uma certeza e mais, 80% de nossos cavalos de qualidade superior são “danificados” na origem, no ensino elementar. No salto, muitas vezes paro olhando o picadeiro central de Santo Amaro (o maior do país), um desastre, uma falta de padrão, uma falta de conhecimento absoluto da “Boa Equitação de Salto”. Escrever livros não serve de nada, as pessoas não lêem.
Mas, “existem as flores nos pântanos”, mesmo que os alemães os chamem de “BUGRES”, como aconteceu faz poucos meses na revista “Ritter Revue” (a segunda maior revista de cavalos da Alemanha), são jovens cavaleiros esforçados e de muito potencial, pelo menos no Adestramento, aonde trazem com eles a influência Ibérica e estão abrindo os olhos para o mundo, através dos “modismos” da equitação competitiva ideal, que nem sempre é a “boa”, para certos tipos de cavalos, principalmente os “fracotes” Lusitanos, mais ágeis do que fortes.
Estes sim são a nossa fortuna, que precisa ser trabalhada, objetivada e incentivada e paga.

- Quais os caminhos –

1) Produzir cavalos sanitariamente e radiologicamente em condições de serem exportados.
2) Um bom programa de manejo e desenvolvimentos dos mesmos, bom capim, boa alimentar suplementar, vacinas, vermífugos, entre muitos outros detalhes, como clima, água, pedologia, etc.
3) Formação de equipe de funcionários, de tratadores a cavaleiros, com incentivos pré-estabelecidos e possibilidade de trabalho fora do país, como alguns já o fazem.
4) Equipe veterinária competente.
5) Coordenador técnico informado e globalizado, um verdadeiro “homem de cavalos”, obcecado por atingir as metas definidas, que domine todas as áreas de atividade da industria do cavalo.
6) Investidores e criadores certos e confiantes na Equipe formada.

Depois de 30 anos no mercado nacional, mais de um milhar de cavalos vendidos, 250 exportados, tudo diretamente, inúmeros alunos formados, 5 Olimpíadas, 4 Pan, 3 mundiais, infinitas milhas dentro de aviões com ou sem cavalos, certamente nossa margem de erro é minimizada nos múltiplos detalhes de um empreendimento de Eqüinocultura; devido a isso, “respiramos cavalos” desde os primeiros concursos feitos aos seis anos de idade, lá em outro continente.

Sandro Hit - http://www.youtube.com/watch?v=tFESpYNnimE
Don Schufro - http://www.youtube.com/watch?v=VQuN1ijTXBY

Para finalizar, pois o sol está nascendo em São Paulo, tenho neste momento dois caminhos claros em minha mente. Um selecionar o PSL e buscar as melhores famílias e multiplicar tudo isso o mais rápido possível, buscando solidificar o tipo. A outra, buscar nas éguas lusitanas, conjugadas com os melhores sangues europeus, ou vice versa (preferindo a primeira opção) o cavalo dito “Universal”. Podemos dar para este cavalo o nome de Lusitano de Dressage, Cruzado Lusitano, o que for, mas o nome lusitano terá de estar presente e o registro deste cavalo junto da ABPSL, no caso do Brasil, com é nos EUA, etc. Mas, certamente temos de parar de buscar transformar o PSL num sub produto do cavalo Europeu, por certamente o será, pelo fato deles estarem muito na frente em sua seleção de tipo, o bom cavalo de esporte, hoje especialista em cada modalidade.

domingo, 13 de abril de 2008

VENDA PERMANENTE DE CAVALOS PURO SANGUE LUSITANO





A Montabrasil orgulhosamente apresenta a sua seleção de cavalos, éguas, potros e potras à venda.


