domingo, 6 de julho de 2008

PROJETO ESCOLA NACIONAL DE EQUITACÃO NO PARQUE DA ÁGUA BRANCA




"Não há nada como um sonho para criar o futuro. Se a gente quiser modificar
alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar, por meio da educação.”

(Ayrton Senna)

O Parque da Água Branca, para nós que vivemos no bairro de Perdizes em
São Paulo, significa verdadeiramente “um pouco de poesia na luta do dia a dia,
na flor que não se arranca, nas árvores mansas deixadas em paz.”
Com a cidade crescendo em ritmo desenfreado, o Parque tornou-se um refúgio para que
nossas crianças possam correr e andar em segurança, em contato com a natureza.
Sem dúvida, é uma “pérola” que precisa ser preservada nos mínimos detalhes e, para
isso, precisa de projetos que sejam harmoniosos e paralelos aos anseios da
população que o freqüenta, que cresce a cada dia, na busca de um contato com a
natureza nele preservada.
O cavalo também foi, nestas décadas, um habitante permanente deste Parque em
São Paulo e certamente continuará sendo perante as mudanças que
fazem-se necessárias e urgentes. Na última década, ele sofreu devido a uma
concessão e, mais ainda, pelos custos de aluguel de espaços que inviabilizou
exposições de raças eqüinas e eventos esportivos no recinto do Parque da Água
Branca.
Nosso projeto da Escola Nacional de Equitação tem como objetivo primário a
criança e seu desenvolvimento motor, propondo o desenvolvimento de indivíduos
diferenciados, com absoluto respeito à natureza. Em outro plano, colaborar com a
Diretoria do Parque, buscando no cavalo e no ensino da Equitação recursos que colaborem para a recuperação de outras áreas de atividades e seu custeio, a partir de uma participação direta na renda originada por esta atividade educacional em seu recinto.
Num plano secundário, utilizar este espaço, que no nosso entender foi, é e
será o melhor e maior “show room” do cavalo criado no Brasil e da indústria da
eqüinocultura. Paralelamente, a Equitação que é a arte de desenvolver estes
cavalos, possibilitando a divulgação das técnicas para o uso apropriado nos diversos segmentos de atividades, sejam educacionais, esportivos ou simplesmente de lazer.

A CRIANÇA E O CAVALO

Não existe nada mais fascinante para uma criança do que um cavalo. Se este for
bonito, manso e “doce”, esta interação nos fornece uma imagem de grandeza
absoluta. Tocá-lo, sempre foi um desafio, montá-lo mais ainda,dominá-lo único, com benefícios extremos na parte motora e psicológica, mas ainda indefinidos cientificamente,para uma criança em fase de crescimento. O balanceio dos andamentos do cavalo,exige uma constante adaptação fazendo-a buscar em todos os passos do cavalo,o reequilíbrio, numa primeira fase. Para a auto-estima, a criança começa, pela primeira vez, a ver omundo à mesma altura dos adultos ou acima deles. Aprende a lidar com a famosa palavra “limites”, palavra esta tão complicada numa fase de formação como individuo. Ao montar um cavalo, a criança executa um dos exercícios mais completos dentro das modalidades esportivas, ou seja, aprende a “centaurizar”, o que significa controlar o movimento do cavalo, através do seu próprio cérebro. cima de tudo,aprende a amar e respeitar outro ser vivo. Desta forma imperceptível, buscaremos formar indivíduos conscientes e, se a sorte nos acompanhar, futuros atletas e profissionais das diversas áreas ligadas ao cavalo.
Na sociedade paulistana, poucas crianças têm condições de ter acesso a estes benefícios, lidar com um ser vivo, o qual é o grande elo entre o homem e a natureza. Uma prática que, uma vez aprendida, nunca será esquecida, perpetuando-se dentro dele o amor e o respeito aos animais em geral, mas, principalmente, aprendendo a simples lição que é dando que se recebe, ou melhor, que é esforçando-se que um dia receberá a benesses deste esforço. Além de aprender, paulatinamente, a vencer os próprios receios, tornando-se assim uma pessoa mais confiante e segura.
Propor tudo isso a uma criança é, certamente, um grande desafio que, nos
primeiros anos, pouco tem a haver com equitação ou esporte, mas sim com a
qualidade dos seres humanos do amanhã, num mundo competitivo, globalizado, com
conflitos crescentes entre o homem e a natureza, com menos espaços de lazer,
segurança e o desenvolvimento harmonioso de uma criança ou adolescente.
Esta é a nossa proposta, contribuir através da técnica específica do ensino da
Equitação, com a ajuda absoluta do CAVALO, formando crianças que amanhã
serão adultos conscientes e que vivam em harmonia com os diversos elementos da
sociedade. Cultuar o belo, porque não existe nada mais belo do que uma criança montando um lindo cavalo. É sobre lindos cavalos, que traduzo aqui como “cavalos professores”, o nosso instrumento de educação através do prazer.
No entanto, não deixaremos os adultos de lado. Claro que eles também poderão ter acesso a este programa, mas em horários especiais, adaptados, quando possível, a um programa de ensino diferenciado exclusivamente voltado para o lazer e esporte.