- Alpha HM - http://www.youtube.com/watch?v=ZjK8HO8n_8M (USA/ Canadá/Central a/ Europe) –
- Branca Leão HM - http://www.youtube.com/watch?v=XQ6S80zAjhw (USA/ Canadá/Central America/ Europe) –
- Amada HM - http://www.youtube.com/watch?v=fTUsQiFeVyE (USA/ Canadá/Central America/ Europe) –
- Abençoada HM - http://www.youtube.com/watch?v=BARpOql-NS4 (USA/ Canadá/Central America/ Europe) –
- Bilara HM - http://www.youtube.com/watch?v=XggoV5Y1_EE ((USA/ Canadá/Central America/ Europe) –
- Bela HM - http://www.youtube.com/watch?v=K61kx4eFrSQ (USA/ Canadá/Central America/ Europe)-
- Portugal - http://www.youtube.com/watch?v=MRLyIEcXHUU (USA/ Canadá/Central America/ Europe) –
- Vulcão - http://www.youtube.com/watch?v=i67PFUavPkQ (USA/ Canadá/CentralAmerica/ Europe) –
- Açafrão HM - http://www.youtube.com/watch?v=cjXfzS5-H6c (USA/ Canadá/Central America/ Europe) –
- Montabrasil Aladim - http://www.youtube.com/watch?v=wj2T97YcrRc (National
Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Arco Iris - http://www.youtube.com/watch?v=dIxok4hKKdw (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Alan - http://www.youtube.com/watch?v=O_OQzS8jMhA National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Alecrim - http://www.youtube.com/watch?v=dEUHhJ1jf0A (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Abade - http://www.youtube.com/watch?v=fw9lYndxwMo (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Alentejo - http://www.youtube.com/watch?v=gbZw52AMaiY (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Artemis - http://www.youtube.com/watch?v=oUkPIuH-daA (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Zenador - http://www.youtube.com/watch?v=aTvwAklZVhM (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Zundap - http://www.youtube.com/watch?v=Cvc_tUbAn7k (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Zagalo - http://www.youtube.com/watch?v=oeJi_vndA-Q (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Zafir - http://www.youtube.com/watch?v=2T0k65sfCyQ (National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Xogum - http://www.youtube.com/watch?v=xq-m7bJWMP4 ( National Market/Central America/ Europe).
- Montabrasil Urtigão - http://www.youtube.com/watch?v=VEUINDegwyQ National Market/Central America/ Europe).
- VENDA DE FENO - http://www.youtube.com/watch?v=3s5PEydLBCs

O LIVRO "APONTAMENTOS EQÜESTRES"


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A PERMANENTE BUSCA DA IDENTIDADE NA CRIAÇÃO DO PSL


Esta é uma questão que deve nascer anteriormente ao surgimento do “sonho” de criar o melhor cavalo do mundo, o Puro Sangue Lusitano.
Esta raça é a melhor nos dias de hoje devido ao seu custo/benefício e a abertura dos mercados internacionais, permitindo produzir um cavalo “globalizado” e reafirmo isso com mais veemência, 6 anos depois de termino do livro “Apontamentos Eqüestres aonde afirmei: “Considero o PSL o cavalo do século XXI, em virtude de suas características ímpares, tanto como cavalo de sela quanto de Toureio. Os cruzamentos de Cavalos Lusitanos com outras raças, como o PSI ou cavalos de origem alemã, resultam em excelentes cavalos de esporte. No Brasil, incontestavelmente, o cruzamento do rebanho nacional com o cavalo PSL irá reverter a situação de falência zootécnica de algumas raças e possibilitar a melhora de um enorme rebanho sem registro, dito SRD – bem mais que 50% do rebanho nacional – ou mesmo o cruzamento com cavalos mestiços de outras raças – com registros em Stud Book’s – originadas do cavalo português. Este será o cavalo comercial para a grande maioria dos cavaleiros e amazonas do Brasil e do mundo neste novo século, em virtude de sua características ímpares” Aproveito e uso também aqui para realçar o pensamento, palavras de um dos maiores pensadores e criadores da raça Fernando Sommer d’ Andrade, numa carta escrita em 1977 – “ Nos cruzamentos, basta uma pitada de sangue Lusitano para conferir uma boa cabeça (psique) – a morfologia e o tamanho virão de cruzamentos judiciosos com cavalos ingleses ou alemães”. Por outro lado na mesma carta, ele afirma: “ trabalhar sem titubeios para a unificação do tipo. Sem uma raça definida, não conseguiremos nos afirmar no mercado internacional” . Claramente temos aqui os dois caminhos a seguir.