O CAVALO

O cavalo hoje representa na sociedade moderna e globalizada o elo definitivo
entre o homem e a natureza, o que é uma realidade nos países do Hemisfério
Norte. Só através do CAVALO poderemos ter uma resposta concreta, no menor
espaço de tempo, perante o universo infantil e permitir propor às crianças e
adolescentes uma diretriz a ser seguida frente a vida. Para o cavalo um
projeto de vanguarda, ambicioso, educacional e dirigido, permitirá aumentar
sensivelmente o número de usuários do mesmo, ampliando-se o mercado específico,
além de favorecer diretamente todos os produtores em nosso país, propondo desta
forma o fechamento do círculo de atividades resultantes do uso correto deste
que foi, é e será o mais nobre e belo entre todos os animais.
Não existindo previamente uma raça pré-estabelecida para os trabalhos, os
estudos e a experiência nos atestam que a melhor raça de cavalos criada em nosso
país, para este fim, é o cavalo Puro Sangue Lusitano. As atividades se
concentrarão nas modalidades de Adestramento e Equitação de Trabalho, pelo
fato de serem duas modalidades em franco desenvolvimento no território nacional
e que permitem se ramificar posteriormente para outras modalidades esportivas. Mas, o
que encaminha para a escolha destas modalidades, certamente, é a maior segurança
que elas nos permitem, minimizando os riscos de acidentes durante
o aprendizado, fundamental no nosso entender para o desenvolvimento dos
trabalhos sem causarem traumas e maiores problemas, sendo este quesito o de maior
importância permanentemente durante as atividades eqüestres praticadas e
propostas agora para este Parque público, sendo nossa meta primária e absoluta.
Para cumprirmos estas metas, os nossos “cavalos professores” serão obviamente os companheiros de trabalho nesta empreitada de exigências permanentes tanto moralmente como fisicamente, onde certas características terão de ser inerentes e permanentes, como docilidade, beleza, “montabilidade”, condições atléticas, predisposição para o trabalho, rusticidade com “finura” na aceitação da ajuda do cavaleiro e porque não cavalos de performance competitiva que permita a utilização destes em competições, visando à formação de alunos, tendo como base uma estrutura que permita a perfeita adequação do corpo do cavalo ao do cavaleiro. Só encontramos todos estes predicados agregados numa raça “pura” e ela, sem dúvida, é o cavalo Puro Sangue Lusitano. Além disto, este se adapta muito bem a todas as atividades eqüestres esportivas com salutar resposta competitiva e também artística.
Tendo este projeto apoio absoluto do Corpo Diretivo da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Puro Sangue Lusitano; da Federação Paulista de Hipismo, em nome da Diretoria de Adestramento; da Confederação Brasileira de Hipismo, em nome do Diretor de Adestramento desta entidade nacional e da Associação Brasileira de Equitação de Trabalho, em nome de sua Diretoria, a introdução deste programa de ensino se tornará mais fácil e de maior rapidez nas metas a atingir operacionalmente.

O PARQUE DA ÁGUA BRANCA.

O Centro Histórico e Pedagógico da Agricultura Paulista, oficializado pelo
Decreto Nº 43.142, de 02 de Junho de 1998, tem como atribuições: promover
eventos agropecuários, exposições e provas zootécnicas de pequenos e médios porte
e atividades de lazer, arte e cultura; receber, coletar, cadastrar, e manter o
acervo de documentos e peças de valor histórico, referentes à atuação da
Secretaria de Agricultura e Abastecimento; pesquisar e promover a divulgação da
história e evolução da agricultura paulista.
Visando criar uma nova dinâmica de visitação pública, através da criação de
espaços lúdicos, valorização e recuperação dos monumentos históricos,
implantação de atividades pedagógicas, para compor o Parque Temático da
Agricultura Paulista, já podem ser considerados como pertencentes ao Centro
Histórico e Pedagógico da Agricultura Paulista os seguintes espaços e
atividades para o desenvolvimento da Agropecuária do Estado de São Paulo, à
Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo.
Suas características estão transformando-se radicalmente de sua concepção
original, devido ao crescimento exagerado da cidade em sua circunferência,
nossa luta, como freqüentadores do Parque, é propor uma parceria entre o cavalo
e o Parque da Água Branca, visando através de uma Escola de desenvolvimento de
Equitação Especifica regular e assim proporcionar revitalização de uma parte
deste Parque, trazendo para as crianças da cidade de São Paulo
uma experiência que as beneficiará para o resto de suas vidas. Hoje, nas regiões
que circundam o Parque, a dos bairros de Perdizes, Barra Funda, Pompéia, Sumaré,
Higienópolis e Lapa, existem mais de 250 mil crianças matriculadas em escolas
regulares de ensino. Nós, que temos esta visão, não podemos abandonar a luta por
melhorias de nossa cidade, nosso bairro e porque não nosso Parque da Água
Branca. Temos obrigatoriamente de propor mudanças efetivas visando uma melhor
qualidade de vida de nossas crianças e adolescentes, tirando-as de suas
rotinas, muitas vezes ilhadas em seus apartamentos vendo mundo através dos
monitores da televisão ou computadores.
Nossa proposta e meta primária nesta aliança é propor através deste projeto
colaboração fixa financeira em forma de doação que permita a “injeção” direta de
recursos para beneficiamento do Parque da Água Branca de até 25% da captação de
recursos brutos por parte da Escola Nacional de Equitação, quando atingidas as
metas. Certamente serão números significativos.
Por outro lado, buscar através de projetos específicos ligados a leis de
incentivo, a reforma das áreas historicamente ligadas ao cavalo e posteriormente
às outras necessidades dos freqüentadores do Parque, em conjunto com a Diretoria
do mesmo. Todo este “trabalho é possível, porque contamos com o apoio de
empresários ligados ao mundo do cavalo, propondo-se aqui uma união de forcas em
todos os setores da sociedade para que possamos preservar e desenvolver um
Parque que permita continuar o trabalho secular idealizado, onde o CAVALO e a
Eqüinocultura tiveram sempre um vínculo estreito.
Mais detalhes serão desenvolvidos na parte descritiva operacional deste projeto.

ESCOLA NACIONAL DE EQUITAÇÃO

O Brasil, de acordo com estatísticas oficiais, é um dos maiores produtores de
eqüinos do mundo estando, entretanto, longe de classificar-se entre os países
que produzem melhor “qualidade”.
Hoje a “indústria do cavalo” representa um forte traço na economia nacional, com
suas múltiplas atividades periféricas, garante a existência de 250.000 (duzentos
e cinqüenta mil) empregos diretos. Mobilizando 1.200.000 pessoas. Supera assim
em larga folga, até mesmo a poderosa indústria automobilística, tendo em 2007
exportado para os mercados internacionais em torno de 1500 cavalos, numero este
com média de crescimento ano em torno dos 30% ao ano. Afins de comparação, a
Argentina exporta 7000 mil animais ano.
Mesmo assim, em virtude de sua grande extensão territorial, da sua diversidade
climática, da evolução econômica e cultural, bem como das origens que formam os
núcleos populacionais,no Brasil, os conhecimentos relativos à eqüinocultura, à
Eqüinologia e à Equitação como um todo são, com raras exceções, primários e
esparsos.
Entretanto, são poucos os criadores que possuem conhecimento adequado para
selecionar seus produtos, nas áreas genéticas, manejo, assistência sanitárias,
de marketing direcionado à performance de seus cavalos, deixando a desejar os
processos de ensino, elementar e complementar, pela ausência de profissionais
habilitados e desconhecimento generalizado dos princípios básicos da “Boa
Equitação Acadêmica”.
O Brasil e principalmente o Estado de São Paulo, onde concentra-se o
percentual maior de criadores entre todas as raças, encontra-se a necessidade
imediata de resolver carências múltiplas e abrir a possibilidade real na cidade
de São Paulo ao cidadão comum e às futuras gerações formadoras de opinião, a
possibilidade de usufruir da utilização do cavalo, como forma de lazer,
cultural ou esportivo, do animal mais nobre que o Criador colocou a serviço do
Homem – O CAVALO.
O PROJETO ESCOLA NACIONAL DE EQUITAÇÃO pretende atingir diversas áreas da
atividade eqüestre carentes de desenvolvimento focalizado, que necessitam de
ações urgentes.
1) Criar a Escola Nacional de Equitação, doravante denominada E.N.E.,
formulando através desta um programa de ensino unificado, moderno e
competitivo, utilizando para este fim uma atividade esportiva, com fortes laços
com a educação, o social, natureza, ecologia e como foco primário na
popularização através do uso do cavalo nos diversos segmentos de atividade,
tanto profissionalizante, de lazer, de esporte, artístico e de terapia
direcionada.
2) Com a função de difundir as informações múltiplas das diversas áreas para o
vasto território nacional, criar-se-á a Agência de Comunicação Eqüestre, doravante
denominada de A.C.E., usando a internet através de seu portal, como canal de
informação, publicação de trabalhos científicos específicos, produção audiovisual e
assessoria de imprensa direcionada às atividades eqüestres no país em parceria com
outras agências específicas do cavalo no mundo. O programa de ensino da E.N.E. se
diferencia das outras instituições de ensino da Equitação pelo motivo de formar
cavaleiros em diferentes níveis: elementar, complementar, esportivo e profissional. Cadafase do ensino terá um julgamento de desempenho do aluno, para que possa almejar
um nível superior, sendo este progresso com base na “boa equitação acadêmica” e
instruções pedagógicas introduzidas pela CBH para este tipo de atividade, sejam elas
de lazer ou de competição.
Serão usados no programa de ensino professores credenciados pelo CBH, propondo
assim uma qualidade de partida e, posteriormente, uma adequação aos conceitos e
métodos próprios da E.N.E., trabalho este com base no livro “Apontamentos
Eqüestres” de autoria do mentor deste projeto e professor regulamentado pelo
órgão máximo mundial a Federação Eqüestre Internacional.
Sendo este um projeto de vanguarda em termos nacionais, teremos como base
primária a formação de alunos nos níveis mais elementares, em conjunto com um
programa de marketing que permita alcançar o número mínimo de alunos que
viabilize economicamente os anseios do projeto. Formatando parcerias com
grandes Clubes Esportivos na cidade de São Paulo e efetuando palestras em
Escolas Regulares nos bairros definidos acima, a preocupação certamente será na
adequação da estrutura física do projeto, à grande procura que esta prestação de
serviços terá nos primeiros meses de existência, onde a preocupação recairá na
adequação dos cavalos aos diversos níveis de pedidos, compondo-se assim uma
evolução equilibrada e constante.
Este projeto só será viável em termos operacionais se a E.N.E. tiver local para
remoção de grupo de cavalos quando no Parque acontecerem eventos que necessitem
de utilização do grupo de cocheiras, viabilizando assim a retomada de eventos no
Parque ligados ao cavalo, através da utilização das cocheiras de alvenaria
quando requisitadas.
Numa fase posterior, onde a E.N.E. consiga existir com arrecadação própria o
foco será em parceria com a CBH introduzir o curso profissionalizante com base
no programa que se segue:

PROGRAMA NACIONAL PARA CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE INSTRUTORES DE
EQUITAÇÃO (BASEADO NO FEI COACHING SYSTEM)

Objetivos
O objetivo do Programa Nacional para Capacitação e Aperfeiçoamento de
Instrutores de Equitação é elevar o nível técnico da instrução de equitação,
propiciando aos instrutores participantes o desenvolvimento de suas habilidades
técnicas e, principalmente, didático-pedagógicas, em conformidade com as mais
eficazes e modernas metodologias de “coaching” disponíveis.
Para o benefício do esporte e de todos os envolvidos, as Escolas e os
Instrutores de Equitação que, voluntariamente, aderirem ao programa e se
adequarem aos prazos de realização dos Cursos do FEI Coaching System serão
distinguidos com o Selo de Qualidade da CBH e constarão do Diretório de Escolas
e os Instrutores de Equitação.
Os Instrutores de Equitação que completarem com êxito o Curso Nível II constarão
também do Diretório de Instrutores de Equitação publicado no site da Fédération
Eqüestre Internationale (www.fei.org).