O cavalo PSL obrigatoriamente terá de ter um tipo. Sabemos que existem os sub- tipos, como Veiga, Andrade, CN, Alter, Quinas. Na década de 90 o sucesso obtido por alguns criadores foi devido ao F1, Veiga/Andrade, o que trouxe bons cavalos de função, naquele tempo, inclusive ganhando múltiplas exposições seguidas. Nesta década assistimos ao surgimento do tipo “Dressage”, um cavalo apenas comercial, sem maiores vínculos com a raça, podendo este mesmo produto ser um animal warmbloob. O que se nota entretanto é o surgimentos de cavalos de maior porte, com registros no PSL e “carroceiros por natureza” por ter-se selecionado animais para chegar a este estágio, sem maiores virtudes (apenas por altura), utilizando-se de algumas matrizes aonde não conhecemos a sua procedência depois da terceira geração, o que para uma raça dita “pura” é muito pouco tempo. Certo é que o livro do PSL foi fechado já tem algumas décadas e precisaremos de mais outras para consolidar o tipo, no mínimo mais 50 gerações.

Recentemente fui forçado a rever os meus conceitos; minha origem foi no cavalo de esporte, até criei BH nos anos 80 para 90, muitas vezes acreditava ser os cavalos maiores os melhores, mas quando os montava, gostava mesmo era dos de menor porte. Esta experiência a vivi na Coudelaria do Castanheiro, experiência esta que agradeço ao Eng. Aldo Araujo Pinto, ter-me agraciado. Montar um garanhão como o Distinto (MAC) e depois montar outro como o Hippus (AD), estava montando duas raças distintas de cavalos. Reparem que falo de dois ícones da raça. Certamente não falarei de Malmequer (BN) (esse um cavalo com uma história muito grande, que em nosso país não teve a sorte nos cruzamentos), mas como cavalo, deu-me a sensação e a percepção do que seria chegar perto de um cavalo com todas as características de um bom Lusitano e sua limitações. Outro cavalo importante, foi Parágrafo do Top, como cavalo e garanhão, reafirmando a grande participação no criatório nacional de Afiançado de Flandes e mais recentemente o Portugal e Quieto, ambos intimamente ligado em sua projeção como garanhões, um no Brasil e outro no México. Existe no Brasil hoje uma diversidade, baseada na qualidade desta raça que duvido encontrar em Portugal.

Este é um exemplo do que precisamos unificar, a superação física e a energia dos Branco Núncios (tipo Malmequer) , a estrutura morfológica de um Hippus, um Andrade (um cavalo belo, mas muito carroceiro, por ter pelos em demasiado nos boletos, garupa dividida e crinas espanholadas), a nobreza absoluta de um Distinto “Veiga Coimbra” (não conheci cavalo mais nobre e doce em minha vida) e Parágrafo do Top por sua docilidade, mobilidade e montabilidade, entre outro, a finura de linhas de um Quieto (MAC), os andamentos cadenciados de um Portugal, a rusticidade de um Afiançado, entre outros tantos. Este conjunto, é o cavalo PSL e tudo isto terá de ser preservado, unindo-se outros fatores puramente zootécnicos, como estrutura de membros e aprumos, fator este importante para a longevidade de qualquer cavalo, detalhe este a ser perseguido constantemente para que não danifiquemos a credibilidade zootécnica, de uma raça em busca de sua identidade globalizada.