Princípios

O Programa Nacional para Capacitação e Aperfeiçoamento de Instrutores de
Equitação adotará o Sistema de Instrução de Equitação FEI (FEI Coaching
System), desenvolvido pela Federação Eqüestre Internacional, que utiliza uma
metodologia padronizada para a formação, educação continuada e aperfeiçoamento
dos Instrutores de Equitação nas modalidades eqüestres olímpicas (Salto,
Adestramento e Concurso Completo de Equitação).
O Programa Nacional de Capacitação e Aperfeiçoamento de Instrutores de
Equitação, orientado para as competições, está baseado na realização de cursos
para Instrutores de Equitação sob a supervisão e direção de Tutores nomeados
pela FEI, que já iniciaram o sistema nas regiões em desenvolvimento. Os Tutores
FEI treinam instrutores em vários níveis (Introdução a Instrução de Equitação,
Nível I, Nível II) e identificam potenciais Tutores Regionais, que são
posteriormente formados em Cursos para Tutores FEI, como já foi feito na
América do Sul e Central em 2007. Por sua vez, os Tutores Regionais serão os
multiplicadores do sistema em suas áreas de atuação.
Os cursos em cada nível são apoiados por um conjunto de materiais pedagógicos
composto de apostila com conteúdo técnico-pedagógico, vídeos e DVDs em técnicas
de equitação.
Os instrutores capacitados nestes cursos serão certificados conjuntamente pela
Confederação Brasileira de Hipismo e pela FEI.

Cursos

Curso de Introdução à Instrução de Equitação (Introduction to Coaching Course)
- Para despertar o interesse na instrução de equitação, com qualidade, nos pais e
nos jovens (Certificado de presença)

Curso de Instrução de Equitação Nível I (Level 1 Coaching Course) *
- Para capacitação e qualificação como Assistente de Instrutor de Equitação
(Certificado de presença)

Curso de Instrução de Equitação Nível II (Level 2 Coaching Course) **
- Para capacitação e qualificação como Instrutor de Equitação (Diploma de
conclusão com êxito)

Curso para Tutores FEI (FEI Course for Tutors) **
- Para capacitação e qualificação como Tutor da FEI (Diploma de conclusão com
êxito)

Curso de Instrução de Equitação Nível III (Level 3 Coaching Course)**

- será disponibilizado futuramente.
* participação por indicação das Federações Estaduais
** participação por indicação dos Tutores FEI

Quais são os benefícios do Programa Nacional para Capacitação e Aperfeiçoamento
de Instrutores de Equitação (baseado no FEI Coaching System)?

Elevar o nível técnico da instrução de equitação:
- por treinar e capacitar instrutores, reavivar e encorajar o interesse na
profissão;
- por utilizar métodos de treinamento modernos e de eficácia comprovada;
- por utilizar as informações mais atualizadas disponíveis;
- por desenvolver níveis de performance consistentes;
-por disponibilizar cursos padronizados em diversas estados.

Aumentar o fluxo de negócios dos envolvidos:

- por ter instrutores qualificados que entendem o cavalo, o cavaleiro, o esporte
e as habilidades necessárias para ser um instrutor de sucesso;
- por assegurar um padrão elevado na instrução da equitação;
- por ter instrutores adequadamente capacitados e qualificados com o apoio de
uma estrutura para sua formação, educação continuada e seu aperfeiçoamento;
- por manter um sistema efetivo de cadastro a nível estadual, nacional e
internacional.

Assegurar uma abordagem profissional da instrução de equitação em todos os
níveis:
- por encorajar os instrutores a aperfeiçoar as suas habilidades e as de seus
alunos.

Prover uma profissão para cavaleiros quando sua carreira esportiva se encerrar:
- por desenvolver uma base sólida de clientes para instrutores de equitação
qualificados.

Prover treinamento e apoio contínuo para os instrutores de equitação:
- por intermédio de cursos e clínicas.

Protocolo de avaliação

As Federações Estaduais, em estreita cooperação com a Confederação Brasileira de
Hipismo e com a Federação Eqüestre Internacional, têm a responsabilidade de
garantir que todos os instrutores presentes nos cursos estejam no padrão o mais
elevado possível, de forma a assegurar a melhoria e o aperfeiçoamento contínuo
no nível de suas habilidades.
Os Assistentes de Instrutor de Equitação serão avaliados por um Tutor da FEI
antes de poderem participar de um Curso Nível II, mediante a apresentação de
seus “Diários de Instrução” que deverão ser entregues e estar em posse da
Confederação Brasileira de Hipismo. Caso desejem participar de um Curso Nível
II, é essencial que todos os Assistentes de Instrutores de Equitação demonstrem
que estão ativos na prática da instrução de equitação.
Os Instrutores de Equitação Nível II serão avaliados por Tutores da FEI antes de
poderem participar de um Curso para Tutores FEI ou de um Curso Nível III (quando
disponível), mediante a apresentação de seus “Diários de Instrução” que deverão
ser entregues e estar em posse da Confederação Brasileira de Hipismo.
Caso desejem participar de um Curso para Tutores FEI ou de um Curso Nível III, é
essencial que todos os Instrutores de Equitação Nível II demonstrem que estão
ativos na prática da instrução de equitação.