Para evitar problemas, sempre busco cavalos já falecidos, mas perante o “modismo” do momento, a qual não acredito ser correta conduta, está-se buscando cavalos sem finura, focalizando nos andamentos exclusivamente o trote (todos nós sabemos que o trote é o único andamento que podemos fabricar num cavalo se ele tiver uma boa conexão de rim e corvilhões que suportem o esforço) o tal do “Peralta dos Pinhais”, filho de Hipólito, cavalo que inclusive tive a oportunidade de o comercializar, preferindo na altura outro cavalo, quando o mesmo tinha 4 anos, antes de ser comprado pela marca “Freire”. Este é o cavalo que irá fazer um estrago enorme na criação do PSL, porque ele está fora dos padrões da raça e falta-lhe o principal, finura. Afirmo isso certamente porque lembro-me dele potro quando o montei, quando o mesmo galopava o chão tremia, era pesado, não era um cavalo airoso, leve, flexível. Não afirmo que não o seja hoje trabalhado, pois nunca o vi fazendo uma reprise de Adestramento de nível superior. Um cavalo deste gênero e tipo, em qualquer exposição terá obrigatoriamente de ser “cerca”, aliás como sempre foram todos os animais pertencentes ã família do mesmo, tanto de Hipólito quanto de Cenoura.

Chagamos ao ponto, temos de preservar o cavalo Puro Sangue Lusitano na sua essência, nas definições colocadas muito superficiais no Stud Book da raça. Não falo do cavalo “barroco”, mas sim de um cavalo bonito, com conexões perfeitas, cabeça típica, com uma tamanho de dorso que permita a colocação de uma sela e a mesma não lhe cubra os rins, uma garupa longa que tenha suas linhas inserindo sobre dois corvilhões fortes e bem plantados, não retos , mas ligeiramente fechados, quando em movimento não mostrem vacilações laterais de modo algum, boletos bem divididos e secos. Já a sua frente, terá obrigatoriamente de ser alta e leve. Depois de tantos anos, o pescoço do garanhão Distinto ainda é o meu modelo de pescoço ideal (prestem bem atenção, falo em Distinto porque foi na história do cavalo PSL o único garanhão a ganhar em Lisboa em 1992 o prêmio de Campeão dos Campeões por unanimidade), e a frente dele certamente é um modelo a ser reverenciado. Este cavalo descrito acima, será responsável por chegar ao mercado para preencher 80% dos pedidos de bons cavalos desta raça, servirem de montaria para senhoras com mais de 40 anos de idade. Os outros 20%, serão cavalos de Toureio e de Dressage.

No nosso ver é bem mais fácil, chegar ao mercado de “Dressage” buscando-se através do cruzado, que tentar mudar uma raça milenar. Muitos estragos já foram feitos e não podemos permitir que isso venha a acontecer.

Os caminhos estão claros, há que ter coragem e conhecimento para persegui-los e buscar através do bom trabalho com base nas quatro fases da produção de cavalos, genética/manejo/performance/marketing os resultados individuais.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

SEMANA INTERNACIONAL DO CAVALO LUSITANO NO BRASIL


Em época de Exposição sempre aparecem os debates referentes à Exposição Internacional e alternativas que possibilitem enaltecer a SEMANA INTERNACIONAL DO CAVALO LUSITANO NO BRASIL.Este exposição será o sétimo ano que filmarei todos os produtos a serem apresentados ao publico. Esta ação certamente torna a minha pessoa a única detentora de imagens únicas e exclusivas que eventualmente recorro para pesquisas.Tenho plena certeza que o sistema de analise dos produtos e escolha do melhor está errado sendo tendencioso e viciado. Pensei anos a fio sobre uma solução plausível, que não "agredir" os “egos” dos poderosos e pudesse tornar-se algo divertido,rentável, agradável de ser assistido, dinâmico e que principalmente proporciona-se um momento de união entre todos os criadores e que ali, estivéssemos vendo a nata do PSL no Brasil, sem divisão de classes, nem segregação entre grandes e pequenos criadores.As famosas “casetas” só colaboraram para que esta divisão fosse umarealidade, tendo nestes 3 anos dividido o picadeiro no lado esquerdo, os ricos e no direito os pobres e seus churrascos e cantorias, igualzinho ao tempo da escravatura em nosso país, a casa do patrão e a senzala. Quem sofre com isso? Aquele que não pode defender-se, o cavalo Puro Sangue Lusitano.
DOPINGNão existe competição honesta e justa se não existir efetivamente um controle de doping nos animais que participam da mesma. Estas regras terão de ser claras e as punições severas. No ante-programa, o exame será automático para os 3 primeiros colocados de cada classe, custe o que custar. Anunciar este procedimento e dizer que será efetuado com rigor, com certeza servirá como propulsor de uma nova atitude por parte de proprietários e veterinários responsáveis, porque ambos serão penalizados. Esse tipo de “delito grave” terá de ser coibida com firmeza, não só pela ABPSL, mas também pelo órgãos reguladores do Ministério da Agricultura e Pecuária dos Estados. É uma atitude urgente e necessária, porque temos a obrigatoriedade de proteger a igualdade da competição, os resultados e principalmente as estrelas do evento, o CAVALO. Sem esta atitude, perde-se o valor da Exposição e nunca seremos verdadeiros, o que tem um reflexo direto no bom nome do cavalo Puro Sangue Lusitano criado no Brasil, nos mercados internacionais. Esta sem duvida é uma bandeira que terá de ser defendida por qualquer Conselho de raça, se ele for democrático e honesto. VENDA DE PRODUTOS DE ELITE.Quem conhece o mercado de cavalos de esporte na Europa e especificamente na Alemanha, sabe bem como funciona. Esta idéia não é minha, apenas fiz alguma a adaptação à nossa realidade para torná-la viável de ser aceita um dia, espero que em breve.Todos os cavalos inscritos na Exposição Internacional estarão sujeitos, se estes ficarem até a quarta colocação de cada categoria, serem vendidos em leilão pela melhor oferta na noite de sábado da Exposição Internacional. Esta atitude transmitirá ao publico comprador, nacional ou estrangeiro, credibilidade de estar-se naquele momento comercializando ou adquirindo o que de melhor existe no país.As taxas de defesa serão definidas em termos normais do mercado 8%,fazendo-se uma conta elementar e com uma cotação baixa, em 50 lotes pode-se faturar 2 milhões de reais, dando para a ABPSL 200 mil aproximadamente, para pagar o leiloeiro, divulgação já que o local está sendo pago pela ABPSL para a execução da Exposição Internacional. O criador terá a sua oportunidade de defender o seu produto e leva-lo de volta para o seu criatório o produção, mas este deixará para oscofres da ABPSL o valor de sua defesa no leilão, ou por outro lado poderá ter a chance de comercializar o cavalo, potro, potra ou égua naquele instante. A experiência nos mostrou que todos os criadores investirão em ter os seus cavalos e potros entre os 4 primeiro colocados. Aqueles que não quiserem pagar os 8% para a ABPSL, restará prestigiar o publico nas exposições regionais ou não participar, deixando de colocar o seu cavalo no grande palco, perdendo o melhor tipo de marketing que existe, o gratuito e o gosto muito particular de classificar-se numa Internacional aos olhos do mundo. Certamente que os 8% pagos à ABPSL, trarão um benefício enorme para o cavalo em caso de uma defesa. Primeiro definirá o preço real do produto efetivamente, (ninguém é louco de ficar superfaturando um produto, pois saberá que terá de pagar um percentual sobre esse valor) porque a oferta foi clara aos olhos de todos e numa segunda fase o animal ficará conhecido pelos formadores de opinião, o que certamente na linguagem de marketing do cavalo, tem um valor significativo. Ao contrário que acontece até hoje, em que todos os cavalos quando saem de um leilão tem uma perda de valor em torno de 18%, em casos regulares. Neste gênero de defesa terá um acréscimo no preço do animal e um sentido diferente.Alguns dirão que perderemos os melhores animais para o mercadointernacional, certamente que sim, mas por outro lado preservaremos eabriremos o mercado para todos, para o criador de uma égua ao de 150 éguas igualmente e aquele criador consciente do valor de seu produto, esconda-o, defenda-o, fale abertamente que não o vendará, evitando assim uma batalha durante o leilão. A movimentação pré leilão será um “show” à parte e criará a efervescência necessária numa Exposição de raça, para quem gosta, será um prato feito. O ponto crucial é a palavra IGUALDADE de oportunidades. Aposto com quem quiser que aumentará sensivelmente o criador de uma a quatro éguas de altíssima categoria, pois saberão que tendo qualidade, terão uma chance real de vender o seu produto com a liquidez, a qual acham justa. Em poucos anos a ampliação da base da pirâmide da criação do PSL no Brasil, será o criador de uma a quatro éguas, aonde abrirá para os grandes e profissionais criatórios de PSL, a possibilidade de recriar os animais em forma de parceria com estes novos investidores que irão chegar. Existe um segredo na venda de cavalos que poucos conhecem e que aprendemos já faz mais de 20 anos. O bom cavalo, quanto menos vc fizer para o vender, melhor vc o vende, ele se vende na cerca ou sozinho dentro da cocheira, por isso a corrida de compradores de todo o mundo, percebendo que a proposta é real e verdadeira, que existem mecanismos de controle que darão CREDIBILIDADE e segurança, em 2 anos duplicaremos o numero de cavalos inscritos na Exposição Internacional e em dois anos teremos de começar a fazer as tais esperadas Exposições no interior do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e uma na Região norte do país, sendo estas, seletivas para a grande Exposição Internacional em maio de cada ano. Para este fim, o capital arrecadado dos vendedores/associados no Leilão Internacional, será revertido neste programa de Exposições, fazendo com que o mesmo capital retorne ao associado em forma de FOMENTO.
Só existe uma associação forte de raça se ela tiver “caixa” para investir em FOMENTO.