Organização dos cursos

• As Federações Estaduais interessadas em organizar um Curso Técnico para
Instrutores de Equitação devem entrar em contato com a CBH para coordenação
geral com os demais estados da região.
• A CBH deve então entrar em contato com a FEI e com o Comitê Olímpico
Brasileiro e enviar solicitação para um Curso Técnico para Instrutores de
Equitação - Solidariedade Olímpica (Olympic Solidarity Technical Course for
Coaches).
• Um curso regional para instrutores deve ser organizado entre 3 a 5 Federações
Estaduais, dependendo do tamanho e da demanda de cada Federação.
• Uma vez coordenado dentro das regiões, o departamento de Desenvolvimento da
CBH deverá ser contatado para solicitar à FEI a indicação de um Tutor, para
fornecer à Federação Estadual todo o material técnico-pedagógico para o curso
(apostila, DVDs, vídeos) e para prestar assistência na organização do curso.
• A Federação Estadual anfitriã deverá organizar hospedagem e transporte local
para os participantes.
• A Federação Estadual anfitriã deverá organizar uma sala de reunião para as
sessões teóricas com flipchart (quadro com papel), canetas hidrográficas
coloridas (pincel atômico), retro-projetor, vídeo e DVD, data show para
apresentações em power point, etc...
• A Federação Estadual anfitriã deverá assegurar que o curso será organizado em
um estabelecimento eqüestre com infra-estrutura adequada para a realização das
sessões práticas - Salto, Adestramento (trabalho no plano), Concurso Completo
de Equitação (alguns obstáculos de Cross Country, se possível).
• A Federação Estadual anfitriã deverá assegurar que ginetes e cavalos de
demonstração, em número suficiente, estarão disponíveis para as sessões
práticas nos dias e horários determinados no programa dos cursos.
• Os Cursos serão conduzidos em Inglês, Francês ou Espanhol. A Federação
Estadual anfitriã deverá organizar tradução simultânea, se necessário.
Disponibilidade do Material didático em Inglês, Francês, Espanhol e Russo
(Português será disponibilizado futuramente).
• A CBH apoiará as Federações Estaduais na organização dos cursos.

Aspectos Financeiros

Cursos Técnicos FEI para Instrutores de Equitação dependem de recursos da
Solidariedade Olímpica (Olympic Solidarity Funding) que cobrem os custos
organizacionais, além das despesas de viagem e diárias do Tutor da FEI. A
Confederação Brasileira de Hipismo é responsável por solicitar recursos por
intermédio do Comitê Olímpico Brasileiro. É essencial elaborar um orçamento e
informar a FEI que os Cursos Técnicos para Instrutores de Equitação, conforme o
Sistema de Instrução de Equitação FEI (FEI Coaching System), serão organizados
em caráter regional (CBH + entre 2 a 4 Federações Nacionais do Grupo VI da
FEI).
Entretanto, os cursos também podem ser organizados em caráter nacional
dependendo do tamanho e da demanda do país. No Brasil, devido as suas dimensões
continentais, os Cursos FEI serão preferencialmente realizados em caráter
nacional, podendo ainda acontecer em caráter estadual dependendo da demanda e
do tamanho do estado. Nestes casos, a CBH ou as Federações Estaduais serão
responsáveis pelas passagens aéreas dos Tutores FEI bem como por 50% de suas
diárias, além de hotel, transporte local e alimentação.
Outras formas de viabilização financeira poderão ser utilizadas, por exemplo: patrocinadores e
outros recursos.

Número de participantes

O máximo de 14 candidatos e 10 observadores é permitido nos Cursos de Introdução
à Instrução de Equitação (Introduction to Coaching Course) e nos Cursos de
Instrução de Equitação Nível I (Level 1 Coaching Course).
O máximo de 12 candidatos é permitido nos Cursos de Instrução de Equitação Nível
II (Level 2 Coaching Course).

Monitoração de Instrutores
Todos os instrutores que participem em cursos FEI de Instrução de Equitação
terão seus resultados monitorados e registrados em um banco de dados na CBH.

Freqüência de participação
Os Instrutores de Equitação Nível II têm a obrigação de comparecer a cursos de
avaliação a cada 2 (dois) anos. Os instrutores que não comparecerem aos cursos
de avaliação dentro do período estipulado serão notificados e deverão
sujeitar-se às exigências dentro de um determinado prazo. Caso não cumpram esta
exigência poderão ser retirados da lista de instrutores da CBH e da FEI.

Qualificação
O instrutor que participar com assiduidade de um curso FEI e for avaliado
positivamente, estará qualificado para exercer sua função.

INTRODUÇÃO DO PROJETO.