Os exames radiológicos dos animais serão executados no decorrer da Exposição e colocado à disposição do comprador no sábado durante o período que antecede o Leilão. Não será uma obrigatoriedade, mas certamente o cavalo que tiver os exames sairá na frente. Já o exame dito de Eliza (o qual permite ter acesso aos mercados norte americanos e canadenses), terá de ser executado até quarta-feira que antecede a Exposição. Caso o criador apostar no seu produto, poderá já o trazer em mãos com validade não mais de um mês. Caso o cavalo não apresente o exame, o mesmo será destinado apenas a mercados que não precise deste exame, (Europa, alguns países da Ásia, América Central e do Sul), deixando de fora o mercado norte americano e canadense. No caso de vendas nacionais, poderá fazer-se um programa de pagamento em termos normais de leilão, com prazos que variam de 12 e 24 meses. No caso de vendas para o estrangeiro, o pagamento terá de ser executado até o embarque do cavalo, ou à vista.
MACANISMOS DE CONTROLE1)Doping dentro dos parâmetros já comentados.2)Todos os cavalos entrarão em pista e serão anunciados apenas pelonúmero de inscrição (todas as informações estarão apenas e ao dispor de todos, nos livretos vendidos ao publico. Não existe nenhuma necessidade de anunciar o sufixo, nem mesmo o nome do cavalo. Certamente que no final de cada classe, o mesmo é anunciado pelo nome e todas as galhardias serão oferecidas ao animal e a seu proprietário. No nosso entender, poucos juízes internacionais saberão reconhecer e codificar o apresentador com a marca que ele está apresentando, pela própria rotação do mercado dos poucos bons apresentadores. Será permitido a contratação de apresentadores estrangeiros, o que deixará fragilizado como sempre fui a imparcialidade do Juiz.3)Todos os juízes estrangeiros terão de ser acompanhados permanentemente por auxiliar da ABPSL que evitará o contato dos mesmos com qualquer pessoa, sendo proibido a permanência destes em qualquer lugar publico, como casetas, jantares ou mesmo breves instantes de contato no Hall do hotel. A “alforria” dos juízes é decretada depois do julgamento da última classe que antecede o leilão, porque para os grandes campeonatos, os mesmos “vivos” como são, já terão em mãos os resultados da oferta popular em cada animal, o que será um aspecto importante na decisão do melhor cavalo/potro/potra ou égua. Desta forma fica com “cara de jogos” e não como desconfiança ou castração, devido a todos os juízes internacionais serem nossos amigo de longa data e não inimigos.
4)Os juízes terão no picadeiro uma “caseta” própria com toda a comunidade possível. Não será permitida a permanência neste local de nenhuma outra pessoa que não seja da organização da ABPSL. Toda esta preocupação é devido a não poderemos desrespeitar o investimento de nenhum criador/expositor. Todos nós sabemos o custo que é a logística de uma Exposição e o valor de cada produto, por isso o que pedimos é respeito, integridade e imparcialidade.5)No caso de juízes que não falam a língua portuguesa, o tradutor será uma pessoa alheia ao mundo do PSL, contratada para este fim. 6)Apenas será permitido a permanência no centro do picadeiro dosjuízes e superintendente da ABPSL, sem fotógrafos ou mesmo estagiários.7)Cada juiz na fase de qualificação, ficará isolado fora do triângulo,retornando ao mesmo apenas quanto tiverem de decidir sobre notas emconjunto.

9)Os apresentadores se estiverem a pé, usarão roupa tradicional portuguesa, ou camiseta da Associação, jeans, sendo o calçando, botina, bota de montaria de cano alto ou tênis preto. Todos serão obrigados a usar um boné da Associação ou cobertura de cabeça que não identifique o criador ou o cavalo.
9.1 – Tênis preto – Quem já apresentou um cavalo sabe o quando pesa uma botina no quarto cavalo. Por outro lado um tênis (que seja os modernos pretos de basquetebol, para dar mais firmeza ao tornozelo), permite um melhor movimento e cada vez mais os cavalos exigem melhores corredores, pois eles começarão a andar mais (todos buscamos andamentos), o que será natural.
9.2 – Quanto à “cobertura” da cabeça é uma forma de respeito ao publico, um termo eqüestre muitas vezes esquecido em nosso país pela falta de tradição. No mínimo terá de usar o boné da Associação.

10) Outro aspecto de muita discussão sempre é o local da Internacional. Todos sabemos que o melhor lugar é o Hípica Santo Amaro (já tradicional, irá para o quarto ano) e que a mesma “esfola” a ABPSL no preço cobrado pelo aluguel. Hoje sabemos quantos cavalos PSL existem entabulados na Hípica S.A. e também sabemos que podemos não fazer lá a Exposição, perdendo no brilho e conforto, mas ganhando em independência (certamente não será no Clube de Campo de S.P.). O local é importante, mas não é tudo, a qualidade dos animais sim, é o mais importante. Pessoalmente, continuo gostando muito do Parque Fernando Costa, barato, central, com picadeiro amplo, vários picadeiros menores e com o principal que todos do cavalo buscamos, publico, certamente controlado. O grupo elitista não concordará, mas o Parque é lindo e eficiente. O leilão poderá ser executado nas proximidades, porque temos vários locais apropriados, ou mesmo dentro do Parque (por ser um evento diferenciado). Os bairros de Higienópolis, Perdizes, Pacaembu, Pompéia, Lapa, Alto de Pinheiros, nos últimos 5 anos mudaram muito. O perfil do visitante do Parque mudou. O povo das “hípicas” certamente está demonstrado que não são o nosso publico primário e tem mais, eles virão ao nosso encontro para onde formos, porque até o momento não tem alternativa, o PSL do Brasil ainda é a melhor alternativa no Adestramento de competição.
Quanto ao “famoso” Marco Zero em Araçoiaba da Serra, também terá de ser prestigiado, mas no segundo semestre, quando lá acontece o já tradicional leilão Tríplice Coroa. Uma regional será executada lá, porque não?