- Solicitação de licitação da estrutura existente pela E.N.E. ou simples substituição dentro das regras definidas pela Direção do Parque da Água Branca e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

NUMA PRIMEIRA FASE

- Reorganizar os alunos existentes na antiga estrutura e adequá-los ao novo
sistema de ensino.
- Para este fim, utilizar apenas o antigo picadeiro da equoterapia, abandonando
temporariamente o picadeiro central do Parque.
- Obter verba para implantar novo sistema de irrigação do picadeiro central e
executar a benfeitoria.
- No mesmo período desenvolver projeto buscando reformar as áreas restritas de
cavalos, principalmente as 80 cocheiras de alvenaria, com a ajuda da lei de
incentivo fiscal.
- Compra de material especifico do cavalo necessário para o desenvolvimento dos
trabalhos, que permita preencher esta necessidade com qualidade.
- Buscar junto a criadores cavalos que permitam o desenvolvimento dos trabalhos,
começando assim a seleção destes e o treinamento de especialização.
- Buscar manufaturar cercas móveis que permita a utilização do picadeiro central
do Parque numa divisão por três espaços para instrução. O padrão será o mesmo já
utilizado nas duas hípicas de São Paulo.
- O que definirá o nesta fase o crescimento da E.N.E. será a adequação dos
cavalos ao serviço especifico e sua qualidade de rendimento/hora., sabendo-se
que cada cavalo não poderá trabalhar mais do que quatro horas dia.

NUMA SEGUNDA FASE

- Será definida como segunda fase do projeto o retorno ao Picadeiro central do
Parque. O que definirá esta mudança será o número de alunos por aula e a
necessidade de novos espaços de instrução.
- Com financiamento da Escola Regular de Equitação (E.N.E.), buscar-se-á a
retomada do projeto EQUOTERAPIA no Parque da Água Branca, propondo um
desenvolvimento permanente de paciente, sem restrições de tempo de tratamento,
propondo uma continuidade nos quadros de ensino regular da Equitação, quando
assim for possível.
- Desenvolver um SHOW ARTÍSTICO DO CAVALO na cidade de São Paulo, onde se possa
utilizar os cavalos e os alunos da E.N.E.. No nosso entender, esta “performance” poderá ser um diferencial e ser ofertada aos freqüentadores do Parque e a toda a população.

COLABORADORES DA ESCOLA NACIONAL DE EQUITACÃO

Certamente sem estes, não existirá o projeto, a E.N.E. não terá sucesso. O apoio
inicial na permuta dos animais para ensino é fundamental, incluindo também a
união de forças entre todos na busca de viabilizar as reformas necessárias,
para o Parque da Água Branca. Tendo este projeto um começo, um meio e um fim,
alunos serão formados e certamente irão seguir o seu caminho independente,
buscando adquirir cavalos, ou mesmo começar algum trabalho relacionado com a
eqüinocultura. É neste momento que os COLABORADORES terão o seu benefício
direto, além de proporcionar às marcas uma visibilidade em todas as campanhas
onde a mídia faça-se presente. Este é outro grande compromisso deste projeto,
que não só ensinará a montar bem a cavalos, mas incentivará a Eqüinocultura em
todo o país.

QUESTÕES EM DEBATE

1)Porque o Parque da Água Branca?
Não entrando na questão histórica e vínculos deste espaço com o cavalo, hoje
existem neste Parque 80 (oitenta) cocheiras de alvenaria, sendo que as mesmas
são tombadas pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado), o que significa que elas ocupam
um espaço que dificilmente terão outra função a não ser estabular cavalos.
Nenhum outro Parque apresenta condições ideais como este para os fins
pretendidos, desenvolver a Eqüinocultura e a Equitação no Estado de São Paulo.
Paralelamente ao aspecto físico privilegiado para a prática da equitação, a
transformação acelerada dos bairros que o circundam e permitirá ter-se grupo de
freqüentadores do Parque que facilmente tornará possível o aumento do quadro de
alunos da E.N.E..
Num outro plano, colaborar para que o Parque possa paulatinamente mudar a sua freqüência, adequando-se às necessidades da população dos bairros aonde este está inserido, sendo o cavalo o melhor instrumento para esta mudança, sendo também uma forma diferenciada visando alcançar a divulgação na grande mídia, proporcionando assim as mudanças focalizadas.

2)Buscar benefícios diretos para o Parque da Água Branca.
Sendo um Parque do Estado de São Paulo, com características peculiares, todo incentivo financeiro é bem vindo, sabemos de seu alto custo mensal de manutenção e também do momento especial de transição que atravessa referente aos bens imobiliários alugados para Associações de raças, dos graves problemas
de estacionamento, cada real será de grande importância, principalmente para a revitalização de um espaço único em nossa cidade, buscando através de doações, estabelecer uma rápida utilização destes recursos. Através do cavalo, num
programa profissional focalizado para este fim.

3)Porque o cavalo, como forma de propor um trabalho social de vanguarda?
Como em qualquer sociedade, uns pagam pelos outros. No caso dos cavalos não seria
diferente. Muitos alunos teriam de pagar por alguns que receberiam bolsas de
estudo. Estes seriam selecionados, porque em cada esporte existem aqueles que
têm mais potencial do que outros. É neste quesito que mora o segredo das
peneiras esportivas em outros esportes de massa. Verificamos hoje que esta
necessidade é uma realidade, já que nossos melhores cavaleiros são de origem
humilde e se não fosse este desenvolvimento promovido pela iniciativa privada,
não estaríamos participando das Olimpíadas de Beijing, com atletas provenientes desta classe social. Esta transferência de recursos permitirá a renovação deste quadro de atletas num futuro em curto prazo e estes resultados farão com que o esporte (antes dito como elitista) torne-se um seleiro de bons cavaleiros, que se encarregarão depois do desenvolvimento dos outros atletas, “os cavalos”, servindo diretamente os criadores de cavalos que cada vez mais precisarão de mão
de obra especializada e globalizada, para que possamos aumentar o percentual de
comércio internacional do produto chamado CAVALO. Fechando-se o círculo de produção, criando-se mais usuários, que por sua vez proporcionam a seleção de atletas de grandeza internacional, juntamente com uma agência de comunicação, que permita o estreitamento da comunicação com outras regiões do país, através possivelmente de um canal de televisão “via Web” e artigos publicados direcionados aos inúmeros detalhes técnicos de relevância na criação de bonscavalos, retornando posteriormente ao usuário em sua prática esportiva e de lazer, fecharemos o círculo de produção de cavalos. É nesta participação física, que o Parque da Água Branca dará a todos os seus benefícios, estes imensuráveis no dia de hoje.

4)Porque que o cavalo deixou de ser parte integrante do Parque da Água Branca
nesta última década?
O primeiro aspecto é o “financeiro”. O aluguel de sua pista central e conseqüentemente de pavilhões para estabular cavalos é fora da realidade praticada no mercado, principalmente em clubes hípicos. No nosso entender, estes preços terão de ser revistos ou definitivamente o publico do Parque
ficará privado destes eventos e dos recursos proveniente. Esta questão é mais complexa ainda, porque tanto os outros recintos de exposições como a Água Funda ou mesmo o Marco Zero, são particulares e visam trazer para eles os eventos no caso de Exposições de raças de animais, sempre visando o lucro. No plano esportivo a concorrência é com as hípicas que recebem verba significativa em eventos esportivos ligados às modalidades do Hipismo. Num plano secundário,
indicamos a falta de qualidade geral dos serviços aplicados no ensino da equitação praticada atualmente no Parque, pela falta de objetivos para desenvolvimento da equitação e da eqüinocultura nacional, tornando-se assim nefasta devido à falta de interesse e apoio da iniciativa privada e da indústria do cavalo, mas acima de tudo pela falta de concorrência através de
uma licitação de prestação de serviços, vital em qualquer prestação de
serviços, principalmente num Parque do Governo.

5)Porque a E.N.E. será um Show Room?
O primeiro aspecto e o mais importante é a formação de usuários do cavalo.
Conseqüentemente a uma ótima prestação de serviços, com “cavalos professores”,
com selas de qualidade e confortáveis que proporcionem toda a segurança, com
alunos uniformizados, como exige a prática do esporte, a beleza e estética será
invejável e por isso incontestável. Tendo como premissa este objetivo,
associado a uma divulgação profissional e visibilidade na mídia, atrairá o
interesse de criadores a possuírem produtos de sua origem nos quadros de ensino
da escola, o que permitirá uma melhor negociação de permuta ou compra deste
produto por parte da E.N.E. Perante este pensamento, teremos cavalos de rara
beleza e qualidade, selecionados pelo corpo diretivo da E.N.E. E desta forma o
Picadeiro Central tornar-se-á um palco de alunos montando bem a cavalo e de
cavalos visualmente e esteticamente apropriados, além claro morfologicamente de
grande atração visual. Com a ampliação desta atividade para a competição
esportiva e “Show” permanente na Cidade de São Paulo esta visibilidade
aumentará sensivelmente, proporcionando à E.N.E um poder de “barganha” ainda
maior na aquisição de cavalos de qualidade para seus quadros de ensino e uma
renovação destes, com base absoluta na qualidade de serviços prestados.

6)Qual a dificuldade de implantação do projeto E.N.E.?
Sem dúvida é a venda do “projeto” junto ao grupo formador de opinião ligado ao
cavalo PSL. Posteriormente, buscar a aceitação e adequação junto à direção do
Parque da Água Branca e comissão que estuda as reformas do mesmo.
Caso exista a transferência por licitação ou não, uma questão neste momento a
ser estudada e planejada em conjunto: implantar o Projeto E.N.E do estágio
inicial.
Operacionalmente, as reformas das cocheiras tão necessárias independem do
projeto E.N.E., mas sim de projeto próprio destinado a captar recursos para a
execução do mesmo na iniciativa privada, através das leis de incentivo fiscal.
Esta ação, no nosso entender, terá uma interligação estreita com o projeto aqui
definido, mas não obrigatório. Do lado dos cavalos, o interesse dos criadores de
cavalos PSL, do outros empresários ligados às incorporadoras imobiliárias que
trabalham vários lançamentos imobiliários no bairro de Perdizes e Pompéia,
onde poderão ter benefícios futuros em oferecer mais uma forma
de lazer para seus clientes nestes bairros. Sendo assim. este é o primeiro
desafio.
O segundo desafio é a formação de cavalos que, no início, ingressarão nas fileiras de ensino, num número reduzido que permita a continuidade do que já existe, assim
como o ponto de equilíbrio que permita um financiamento equilibrado para
manutenção dos mesmos. Para isso será executada um acordo com empresários do
cavalo para juntos destes buscarem-se não só os cavalos, mas também a irrigação
da pista do Parque da Água Funda, assim como o manufaturamento das cercas
móveis para delinear os picadeiros na pista central do parque.

7 – Porque a existência de uma Agência de Comunicação?
Ela será o “elo” permanente com a sociedade, através da Internet, ampliando-se
numa segunda fase para um programa de televisão utilizando-se o mesmo meio de
comunicação. Desta forma, será possível desenvolver-se em associação com
instituições de ensino superior em nosso país a publicações de trabalhos
direcionados ao cavalo. Outro papel importante é a “democratização da
informação especializada”, fato este de extrema importância para o
desenvolvimento do esporte e da criação de cavalos, nas novas décadas, buscando
no mundo tudo o que possa ser de vanguarda e de importância nesta atividade,
além de possibilitar ter-s em acervo físico, videoteca, biblioteca e banco de
dados para pesquisa. Desta forma a visibilidade do projeto E.N.E. será maior e
realmente focalizada no desenvolvimento do cavalo e sua produção, além dos
benefícios sociais do mesmo.