PUBLICIDADE.

A publicidade será executada nas principais revistas internacionais, numa primeira fase usando-se o dinheiro pago à ABPSL como “taxa” de exportação, hoje um capital em torno de 90 mil reais, fruto das exportações. Todos sabemos que campanhas deste tipo terão de ser executadas anualmente, por 12 meses consecutivos. Nesta publicações, venderemos o cavalo Puro Sangue Lusitano criado no Brasil, a Exposição Internacional, o site da ABPSL e o leilão e suas novas normas. As revistas sugeridas são : USA – Dressage Today; Espanha – Equitation; Franca – Le cheval ou L’eperon; Na Alemanha - Saint.George, Portugal – Equitação, entre outras.
Cada vez mais a internet é o melhor veiculo do cavalo e qualquer tipo de divulgação por ela terá de passar. Um programa sério terá de ser executado para chegar a todos os criadores do mundo, em suas línguas de origem. Hoje temos 14 (quatorze) Associações da raça Puro Sangue Lusitano no mundo.
O filme a ser realizado da exposição, terá de ser um filme sobre cavalos, não sobre proprietários de cavalos e nomes de produtores, terá de ir buscar o movimento e a beleza do cavalo e sua função.

FORMA COMPLEMENTAR DE CAPTACÃO DE RECURSOS

No site da ABPSL não existe nenhuma forma de fidelização de visitantes. Este tipo de controle é interessante para que saibamos quem procura o site. Certas áreas, deverá ser limitado o acesso, sendo-o apenas depois de confirmada a senha no e-mail da pessoa que fez o pedido. Processo simples que qualquer programador saberá como executar.
Sendo a divulgação dirigida pela ABPSL os contatos virão através dela exclusivamente. Nisso terá de ser criada uma terceirização desta “capitalização e manutenção” de visitantes, a qual será responsável pelas visitas a produtores solicitados pelo visitantes ou no caso os produtores lideres de exportações no ano anterior e não expositores, (exportadores estão preparados para este tipo de cliente diferenciado) e também porque o dinheiro que pagará a publicidade será derivado das taxas de exportação praticada pela ABPSL uma forma simples de permitir o retorno desta taxa extra). Este responsável será a pessoa que controlará o nome dos cavalos apresentados e em caso de venda de algum, reverteria a comissão da venda para a ABPSL (caímos de novo na bendita taxa, a ABPSL saberá qual o cavalo estará sendo exportado, quem é o comprador e para onde irá) Existem alternativas de fuga? Sim existem, mas as penalizações serão fortes, ninguém fará. Outros controles poderão ser efetivados, caso aconteçam casos especiais. Certamente falamos em bastante dinheiro, dinheiro este que permitirá novos saltos, criando-se novos objetivos, como a tão sonhada escola de formação de cavaleiros, premiações mais volumosas, cursos de juízes internacionais e porque não, posto de remonta, mesmo que virtual, entre muitas outras idéias que poderão surgir com a participação de todos.
A nossa proposta é abrir o dialogo, porque só assim teremos alguma chance de crescer. Em maio do ano passado criei uma opção comercial copiada em setembro pela ABPSL, vamos ver se agora a nova idéia é boa e os mesmos a copiam ou deixem quem quer trabalhar executar. É tempo de eleição, é tempo de mudar para melhor.