8 – Porque centralizar-se as atividades da modalidade do Adestramento?

Por ser esta a modalidade que permite ser a base de qualquer outra modalidade.
Por permitir com mais rapidez o desenvolvimento e o gosto por montar a cavalo,
tendo fortes laços com a beleza e a estética, além de ser uma atividade física
de grande atividade. Mas, no nosso entender, é a mais segura, a que menos
riscos proporciona a seus praticantes e esta questão é de extrema importância
quando se trata do ensino da equitação para crianças e adolescentes. Outro
aspecto importante e de vanguarda será a criação da primeira Escola Nacional
com este objetivo especifico, com ramificações para a Equitação de Trabalho e
Concurso Completo de Equitação. Já coligado com a competição, será através do
Adestramento que a resposta será plausível, em curto espaço de tempo, de ter acesso à
mídia gratuita esportiva através da vitória em competições oficiais nacionais
de seus alunos, nas diversas categorias da modalidade. O cavalo Puro Sangue
Lusitano será o veículo que promoverá este estágio com maior qualidade e sem
dúvida em menor espaço de tempo.

9 – Porque a Equitação de Trabalho?
Primeiramente por ser a competição “oficial”, com campeonato brasileiro, sendo o
Brasil já campeão do mundo da modalidade, a que maior ligação com o jovem
cavaleiro, por tratar-se de uma “gincana” de regras simples, associando-se a
esta “adrenalina” tão necessária nesta fase etária. Por outro lado é a
modalidade eqüestre com mais ligações com a família, por permitir por sua
simplicidade ser praticada por todos, associando com facilidade o lazer e a
competição, utilizando-se para isso espaços físicos reduzidos para sua
realização, ideal para programas de televisão esportivos.

10 – Porque o Concurso Completo de Equitação?
Por ser a modalidade que tem como base o Adestramento, associando-se a esta todo
um aspecto técnico de grande valor, onde permitirá nos finais dos cursos
abranger o maior leque de atividades coligadas com a performance do cavalo,
onde será inclusa a modalidade de Salto de Obstáculos, permitindo e
privilegiando com maior resultado esportivo, a dedicação e a perseverança,
permitindo assim à E.N.E. fechar o círculo de ensino, utilizando todas as
modalidades esportivas Olímpicas.

ASPECTOS OPERACIONAIS.

INÍCIO - Captação de recursos para viabilidade operacional de início dependerá
exclusivamente da “permuta de cavalos de qualidade”, associado a um número
mínimo de alunos que permita pagarem-se as despesas mensais do programa de
ensino.
O número ideal para este incio de atividades é de 100 alunos, utilizando-se o
picadeiro superior do Parque (ex. equoterapia) em 8 (oito) períodos de aulas,
sendo o seu início às 7 horas da manhã e término às 20 horas. Os preços
praticados para duas aulas por semana será de R$200,00 (duzentos reais), sendo
desta forma inferior ao praticado em qualquer outra Escola de Equitação da
cidade de São Paulo, praticamente o mesmo praticado em escolas de natação no
bairro de Perdizes. Para atender a 100 alunos, não podendo nenhum cavalo
ultrapassar as 4 (quatro) horas de trabalho diário, necessitaremos de um número
mínimo de 16 cavalos para administrar as aulas. Nesta fase, a receita e o gasto
serão absolutamente equilibrados, sendo até necessário a “colaboração” de
alguns.

FASE INTERMEDIÁRIA – Esta fase é definida como “reconstrução” de todos os
detalhes operacionais relacionados com o futuro. Preparação do projeto de
reforma das cocheiras do Parque, através de leis de incentivo fiscal, assim
como o projeto de irrigação do picadeiro Central do Parque.

FASE DE AMPLIAÇÃO – Utilizando-se 4 (quatro) picadeiros simultâneos, sendo 3 (três) no Picadeiro Central e um na Equoterapia, com mais dois redondéis de Guia para
iniciantes, o número de alunos poderá chegar a 650 (seiscentos e cinqüenta
alunos), número este real nas duas Hípicas da cidade de São Paulo, chegando a
um número de 64 cavalos de ensino, com uma previsão de faturamento bruto em
torno de 128 mil reais mês.

EQUOTERAPIA – Alcançando-se estes resultados, buscaremos através de verbas
próprias reativar as aulas de Equoterapia no Parque da Água Branca, não
dependendo financeiramente de nenhuma instituição e desta forma, possibilitar a
evolução dos alunos permanentemente, sem tempo de duração, mas sim de alta
clínica ou a transferência do mesmo para aulas regulares da Escola Nacional de
Equitação.

“QUE DEUS PERMITA A REALIZACÃO DESTE SONHO, QUE BENEFICIARÁ CENTENAS DE CRIANCAS DE NOSSA CIDADE E SÓ ELE SABERÁ QUANTAS TRANSFORMACÕES PODEREMOS PROVOCAR NELAS.”

Nuno Coelho Vicente

Um comentário:

Gilberto disse...

Nuno,

Sua proposta é perfeita. Espero que possa levar adiante.

Lembre-se que a antiga penintenciária do Carandiru foi demolida e em seu lugar construído um parque para promover lazer dentro desta cidade complicada que é São Paulo portanto vejo de forma positiva sua idéia para o Parque da Água Branca.

Boa sorte!

Gilberto